{"id":85,"date":"2009-02-09T10:14:46","date_gmt":"2009-02-09T10:14:46","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:32:31","modified_gmt":"2021-07-10T23:32:31","slug":"reflexoes_sobre_a_pesca_esportiva_no_pantanal_sul_crise_e_perspectivas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/artigos_agua_doce\/reflexoes_sobre_a_pesca_esportiva_no_pantanal_sul_crise_e_perspectivas.html","title":{"rendered":"Reflex\u00f5es sobre a Pesca Esportiva no Pantanal Sul: Crise e Perspectivas"},"content":{"rendered":"\n<p><strong>Informa\u00e7\u00f5es pesqueiras \u2013 conhecer para decidir<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>A pesca \u00e9 uma importante atividade econ\u00f4mica e social realizada no Pantanal e em toda a Bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso do Sul (BAP\/MS) nas modalidades profissional artesanal, esportiva (=amadora) e de subsist\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image\"><img decoding=\"async\" src=\"midia\/imagens\/644.jpg\" alt=\"q\"\/><\/figure>\n\n\n\n<p>A fim de conhecer, tanto a din\u00e2mica das popula\u00e7\u00f5es de peixes como a pr\u00f3pria atividade de pesca foi implantado o Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA\/MS) em 1994, numa parceria entre a Embrapa Pantanal , a Pol\u00edcia Militar Ambiental e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente\/MS. Esse sistema realiza a coleta e a analise de informa\u00e7\u00f5es sobre a pesca em toda a BAP\/MS, tais como quantidade de pescado capturado por esp\u00e9cie, por rio, por m\u00eas, n\u00famero mensal de pescadores que atuaram nos diferentes rios e etc. Assim, obt\u00e9m-se uma descri\u00e7\u00e3o anual detalhada sobre a pesca.<\/p>\n\n\n\n<p>Com o ac\u00famulo de dados \u00e9 poss\u00edvel identificar as principais tend\u00eancias, tanto das popula\u00e7\u00f5es de peixes como dos aspectos s\u00f3cio-economicos da atividade, o que permite fazer previs\u00f5es e apontar as diferentes op\u00e7\u00f5es para o manejo. Esses conhecimentos s\u00e3o disponibilizados na forma de publica\u00e7\u00f5es e encaminhados como subs\u00eddios para as tomadas das decis\u00f5es no Conselho Estadual de Pesca de Mato Grosso do Sul (Conpesca\/MS).&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Crise do setor tur\u00edstico pesqueiro<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>As informa\u00e7\u00f5es obtidas pelo SCPESCA\/MS revelam que, entre 1994 e 1999 o desembarque total m\u00e9dio foi de 1.415 t\/ano no Pantanal Sul, sendo 1.085 t\/ano (76%) capturado pelos pescadores esportivos e 330 t\/ano (24%) pelos pescadores profissionais. Durante esse per\u00edodo, o n\u00famero de pescadores esportivos registrados no Pantanal Sul aumentou anualmente e atingiu um m\u00e1ximo de 59 mil em 1999, mas vem reduzindo desde ent\u00e3o para 43 mil em 2000, 35 mil em 2001 e 30 mil em 2002. Al\u00e9m da diminui\u00e7\u00e3o do n\u00famero de pescadores esportivos a legisla\u00e7\u00e3o estadual estabeleceu uma redu\u00e7\u00e3o progressiva da cota de captura permitida aos pescadores esportivos a partir de 2000. Desse modo, o desembarque pesqueiro total em 2002 foi equivalente a 678 toneladas, sendo 366 t (54%) capturado pelos pescadores esportivos e 312 t (46%) pelos pescadores profissionais. Essa redu\u00e7\u00e3o do n\u00famero de pescadores esportivos vem causando dificuldades para o setor tur\u00edstico pesqueiro de Mato Grosso do Sul. Contudo, \u00e9 importante procurar compreender o porque desse fato, uma vez que o turismo interno no Brasil intensificou-se com o aumento do d\u00f3lar a partir de 1999. Embora seja dif\u00edcil determinar as causas dessa redu\u00e7\u00e3o, ela certamente est\u00e1 associada a fatores como:<\/p>\n\n\n\n<ul><li style=\"text-align: justify;\">concorr\u00eancia com outras \u00e1reas que est\u00e3o se estruturando para a pesca esportiva no pa\u00eds, como as bacias Amaz\u00f4nica e Araguaia-Tocantins, assim como outras \u00e1reas da Bacia do Prata na Argentina e no Paraguai;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">dificuldade de acesso rodovi\u00e1rio a algumas das principais \u00e1reas de destino dos pescadores esportivos, em fun\u00e7\u00e3o da precariedade da conserva\u00e7\u00e3o das estradas e da interrup\u00e7\u00e3o dos v\u00f4os di\u00e1rios de grandes aeronaves para Corumb\u00e1, no segundo semestre de 2002;&nbsp;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">desinteresse de um segmento dos pescadores esportivos em atuar no Estado, em fun\u00e7\u00e3o da diminui\u00e7\u00e3o da cota de captura a partir do ano 2000;<\/li><li style=\"text-align: justify;\">entre os anos de 1998 e 2001 ocorreram \u201cpequenas cheias\u201d em rela\u00e7\u00e3o \u00e0quelas dos \u00faltimos anos. Esse fato provavelmente reduziu a produ\u00e7\u00e3o natural de peixes e, por conseguinte o rendimento da pesca, o que poderia tamb\u00e9m diminuir o interesse de pescadores esportivos.&nbsp;<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p><strong>Alternativas para o turismo<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Para reverter essa crise do setor tur\u00edstico pesqueiro pode-se lan\u00e7ar m\u00e3o de duas op\u00e7\u00f5es, n\u00e3o excludentes: investir na recupera\u00e7\u00e3o dos clientes tradicionais do setor e desenvolver novos produtos tur\u00edsticos destinados a outra clientela.<\/p>\n\n\n\n<p>A recente decis\u00e3o do Conpesca\/MS de manter a cota de captura dos pescadores esportivos em 10 quilos mais um exemplar a partir de 2003, iguala a norma estadual \u00e0 federal (Portaria do IBAMA n\u00ba 30 de 23\/05\/2003) e poder\u00e1 reduzir a evas\u00e3o dos pescadores esportivos interessados nessa cota.<\/p>\n\n\n\n<p>Por outro lado, pescadores assim orientados, n\u00e3o s\u00e3o os principais clientes do setor, como se verificou em um estudo sobre as motiva\u00e7\u00f5es que levam os pescadores esportivos ao Pantanal Sul, realizado na Embrapa Pantanal em 1994. Surpreendentemente, verificou-se que os aspectos diretos da pesca, tais como capturar muitos peixes, peixes grandes ou uma variedade de esp\u00e9cies, foram as raz\u00f5es mais importantes para apenas 1\/3 dos pescadores, ao passo que 2\/3 citaram raz\u00f5es associadas com o turismo ao ar livre, de natureza mais geral. Observou-se que mais da metade dos pescadores indicou que sua principal raz\u00e3o para visitar o Pantanal foi a qualidade do ambiente natural e que 7% citaram como sua motiva\u00e7\u00e3o principal a possibilidade de ver e observar a vida silvestre.<\/p>\n\n\n\n<p>O estudo revelou, ainda, que os pescadores esportivos que est\u00e3o motivados a visitar o Pantanal principalmente para observar a vida selvagem e desfrutar da regi\u00e3o enquanto um ambiente natural singular, gastam significativamente mais dinheiro em sua viagem, do que aqueles pescadores esportivos que est\u00e3o motivados sobretudo pelo sucesso potencial de suas pescarias ou para descanso.<\/p>\n\n\n\n<p>Em fun\u00e7\u00e3o desses resultados, considerou-se que, se a motiva\u00e7\u00e3o principal dos pescadores esportivos n\u00e3o \u00e9 a captura de peixes, mas antes a contempla\u00e7\u00e3o do ambiente, ent\u00e3o o principal objetivo do manejo pesqueiro n\u00e3o deve ser, necessariamente, produzir mais peixes para a pesca esportiva. A administra\u00e7\u00e3o da pesca deve se integrar \u00e0 administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica e \u00e0 iniciativa privada, a fim de oferecer os servi\u00e7os e as experi\u00eancias que os visitantes est\u00e3o interessados em comprar, o que deve aumentar o n\u00famero destes e a disposi\u00e7\u00e3o de cada um em pagar mais por sua visita. Ao mesmo tempo, esse procedimento deve reduzir a press\u00e3o sobre os estoques, deixando mais para os pescadores profissionais e de subsist\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n<p>Nesse sentido, a biodiversidade e o estado de conserva\u00e7\u00e3o s\u00e3o os fatores que diferenciam a regi\u00e3o e constituem o valioso capital bi\u00f3tico do Pantanal. Deter um patrim\u00f4nio natural t\u00e3o excepcional como esse representa um prest\u00edgio pol\u00edtico para os Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o qual pode ser utilizado como contrapartida para conseguir investimentos p\u00fablicos ou privados para desenvolver novos campos do turismo, al\u00e9m do turismo de pesca. Entre esses campos, h\u00e1 alternativas que j\u00e1 v\u00eam sendo efetuadas em menor escala como turismo rural, cultural, cient\u00edfico e ecoturismo.<\/p>\n\n\n\n<p>Entretanto, para desenvolver novos produtos tur\u00edsticos, aprender a atrair e a cativar uma outra clientela ser\u00e1 preciso conhecer o perfil e as exig\u00eancias desse cliente. Para tanto, ser\u00e1 necess\u00e1rio a reestrutura\u00e7\u00e3o das rela\u00e7\u00f5es de produ\u00e7\u00e3o do setor por meio do estabelecimento de novas parcerias, adequa\u00e7\u00e3o da infra-estrutura j\u00e1 existente e capacita\u00e7\u00e3o e contrata\u00e7\u00e3o de pessoal. Al\u00e9m disso, o desenvolvimento sustent\u00e1vel dessas novas atividades requer, n\u00e3o s\u00f3 incentivos, mas um planejamento criterioso considerando, al\u00e9m da capacidade suporte do ambiente, a capacidade social e psicol\u00f3gica das popula\u00e7\u00f5es locais que v\u00e3o recepcionar essas atividades.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Novas institui\u00e7\u00f5es no cen\u00e1rio da pesca<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Apesar das dificuldades mencionadas anteriormente, h\u00e1 novas perspectivas para o desenvolvimento da pesca tamb\u00e9m nos cen\u00e1rios institucionais nacional e estadual. Conforme o compromisso assumido durante a campanha presidencial, o Governo Federal criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica \u2013 SEAP\/PR em 2003. Essa Secretaria tem como miss\u00e3o formular, coordenar e implementar as pol\u00edticas para o desenvolvimento e o incentivo da pesca comercial e da aq\u00fcicultura nacional, preenchendo um espa\u00e7o deixado com a extin\u00e7\u00e3o da antiga Sudepe em 1989. Foi criada tamb\u00e9m no ano de 2003 a Superintend\u00eancia Estadual de Pesca de Mato Grosso do Sul, vinculada \u00e0 Secretaria de Meio Ambiente (SEMA\/MS), que tem por objetivo executar a pol\u00edtica estadual de pesca. Portanto, h\u00e1 uma oportunidade para que essas rec\u00e9m criadas institui\u00e7\u00f5es possam somar os seus esfor\u00e7os em benef\u00edcio do desenvolvimento da pesca no Estado.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Gest\u00e3o participativa<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Contudo, o processo de desenvolvimento da pesca e do turismo pode ser conduzido sob diferentes formas. Optando-se por uma pol\u00edtica de gest\u00e3o participativa, os diversos atores sociais relacionados aos setores da pesca e do turismo definem em conjunto os rumos e objetivos de suas atividades. Essa forma de gest\u00e3o concorre para o amadurecimento pol\u00edtico da sociedade, pois os atores tornam-se, de fato, co-respons\u00e1veis pelo planejamento, e pelo uso e conserva\u00e7\u00e3o dos recursos naturais, e prontos para colaborar no cumprimento de normas e diretrizes definidas por eles mesmos. A implanta\u00e7\u00e3o do Conselho Estadual de Pesca (Conpesca\/MS) em 1999 e os esfor\u00e7os para a consolida\u00e7\u00e3o do F\u00f3rum do Turismo de Mato Grosso do Sul em 2003, representaram um grande avan\u00e7o nesse sentido no Estado.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Fatores externos \u00e0 pesca<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Outro aspecto importante e que deve ser enfatizado, \u00e9 o fato de que as maiores amea\u00e7as \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o dos recursos pesqueiros do Pantanal s\u00e3o decorrentes de fatores externos \u00e0 pesca. Esses fatores podem ser de origem natural ou antr\u00f3pica &#8211; causados pelo homem. Por meio de diferentes mecanismos, eles podem reduzir a produ\u00e7\u00e3o natural dos estoques pesqueiros e, consequentemente, a quantidade de peixes dispon\u00edveis para a pesca.<\/p>\n\n\n\n<p>A intensidade das inunda\u00e7\u00f5es anuais \u00e9 o principal fator natural que condiciona a produ\u00e7\u00e3o de peixes do Pantanal. Durante as cheias, os peixes encontram um ambiente de alimenta\u00e7\u00e3o e crescimento nos campos inundados. Com o refluxo das \u00e1guas, eles se concentram nos rios e demais corpos d\u2019\u00e1gua do ambiente, o que facilita a captura. Assim, anos mais cheios propiciam maior extens\u00e3o de \u00e1reas alagadas, aumentando a produ\u00e7\u00e3o natural de peixes e, por conseguinte, aumentando o rendimento da pesca, ocorrendo o oposto em anos mais secos.<\/p>\n\n\n\n<p>Entre os fatores antr\u00f3picos que comprometem a qualidade ambiental e\/ou os processos ecol\u00f3gicos no Pantanal, podem ser enumerados:<\/p>\n\n\n\n<p>(1) as atividades realizadas no planalto como desmatamentos, pr\u00e1ticas agropecu\u00e1rias inadequadas e minera\u00e7\u00e3o, que resultam na eros\u00e3o dos solos e no assoreamento dos rios da plan\u00edcie a jusante, como \u00e9 o caso dram\u00e1tico do rio Taquar\u00ed, outrora um dos mais piscosos da regi\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n<p>(2) o aporte de mat\u00e9ria org\u00e2nica e contaminantes oriundos de efluentes dom\u00e9sticos e industriais;<\/p>\n\n\n\n<p>(3) as obras de constru\u00e7\u00e3o civil como barragens, diques, estradas ou obras para a navega\u00e7\u00e3o e hidrovia que interfiram no pulso anual de inunda\u00e7\u00e3o, isto \u00e9, na altura e\/ou no tempo de dura\u00e7\u00e3o das enchentes, nas matas ciliares ou, ainda, obstruam as migra\u00e7\u00f5es dos peixes.<\/p>\n\n\n\n<p>Em seu conjunto, esses fatores antr\u00f3picos s\u00e3o mais prejudiciais \u00e0 ictiofauna do que uma eventual sobre-explora\u00e7\u00e3o dos estoques. Isto \u00e9, a maioria deles s\u00e3o virtualmente irrevers\u00edveis, ao passo que se os estoques forem sobre-pescados, podem ser adotadas medidas de ordenamento pesqueiro convenientes e eles voltam a se recuperar, se o ambiente estiver conservado.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Escolha do modelo de desenvolvimento<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>Em suma, as pr\u00f3prias dificuldades vivenciadas pelo setor tur\u00edstico pesqueiro podem alavancar o desenvolvimento do setor sob uma nova perspectiva. Isso inclui utilizar melhor o grande potencial da regi\u00e3o e valer-se da oportuna cria\u00e7\u00e3o de novas institui\u00e7\u00f5es estaduais e federais relacionadas \u00e0 pesca e ao turismo. Esse desenvolvimento, para ser realizado em bases sustent\u00e1veis, requer uma gest\u00e3o participativa e deve implicar na recupera\u00e7\u00e3o do setor tur\u00edstico pesqueiro, no desenvolvimento de novos campos do turismo e na explora\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel da pesca. Entretanto, para que todo esse esfor\u00e7o seja v\u00e1lido, \u00e9 preponderante que se escolha um modelo de desenvolvimento compat\u00edvel com a conserva\u00e7\u00e3o do ambiente e, consequentemente, com a conserva\u00e7\u00e3o dos recursos pesqueiros da Bacia do Alto Paraguai.<\/p>\n\n\n\n<p>______________________________________________________<\/p>\n\n\n\n<p>Agostinho Carlos Catella (catella@cpap.embrapa.br) \u00e9 pesquisador da Embrapa Pantanal, (Corumb\u00e1-MS), na \u00e1rea de Recursos Pesqueiros.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Por Agostinho Carlos Catella<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Para reverter essa crise do setor tur\u00edstico pesqueiro pode-se lan\u00e7ar m\u00e3o de duas op\u00e7\u00f5es, n\u00e3o excludentes: investir na recupera\u00e7\u00e3o dos clientes tradicionais do setor e desenvolver novos produtos tur\u00edsticos destinados a outra clientela. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/agua\/artigos_agua_doce\/reflexoes_sobre_a_pesca_esportiva_no_pantanal_sul_crise_e_perspectivas.html\" title=\"Reflex\u00f5es sobre a Pesca Esportiva no Pantanal Sul: Crise e Perspectivas\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":86,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1384],"tags":[641,950,283],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/85"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=85"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/85\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5280,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/85\/revisions\/5280"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/86"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=85"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=85"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=85"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}