{"id":843,"date":"2010-03-04T14:40:02","date_gmt":"2010-03-04T14:40:02","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:18:15","modified_gmt":"2021-07-10T22:18:15","slug":"pico_da_neblina_-_am","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/destinos\/pico_da_neblina_-_am.html","title":{"rendered":"Pico da Neblina – AM"},"content":{"rendered":"\n
N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa que \u00e9 considerado um dos passeios mais selvagens do Brasil. A cidade de S\u00e3o Gabriel da Cachoeira tem tamb\u00e9m seu atrativo, que est\u00e1 nos pr\u00f3prios moradores, quase todos descendentes dos \u00edndios Yanomamis e Tucanos. Para entrar no Parque \u00e1 necess\u00e1rio pagar uma taxa di\u00e1ria.<\/p>\n\n\n\n
Hist\u00f3ria e Cultura<\/p>\n\n\n\n
At\u00e9 1960, a atual regi\u00e3o do Parque Nacional do Pico da Neblina, era considerada “terra de ningu\u00e9m”. Isso porque o Brasil e a Venezuela n\u00e3o haviam terminado com os lit\u00edgios fronteiri\u00e7os. Em 1965, o general Ernesto Bandeira Coelho liderou a expedi\u00e7\u00e3o Comiss\u00e3o Mista de Limites, que foi a primeira a alcan\u00e7ar o Pico da Neblina. At\u00e9 a d\u00e9cada de 90, apenas militares e cientistas tinham permiss\u00e3o para explorar a \u00e1rea. Atualmente o turismo \u00e9 bastante incentivado, apesar da pouca infra-estrutura. O munic\u00edpio mais pr\u00f3ximo do Parque, S\u00e3o Gabriel da Cachoeira, conta com uma popula\u00e7\u00e3o de 24 mil habitantes, com destaque para os povos ind\u00edgenas e seus artesanatos.<\/p>\n\n\n\n
Clima<\/p>\n\n\n\n
Localizada pr\u00f3ximo a linha do Equador, n\u00e3o existe esta\u00e7\u00e3o seca nessa regi\u00e3o. O clima \u00e9 de floresta tropical e se modifica at\u00e9 se transformar em tropical de altitude. Os meses com mais chuva v\u00e3o de agosto a novembro.<\/p>\n\n\n\n
Vegeta\u00e7\u00e3o e relevo<\/p>\n\n\n\n
O Parque tem uma grande diversidade vegetal. Entre as sua variedades est\u00e3o a caatinga do Rio Negro, com destaque para o caran\u00e3, tamaquar\u00e9, pau-amarelo e a casca-doce. J\u00e1 na floresta densa de montanha o destaque vai para ita\u00faba, mandioqueira-azul, bacabinhas-quina, quaruba-cedro e juta\u00ed-pororoca. H\u00e1 tamb\u00e9m trechos alagados e pantanosos, onde facilmente se avistam orqu\u00eddeas, plantas carn\u00edvoras, brom\u00e9lias e gravat\u00e1s.<\/p>\n\n\n\n
O relevo da regi\u00e3o \u00e9 composto por morros, serras e cachoeiras. Existem algumas serras com forma\u00e7\u00e3o de granito. Em geral, a paisagem \u00e9 ondulada com algumas depress\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Alimenta\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n
Antes de enfrentar o Pico da Neblina \u00e9 recomend\u00e1vel se abastecer em S\u00e3o Gabriel da Cachoeira. Dessa cidade at\u00e9 o Pico n\u00e3o h\u00e1 nenhum posto de abastecimento ou alimenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Hospedagem<\/p>\n\n\n\n
As acomoda\u00e7\u00f5es na regi\u00e3o s\u00e3o extremamente simples. Na \u00e1rea do Parque Nacional n\u00e3o h\u00e1 nenhum tipo de pousada ou ref\u00fagio, s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel acampar, ou dormir em redes.<\/p>\n\n\n\n
Dicas gerais<\/p>\n\n\n\n
Para subir o Pico da Neblina \u00e9 necess\u00e1rio permiss\u00e3o do Ibama ou entrar em contato com uma ag\u00eancia especializada. O acompanhamento de um guia tamb\u00e9m \u00e9 indispens\u00e1vel. \u00c9 recomend\u00e1vel vacinar-se, com pelo menos dez dias de anteced\u00eancia, contra t\u00e9tano e febre amarela.<\/p>\n\n\n\n
Atra\u00e7\u00f5es<\/p>\n\n\n\n
Trekking: Tendo como ponto de partida o munic\u00edpio de S\u00e3o Gabriel da Cachoeira deve-se percorrer 85 km de carro e depois mais dois dias de barco pelo rio Caubuir\u00eds. Inicia-se, ent\u00e3o, a parte de trekking. S\u00e3o dois dias de caminhada. O ideal \u00e9, no primeiro dia, caminhar at\u00e9 os 2.000 m de altitude e pernoitar. No segundo dia, ent\u00e3o, caminhar at\u00e9 o cume do Pico da Neblina. Esse passeio exige bastante condicionamento f\u00edsico e disposi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n