{"id":743,"date":"2009-01-08T11:52:58","date_gmt":"2009-01-08T11:52:58","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:21","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:21","slug":"turismo_verde_em_tocantins","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/turismo_verde_na_amazonia\/turismo_verde_em_tocantins.html","title":{"rendered":"Turismo Verde em Tocantins"},"content":{"rendered":"\n

Dunas, cerrados bem conservados, florestas e rios exuberantes fazem do Tocantins um lugar paradis\u00edaco para os apreciadores do ecoturismo. O estado selecionou dois p\u00f3los para receber os investimentos do Proecotur: a regi\u00e3o do Cant\u00e3o, \u00e0s margens do rio Araguaia, e o Jalap\u00e3o, uma grande \u00e1rea pr\u00f3xima \u00e0 fronteira com Piau\u00ed e Bahia, cujos fant\u00e1sticos atributos naturais s\u00e3o ainda pouco conhecidos at\u00e9 por pesquisadores.<\/span><\/p>\n\n\n\n

Localizado nos munic\u00edpios de Caseara e Pium, no oeste do estado, o P\u00f3lo Ecotur\u00edstico do Cant\u00e3o tem como n\u00facleo o Parque Estadual do Cant\u00e3o, uma \u00e1rea protegida com 90.017,9 hectares, situado ao norte da Ilha do Bananal e \u00e0s margens do rio Araguaia. Em termos ecol\u00f3gicos, o Cant\u00e3o \u00e9 uma \u00e1rea de transi\u00e7\u00e3o entre o Cerrado e a densa floresta amaz\u00f4nica, com grande diversidade de esp\u00e9cies e de paisagens naturais. Seus ecossistemas abrigam mais de 500 esp\u00e9cies de aves, muitas das quais end\u00eamicas, o que faz da regi\u00e3o um para\u00edso para, os observadores de aves.<\/p>\n\n\n\n

\"qq\"\/<\/figure>\n\n\n\n
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Entre os meses de junho e setembro, as praias, lagoas e v\u00e1rzeas atraem uma variedade de quel\u00f4nios, jacar\u00e9s e mam\u00edferos, como ariranhas e macacos, que tamb\u00e9m podem ser facilmente avistados pelos ecoturistas. A diversidade de peixes encontrados em seus mais de 800 lagos e lagoas faz da regi\u00e3o um excelente lugar para os adeptos da pesca esportiva.<\/p>\n\n\n\n

As incompar\u00e1veis paisagens do Jalap\u00e3o, que abrange oito munic\u00edpios do leste tocantinense, s\u00e3o o atrativo maior do outro p\u00f3lo estadual. Praticamente isolado das frentes econ\u00f4micas recentes que avan\u00e7aram sobre a regi\u00e3o, o Jalap\u00e3o apresenta grandes dunas e chapad\u00f5es, entrecortados por rios e veredas com vegeta\u00e7\u00e3o caracter\u00edstica do Cerrado, al\u00e9m de nascentes, corredeiras, cachoeiras, . Suas paisagens, que est\u00e3o entre as mais originais do pa\u00eds, s\u00e3o protegidas por um mosaico de unidades de conserva\u00e7\u00e3o. A regi\u00e3o \u00e9 apontada por especialistas como a mais bem preservada \u00e1rea de Cerrado do Brasil Central.<\/p>\n\n\n\n

Embora ainda n\u00e3o tenha sido muito pesquisado, o Parque Estadual do Jalap\u00e3o, com uma \u00e1rea de 158.885,50 hectares, localizado no munic\u00edpio de Mateiros, tem inquestion\u00e1vel import\u00e2ncia ecol\u00f3gica: \u00e9 l\u00e1 que est\u00e3o algumas das nascentes de afluentes de rios como o Tocantins e o S\u00e3o Francisco. Distante 260 km de Palmas, capital do estado, o Jalap\u00e3o oferece condi\u00e7\u00f5es excepcionais para a observa\u00e7\u00e3o da natureza e para o turismo de aventura. Um atrativo extra para os ecoturistas \u00e9 o original artesanato feito com capim dourado pelas comunidades da regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Localizada no centro do Tocantins, Palmas, capital do estado, est\u00e1 a 270 quil\u00f4metros eq\u00fcidistante dos dois p\u00f3los ecotur\u00edsticos do estado.A capital conta com aeroporto internacional, a cerca de uma hora de v\u00f4o de Bras\u00edlia. O acesso ao Cant\u00e3o \u00e9 feito pela TO-080, rodovia asfaltada que liga a capital ao munic\u00edpio de Caseara. O acesso ao Jalap\u00e3o \u00e9 feito por duas estradas parcialmente pavimentadas: pela TO-020, que liga a capital a Novo Acordo, ou pela TO-255, que liga Palmas a Ponte Alta.<\/span><\/p>\n\n\n\n

O Jalap\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>Encare a viagem como uma expedi\u00e7\u00e3o. O <\/span>Jalap\u00e3o<\/strong>\u00e9 um conjunto de cinco \u00e1reas de conserva\u00e7\u00e3o, que inclui um parque estadual e tem 34 000 km\u00b2 (maior que os estados de Sergipe e Alagoas). O cen\u00e1rio \u00e9 um dos mais exuberantes do Brasil: cachoeiras cristalinas, piscinas naturais verde-esmeralda, chapad\u00f5es e dunas alaranjadas de at\u00e9 40 m de altura. Mesmo assim, ainda \u00e9 pouqu\u00edssimo visitado: foram cerca de 15 mil turistas desde 2001, ano de cria\u00e7\u00e3o do parque. Boa parte da explica\u00e7\u00e3o est\u00e1 na dificuldade de acesso, j\u00e1 que a maioria das estradas n\u00e3o \u00e9 asfaltada, o que d\u00e1 a sensa\u00e7\u00e3o de estar no meio de um rali (vir com ve\u00edculo 4×4 \u00e9 muito recomend\u00e1vel).<\/p>\n\n\n\n

COMO CHEGAR<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>Quem vem de Palmas, ao norte, ou Bras\u00edlia, ao sul, deve seguir pela TO-050 at\u00e9 Porto Nacional. L\u00e1, TO-255 at\u00e9 Ponte Alta do Tocantins, porta de entrada do Jalap\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

COMO CIRCULAR<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>Entre <\/span>Palmas <\/span>e Ponte Alta do Tocantins s\u00e3o cerca de 200 km de rodovia asfaltada. Depois, h\u00e1 apenas estradas de terra, inclusive nos 162 km que separam Ponte Alta de Mateiros. N\u00e3o \u00e9 indicado circular pelo Jalap\u00e3o sem guia: as estradas t\u00eam poucas placas e a maioria das atra\u00e7\u00f5es \u00e9 de dif\u00edcil acesso. Al\u00e9m disso, a densidade demogr\u00e1fica ali n\u00e3o chega a um habitante por quil\u00f4metro quadrado (voc\u00ea dirige por horas sem ver ningu\u00e9m pelo caminho). Carros de passeio n\u00e3o servem para ir \u00e0s atra\u00e7\u00f5es, mas h\u00e1 roteiros di\u00e1rios que incluem guia, transporte e almo\u00e7o. Quem estiver num 4×4 pode apenas contratar um guia (entre R$ 80 e R$ 150 por dia). Em Ponte Alta, os passeios podem ser combinados na Pousada Planalto (3378-1141) ou no Centro de Atendimento ao Turista (3378-1185); em Palmas, na Jalap\u00e3o Tour (9978-3695).<\/p>\n\n\n\n

ONDE FICAR<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>H\u00e1 duas maneiras de se hospedar no Jalap\u00e3o. O camping da Korubo Expedi\u00e7\u00f5es fica na beira do Rio Novo, bem pr\u00f3ximo das atra\u00e7\u00f5es. Mas as confort\u00e1veis tendas s\u00f3 recebem quem compra o pacote de seis noites da ag\u00eancia. Em Ponte Alta ou Mateiros, as pousadas s\u00e3o muito simples \u2013 a maioria n\u00e3o costuma ir al\u00e9m de ducha quente, cama e caf\u00e9 da manh\u00e3 -, mas seus donos s\u00e3o os melhores contadores de hist\u00f3ria da regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

SUGEST\u00d5ES DE ROTEIROS<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>2 dias \u2013 Com dois dias de viagem, aproveite para conhecer a <\/span>Cachoeira da Velha, com duas quedas de mais de 20 metros de alturas. No outro dia, fa\u00e7a o passeio pelas dunas cachoeira da velha e dunas alaranjadas de at\u00e9 40 metros \u2013 a sensa\u00e7\u00e3o \u00e9 de estar no meio do deserto.<\/p>\n\n\n\n

4 dias \u2013 Com mais tempo, v\u00e1 at\u00e9 a <\/span>Cachoeira da Fuma\u00e7a<\/span>, de acesso f\u00e1cil e com duas quedas. Aproveite para conhecer o <\/span>Fervedouro<\/span> <\/span>e o Fervedouro de S\u00e3o F\u00e9lix, po\u00e7os cristalinos, \u00f3timos para banhos. O trekking at\u00e9 o mirante da Serra do Esp\u00edrito Santo  leva ao alto dos pared\u00f5es que formaram as dunas do Jalap\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

QUANDO IR<\/strong><\/p>\n\n\n\n

<\/strong>Entre maio a setembro, \u00e9poca de estiagem.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Minist\u00e9rio do Meio Ambiente
\nviajeaqui.abril.com.br<\/em>\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Tocantins acolhe alguns dos cen\u00e1rios naturais mais incr\u00edveis do pa\u00eds. No lado Oeste, os rios, florestas e a rica biodiversidade do Parque do Cant\u00e3o. A leste, as dunas, chapad\u00f5es, veredas e rios do quase desconhecido Jalap\u00e3o. Dois convites \u00e0 frui\u00e7\u00e3o e \u00e0 aventura. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":744,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1418],"tags":[282,411,212],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/743"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=743"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/743\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5747,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/743\/revisions\/5747"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/744"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=743"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=743"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=743"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}