{"id":728,"date":"2009-01-08T11:24:39","date_gmt":"2009-01-08T11:24:39","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:21","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:21","slug":"turismo_verde_no_maranhao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/turismo_verde_na_amazonia\/turismo_verde_no_maranhao.html","title":{"rendered":"Turismo Verde no Maranh\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n

O Maranh\u00e3o selecionou como p\u00f3lo ecotur\u00edstico a Floresta dos Guar\u00e1s, uma forma\u00e7\u00e3o florestal situada no litoral maranhense, a oeste da capital, S\u00e3o Lu\u00eds. \u00c9 onde est\u00e3o alguns dos mais extensos e bem conservados manguezais do Nordeste e, tamb\u00e9m, um ponto de grande concentra\u00e7\u00e3o de ninhais e dormidouros de aves, com destaque para o guar\u00e1, que d\u00e1 colorido e nome ao lugar. A regi\u00e3o integra a \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental Reentr\u00e2ncias Maranhenses, nos munic\u00edpios de Cururupu, Cedral, Guimar\u00e3es e Porto Rico.<\/p>\n\n\n\n

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A Floresta dos Guar\u00e1s \u00e9 recortada por ba\u00edas e centenas de canais e furos. Navegar por esses canais \u00e9 uma experi\u00eancia compar\u00e1vel a singrar pelos rios e igarap\u00e9s amaz\u00f4nicos. A fartura de peixes e caranguejos e os bandos de aves que se alimentam nos manguezais s\u00e3o prova da riqueza deste ecossistema. Al\u00e9m de aves e crust\u00e1ceos, \u00e9 comum avistar nos manguezais animais como o guaxinim e o macaco-prego. A presen\u00e7a do tralhoto, uma esp\u00e9cie de peixe que ocorre em grandes quantidades na regi\u00e3o, \u00e9 um atrativo curioso para os visitantes: seus olhos s\u00e3o divididos de modo que ficam com parte deles fora d\u2019\u00e1gua, vigiando seus predadores, e a outra parte sob a \u00e1gua, procurando alimentos.<\/p>\n\n\n\n

As aves s\u00e3o um espet\u00e1culo \u00e0 parte: a Floresta dos Guar\u00e1s \u00e9 pouso seguro para aves como a gar\u00e7a-branca-grande, a gar\u00e7a-morena, os colhereiros, talha-mares, maguaris e martim-pescadores, bem como para esp\u00e9cies migrat\u00f3rias, como ma\u00e7aricos e batu\u00edras. Outra ave abundante na regi\u00e3o \u00e9 o papagaio-do-mangue, conhecido como curica, cuja algazarra, ao final do dia, ecoa pelos canais.<\/p>\n\n\n\n

Os ninhais e os dormidouros, locais onde as aves buscam acolhimento para reprodu\u00e7\u00e3o e para pernoitar, s\u00e3o pontos privilegiados para visita\u00e7\u00e3o. Os dormidouros podem ser alcan\u00e7ados por embarca\u00e7\u00f5es a remo ou \u00e0 vela, que t\u00eam condi\u00e7\u00f5es de se aproximar dos locais sem alarde. Os dormidouros mais interessantes para os ecoturistas s\u00e3o o Arquip\u00e9lago de Maia\u00fa e a Ilha do Porto do Meio, em frente \u00e0 vila de Retiro. Conhecer esses lugares ao entardecer \u00e9 uma experi\u00eancia inesquec\u00edvel.<\/p>\n\n\n\n

As vilas tradicionais de pescadores da Floresta dos Guar\u00e1s s\u00e3o atrativos adicionais muito interessantes. As atividades cotidianas dos moradores, sobretudo das ilhas, incluindo a feitura de suas embarca\u00e7\u00f5es e o retorno dos barcos ap\u00f3s as pescarias, podem ser vivenciadas pelos visitantes. Os r\u00fasticos estaleiros artesanais, como os de Cururupu, s\u00e3o locais onde a tradi\u00e7\u00e3o da constru\u00e7\u00e3o naval se transfere de gera\u00e7\u00e3o para gera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Dois outros atrativos de destaque no p\u00f3lo s\u00e3o suas praias, algumas com quil\u00f4metros de extens\u00e3o em estado selvagem, e as dunas de areias brancas decoradas por lagoas de \u00e1gua doce nas ilhas de Len\u00e7\u00f3is e Bate-Vento. Embora menores que as forma\u00e7\u00f5es dos famosos Len\u00e7\u00f3is Maranhenses, que ficam no litoral leste do estado, cenicamente a regi\u00e3o apresenta belezas equivalentes. O p\u00f3lo oferece ainda dois grandes far\u00f3is de navega\u00e7\u00e3o como atra\u00e7\u00f5es aos visitantes: o de Mangun\u00e7a e o de S\u00e3o Jo\u00e3o, de onde tem-se um panorama espetacular das dunas da ilha de Bate-Vento, dos manguezais, das revoadas de aves e do mar aberto. A culin\u00e1ria regional tem como base peixes e frutos do mar frescos, generosamente dispon\u00edveis na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Capital do estado e port\u00e3o de entrada do P\u00f3lo do Maranh\u00e3o, a cidade de S\u00e3o Lu\u00eds conta com aeroporto internacional que recebe v\u00f4os de diversas capitais brasileiras. O tempo de v\u00f4o entre Bras\u00edlia e S\u00e3o Lu\u00eds \u00e9 de cerca de 2h30. O acesso \u00e0 Floresta dos Guar\u00e1s \u00e9 feito por meio da MA-106, da qual saem outras estradas estaduais em dire\u00e7\u00e3o aos munic\u00edpios de Cedral, Cururupu, Guimar\u00e3es e Porto Rico.<\/p>\n\n\n\n

A diversidade da cultura popular do estado do Maranh\u00e3o n\u00e3o encanta apenas quem \u00e9 maranhense como tamb\u00e9m as pessoas que nasceram em outros estados. E \u00e9 durante o per\u00edodo das festas juninas que a cidade de <\/span>S\u00e3o Lu\u00eds <\/span>atrai o maior n\u00famero de turistas. Como \u00e9 o caso da ga\u00facha Noeli Capitanio que achou o Bumba Meu Boi muito bonito. \u201c\u00c9 bonito e bem diferente da gente de l\u00e1. As comidas s\u00e3o diferentes, a dan\u00e7a \u00e9 diferente. A cultura est\u00e1 realmente aqui\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Outra que tamb\u00e9m gostou muito das dan\u00e7as e dos ritmos dos sotaques maranhense foi a carioca Sheyla Galharde. Ela que nasceu no ber\u00e7o da cad\u00eancia do samba garantiu que est\u00e1 se divertindo muito com as brincadeiras juninas t\u00edpicas de quem nasceu no Maranh\u00e3o. \u201cA tradi\u00e7\u00e3o \u00e9 forte e muito legal. A gente est\u00e1 aproveitando muito a festa\u201d.<\/p>\n\n\n\n

E \u00e9 nesse clima t\u00e3o animado, regado a diferentes toadas e can\u00e7\u00f5es de quadrilhas que os arraiais viram uma esp\u00e9cie de happy hour para quem quer ver a tradi\u00e7\u00e3o que vem de t\u00e3o longe. O estudante Leonardo Franco, amante incondicional do Bumba Meu Boi, diz que a brincadeira ainda tem muito a ensinar e Le se orgulha de poder vivenciar toda essa tradi\u00e7\u00e3o popular. \u201c\u00c9 reavivar for\u00e7as porque \u00e9 nossa cultura e \u00e9 importante a gente vivenciar isso\u201d.<\/p>\n\n\n\n

A festa dos ritmos variados une todo mundo pelo o mesmo orgulho de preservar a cultura popular que s\u00f3 existe no Maranh\u00e3o. Pelo menos \u00e9 o que afirma o cantador do Boi de Pindar\u00e9, Mestre Castro. Para ele, a cultura n\u00e3o \u00e9 apenas popular como tamb\u00e9m familiar, pois foi por meio de seus antepassados que ele aprendeu a amar a cultura do Maranh\u00e3o. \u201cVem de fam\u00edlia, vem dos nossos quilombos, do nosso bumba meu boi, do nosso tambor de crioula. Ent\u00e3o, a gente quanto mais brinca a gente se sente feliz\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Minist\u00e9rio do Meio Ambiente
\nhttp:\/\/g1.globo.com\/ma\/maranhao\/noticia\/2015\/06\/diversidade-da-cultura-popular-no-maranhao-atrai-turistas-sao-luis.html<\/em>\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Meio Amaz\u00f4nica, meio Nordeste, o Maranh\u00e3o traz consigo as belezas e sabores de ambos ao mesmo tempo. Um litoral de praias selvagens e dos mais bem preservados manguezais do pa\u00eds, ref\u00fagio de guar\u00e1s, gar\u00e7as e aves migrat\u00f3rias. A paz das ilhas, das vilas e da vida dos pescadores. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":729,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1418],"tags":[401,400],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/728"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=728"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/728\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5752,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/728\/revisions\/5752"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/729"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=728"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=728"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=728"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}