{"id":718,"date":"2009-01-08T10:25:57","date_gmt":"2009-01-08T10:25:57","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:24","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:24","slug":"programa_de_melhores_praticas_para_o_ecoturismo_-_mpe","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/programas_e_projetos\/programa_de_melhores_praticas_para_o_ecoturismo_-_mpe.html","title":{"rendered":"Programa de Melhores Pr\u00e1ticas para o Ecoturismo – MPE"},"content":{"rendered":"\n

Introdu\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO, dentro dos marcos de sua miss\u00e3o institucional de conservar e dar uso sustent\u00e1vel \u00e0 biodiversidade e com o prop\u00f3sito de desenvolver a\u00e7\u00f5es futuras, contratou um estudo, realizado pelo consultor Roberto M.F. Mour\u00e3o, com o objetivo de analisar e obter subs\u00eddios sobre ecoturismo e turismo especializado \u00e0 luz do atual cen\u00e1rio de pol\u00edticas nacionais, agentes financeiros, recursos dispon\u00edveis e perspectivas do setor.<\/p>\n\n\n\n

Atrav\u00e9s da an\u00e1lise das propostas de a\u00e7\u00e3o e financiamento em andamento e previstas para o setor, o FUNBIO buscou saber quais a\u00e7\u00f5es e \u00e1reas priorit\u00e1rias necessitam de complementa\u00e7\u00e3o e, especificamente, qual pode ser o papel do Fundo no cen\u00e1rio ecotur\u00edstico nacional.<\/p>\n\n\n\n

O objetivo do FUNBIO \u00e9 atuar de forma complementar e\/ou diferenciada dos atuais programas de apoio ao setor, identificando a\u00e7\u00f5es priorit\u00e1rias e aquelas que necessitam complementa\u00e7\u00e3o, visando inclusive futuras parcerias. Prop\u00f5e-se, ainda, a identificar e preencher as lacunas necess\u00e1rias para que o ecoturismo possa se firmar como uma alternativa de uso sustent\u00e1vel associado \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade no Brasil.<\/p>\n\n\n\n

\"qq\"\/<\/figure>\n\n\n\n

<\/span><\/div>\n\n\n\n

O estudo realizado identificou a capacita\u00e7\u00e3o como uma atividade de necessidade imediata no atual cen\u00e1rio do ecoturismo, com especial aten\u00e7\u00e3o para as mais remotas regi\u00f5es do pa\u00eds. Para atender aos projetos de ecoturismo com produtos desenvolvidos em bases ambiental, social, econ\u00f4mica e culturalmente sustent\u00e1veis, o FUNBIO decidiu desenvolver a proposta denominada Programa de Melhores Pr\u00e1ticas para o Ecoturismo- MPE.<\/p>\n\n\n\n

Com o objetivo de discutir e aprofundar as proposi\u00e7\u00f5es constantes da proposta do Programa MPE foi realizado, durante os dias 3 e 4 de maio de 2000, em Bras\u00edlia, uma oficina t\u00e9cnica com a presen\u00e7a de 22 representantes de organiza\u00e7\u00f5es governamentais e n\u00e3o-governamentais, potenciais parceiros, consultores, t\u00e9cnicos e titulares do Funbio. O Programa Melhores Pr\u00e1ticas para o Ecoturismo, apresentado a seguir, \u00e9 fruto do aprimoramento da proposta inicial pelos membros da oficina t\u00e9cnica.<\/p>\n\n\n\n

Por que o Ecoturismo?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nos \u00faltimos anos, o ecoturismo tem sido visto como uma alternativa econ\u00f4mica e uma forte ferramenta para a conserva\u00e7\u00e3o. Apesar de todo tipo de turismo ter um custo ambiental e\/ou cultural, quando operado adequadamente, seus eventuais impactos negativos s\u00e3o menores e de mais f\u00e1cil controle comparativamente a outros setores produtivos tais como agricultura, pecu\u00e1ria, garimpo ou extra\u00e7\u00e3o de madeira.<\/p>\n\n\n\n

Com o crescimento da press\u00e3o global sobre as \u00e1reas naturais e a procura por modelos de desenvolvimento compat\u00edveis com o uso sustent\u00e1vel dos recursos naturais, o turismo, e mais especificamente o ecoturismo ou turismo relacionado com a natureza, tem sido considerado como aliado e um forte componente no estabelecimento de estrat\u00e9gias de conserva\u00e7\u00e3o com boas chances de sucesso.<\/p>\n\n\n\n

O ecoturismo, tendo como principal espa\u00e7o de atua\u00e7\u00e3o \u00e1reas naturais conservadas, pode ser visto como mais um benef\u00edcio n\u00e3o madeireiro ou indireto para estas \u00e1reas, da mesma forma como a prote\u00e7\u00e3o de mananciais, o controle de eros\u00e3o e o extrativismo, que t\u00eam suas bases diretamente relacionadas \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n

O que s\u00e3o Melhores Pr\u00e1ticas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Em ess\u00eancia, \u201cMelhores Pr\u00e1ticas\u201d s\u00e3o formas \u00f3timas para executar um processo ou opera\u00e7\u00e3o. S\u00e3o os meios pelos quais organiza\u00e7\u00f5es e empresas l\u00edderes alcan\u00e7am alto desempenho e tamb\u00e9m servem como metas para organiza\u00e7\u00f5es que almejam atingir n\u00edveis de excel\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o existe um \u00fanico processo de “Melhores Pr\u00e1ticas” e n\u00e3o h\u00e1 nenhum conjunto de “Melhores Pr\u00e1ticas” que funcione para todos os lugares o tempo todo. No caso do turismo, cada processo de desenvolvimento tur\u00edstico \u00e9 diferente de outro sob o ponto de vista ambiental, geogr\u00e1fico, social, pol\u00edtico, cultural e tecnol\u00f3gico.<\/p>\n\n\n\n

Deve-se considerar que toda organiza\u00e7\u00e3o tem suas pr\u00f3prias metas, oportunidades e restri\u00e7\u00f5es. Al\u00e9m disso, “Melhores Pr\u00e1ticas” dependem da fase de desenvolvimento em que cada organiza\u00e7\u00e3o se encontra e essas pr\u00e1ticas mudam \u00e0 medida que a organiza\u00e7\u00e3o muda.<\/p>\n\n\n\n

Melhores Pr\u00e1ticas – Processos e Subprocessos<\/strong><\/p>\n\n\n\n

No caso do ecoturismo ou do turismo relacionado com a natureza, “Melhores Pr\u00e1ticas” devem ser associadas a outras pr\u00e1ticas da opera\u00e7\u00e3o ou presta\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os tur\u00edsticos, como por exemplo, a contabilidade.<\/p>\n\n\n\n

O que todas as “Melhores Pr\u00e1ticas” t\u00eam em comum \u00e9 que elas permitem a uma organiza\u00e7\u00e3o apresentar qualidade aos seus usu\u00e1rios. Nas empresas bem sucedidas, qualidade se torna um diferencial que conduz a melhorias constantes e que aumentam a satisfa\u00e7\u00e3o dos clientes.<\/p>\n\n\n\n

“Melhores pr\u00e1ticas” funcionam como uma fonte de abordagem criativa ao inv\u00e9s de uma resposta irrefut\u00e1vel para um problema empresarial ou operacional. Essa abordagem come\u00e7a com a pergunta: ?essa pr\u00e1tica faz sentido para minha organiza\u00e7\u00e3o ou empresa?? A procura por melhores pr\u00e1ticas visa estabelecer um n\u00edvel de qualidade. Nivelamento \u00e9 um processo comparativo cont\u00ednuo entre suas opera\u00e7\u00f5es e as opera\u00e7\u00f5es das melhores organiza\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Mas como \u00e9 poss\u00edvel comparar processos quando cada organiza\u00e7\u00e3o define, mede e os nomeia diferentemente? Esse foi o dilema enfrentado quando se come\u00e7ou a trabalhar com propostas de Melhores Pr\u00e1ticas Globais. A solu\u00e7\u00e3o foi estabelecer uma nova? Linguagem universal de neg\u00f3cio”.<\/p>\n\n\n\n

Essa linguagem denominada \u201cProcess Classification Scheme\u201d foi desenvolvida em 1992 por Arthur Andersen e o?International Benchmarking Clearinghouse? e algumas de suas organiza\u00e7\u00f5es co- fundadoras.<\/p>\n\n\n\n

O \u201cProcess Classification Scheme\u201d define 13 processos chaves que toda organiza\u00e7\u00e3o deve executar, desde processos operacionais como o desenvolvimento de produtos e servi\u00e7os at\u00e9 os processos de apoio como, por exemplo, o gerenciamento de recursos humanos.<\/p>\n\n\n\n

Por sua vez, esses processos s\u00e3o novamente divididos em mais de 200 subprocessos. Tal esquema permite definir o que as organiza\u00e7\u00f5es querem e do que elas realmente precisam.<\/p>\n\n\n\n

De onde v\u00eam as informa\u00e7\u00f5es para se desenvolver “Melhores Pr\u00e1ticas”?<\/p>\n\n\n\n

Informa\u00e7\u00f5es para subsidiar “Melhores Pr\u00e1ticas” podem vir de v\u00e1rias fontes. Por\u00e9m, as mais importantes v\u00eam de clientes e fornecedores que geralmente enxergam melhor os problemas ou oportunidades do que algu\u00e9m de dentro da organiza\u00e7\u00e3o. Entrevistas e relat\u00f3rios de clientes e fornecedores podem gerar id\u00e9ias surpreendentes para resolver problemas espec\u00edficos.<\/p>\n\n\n\n

Uma forma de atualizar e otimizar “Melhores Pr\u00e1ticas” consiste em visitas t\u00e9cnicas a empreendimentos ou projetos de outras organiza\u00e7\u00f5es. Muito se aprende com os sucessos e, sobretudo, com os fracassos. O ponto alto dos estudos de caso s\u00e3o as li\u00e7\u00f5es aprendidas e a troca de informa\u00e7\u00f5es – um rico manancial de aprendizado e aprimoramento.<\/p>\n\n\n\n

Associa\u00e7\u00f5es profissionais e cooperativas de servi\u00e7os e produ\u00e7\u00e3o s\u00e3o tamb\u00e9m uma rica fonte de informa\u00e7\u00f5es e estrat\u00e9gias. As rela\u00e7\u00f5es interempresariais s\u00e3o excelentes formas de manter-se atualizado.<\/p>\n\n\n\n

Indicadores<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Os indicadores podem ser quantitativos ou qualitativos. Indicadores quantitativos mostram o que \u00e9 poss\u00edvel. Indicadores qualitativos mostram como atingir um determinado desempenho. Em fun\u00e7\u00e3o desses indicadores e de medidas de efic\u00e1cia e efici\u00eancia, “melhores pr\u00e1ticas” devem ser continuamente atualizadas.<\/p>\n\n\n\n

Indicadores Quantitativos – Exemplos<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– invent\u00e1rio de estoque;<\/p>\n\n\n\n

– grau de informatiza\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n

– informa\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica;<\/p>\n\n\n\n

– n\u00edvel de inova\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas;<\/p>\n\n\n\n

– efici\u00eancia de promo\u00e7\u00e3o e vendas;<\/p>\n\n\n\n

– recolhimento de taxas e impostos;<\/p>\n\n\n\n

– despesas administrativas x custos;<\/p>\n\n\n\n

– disponibilidade de recursos humanos;<\/p>\n\n\n\n

– n\u00famero de reclama\u00e7\u00f5es sobre servi\u00e7os e\/ou produtos;<\/p>\n\n\n\n

– fluxo de caixa (contas a pagar x a receber x folha de pagamento).<\/p>\n\n\n\n

Indicadores Qualitativos – Exemplos<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– design de produtos e atualiza\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica;<\/p>\n\n\n\n

– qualidade na presta\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os;<\/p>\n\n\n\n

– gerenciamento e treinamento de recursos humanos;<\/p>\n\n\n\n

– desenvolvimento de estrat\u00e9gias;<\/p>\n\n\n\n

– programas de conserva\u00e7\u00e3o e educa\u00e7\u00e3o ambiental;<\/p>\n\n\n\n

– programas de sa\u00fade e de seguran\u00e7a no trabalho;<\/p>\n\n\n\n

– gerenciamento empresarial f\u00edsico e financeiro;<\/p>\n\n\n\n

– gerenciamento de recursos e tecnologia;<\/p>\n\n\n\n

– velocidade de atualiza\u00e7\u00e3o e agilidade para mudan\u00e7as;<\/p>\n\n\n\n

– orienta\u00e7\u00e3o voltada para produ\u00e7\u00e3o e fornecimento;<\/p>\n\n\n\n

– conhecimento do mercado e da clientela.<\/p>\n\n\n\n

Melhores Pr\u00e1ticas e (Eco) turismo<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Do ponto de vista de “Melhores Pr\u00e1ticas” para a ind\u00fastria tur\u00edstica, deve-se considerar que a demanda pela natureza ainda \u00e9 pequena. A maioria dos operadores\/fornecedores internacionais tem lutado para responder ao tipo de produto ?global? exigido por viajantes instru\u00eddos e experimentados.<\/p>\n\n\n\n

Fornecedores e operadores precisam estar familiarizados com algumas exig\u00eancias, tais como opera\u00e7\u00f5es ambiental e culturalmente sustent\u00e1veis, atendimento de qualidade e voltado para as expectativas do cliente, marketing, diversidade de atividades e produtos, informa\u00e7\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o ambiental de qualidade, programa\u00e7\u00e3o adequada e administra\u00e7\u00e3o empresarial eficaz.<\/p>\n\n\n\n

Como o tamanho das opera\u00e7\u00f5es do segmento ecotur\u00edstico \u00e9 pequeno, alcan\u00e7ar efici\u00eancia e efic\u00e1cia torna-se um grande desafio. Al\u00e9m disso, viagens especializadas constituem um setor fragmentado, ainda pouco desenvolvido em termos de associa\u00e7\u00f5es, parcerias e comunica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Uma das estrat\u00e9gias mais importantes para superar esse panorama \u00e9 a implementa\u00e7\u00e3o de um Programa de Melhores Pr\u00e1ticas para o Ecoturismo.<\/p>\n\n\n\n

O objetivo principal de um programa de Melhores Pr\u00e1ticas \u00e9 o de compartilhar pr\u00e1ticas com chances de sucesso entre os atores da ind\u00fastria tur\u00edstica: prestadores de servi\u00e7os e grupos de interesses (comunidades locais, etc.).<\/p>\n\n\n\n

“Melhores Pr\u00e1ticas” v\u00e3o al\u00e9m dos movimentos globais atuais de certifica\u00e7\u00e3o e credenciamento na ind\u00fastria tur\u00edstica, elas trazem como benef\u00edcio a possibilidade de:<\/p>\n\n\n\n

– desenvolver melhor imagem e reputa\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n

– entender melhor o seu mercado e o de seus concorrentes;<\/p>\n\n\n\n

– observar novas id\u00e9ias fora do modelo convencional dos atuais processos;<\/p>\n\n\n\n

– acelerar mudan\u00e7as usando pr\u00e1ticas testadas e opera\u00e7\u00f5es demonstrativas;<\/p>\n\n\n\n

– beneficiar-se das descobertas e pr\u00e1ticas de outros, uma vez que n\u00e3o h\u00e1 nenhum prop\u00f3sito em investir tempo, recursos e esfor\u00e7os em pesquisa, quando algu\u00e9m j\u00e1 o fez melhor e mais barato;<\/p>\n\n\n\n

– proporcionar uma implementa\u00e7\u00e3o mais f\u00e1cil e veloz devido ao envolvimento dos \u201cdonos\u201d ou criadores do processo;<\/p>\n\n\n\n

– conhecer mais rapidamente as tend\u00eancias ou inova\u00e7\u00f5es importantes e como elas podem ser aplicadas.<\/p>\n\n\n\n

“Melhores Pr\u00e1ticas” podem atuar como catalisadores de mudan\u00e7as. Examinando as opera\u00e7\u00f5es espec\u00edficas \u00e0 luz do sucesso de outras opera\u00e7\u00f5es bem sucedidas, pode-se revelar fraquezas e criar for\u00e7as para as mudan\u00e7as.<\/p>\n\n\n\n

Um programa de Melhores Pr\u00e1ticas para o turismo deve analisar:<\/p>\n\n\n\n

– informa\u00e7\u00f5es de todos os tipos ou segmentos de turismo (aventura, cultural, esportivo, ecoturismo, rural, etc.);<\/p>\n\n\n\n

– fluxos e opera\u00e7\u00f5es em baixa, m\u00e9dia e alta temporadas;<\/p>\n\n\n\n

– portes de opera\u00e7\u00e3o (individuais, grupos, seriados);<\/p>\n\n\n\n

– opera\u00e7\u00f5es em todas as regi\u00f5es geogr\u00e1ficas e\/ou ecossistemas relevantes;<\/p>\n\n\n\n

– \u00e1reas da organiza\u00e7\u00e3o tais como rela\u00e7\u00f5es e sustentabilidade s\u00f3cio-ambiental para o desenvolvimento de novos produtos.<\/p>\n\n\n\n

Em termos de um Programa de Melhores Pr\u00e1ticas, deve-se pensar em:<\/p>\n\n\n\n

– avaliar todos os setores e etapas da opera\u00e7\u00e3o ecotur\u00edstica;<\/p>\n\n\n\n

– incluir aspectos amplos como o uso de energias limpas e renov\u00e1veis;<\/p>\n\n\n\n

– incluir atividades econ\u00f4micas como alimentos, pesca, artesanato, etc.;<\/p>\n\n\n\n

– obter ampla contribui\u00e7\u00e3o de especialistas para elaborar crit\u00e9rios efetivos de monitoramento, avalia\u00e7\u00e3o e ajustes;<\/p>\n\n\n\n

– desenvolver um processo objetivo para avaliar medidas de desempenho;<\/p>\n\n\n\n

– elaborar programas com foco nas pr\u00e1ticas e n\u00e3o em operadores, empresas ou organiza\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Um Programa de Melhores Pr\u00e1ticas deve ser funcional e aplic\u00e1vel at\u00e9 por pessoas de pouca ou nenhuma pr\u00e1tica operacional, ainda que seja necess\u00e1ria uma certa tutela no in\u00edcio de sua implanta\u00e7\u00e3o. Deve, ainda, atender aos crit\u00e9rios de qualidade e de certifica\u00e7\u00e3o de produtos, informando, capacitando, treinando, monitorando e ajustando pr\u00e1ticas em busca de efici\u00eancia e efic\u00e1cia.<\/p>\n\n\n\n

Aspectos Operacionais – Diagn\u00f3stico<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Cen\u00e1rio\/Problemas: Causas Prov\u00e1veis<\/p>\n\n\n\n

1. Desenvolvimento n\u00e3o-sustent\u00e1vel do (eco)turismo<\/p>\n\n\n\n

– Desconhecimento dos riscos e impactos ambientais e culturais negativos do (eco)turismo<\/p>\n\n\n\n

2. Desorganiza\u00e7\u00e3o dos segmentos locais ligados ao turismo<\/p>\n\n\n\n

– Desvaloriza\u00e7\u00e3o da cultura local;<\/p>\n\n\n\n

– Baixa qualidade em higiene e sanitarismo, com conseq\u00fcente ocorr\u00eancia de endemias;<\/p>\n\n\n\n

– Desarticula\u00e7\u00e3o entre os grupos de interesse envolvidos (governo, ongs e iniciativa privada).<\/p>\n\n\n\n

3. Qualidade no atendimento deficiente\/inadequada<\/p>\n\n\n\n

– Baixa qualifica\u00e7\u00e3o de m\u00e3o de obra de hoteleira (governan\u00e7a, alimentos e bebidas, etc);<\/p>\n\n\n\n

– Desconhecimento dos princ\u00edpios do marketing de servi\u00e7os (voltado ao cliente);<\/p>\n\n\n\n

– Pr\u00e1ticas inadequadas de higiene, manuseio e armazenagem de produtos aliment\u00edcios;<\/p>\n\n\n\n

– Reduzida ou aus\u00eancia de vis\u00e3o empresarial (foco nos resultados\/cliente);<\/p>\n\n\n\n

– N\u00famero muito reduzido de pessoas locais com conhecimento\/flu\u00eancia em outros idiomas;<\/p>\n\n\n\n

– Guias inexperientes em interpreta\u00e7\u00e3o ambiental e cultural.<\/p>\n\n\n\n

4. Defici\u00eancia administrativa<\/p>\n\n\n\n

– Marketing inexistente;<\/p>\n\n\n\n

– Contabilidade desqualificada;<\/p>\n\n\n\n

– Desconhecimento das legisla\u00e7\u00f5es ambiental, tur\u00edstica e fiscal;<\/p>\n\n\n\n

– Empreendimentos com excessiva informalidade empresarial\/operacional;<\/p>\n\n\n\n

5. Desconhecimento de conceitos e princ\u00edpios do ecoturismo<\/p>\n\n\n\n

– Impactos ambientais e culturais;<\/p>\n\n\n\n

– Tratamento de res\u00edduos (lixo) e efluentes (esgotos) inexistentes\/deficientes;<\/p>\n\n\n\n

– Dificuldade de acesso a fontes de informa\u00e7\u00e3o e\/ou capacita\u00e7\u00e3o\/treinamento adequados;<\/p>\n\n\n\n

6. Formata\u00e7\u00e3o de produtos prec\u00e1ria<\/p>\n\n\n\n

– Atrativos e produtos tur\u00edsticos desarticulados;<\/p>\n\n\n\n

– Desconhecimento de como organizar atividades e desenvolver produtos (pre\u00e7o, promo\u00e7\u00e3o);<\/p>\n\n\n\n

– Riscos de acidentes;<\/p>\n\n\n\n

7. Baixa diversifica\u00e7\u00e3o, qualidade e integra\u00e7\u00e3o dos produtos locais no contexto do ecoturismo<\/p>\n\n\n\n

– Poucos especialistas experientes em desenvolvimento de produtos ecotur\u00edsticos;<\/p>\n\n\n\n

– Poucos produtos ecotur\u00edsticos dispon\u00edveis;<\/p>\n\n\n\n

Fonte: www.mpefunbio.org.br<\/em>\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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