{"id":667,"date":"2009-01-06T14:02:15","date_gmt":"2009-01-06T14:02:15","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:37","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:37","slug":"escalada_-_alpinismo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/eco-esportes\/escalada_-_alpinismo.html","title":{"rendered":"Escalada – Alpinismo"},"content":{"rendered":"\n

Utilizando equipamento e t\u00e9cnicas de alpinismo, o esportista que pratica escalada pode ter o privil\u00e9gio de estar nos lugares mais dif\u00edceis de acesso, podendo descer ou subir pared\u00f5es de montanhas, pr\u00e9dios, cavernas e qualquer lugar onde se possa fazer uma ancoragem segura para a corda de descida.<\/p>\n\n\n\n

Modalidades<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Escalada esportiva<\/strong> – \u00c9 praticada em pequenas fal\u00e9sias que variam entre 20 a 60 metros de altura sob condi\u00e7\u00f5es controladas de seguran\u00e7a. Nesta modalidade, a preocupa\u00e7\u00e3o do escalador recai apenas no seu desempenho, pois as vias s\u00e3o curtas, de f\u00e1cil acesso, e tem boa ancoragem para o segurador, entre outras qualidades. Com estas caracter\u00edsticas, os movimentos do escalador podem ficar mais dif\u00edceis, exigindo alto grau de precis\u00e3o, o que torna o desafio mais interessante.<\/p>\n\n\n\n

Escalada esportiva indoor<\/strong> – \u00c9 uma simula\u00e7\u00e3o da escalada de montanhas, com a diferen\u00e7a que na escalada esportiva, o escalador sobe paredes preparadas com “agarras” simulando peda\u00e7os de rocha. Estas paredes podem ser desde muros de tijolos com as “agarras” artificiais, que s\u00e3o fixas com buchas e parafusos, at\u00e9 estruturas de madeira compensada, montadas de forma a simular situa\u00e7\u00f5es encontradas nas rochas naturais, como desn\u00edveis, inclina\u00e7\u00e3o negativa (mais que 90 graus), tetos, obst\u00e1culos etc. Como as condi\u00e7\u00f5es s\u00e3o controladas, a pr\u00e1tica da escalada esportiva oferece riscos menores e maior facilidade na pr\u00e1tica, pois as paredes artificiais s\u00e3o encontradas em academias e clubes. As dificuldades nos movimentos s\u00e3o semelhantes as encontradas em rochas naturais, pois procuram-se criar “vias” com diferentes n\u00edveis de complexidade, exigindo maior t\u00e9cnica e esfor\u00e7o f\u00edsico. Al\u00e9m da adrenalina que oferecem, as paredes artificiais servem como treinamento para o montanhista. Existem pessoas por\u00e9m, que apenas se exercitam nas paredes artificiais e que nunca foram nas montanhas.<\/p>\n\n\n\n

Progress\u00e3o artificial em rocha<\/strong> – Caracteriza-se pela utiliza\u00e7\u00e3o dos equipamentos como apoio para a ascens\u00e3o na via. Para isso utilizam-se desde grampos at\u00e9 nuts, excentrics, estribos, prussik, cordas fixas, etc. A utiliza\u00e7\u00e3o de meios n\u00e3o naturais para alcan\u00e7ar o cume justifica-se apenas para aumentar as possibilidades do escalador e n\u00e3o para facilitar a conquista de lances que poderiam ser executados sem a ajuda destes equipamentos.<\/p>\n\n\n\n

Escalada em “Big Wall”<\/strong> – Sua dura\u00e7\u00e3o pode chegar a v\u00e1rios dias, exigindo que o grupo tenha que dormir ancorado nas paredes, utilizando barracas especiais para isto. Modalidade que exige t\u00e9cnicas de escalada livre e artificial al\u00e9m de grande quantidade de equipamentos: comida, \u00e1gua, barracas, sacos de dormir, primeiros socorros, etc. \u00c9 um esporte para montanhistas experientes. A regi\u00e3o mais procurada para esta t\u00e9cnica \u00e9 o Yosemite Valley, nos EUA.<\/p>\n\n\n\n

Escalada Alpina<\/strong> – Uma escalada \u00e9 classificada nesta modalidade quando o grupo encontra paredes de dif\u00edcil acesso, em regi\u00f5es de neve e gelo, com clima in\u00f3spito e terreno perigoso (gretas). S\u00e3o utilizadas t\u00e9cnicas de “big wall” e escalada em gelo e neve. Pela sua complexidade, \u00e9 necess\u00e1rio todo um planejamento, levando em considera\u00e7\u00e3o, principalmente o aspecto meteorol\u00f3gico e log\u00edstico.<\/p>\n\n\n\n

Equipamentos<\/strong>:<\/p>\n\n\n\n

Na escalada, o princ\u00edpio de adapta\u00e7\u00e3o ao meio \u00e9 empregado atrav\u00e9s de dois equipamentos b\u00e1sicos: a sapatilha de escalada e o carbonato de magn\u00e9sio. Al\u00e9m destes dois equipamentos b\u00e1sicos, tamb\u00e9m s\u00e3o utilizados equipamentos de seguran\u00e7a – cordas, cadeirinhas, mosquet\u00f5es, blocantes, etc. – que impedem a queda do escalador no caso de imprevistos e equipamentos de aux\u00edlio a conquista das vias: (friends, nuts, pitons, etc.) Todo equipamento utilizado em escalada deve ser garantido por um controle de qualidade internacional. A maior parte dos equipamentos \u00e9 de origem europ\u00e9ia ou norte-americana. Todos normalmente s\u00e3o individualmente testados nas f\u00e1bricas para suportarem for\u00e7as muito al\u00e9m do que ser\u00e3o submetidos numa escalada comum.<\/p>\n\n\n\n

Freios<\/strong> (oito – magnone – ATC – Stop): controlar a descida do escalador na corda, ao final de uma escalada utilizando t\u00e9cnicas verticais. Seu funcionamento est\u00e1 baseado no atrito da corda com o equipamento, que \u00e9 preso na cadeirinha<\/p>\n\n\n\n

Mosquet\u00e3o<\/strong>: pe\u00e7a met\u00e1lica em formato de elo com uma parte m\u00f3vel (lingueta) que se fecha com a a\u00e7\u00e3o de uma mola interna. S\u00e3o constru\u00eddos com ligas de alum\u00ednio ou a\u00e7o e suportam tens\u00f5es que variam de 20 a 30 kN (quilo Newtons) em m\u00e9dia. Existem mosquet\u00f5es sem trava e com trava, que impedem uma abertura acidental. S\u00e3o fabricados em v\u00e1rios formatos diferentes, cada um com uma aplica\u00e7\u00e3o espec\u00edfica.<\/p>\n\n\n\n

Fitas: <\/strong>tiras de material sint\u00e9tico unidas de forma a formar um anel, de grande resist\u00eancia. As fitas s\u00e3o cortadas em diferentes tamanhos, de acordo com sua finalidade. Quando \u00e9 presa na cadeirinha, com a finalidade de seguran\u00e7a, recebe o nome de cabo “solteira”. Se \u00e9 utilizada em conjunto com dois mosquet\u00f5es recebe o nome de “costura”. Pode ser utilizada ainda na ancoragem em locais onde as cordas poderiam ser danificadas, como em bicos de pedras.<\/p>\n\n\n\n

Cadeirinha<\/strong>: serve basicamente para sustentar o praticante durante a escalada. A fun\u00e7\u00e3o da cadeirinha \u00e9 unir o escalador com a corda, proporcionando conforto e seguran\u00e7a. Deve ser confort\u00e1vel a ponto de n\u00e3o impedir a liberdade de movimentos. A cadeirinha ir\u00e1 distribuir a for\u00e7a de choque pelo corpo em caso de queda do escalador. Existem cadeirinhas projetadas para espeleologia, canyoning e outras para escalada, ent\u00e3o, deve-se procurar o modelo adequado para cada atividade.<\/p>\n\n\n\n

Capacete<\/strong>: \u00e9 equipamento de uso obrigat\u00f3rio por\u00e9m pouco utilizado pelos montanhistas. Sua fun\u00e7\u00e3o b\u00e1sica \u00e9 proteger de pedras soltas que podem cair acidentalmente na cabe\u00e7a do escalador. Outra fun\u00e7\u00e3o \u00e9 proteger no caso de escorreg\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Sapatilhas<\/strong>: oferece maior sensibilidade aos p\u00e9s e \u00e9 feita de uma borracha especial, que adere com maior facilidade \u00e0s pedras.<\/p>\n\n\n\n

Grampos e chapeletas: <\/strong>pe\u00e7as de metal fabricadas em a\u00e7o ou duralum\u00ednio. S\u00e3o fixas na rocha atrav\u00e9s de buchas met\u00e1licas e parafusos. Utilizadas para seguran\u00e7a do escalador, tem um orif\u00edcio por onde \u00e9 preso o mosquet\u00e3o ou as “costuras”. Equipamentos m\u00f3veis – pe\u00e7as met\u00e1licas de formato semelhante a cunhas com cordas ou cabos de a\u00e7o onde se prende o mosquet\u00e3o ou costura durante a escalada. S\u00e3o utilizadas temporariamente nas fissuras das rochas com o objetivo de se criar pontos de seguran\u00e7a. Tipos principais: “Pitons”, “Friends”, “Excentrics” e “Nuts”.<\/p>\n\n\n\n

Carbonato de magn\u00e9sio<\/strong>: p\u00f3 branco, levado num saquinho preso na cintura do escalador. O magn\u00e9sio \u00e9 utilizado para absorver o suor nas m\u00e3os, mantendo-as secas e consequentemente mais aderentes.<\/p>\n\n\n\n

Ascensores<\/strong>: utilizados em escaladas artificiais (com emprego de equipamentos para eleva\u00e7\u00e3o na via). Servem para bloquear a descida do escalador quando este se utiliza da corda para vencer lances com paredes de inclina\u00e7\u00e3o negativa.<\/p>\n\n\n\n

Requer esfor\u00e7o e concentra\u00e7\u00e3o; t\u00eam como objetivo atingir o topo das montanhas assemelhando-se ao montanhismo, por\u00e9m, mais radical. Equipamentos: cordas, cadeirinhas, capacete, grampos, sapatilha de escalada etc.<\/p>\n\n\n\n

Locais para a pr\u00e1tica<\/strong>:<\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o Paulo<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Pedreira do Gib – Mairipor\u00e3<\/p>\n\n\n\n

– Pedra do Ba\u00fa – S\u00e3o Bento do Sapuca\u00ed<\/p>\n\n\n\n

– Pedra Ana Chata – S\u00e3o Bento do Sapuca\u00ed<\/p>\n\n\n\n

Rio de Janeiro<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Parque Nacional da Serra dos \u00d3rg\u00e3os<\/p>\n\n\n\n

– Pico das Agulhas Negras – Itatiaia<\/p>\n\n\n\n

– Pico das Prateleiras \u2013 Itatiaia<\/p>\n\n\n\n

Minas Gerais<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Parque Nacional da Serra do Cip\u00f3<\/p>\n\n\n\n

Paran\u00e1<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Parque Estadual Pico do Marumbi<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 important\u00edssimo para iniciar a pr\u00e1tica deste esporte, procurar instrutores capacitados que ensinem as t\u00e9cnicas de descida por meio de corda e lhe forne\u00e7a os equipamentos adequados para a descida com seguran\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Na escalada, o princ\u00edpio de adapta\u00e7\u00e3o ao meio \u00e9 empregado atrav\u00e9s de dois equipamentos b\u00e1sicos: a sapatilha de escalada e o carbonato de magn\u00e9sio. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1411],"tags":[320,307,282,321,280],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/667"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=667"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/667\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5804,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/667\/revisions\/5804"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=667"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=667"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=667"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}