{"id":666,"date":"2009-01-06T14:11:27","date_gmt":"2009-01-06T14:11:27","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:34","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:34","slug":"balonismo_-_voo_de_balao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/ecoturismo\/eco-esportes\/balonismo_-_voo_de_balao.html","title":{"rendered":"Balonismo – v\u00f4o de bal\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
\"qq\"\/<\/figure>\n\n\n\n

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No Brasil, iniciou em 1708 com o Padre Bartolomeu de Gusm\u00e3o. No in\u00edcio eram bal\u00f5es de ar quente passando mais tarde para hidrog\u00eanio, diminuindo assim os riscos de inc\u00eandio, tornando-se um esporte mais seguro.<\/p>\n\n\n\n

O v\u00f4o em bal\u00e3o permite a contempla\u00e7\u00e3o de um vasto horizonte num sil\u00eancio quase absoluto. \u00c9 poss\u00edvel distinguir dois tipos v\u00f4o em bal\u00e3o: o v\u00f4o cativo (a subida e descida do bal\u00e3o \u00e9 realizada na presen\u00e7a de um cabo de liga\u00e7\u00e3o) e o v\u00f4o livre onde a orienta\u00e7\u00e3o faz-se atrav\u00e9s do arremesso do lastro (normalmente sacos de areia) ou ent\u00e3o, aquecendo o ar contido no bal\u00e3o de maneira a faz\u00ea-lo subir at\u00e9 \u00e0 altura de uma corrente de ar que se desloque na dire\u00e7\u00e3o desejada.<\/p>\n\n\n\n

As provas mais praticadas no Brasil<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Estas s\u00e3o as provas mais praticadas pelos pilotos de bal\u00e3o a ar quente no Brasil, segundo a ABB (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Balonismo):<\/p>\n\n\n\n

– Alvo declarado pelo juiz: levando em considera\u00e7\u00e3o os ventos que prevalecem na \u00e1rea, na hora da prova, o juiz indica os alvos que devem ser atingidos. O balonista deve jogar, o mais pr\u00f3ximo poss\u00edvel do alvo, um saquinho com uma fita colorida e um n\u00famero indicativo do bal\u00e3o. Ganha mais pontos quem chega mais pr\u00f3ximo do alvo.<\/p>\n\n\n\n

– Alvo declarado pelo piloto: nesta prova, antes da decolagem, o piloto indica ao juiz os alvos que pretende atingir. A pontua\u00e7\u00e3o tem crit\u00e9rio igual a anterior.<\/p>\n\n\n\n

– Fly in (Fly on): nas competi\u00e7\u00f5es, geralmente todos os balonistas decolam do mesmo ponto. No Fly in, cada balonista escolhe o seu ponto de decolagem, rumando depois para um local central, onde est\u00e3o os juizes e h\u00e1 um alvo a ser atingido. No Fly on o balonista segue depois para atingir um segundo alvo.<\/p>\n\n\n\n

– M\u00e1xima dist\u00e2ncia: cada balonista s\u00f3 pode lan\u00e7ar sua marca ap\u00f3s um determinado per\u00edodo de v\u00f4o. Ganha mais pontos o balonista que lan\u00e7ar sua marca mais distante do local de decolagem. Esta tarefa \u00e9 feita em dias de ventos fortes.<\/p>\n\n\n\n

– M\u00ednima dist\u00e2ncia: tarefa normalmente feita em dias de vento fraco. O balonista s\u00f3 pode lan\u00e7ar sua marca ap\u00f3s determinado per\u00edodo de v\u00f4o. Ganha mais pontos aquele que tiver percorrido a menor dist\u00e2ncia.<\/p>\n\n\n\n

– Valsa da hesita\u00e7\u00e3o: nesta tarefa o piloto recebe a incumb\u00eancia de atingir um entre dois alvos. Ap\u00f3s a decolagem, ele escolhe o alvo em fun\u00e7\u00e3o dos ventos.<\/p>\n\n\n\n

– Valsa da hesita\u00e7\u00e3o dupla: esta tarefa foi criada pelos balonistas brasileiros e introduzida no 3\u00b0 Campeonato Brasileiro. O piloto decola e lan\u00e7a sua marca num alvo escolhido por ele. A pontua\u00e7\u00e3o \u00e9 dada depois de medida as dist\u00e2ncias entre o ponto de queda da marca e o alvo mais pr\u00f3ximo. Uma segunda marca \u00e9 lan\u00e7ada depois e id\u00eantica medi\u00e7\u00e3o \u00e9 feita em rela\u00e7\u00e3o a outro alvo.<\/p>\n\n\n\n

– Ca\u00e7a \u00e0 raposa: esta tarefa n\u00e3o conta pontos em campeonatos. Um bal\u00e3o decola em v\u00f4o livre e passado certo prazo de tempo o juiz autoriza a decolagem dos demais, que devem persegui-lo. O bal\u00e3o raposa faz o poss\u00edvel para dificultar a persegui\u00e7\u00e3o. Ganha a prova o balonista perseguidor que pousar mais perto dele ou lan\u00e7ar sua marca mais pr\u00f3xima.<\/p>\n\n\n\n

– Cotovelo: nesta tarefa, o balonista decola, voa para um alvo, atinge-o com a marca e depois, desviando o rumo, voa para um segundo alvo e joga outra marca. Ganha mais pontos o balonista que, nessa mudan\u00e7a de rumo, fizer um \u00e2ngulo mais apertado.<\/p>\n\n\n\n

– V\u00f4o da chave: uma sacola com as chaves de um ve\u00edculo \u00e9 colocada sobre o ponto mais alto de um poste. Cada balonista, passando pr\u00f3ximo ao poste, tem uma \u00fanica oportunidade para pegar a maleta e ganhar a chave do carro oferecido como pr\u00eamio. Esta tarefa tamb\u00e9m n\u00e3o conta pontos em campeonatos.<\/p>\n\n\n\n

– M\u00faltiplos alvos determinados: o \u00e1rbitro geral seleciona dois ou mais alvos fora do local da decolagem. Estes alvos est\u00e3o normalmente de dois a cinco quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia do lugar da decolagem. Os pilotos decolam e tentam manobrar os bal\u00f5es para que eles cheguem o mais pr\u00f3ximo poss\u00edvel dos alvos, quando ent\u00e3o deixam cair uma marca para identifica\u00e7\u00e3o. A marca mais pr\u00f3xima ao centro vai determinar o vencedor.<\/p>\n\n\n\n

– Prova de navega\u00e7\u00e3o convergente: os pilotos localizam uma \u00e1rea de dois a cinco quil\u00f4metros fora do local da decolagem, inflam seus bal\u00f5es e tentam pegar o melhor vento, para chegar ao alvo colocado no centro da \u00e1rea escolhida. A marca mais pr\u00f3xima ao centro do alvo determina o vencedor.<\/p>\n\n\n\n

Equipamentos:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Envelope;<\/p>\n\n\n\n

– Ma\u00e7arico;<\/p>\n\n\n\n

– Cesto;<\/p>\n\n\n\n

– Cilindro;<\/p>\n\n\n\n

– Combust\u00edvel;<\/p>\n\n\n\n

– Ventoinha.<\/p>\n\n\n\n

Locais para a pr\u00e1tica:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

– Regi\u00e3o da Serra da Moeda – MG<\/p>\n\n\n\n

– V\u00f4o panor\u00e2mico em qualquer cidade do Paran\u00e1 -PR<\/p>\n\n\n\n

– Regi\u00e3o de Serop\u00e9dica -RJ<\/p>\n\n\n\n

– Sobrev\u00f4o em Torres -RS<\/p>\n\n\n\n

– Sobrev\u00f4o em Piracicaba, Sorocaba e Ribeir\u00e3o Preto -SP<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"