{"id":564,"date":"2015-06-08T09:49:18","date_gmt":"2015-06-08T09:49:18","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:15:57","modified_gmt":"2021-07-10T22:15:57","slug":"aproveitamento_da_agua_de_chuva","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/uso_e_reuso_da_agua\/aproveitamento_da_agua_de_chuva.html","title":{"rendered":"Aproveitamento da \u00c1gua de Chuva"},"content":{"rendered":"\n
A \u00e1gua de chuva \u00e9 uma das formas de ocorr\u00eancia de \u00e1gua na natureza e faz parte do processo de trocas do ciclo hidrol\u00f3gico. As chuvas s\u00e3o fundamentais para a recarga dos rios, dos aqu\u00edferos, para o desenvolvimento das esp\u00e9cies vegetais e tamb\u00e9m para carregar part\u00edculas de poeira e polui\u00e7\u00e3o existentes na atmosfera. A qualidade das \u00e1guas pluviais pode variar em rela\u00e7\u00e3o ao grau de polui\u00e7\u00e3o do ambiente. Os requisitos de qualidade e seguran\u00e7a sanit\u00e1ria das \u00e1guas pluviais est\u00e3o diretamente relacionados com o fim a que se destinam.<\/span><\/span><\/p>\n\n\n\n <\/span>O aproveitamento da \u00e1gua de chuva caracteriza-se por ser um processo milenar, adotado por civiliza\u00e7\u00f5es como Astecas, Maias e Incas. Tomaz (2003) relata que um dos registros mais antigos do aproveitamento da \u00e1gua de chuva data de 850 a.C., referindo-se as inscri\u00e7\u00f5es na Pedra Moabita, no Oriente M\u00e9dio, onde o rei Mesha sugere a constru\u00e7\u00e3o de reservat\u00f3rios de \u00e1gua de chuva em cada resid\u00eancia. O autor faz refer\u00eancia ainda ao pal\u00e1cio de knossos na Ilha de Creta, onde h\u00e1 aproximadamente 2000 a.C., a \u00e1gua da chuva era aproveitada na descarga das bacias sanit\u00e1rias.<\/p>\n\n\n\n Segundo Fendrich (2009) a tecnologia para o uso da \u00e1gua de chuva nas edifica\u00e7\u00f5es \u00e9 a soma das seguintes t\u00e9cnicas:<\/p>\n\n\n\n a) coletar a \u00e1gua que precipita no telhado;<\/p>\n\n\n\n b) eliminar a \u00e1gua do in\u00edcio da chuva (descarte inicial);<\/span><\/p>\n\n\n\n c) unidades de sedimenta\u00e7\u00e3o, filtragem, tratamento e melhoria da qualidade da \u00e1gua;<\/span><\/p>\n\n\n\n d) armazenar a \u00e1gua da chuva em reservat\u00f3rios;<\/span><\/p>\n\n\n\n e) abastecer os locais de uso;<\/span><\/p>\n\n\n\n f) drenar o excesso da \u00e1gua de chuva, em caso de chuvas intensas;<\/span><\/p>\n\n\n\n g) completar a falta de \u00e1gua em caso de estiagem prolongada. <\/span><\/p>\n\n\n\n Em se tratando de sistemas de aproveitamento da \u00e1gua de chuva, a manuten\u00e7\u00e3o e higieniza\u00e7\u00e3o dos equipamentos componentes de tal sistema s\u00e3o fundamentais para a preserva\u00e7\u00e3o da qualidade da \u00e1gua. N\u00e3o obstante, ressalta-se que a superf\u00edcie de coleta da \u00e1gua de chuva pode influenciar na qualidade da mesma, seja pelo material da superf\u00edcie ou devido a subst\u00e2ncias presentes em tais superf\u00edcies, como: fezes de aves e roedores, artr\u00f3podes e outros animais mortos em decomposi\u00e7\u00e3o, poeira, folhas e galhos de \u00e1rvores, revestimento do telhado, fibras de amianto, res\u00edduos de tintas, entre outros que ocasionam tanto a contamina\u00e7\u00e3o por compostos qu\u00edmicos quanto por agentes patog\u00eanicos.<\/p>\n\n\n\n A Tabela a seguir mostra alguns crit\u00e9rios nacionais e internacionais sobre qualidade da \u00e1gua para fins n\u00e3o pot\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n