Na Regi\u00e3o Sul, a contamina\u00e7\u00e3o \u00e9 crescente por conta do crescimento industrial. J\u00e1 no Nordeste, a escassez da \u00e1gua tamb\u00e9m \u00e9 intrinsecamente ligada \u00e0 contamina\u00e7\u00e3o, pois a qualidade da \u00e1gua que \u00e9 consumida pela popula\u00e7\u00e3o continua n\u00e3o apresentando seguran\u00e7a na sa\u00fade. Tirando as iniciativas que vieram com a C\u00e1ritas, a situa\u00e7\u00e3o por l\u00e1 requer aten\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n\n\n\nA privatiza\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m est\u00e1 sendo citada no Relat\u00f3rio, sobretudo, na Regi\u00e3o Centro-Oeste. A Coordenadoria das \u00c1guas tamb\u00e9m enfatiza que o fato de o Governo do Estado de Goi\u00e1s estar iniciando modelos de privatiza\u00e7\u00e3o das \u00e1guas, al\u00e9m de abrir precedentes muito graves, tamb\u00e9m pode colocar em risco a qualidade da \u00e1gua. No mapeamento geral, o Relat\u00f3rio aponta 20 mil \u00e1reas contaminadas, que interferem diretamente na condi\u00e7\u00e3o de sa\u00fade das popula\u00e7\u00f5es. O n\u00famero \u00e9 maior do que o reconhecido pelos \u00faltimos dados do Minist\u00e9rio de Sa\u00fade, que \u00e9 de 15.200 \u00e1reas.<\/p>\n\n\n\n
O Relat\u00f3rio conta ainda com uma an\u00e1lise do comportamento das grandes ind\u00fastrias em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 transpar\u00eancia de seus balan\u00e7os no que diz respeito \u00e0 responsabilidade ambiental. De acordo com a professora Araceli Ferreira, \u00e9 uma pr\u00e1tica comum das empresas omitirem seus passivos ambientais, e ao investirem na preven\u00e7\u00e3o de riscos ao meio ambiente e \u00e0 sa\u00fade, o valor n\u00e3o ser t\u00e3o expressivo com o deveria. \u201cNa Lei 6404\/76 das S.A. as empresas s\u00e3o obrigadas a registrar suas conting\u00eancias, sejam elas trabalhistas, fiscais ou de outra natureza, enquanto que os riscos ambientais sequer s\u00e3o reconhecidos\u201d, ressaltou. No Relat\u00f3rio s\u00e3o avaliadas empresas como Petrobr\u00e1s, Aracruz, CNS, Gerdau, Cosipa, entre outras.<\/p>\n\n\n\n
O estudo foi feito entre os anos de 2003\/04 e o Relat\u00f3rio na Confer\u00eancia Mundial da UNCTAD, em Genebra, Su\u00ed\u00e7a. Depois de ser apresentado na I Semana Brasileira de Economia e Contabilidade Ambiental, em Bras\u00edlia, o Relat\u00f3rio teve seu lan\u00e7amento em S\u00e3o Paulo e no Rio de Janeiro. Al\u00e9m de indicar as \u00e1reas contaminadas e o comportamento ambiental de grandes empresas, o Relat\u00f3rio apresenta ainda o conjunto de a\u00e7\u00f5es feita em defesa das \u00e1guas no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
Sabemos que a \u00e1gua tem v\u00e1rias fontes de polui\u00e7\u00e3o, a maior delas est\u00e1 nas cidades. A falta de saneamento b\u00e1sico contribui muito para a polui\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Muitas das esta\u00e7\u00f5es de tratamento de esgoto descartam o lixo produzido diretamente nas \u00e1guas correntes. A chuva \u00e1cida \u00e9 outra das grandes fontes de polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua, sua capacidade de destrui\u00e7\u00e3o \u00e9 t\u00e3o grande que chega a acabar com a vida aqu\u00e1tica. Os lixos dos aterros municipais quando vazam acabam indo para as \u00e1guas subterr\u00e2neas. Os produtos agrot\u00f3xicos usados nas lavouras infiltram-se no solo e escorrem para os rios, lagos e at\u00e9 \u00e0s \u00e1guas subterr\u00e2neas. O ser humano tem causado grande preju\u00edzo \u00e0 natureza, atrav\u00e9s dos lixos, esgotos, dejetos qu\u00edmicos industriais e minera\u00e7\u00e3o sem controle.<\/p>\n\n\n\n
Uma forma de minimizar esse problema \u00e9 atrav\u00e9s dos servi\u00e7os de saneamento ambiental, que incluem a coleta e o tratamento de lixo e de esgoto (antes de lan\u00e7\u00e1-lo nos rios e mares, diminuindo as subst\u00e2ncias t\u00f3xicas e patog\u00eanicas presentes na \u00e1gua). Por\u00e9m, a aus\u00eancia desse servi\u00e7o \u00e9 muito grande em v\u00e1rios pa\u00edses. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto \u00e9 lan\u00e7ado em rios, lagos e no mar sem passar por um tratamento adequado. Al\u00e9m de evitar ou, no m\u00ednimo, diminuir a emiss\u00e3o de agentes poluentes, \u00e9 necess\u00e1rio preservar e proteger os mananciais existentes.<\/p>\n\n\n\n
Embora muitas solu\u00e7\u00f5es sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a \u00e1gua doce n\u00e3o falte. A economia e o uso racional da \u00e1gua devem estar presentes nas atitudes di\u00e1rias de cada cidad\u00e3o. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperd\u00edcio de \u00e1gua doce pode trazer dr\u00e1sticas consequ\u00eancias num futuro pouco distante.<\/p>\n\n\n\n
A capital do Brasil foi escolhida para sediar o F\u00f3rum Mundial da \u00c1gua de 2018. Bras\u00edlia, que concorria com Copenhague, na Dinamarca, foi eleita durante a 51\u00aa Reuni\u00e3o do Quadro de Governadores do Conselho Mundial da \u00c1gua (WWC), em Gyeongju, Coreia do Sul. O f\u00f3rum ocorre a cada tr\u00eas anos e \u00e9 o maior evento do mundo com a tem\u00e1tica dos recursos h\u00eddricos. A campanha brasileira apresentou o tema Compartilhando \u00c1gua, para integrar os assuntos discutidos nas edi\u00e7\u00f5es anteriores do evento, dando continuidade aos debates j\u00e1 realizados sobre os desafios do setor de recursos h\u00eddricos.<\/p>\n\n\n\n
Segundo a Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas (ANA), em agosto de 2013, uma equipe de avaliadores esteve em Bras\u00edlia e produziu um relat\u00f3rio sobre infraestrutura de transportes, mobilidade urbana, rede hoteleira e locais para realiza\u00e7\u00e3o do f\u00f3rum, que serviu de subs\u00eddio para que a cidade fosse a escolhida.<\/p>\n\n\n\n
A pr\u00f3xima edi\u00e7\u00e3o do evento organizado pelo WWC, em 2015, ser\u00e1 em duas cidades da Coreia do Sul, Daegu e Gyeongbuk, com o tema \u00c1gua para Nosso Futuro. O objetivo \u00e9 destacar a tem\u00e1tica dos recursos h\u00eddricos na agenda global e reunir organiza\u00e7\u00f5es internacionais, pol\u00edticos, representantes da sociedade civil, cientistas, usu\u00e1rios de \u00e1gua e profissionais do setor. A \u00faltima edi\u00e7\u00e3o do evento, em 2012, em Marselha, na Fran\u00e7a, teve um p\u00fablico estimado de 35 mil pessoas.<\/p>\n\n\n\n
A sa\u00fade p\u00fablica \u00e9 igualmente dependente do acesso \u00e0 \u00e1gua de boa qualidade, j\u00e1 que as doen\u00e7as relacionadas com a \u00e1gua atingem no mundo mais de 1 bilh\u00e3o de pessoas por ano, levando \u00e0 morte, aproximadamente, 3 milh\u00f5es. Esses n\u00fameros poderiam ser facilmente reduzidos se a popula\u00e7\u00e3o tivesse acesso a um servi\u00e7o de saneamento adequado.<\/p>\n\n\n\n
O artigo 3\u00ba da Declara\u00e7\u00e3o Universal pelos Direitos da \u00c1gua recomenda: \u201cOs recursos naturais de transforma\u00e7\u00e3o da \u00e1gua em \u00e1gua pot\u00e1vel s\u00e3o lentos, fr\u00e1geis e muito limitados. Assim sendo, a \u00e1gua deve ser manipulada com racionalidade, precau\u00e7\u00e3o e parcim\u00f4nia\u201d, por\u00e9m, a preserva\u00e7\u00e3o dos recursos h\u00eddricos no planeta est\u00e1 comprometida. Segundo relat\u00f3rio da Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU) divulgado no dia 12 de mar\u00e7o de 2012, durante o 6\u00ba F\u00f3rum Mundial da \u00c1gua, 80% das \u00e1guas residuais n\u00e3o s\u00e3o recolhidas ou tratadas e s\u00e3o depositadas com outras massas de \u00e1gua ou infiltradas no subsolo, resultando em problemas de sa\u00fade \u00e0 popula\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de danos ao meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n
No Brasil os rios mais polu\u00eddos se encontram em \u00e1reas urbanas. Segundo Ney Maranh\u00e3o, superintendente de Planejamento de Recursos H\u00eddricos da Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas (ANA), \u201cde acordo com o Censo 2010 (IBGE, 2010), a popula\u00e7\u00e3o urbana do Pa\u00eds \u00e9 de cerca de 161 milh\u00f5es de pessoas, correspondente a 84,4% da popula\u00e7\u00e3o total. Este alto n\u00edvel de urbaniza\u00e7\u00e3o causa um impacto significativo nos rios que atravessam as cidades, pois somente 42,6% dos esgotos dom\u00e9sticos s\u00e3o coletados e apenas 30,5% recebe algum tratamento (Atlas Brasil, 2010)\u201d.<\/p>\n\n\n\n
De acordo com Nelson Menegon, Gerente da Divis\u00e3o de \u00c1guas e Solos da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (CETESB), a melhor a\u00e7\u00e3o quanto \u00e0 recupera\u00e7\u00e3o da qualidade das \u00e1guas ainda \u00e9 a de preven\u00e7\u00e3o e o cuidado para que poluentes n\u00e3o sejam lan\u00e7ados no ambiente sem o tratamento adequado. \u201cExiste uma s\u00e9rie de tecnologias dispon\u00edveis para tratar a \u00e1gua a ser lan\u00e7ada num corpo h\u00eddrico. A tecnologia adequada para o tratamento deve ser selecionada e dimensionada com base no tipo de contamina\u00e7\u00e3o do efluente l\u00edquido e o n\u00edvel de tratamento que se quer atingir. Por outro lado, a recupera\u00e7\u00e3o de um rio ou lago j\u00e1 contaminado \u00e9 muito dispendiosa e demorada\u201d, afirma Menegon.<\/p>\n\n\n\n
Atrav\u00e9s da tecnologia, \u00e9 poss\u00edvel monitorar a qualidade da \u00e1gua, medindo os par\u00e2metros e os elementos qu\u00edmicos presentes, como nitrato, am\u00f4nia, f\u00f3sforo, nitrog\u00eanio, etc \u2013 explica Mauro Banderali, especialista em instrumenta\u00e7\u00e3o ambiental. \u201cPor meio deles, \u00e9 poss\u00edvel avaliar qual tratamento deve ser aplicado para que a \u00e1gua tenha a potabilidade necess\u00e1ria para preservar a sa\u00fade da popula\u00e7\u00e3o.\u201d<\/p>\n\n\n\n
Conforme explica Ney Maranh\u00e3o, superintendente de Planejamento de Recursos H\u00eddricos da ANA, \u201cem termos t\u00e9cnicos \u00e9 poss\u00edvel recuperar a qualidade de uma \u00e1gua polu\u00edda visando sua utiliza\u00e7\u00e3o para um uso espec\u00edfico, tal como o abastecimento dom\u00e9stico. Existem tecnologias que permitem transformar o esgoto em \u00e1gua pot\u00e1vel, mas a quest\u00e3o principal \u00e9 o custo do tratamento, pois, dependendo do n\u00edvel de polui\u00e7\u00e3o, os recursos necess\u00e1rios para a purifica\u00e7\u00e3o das \u00e1guas podem ser bastante elevados\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Para Banderali, \u201co risco de contamina\u00e7\u00e3o decorrente das atividades humanas gera a necessidade de um controle mais r\u00edgido da qualidade dos recursos h\u00eddricos\u201d. Segundo o especialista, quest\u00f5es que comprometem a biologia aqu\u00e1tica e a disponibilidade de \u00e1gua para o abastecimento p\u00fablico devem ser eliminadas atrav\u00e9s de pol\u00edticas p\u00fablicas eficientes, aplica\u00e7\u00e3o de tecnologias, monitoramento e remedia\u00e7\u00e3o das contamina\u00e7\u00f5es dos recursos h\u00eddricos. \u201cIniciativas para recuperar a qualidade das \u00e1guas dos rios, mares e lagos s\u00e3o essenciais para o futuro da \u00e1gua no planeta\u201d, afirma ele.<\/p>\n\n\n\n
A recupera\u00e7\u00e3o da qualidade da \u00e1gua, de acordo com Maranh\u00e3o, envolve um conjunto de a\u00e7\u00f5es de \u00f3rg\u00e3os governamentais, setores usu\u00e1rios da \u00e1gua e a sociedade. \u201cEntre as a\u00e7\u00f5es incluem-se as obras para coleta e tratamento de esgotos, o controle da polui\u00e7\u00e3o industrial e da minera\u00e7\u00e3o, a implanta\u00e7\u00e3o ou melhoria da coleta e destina\u00e7\u00e3o do lixo, a recomposi\u00e7\u00e3o das matas ciliares e de nascentes, o manejo adequado do solo para controle da eros\u00e3o, o manejo do uso de agrot\u00f3xicos e fertilizantes. Um aspecto importante \u00e9 a conscientiza\u00e7\u00e3o da sociedade sobre a import\u00e2ncia de se recuperar e manter a qualidade das \u00e1guas\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Segundo Menegon, \u201co maior desafio, atualmente, est\u00e1 associado \u00e0 carga difusa, isto \u00e9, aqueles poluentes presentes no ar e no solo e que atingem o corpo h\u00eddrico por meio dos eventos de precipita\u00e7\u00e3o. Estes, embora sejam poss\u00edveis de minimizar, s\u00e3o mais complicados para equacionar, pois as fontes est\u00e3o distribu\u00eddas em uma \u00e1rea grande\u201d.<\/p>\n\n\n\n
A principal fonte de polui\u00e7\u00e3o dos corpos h\u00eddricos superficiais \u00e9, segundo Nelson Menegon da CETESB, o esgoto dom\u00e9stico n\u00e3o tratado. \u201cQuanto aos aqu\u00edferos, al\u00e9m dos res\u00edduos aplicados no solo, temos os esgotos dom\u00e9sticos que s\u00e3o infiltrados e atividade agropecu\u00e1ria que tamb\u00e9m pode contaminar a \u00e1gua subterr\u00e2nea por meio da aplica\u00e7\u00e3o de produtos org\u00e2nicos e inorg\u00e2nicos diretamente no solo\u201d.<\/p>\n\n\n\n
\u201cAs a\u00e7\u00f5es humanas geram v\u00e1rios poluentes, que podem ser divididos em grandes grupos de acordo com sua composi\u00e7\u00e3o e seus impactos sobre os corpos d\u2019\u00e1gua\u201d, explica Ney Maranh\u00e3o da ANA:<\/p>\n\n\n\n
-Mat\u00e9ria org\u00e2nica biodegrad\u00e1vel:<\/strong> <\/span>(esgoto dom\u00e9stico) no seu processo de decomposi\u00e7\u00e3o ocasiona o con\u00acsumo de oxig\u00eanio dissolvido da \u00e1gua, podendo causar mortandades de peixes;<\/em><\/p>\n\n\n\n-Nutrientes:<\/span><\/strong> <\/span>(f\u00f3sforo e nitrog\u00eanio presentes nos esgotos e fertilizantes), quando em altas concentra\u00e7\u00f5es podem causar a prolifera\u00e7\u00e3o excessiva de algas;<\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n-Organismos patog\u00eanicos:<\/span><\/strong> <\/span>(v\u00edrus e bact\u00e9rias presentes nos esgotos dom\u00e9sticos) causam doen\u00e7as de veicula\u00e7\u00e3o h\u00eddrica;<\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n-Poluentes qu\u00edmicos org\u00e2nicos e inorg\u00e2nicos:<\/span><\/strong> <\/span>(agrot\u00f3xicos e metais) provo\u00accam efeito t\u00f3xico nos organismos aqu\u00e1ticos e po\u00acdem se acumular em seus tecidos;<\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n-S\u00f3lidos em suspens\u00e3o:<\/span><\/strong> <\/span>(sedimentos gerados pela eros\u00e3o) aumentam a turbidez da \u00e1gua afetando os organismos aqu\u00e1ticos e causando assorea\u00acmento do corpo d\u2019\u00e1gua;<\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n-Polui\u00e7\u00e3o T\u00e9rmica:<\/span><\/strong> <\/span>(lan\u00e7amento de \u00e1guas utilizadas em sistemas de refrigera\u00e7\u00e3o) causa o aumento da temperatura da \u00e1gua do rio, o que afeta a solubilidade do oxig\u00eanio, diminui sua concentra\u00e7\u00e3o e impacta os organismos aqu\u00e1ticos.<\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n<\/em>Segundo Maranh\u00e3o, \u201cas altera\u00e7\u00f5es na qualidade das \u00e1guas tem reflexos econ\u00f4micos que se traduzem no aumento de custos hospitalares com interna\u00e7\u00f5es relacionadas \u00e0s doen\u00e7as de veicula\u00e7\u00e3o h\u00eddrica, o aumento nos custos de tratamento das \u00e1guas destinadas ao abastecimento dom\u00e9stico e ao uso industrial, a perda de produtividade na agricultura e na pecu\u00e1ria, a redu\u00e7\u00e3o da pesca e da biodiversidade e a perda de valores tur\u00edsticos, culturais e paisag\u00edsticos relacionados \u00e0s aguas\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\nwww.agsolve.com.br; www.unipacvaledoaco.com.br; agenciabrasil.ebc.com.br;
\nwww.pensamentoverde.com.br; Leonardo Morelli – Coordenador geral da Defensoria da \u00c1gua Fonte: Revista Eco 21, ano XV, N\u00ba 98, janeiro\/2005.
\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Na Regi\u00e3o Sul, a contamina\u00e7\u00e3o \u00e9 crescente por conta do crescimento industrial. J\u00e1 no Nordeste, a escassez da \u00e1gua tamb\u00e9m \u00e9 intrinsecamente ligada \u00e0 contamina\u00e7\u00e3o, pois a qualidade da \u00e1gua que \u00e9 consumida pela popula\u00e7\u00e3o continua n\u00e3o apresentando seguran\u00e7a na sa\u00fade. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1384],"tags":[13,928,579],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/54"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=54"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/54\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3592,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/54\/revisions\/3592"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=54"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=54"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=54"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}