\u00c9 um ambiente litor\u00e2neo formado por rochas, situado no limite entre o oceano e o continente. Pode ser considerado um ecossistema, do qual faz parte uma grande diversidade de seres marinhos. O cost\u00e3o rochoso sofre influ\u00eancia das mar\u00e9s, dos embates das ondas e dos raios solares, obrigando as formas de vida a se adaptar a essas condi\u00e7\u00f5es peculiares.<\/p>\n\n\n\n
Neste rico ecossistema convivem em harmonia comunidades de algas e in\u00fameros animais marinhos, que se fixam fortemente \u00e0s rochas, bem como moluscos, crust\u00e1ceos, peixes, tartarugas e outros animais que passam ali parte importante de suas vidas.<\/p>\n\n\n\n
O batimento constante das ondas, especialmente em ressacas, obriga muitos animais a se fixarem firmemente sobre as pedras ou a encontrar abrigo entre elas, como a lagosta. Na regi\u00e3o mais profunda, onde o batimento \u00e9 menos intenso, convivem animais adaptados ao fundo, como o peixe morcego e o peixe pedra.<\/p>\n\n\n\n
Os h\u00e1bitats costeiros bent\u00f4nicos est\u00e3o entre os ambientes marinhos mais produtivos do planeta. Dentre os ecossistemas presentes na regi\u00e3o entre-mar\u00e9s e h\u00e1bitats da zona costeira, os cost\u00f5es rochosos s\u00e3o considerados um dos mais importantes por conter uma alta riqueza de esp\u00e9cies de grande import\u00e2ncia ecol\u00f3gica e econ\u00f4mica, tais como mexilh\u00f5es, ostras, crust\u00e1ceos e uma variedade de peixes.<\/p>\n\n\n\n
Por receber grande quantidade de nutrientes proveniente dos sistemas terrestres, estes ecossistemas apresentam uma grande biomassa e produ\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria de microfitobentos e de macroalgas. Como conseq\u00fc\u00eancia, os cost\u00f5es rochosos s\u00e3o locais de alimenta\u00e7\u00e3o, crescimento e reprodu\u00e7\u00e3o de um grande n\u00famero de esp\u00e9cies.<\/p>\n\n\n\n
A grande variedade de organismos e o f\u00e1cil acesso tornaram os cost\u00f5es rochosos uns dos mais populares e bem estudados ecossistemas marinhos. A grande diversidade de esp\u00e9cies presentes nos cost\u00f5es rochosos fazem com que, neste ambiente, ocorram fortes intera\u00e7\u00f5es biol\u00f3gicas, como consequ\u00eancia da limita\u00e7\u00e3o de substrato ao longo de um gradiente existente entre o h\u00e1bitat terrestre e o marinho.<\/p>\n\n\n\n
Com base nas unidades f\u00edsico-ambientais sugeridas pelas coordena\u00e7\u00f5es regionais podemos identificar as seguintes unidades que possuem cost\u00f5es rochosos significativos. N\u00e3o est\u00e3o aqui considerados os recifes de arenitos e as forma\u00e7\u00f5es rochosas espor\u00e1dicas comuns na costa nordeste.<\/p>\n\n\n\n
Pinhal (RS) at\u00e9 a divisa RS \/ SC<\/p>\n\n\n\n
Divisa RS \/ SC at\u00e9 a divisa Laguna \/ Jaquaruna (SC)<\/p>\n\n\n\n
Divisa Laguna \/ Jaquaruna (SC) at\u00e9 Ponta da Fa\u00edsca ou da Gamboa (SC)<\/p>\n\n\n\n
Ponta da Fa\u00edsca ou da Gamboa at\u00e9 Ponta dos Ganchos (divisa Govenardor Celso Ramos \/ Tijuca (SC)<\/p>\n\n\n\n
Ponta dos Ganchos at\u00e9 Barra do Sul (SC)<\/p>\n\n\n\n
Barra do Sul (SC) limite do Estado do Paran\u00e1 \/ Santa Catarina<\/p>\n\n\n\n
Limite do Estado do Paran\u00e1 at\u00e9 Pontal do Sul (PR)<\/p>\n\n\n\n
Pontal do Sul (PR) at\u00e9 Peru\u00edbe, limite com Jur\u00e9ia (SP)<\/p>\n\n\n\n
Peru\u00edbe, limite com Jur\u00e9ia at\u00e9 leste da Praia da Borac\u00e9ia (SP)<\/p>\n\n\n\n
Leste da Praia da Borac\u00e9ia at\u00e9 Ponta oeste da Restinga de Marambaia (RJ)<\/p>\n\n\n\n
Ponta oeste da Restinga de Marambaia at\u00e9 Cabo Frio (RJ)<\/p>\n\n\n\n
Cabo Frio at\u00e9 Delta do Rio Para\u00edba do Sul (RJ)<\/p>\n\n\n\n
Delta do Rio Para\u00edba do Sul at\u00e9 Margem esquerda do Rio Piraqu\u00ea (ES)<\/p>\n\n\n\n
Margem direita do Rio Piraqu\u00ea at\u00e9 Limite do Estado do Esp\u00edrito Santo \/ Bahia<\/p>\n\n\n\n
Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Neste rico ecossistema convivem em harmonia comunidades de algas e in\u00fameros animais marinhos, que se fixam fortemente \u00e0s rochas, bem como moluscos, crust\u00e1ceos, peixes, tartarugas e outros animais que passam ali parte importante de suas vidas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1400],"tags":[1116],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/422"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=422"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/422\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4737,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/422\/revisions\/4737"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=422"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=422"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=422"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}