{"id":418,"date":"2009-03-04T13:30:40","date_gmt":"2009-03-04T13:30:40","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:15:30","modified_gmt":"2021-07-10T23:15:30","slug":"mangue_-_fauna_e_flora","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/ecossitema_costeiro\/mangue_-_fauna_e_flora.html","title":{"rendered":"Mangue – Fauna e Flora"},"content":{"rendered":"\n
Fauna<\/strong><\/p>\n\n\n\n Os manguezais s\u00e3o conhecidos como ber\u00e7\u00e1rios, porque existe uma s\u00e9rie de animais que se reproduzem nestes locais. Ali, os filhotes tamb\u00e9m s\u00e3o criados. Os camar\u00f5es se reproduzem no mar, na regi\u00e3o da plataforma continental. Suas larvas migram para as regi\u00f5es dos manguezais, onde se alimentam e crescem antes de retornarem ao mar. Uma grande variedade de peixes costuma entrar no mangue para se reproduzir e se alimentar, como os robalos e as tainhas. Muitas aves utilizam esse ambiente para procriar. Podem ser esp\u00e9cies que habitam os mangues ou aves migrat\u00f3rias, que usam os manguezais para se alimentar e descansar. S\u00e3o guar\u00e1s, colhereiros, gar\u00e7as, soc\u00f3s e martins-pescadores.<\/p>\n\n\n\n Ao contr\u00e1rio de outras florestas, os manguezais n\u00e3o s\u00e3o muito ricos em esp\u00e9cies, por\u00e9m se destacam pela grande abund\u00e2ncia das popula\u00e7\u00f5es que neles vivem. Por isso, podem ser considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil.<\/p>\n\n\n\n Devido \u00e0 riqueza de mat\u00e9ria org\u00e2nica dispon\u00edvel, uma grande variedade de seres vegetais e animais ir\u00e3o utiliz\u00e1-la: centenas de diferentes tipos de min\u00fasculos seres, denominados pl\u00e2ncton. A fra\u00e7\u00e3o vegetal do pl\u00e2ncton, denominada fitopl\u00e2ncton, retira os sais nutrientes da \u00e1gua e, atrav\u00e9s da fotoss\u00edntese, cresce e se multiplica. Agora, a por\u00e7\u00e3o animal do pl\u00e2ncton, o zoo-pl\u00e2ncton, alimenta-se das microalgas do fitopl\u00e2ncton e de mat\u00e9ria org\u00e2nica em suspens\u00e3o. Larvas de camar\u00f5es, caranguejos e siris filtram a \u00e1gua e retiram microalgas e mat\u00e9ria org\u00e2nica. Pequenos peixes filtradores, como a manjuba, tamb\u00e9m se alimentam desse rico caldo org\u00e2nico. A partir das microalgas, se estabelece uma complexa teia alimentar.<\/p>\n\n\n\n Quanto \u00e0 fauna, destacam-se as v\u00e1rias esp\u00e9cies de caranguejos, formando enormes popula\u00e7\u00f5es nos fundos lodosos. Nos troncos submersos, v\u00e1rios animais filtradores, tais como as ostras, alimentam-se de part\u00edculas suspensas na \u00e1gua. Os caranguejos em sua maioria s\u00e3o ativos na mar\u00e9 baixa, enquanto os moluscos alimentam-se durante a mar\u00e9 alta. Uma grande variedade de peixes penetra nos manguezais na mar\u00e9 alta. Muitos dos peixes que constituem o estoque pesqueiro das \u00e1guas costeiras dependem das fontes alimentares do manguezal, pelo menos na fase jovem. Diversas esp\u00e9cies de aves comedoras de peixes e de invertebrados marinhos nidificam nas \u00e1rvores do manguezal. Alimentam-se especialmente na mar\u00e9 baixa, quando os fundos lodosos est\u00e3o expostos.<\/p>\n\n\n\n Flora<\/strong><\/p>\n\n\n\n Possui vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica, que apresenta uma s\u00e9rie de adapta\u00e7\u00f5es \u00e0s condi\u00e7\u00f5es existentes nos manguezais. Esta vegeta\u00e7\u00e3o \u00e9 t\u00e3o especializada que se pode verificar a ocorr\u00eancia de determinadas esp\u00e9cies de plantas nos manguezais de todo o mundo, como \u00e9 o caso da Rizhophora mangle, conhecida vulgarmente no Brasil como mangue vermelho. Associadas ao mangue vermelho, destacam-se a presen\u00e7a da Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana.<\/p>\n\n\n\n Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Os manguezais s\u00e3o conhecidos como ber\u00e7\u00e1rios, porque existe uma s\u00e9rie de animais que se reproduzem nestes locais. Ali, os filhotes tamb\u00e9m s\u00e3o criados. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1400],"tags":[125,650,1114],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/418"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=418"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/418\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4741,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/418\/revisions\/4741"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=418"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=418"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=418"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}