{"id":373,"date":"2015-01-12T16:41:41","date_gmt":"2015-01-12T16:41:41","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:16:11","modified_gmt":"2021-07-10T22:16:11","slug":"historico_das_aguas_minerais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/uso_e_reuso_da_agua\/historico_das_aguas_minerais.html","title":{"rendered":"Hist\u00f3rico das \u00c1guas Minerais"},"content":{"rendered":"\n
\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n

O maior estado produtor de \u00e1gua mineral em 2008, S\u00e3o Paulo, s\u00f3 viria a iniciar suas atividades de envase em 1921, produzindo 50.000 litros. O Paran\u00e1 iniciaria em 1923; o Rio Grande do Sul em 1925; o antigo Distrito Federal, atual munic\u00edpio do Rio de Janeiro, em 1926; Pernambuco e Esp\u00edrito Santo em 1927; Santa Catarina em 1931; e Bahia e Cear\u00e1 em 1967<\/span><\/span>.<\/span><\/span><\/p>\n\n\n\n

No in\u00edcio da d\u00e9cada de 70, em pleno \u201cMilagre Brasileiro\u201d e com as implementa\u00e7\u00f5es provenientes da Constitui\u00e7\u00e3o e do C\u00f3digo de Minera\u00e7\u00e3o – elaborados no regime militar (1967) e caracterizados por uma pol\u00edtica que visava, preferencialmente, ao crescimento -, atingiu no final da d\u00e9cada o volume de 600.464.000 litros envasados, representando o maior \u00edndice de crescimento do s\u00e9culo XX, 379%. No per\u00edodo de 2000 a 2007, houve um
crescimento de 27,69%.<\/p>\n\n\n\n

Em 1972, em Viena, a FAO – Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Alimenta\u00e7\u00e3o e a Agricultura e a OMS – Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade promoveram um conclave de v\u00e1rios pa\u00edses visando um C\u00f3digo Mundial de \u00c1guas Minerais, onde o ponto de maior controv\u00e9rsia foi exatamente o conceito de propriedades favor\u00e1veis \u00e0 sa\u00fade, n\u00e3o se havendo chegado a um acordo nessa quest\u00e3o.<\/span><\/p>\n\n\n\n

O volume de \u00e1guas envasadas comercializado no Brasil, no per\u00edodo de 1996 a 2001, apresentou taxas m\u00e9dias de crescimento que variam entre 11 e 19% anuais. J\u00e1 entre os anos de 2002 e 2008 as taxas flutuaram, apresentando momentos de crescimento entre 2002 e 2005 (2,8%, em m\u00e9dia por ano) e entre 2007 e 2008 (15%), e de retra\u00e7\u00e3o entre 2005 e 2007 (6,18% em m\u00e9dia por ano). Incertezas na economia internacional provavelmente colaboraram para a redu\u00e7\u00e3o de investimentos dos empres\u00e1rios brasileiros e estrangeiros em todos os setores, inclusive na \u00e1gua mineral.<\/p>\n\n\n\n

O Brasil apresenta ainda um baixo consumo <\/span>per capita<\/em>, mas que vem evoluindo ao longo dos anos, passando de 11,54 litros\/habitante\/ano em 1996 para 20,68 em 2007. A percep\u00e7\u00e3o \u00e9 de que a \u00e1gua mineral envasada, por ser pura e de melhor qualidade do que a \u00e1gua distribu\u00edda pela rede p\u00fablica (\u00e1gua tratada), tem influenciado o aumento do consumo no pa\u00eds, embora esse n\u00famero permane\u00e7a fortemente relacionado a fatores sazonais.<\/p>\n\n\n\n

No que se refere \u00e0 distribui\u00e7\u00e3o regional da produ\u00e7\u00e3o nacional, \u00e9 not\u00e1vel a expans\u00e3o no per\u00edodo de 1996 a 2007 para as regi\u00f5es Norte e Centro-Oeste, com crescimento de 386% e 287% respectivamente. Em seguida, est\u00e3o as regi\u00f5es Sul, com 207%; Nordeste, com 130% e Sudeste, com 127%.<\/p>\n\n\n\n

Entretanto, em 2007 a regi\u00e3o Sudeste, respons\u00e1vel pela produ\u00e7\u00e3o de aproximadamente 48%, continua sendo a maior produtora de \u00e1gua mineral e pot\u00e1vel de mesa, com 2,08 bilh\u00f5es de litros. As demais regi\u00f5es produziram: Nordeste, 22%; Sul, 12%; Centro-Oeste, 9% e Norte, 8%.<\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o Paulo, o maior produtor, apresentou uma produ\u00e7\u00e3o superior a 1,5 bilh\u00f5es de litros em 2007, o que representa 34% do total nacional, seguido pelos estados do Rio de Janeiro, com 7%; Minas Gerais com 6%; Paran\u00e1, Pernambuco e Rio Grande do Sul, com 5% cada um.<\/p>\n\n\n\n

Apesar do crescimento no Brasil, em 2008, da utiliza\u00e7\u00e3o de \u00e1gua mineral na fabrica\u00e7\u00e3o de refrigerantes, sucos e isot\u00f4nicos ter alcan\u00e7ado (1,34 milh\u00f5es de litros) a extraordin\u00e1ria taxa de 48% acima do utilizado em 2007 (901 mil litros), acredita-se que a tend\u00eancia seja um crescimento cada vez menor at\u00e9 a manuten\u00e7\u00e3o de taxas inferiores \u00e0s taxas de crescimento da produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua mineral envasada. Uma das situa\u00e7\u00f5es que podem ser apontadas para esse crescimento surpreendente \u00e9 a obrigatoriedade de instala\u00e7\u00f5es de hidr\u00f4metros ligados diretamente ao Minist\u00e9rio da Fazenda nas instala\u00e7\u00f5es que fabricam refrigerantes. Esse procedimento ainda n\u00e3o \u00e9 executado nas ind\u00fastrias que envasam \u00e1gua mineral e pot\u00e1vel de mesa sem g\u00e1s.<\/p>\n\n\n\n

O Brasil dever\u00e1 acompanhar a tend\u00eancia mundial, onde o crescimento do consumo de \u00e1gua envasada \u00e9 apontado como o maior se comparado com as demais bebidas n\u00e3o alco\u00f3licas. Com uma das maiores reservas de \u00e1gua doce e, especialmente, \u00e1gua subterr\u00e2nea<\/span> <\/span>do mundo, o Brasil se mant\u00e9m em situa\u00e7\u00e3o privilegiada para atender \u00e0 demanda futura de \u00e1gua mineral e pot\u00e1vel de mesa que por ventura venha a se tornar \u00e1gua envasada.<\/p>\n\n\n\n

Vislumbrando um cen\u00e1rio de crescimento de consumo extremamente t\u00edmido, 4% ao ano, o brasileiro chegar\u00e1 a 2028 consumindo 66 litros por habitante, o que, sem sombra de d\u00favida, \u00e9 muito aqu\u00e9m para uma economia emergente, onde todas as grandes empresas do mercado mundial de \u00e1gua estar\u00e3o presentes. A perspectiva que se tem \u00e9 que o Brasil chegue a 2028 como um dos maiores consumidores <\/span>per capita<\/em> <\/span>de \u00e1gua envasada do mundo, ultrapassando o consumo de pa\u00edses consumidores tradicionais de \u00e1gua envasada da Europa Ocidental e disputando com o M\u00e9xico a lideran\u00e7a de consumo. Essa perspectiva \u00e9 pautada nos seguintes fatos:<\/p>\n\n\n\n

– Elevada disponibilidade h\u00eddrica subterr\u00e2nea.<\/p>\n\n\n\n

\n

– Crescimento elevado da popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

 <\/p>\n

– Todos os grandes l\u00edderes na produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua envasada no mundo j\u00e1 possuem ou est\u00e3o – instalando plantas no Brasil.<\/p>\n

 <\/p>\n

-Maior consci\u00eancia da popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

-Crescimento do consumo de \u00e1gua envasada no mundo mais significativo do que o crescimento das demais bebidas envasadas sem \u00e1lcool.la\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o aos benef\u00edcios da \u00e1gua envasada.<\/p>\n

 <\/p>\n<\/div>\n\n\n\n

Fonte: www.cprm.gov.br; www.dnpm.gov.br.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No Brasil, a primeira informa\u00e7\u00e3o dispon\u00edvel sobre produ\u00e7\u00e3o de \u00e1gua mineral envasada data de 1911. Nessa \u00e9poca, s\u00f3 os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro tinham ind\u00fastrias montadas de \u00e1gua mineral. A produ\u00e7\u00e3o naquele ano foi de 1.420.000 litros, distribu\u00eddos da seguinte forma: 1.220.000 litros envasados em Minas Gerais e 200.000 litros envasados no Rio de Janeiro. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1404],"tags":[1095,167],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/373"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=373"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/373\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3596,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/373\/revisions\/3596"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=373"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=373"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=373"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}