{"id":322,"date":"2009-02-27T16:40:30","date_gmt":"2009-02-27T16:40:30","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:15:46","modified_gmt":"2021-07-10T23:15:46","slug":"projeto_climagua","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agua\/projetos_e_programas_-_agua_doce\/projeto_climagua.html","title":{"rendered":"Projeto Clim\u00e1gua"},"content":{"rendered":"\n

1 – O B J E T I V O:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Aplica\u00e7\u00e3o de \u00e1guas tratadas em esta\u00e7\u00f5es de tratamento de esgoto para a irriga\u00e7\u00e3o de vegetais a serem industrializados, obtendo-se com isto, tamb\u00e9m o “seq\u00fcestro de carbono e redu\u00e7\u00e3o de impactos negativos visuais e de ordem atmosf\u00e9rica no entorno das ETEs”.<\/p>\n\n\n\n

2 – C O M E N T \u00c1 R I O S I N I C I A I S:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

2.1 – INTRODU\u00c7\u00c3O:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

I.- Normalmente, o entorno das ETEs se constituem de glebas desvalorizadas face a sucess\u00e3o de impactos negativos gerados pela presen\u00e7a delas, por mais que as concession\u00e1rias tentem minimizar os efeitos negativos gerados.<\/p>\n\n\n\n

II.- As ETEs s\u00e3o montadas sempre nas proximidades dos n\u00facleos urbanos dos munic\u00edpios, por motivos \u00f3bvios de redu\u00e7\u00e3o de custos e otimiza\u00e7\u00e3o de processos e atividades.<\/p>\n\n\n\n

III.- Com uma freq\u00fc\u00eancia de quase 100%, as glebas pr\u00f3ximas \u00e0 cidade foram pulverizadas, transformando-se em propriedades de pequena extens\u00e3o, familiares, sendo utilizadas para lazer e pequena produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola – o famoso “cintur\u00e3o verde” produtor de verduras e legumes de consumo local.<\/p>\n\n\n\n

2.2 – OBSERVA\u00c7\u00d5ES AMBIENTAIS E T\u00c9CNICAS:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

I.- O organograma do uso da \u00e1gua em um sistema urbano pode ser assim representado:<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
<\/div>\n\n\n\n

Como pode ser observado, de forma simplista, o precioso l\u00edquido \u00e1gua, desde sua capta\u00e7\u00e3o, normalmente com uma qualidade aceit\u00e1vel, ap\u00f3s dez opera\u00e7\u00f5es unit\u00e1rias, \u00e9 descartado com qualidade inferior 1.<\/p>\n\n\n\n

II.- O abastecimento de verduras e legumes das cidades brasileiras deriva de um “cintur\u00e3o verde” constitu\u00eddo por pequenas propriedades familiares no entorno das cidades que face \u00e0 grande polui\u00e7\u00e3o dos cursos d’\u00e1gua que servem para a irriga\u00e7\u00e3o, t\u00eam um sistema sanit\u00e1rio que deixa muito a desejar.<\/p>\n\n\n\n

III.- Como foi ventilado anteriormente, o entorno de uma ETE \u00e9 muito desvalorizado, acarretando, n\u00e3o apenas preju\u00edzos incalcul\u00e1veis aos propriet\u00e1rios, como uma vis\u00e3o pol\u00edtica negativa por parte da popula\u00e7\u00e3o, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s permission\u00e1rias\/concession\u00e1rias, sejam elas municipais, companhias mistas, ou privatizadas.<\/p>\n\n\n\n

Sob o ponto de vista t\u00e9cnico, soe acontecer a arboriza\u00e7\u00e3o de parte do entorno das ETEs, em suas propriedades, minimizando diversos problemas, sem no entanto os resolver.<\/p>\n\n\n\n

IV.- Um dos maiores vil\u00f5es entre os produtores do efeito estufa que est\u00e1 alterando o clima da terra, para pior, \u00e9 o g\u00e1s carb\u00f4nico oriundo de um desequil\u00edbrio ecol\u00f3gico, face sua desenfreada emiss\u00e3o provinda do desenvolvimento industrial e de transportes.<\/p>\n\n\n\n

V.- Vegetais, uns mais, outros menos, por\u00e9m e principalmente em crescimento, pelo processo da fotoss\u00edntese, absorvem elevadas taxas de g\u00e1s carb\u00f4nico para constru\u00edrem suas estruturas.<\/p>\n\n\n\n

VI.- Ao ser utilizada uma \u00e1rvore sustentavelmente plantada e, sustentavelmente cortada, para a ind\u00fastria moveleira, o g\u00e1s carb\u00f4nico absorvido pela planta, na evolu\u00e7\u00e3o de seu crescimento, permanecer\u00e1 sob a forma de compostos de carbono, no cerne da madeira utilizada para a fabrica\u00e7\u00e3o dos m\u00f3veis, portanto, o Carbono foi seq\u00fcestrado …<\/p>\n\n\n\n

VII.- Os pa\u00edses industrializados que n\u00e3o conseguirem reduzir a taxa de g\u00e1s carb\u00f4nico emitido, segundo o Protocolo de Kioto, ter\u00e3o algumas obriga\u00e7\u00f5es a cumprir que envolvem compra de cotas, pagamento de royaltes , financiamentos etc.<\/p>\n\n\n\n

2.3 – A ID\u00c9IA:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

I.- De um lado, temos \u00e1guas servidas de qualidade inferior \u00e0s captadas, sendo lan\u00e7adas, ap\u00f3s dois longos percursos de tratamento, em cursos d’\u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

II.- De outro lado, terras existem, mal aproveitadas, desvalorizadas, sendo utilizadas, muita vez, de forma ambiental e sanit\u00e1riamente insatisfat\u00f3rias.<\/p>\n\n\n\n

III.- Complementando, h\u00e1 uma preocupa\u00e7\u00e3o global com rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas acarretadas pelo “efeito estufa”.<\/p>\n\n\n\n

3 – A P R O P O S T A<\/strong><\/p>\n\n\n\n

3.1.- Por meios legais, seja contrato com permission\u00e1rias ou concession\u00e1rias, incentivos, obriga\u00e7\u00e3o de fazer, ou mesmo seguindo a chamada lei natural da oferta e da procura mercadol\u00f3gicas, propor\/determinar que o entorno de uma ETE 2 deva ter reflorestamento com manejo sustent\u00e1vel objetivando o “Seq\u00fcestro de Carbono” , de tal forma que a madeira a ser cortada, n\u00e3o mais seja utilizada como combust\u00edvel ou assemelhado, retornando \u00e0 atmosfera sob a forma de g\u00e1s carb\u00f4nico 3<\/p>\n\n\n\n

3.2.- A ETE se obriga a fornecer \u00e1gua residu\u00e1ria oriunda de seu tratamento, de forma pressurizada para o processo de irriga\u00e7\u00e3o controlada .<\/p>\n\n\n\n

3.3.- A utiliza\u00e7\u00e3o do lodo obtido no tratamento dever\u00e1 ser analisada entre as partes e, caso aprovada, passar\u00e1 a ser acompanhada pelas autoridades senit\u00e1rias.<\/p>\n\n\n\n

3. 4.- Poder\u00e1 haver a implementa\u00e7\u00e3o de outros projetos de plantio, observando-se no entanto, tratarem-se de:<\/p>\n\n\n\n

I – consumo industrial;<\/p>\n\n\n\n

II – utiliza\u00e7\u00e3o da irriga\u00e7\u00e3o mencionada;<\/p>\n\n\n\n

III – serem objeto de “seq\u00fcestro de Carbono”;<\/p>\n\n\n\n

IV – terem \u00f3rg\u00e3os governamentais oferecendo incentivos e parcerias. <\/p>\n\n\n\n

Ribeir\u00e3o Preto, 26 de outubro de 2004<\/p>\n\n\n\n

Paulo Finotti<\/p>\n\n\n\n

1<\/sup> \u00c9 importante que seja lembrada a capta\u00e7\u00e3o de \u00e1gua subterr\u00e2nea, a mais nobre das \u00e1guas! Trazemo-la nobre, pura dos aq\u00fc\u00edferos, a estragamos e ap\u00f3s um tratamento que atinge de 95 a 98%, a despejamos sob a forma de \u00e1gua residu\u00e1ria superficial .<\/p>\n\n\n\n

2<\/sup> A dimens\u00e3o da \u00e1rea deve ser definida de acordo com par\u00e2metros t\u00e9cnicos da ETE.<\/p>\n\n\n\n

3<\/sup> Exemplo a ser citado s\u00e3o as madeiras para a ind\u00fastria moveleira. Uma vez feito o m\u00f3vel, dificilmente ele ser\u00e1 queimado. <\/p>\n\n\n\n

Paulo Finotti<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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