{"id":3085,"date":"2010-08-19T14:41:10","date_gmt":"2010-08-19T14:41:10","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:16:29","modified_gmt":"2021-07-10T22:16:29","slug":"especialistas_elegem_as_cinco_grandes_construcoes_verdes_dos_ultimos_30_anos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/arquitetura\/construcoes_verdes\/especialistas_elegem_as_cinco_grandes_construcoes_verdes_dos_ultimos_30_anos.html","title":{"rendered":"Especialistas elegem as cinco grandes constru\u00e7\u00f5es verdes dos \u00faltimos 30 anos"},"content":{"rendered":"\n

A revista americana Vanity Fair perguntou a 90 especialistas quais seria as “maiores obras arquitet\u00f4nicas dos \u00faltimos 30 anos”. Com 28 votos, o Museu Guggenheim Bilbao, de Frank Gehry, foi o grande vencedor, seguido pelo Menil Collection, de Renzo Piano. A lista contou ainda com outras 19 constru\u00e7\u00f5es tidas como as mais importantes ou memor\u00e1veis da arquitetura moderna. Para o arquiteto e colunista da Architect Magazine, Lance Hosey, a \u00fanica falha da sele\u00e7\u00e3o foi excluir as constru\u00e7\u00f5es sustent\u00e1veis das candidatas. “At\u00e9 as obra selecionadas de Piano e Norman Foster, arquitetos reconhecidos pela alta performance ambiental, s\u00e3o velhas e das menos ambiciosas. Pelo que eu vi, a sustentabilidade n\u00e3o tem sido o foco da elite da arquitetura”, opina.<\/p>\n\n\n\n

Para Hosey, embora as constru\u00e7\u00f5es verdes tenham-se popularizado com mais intensidade nas \u00faltimas tr\u00eas d\u00e9cadas, o fosso entre os padr\u00f5es de excel\u00eancia em design e desempenho ambiental pode ser cada vez maior. Pensando nisso, ele decidiu criar sua pr\u00f3pria lista das “cinco constru\u00e7\u00f5es verdes mais importantes desde 1980”. Para isso, o arquiteto perguntou a 150 especialistas dos Estados Unidos, Europa e \u00c1sia quais seriam os melhores representantes da \u00e1rea. Os selecionados foram:

– Centro de Estudos Ambientais Adam Joseph Lewis <\/strong>  
Inaugurado em 2000, o Centro de Estudos Ambientais Adam Joseph Lewis (AJCES), localizado no campus da Universidade de Oberlin, \u00e9 um dos mais avan\u00e7ados exemplos de edif\u00edcio auto-sustent\u00e1vel dos Estados Unidos. O AJCES produz toda energia que consome atrav\u00e9s de pain\u00e9is fotovoltaicos, com pot\u00eancias instaladas de 60kW na cobertura e 100kW em \u00e1rea adjacente (estacionamentos). O Centro Lewis ainda utiliza um sistema de tratamento de \u00e1gua chamado de “A M\u00e1quina Viva”, que recebe a \u00e1gua de esgoto e a trata e purifica para que ela possa ser reutilizada nos vasos sanit\u00e1rios. O pr\u00e9dio ainda tem janelas posicionadas de maneira apropriada para aproveitar ao m\u00e1ximo a luz do dia e po\u00e7os geot\u00e9rmicos, que ajudam a aquecer e a resfriar a \u00e1rea interna da constru\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

– Academia das Ci\u00eancias da Calif\u00f3rnia <\/strong>  
Desenhada pelo conceituado arquiteto italiano Renzo Piano, a Academia das Ci\u00eancias da Calif\u00f3rnia foi inaugurada em 2008 e definida como uma “constru\u00e7\u00e3o revolucion\u00e1ria”. O telhado verde mant\u00e9m o interior do edif\u00edcio sempre fresco e os 13 milh\u00f5es de litros de \u00e1gua usados por ano na rega das plantas s\u00e3o em grande parte reutilizados para outros fins no museu. No telhado de vidro, janelas e cortinas controladas por computadores abrem-se e fecham-se para manter a temperatura adequada dentro do ambiente e facilitar a passagem da brisa do Pac\u00edfico. Cal\u00e7as jeans velhas foram utilizadas no isolamento das paredes e uma barreira de veda\u00e7\u00e3o envidra\u00e7ada possui c\u00e9lulas fotovoltaicas integradas que geram 15 % da energia el\u00e9trica que o edif\u00edcio consome.<\/p>\n\n\n\n

– Genzyme Center<\/strong>   
O Genzyme Center, sede mundial da empresa de biotecnologia Genzyme Corporation inaugurada 2003, recebeu o selo de platina do Green Building Council EUA gra\u00e7as aos seus princ\u00edpios ambientais. O aproveitamento da luz natural e uso inteligente da \u00e1gua contribu\u00edram para uma redu\u00e7\u00e3o de 42 % dos gastos anuais em eletricidade e 32% do consumo da \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

– BedZED <\/strong>  
Este bairro constru\u00eddo no Reino Unidos em 2002 \u00e9 considerado um modelo de sustentabilidade urbana. Ele segue uma filosofia de composi\u00e7\u00e3o heterog\u00eanea dos seus residentes, e possui moradores de classe m\u00e9dia, alta e baixa vivendo no mesmo local. O empreendimento ainda foi erguido com material de constru\u00e7\u00e3o comprado na regi\u00e3o, uso de materiais reciclados e m\u00e3o-de-obra local, e possui um Clube do carro exclusivo para os moradores.<\/p>\n\n\n\n

– Centro Ambiental Philip Merrill da Funda\u00e7\u00e3o Ba\u00eda de Chesapeake <\/strong>  
Inaugurado em 2001, o Centro ocupa uma \u00e1rea constru\u00edda de quase 3.000 m2 e segue padr\u00f5es mundiais de conserva\u00e7\u00e3o de energia, tendo recebido a certifica\u00e7\u00e3o Platinum Rating do Green Building Council. Materiais reciclados e recicl\u00e1veis foram usados na sua constru\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, a utiliza\u00e7\u00e3o de um sistema de coleta de \u00e1gua de chuva associado a vasos sanit\u00e1rios compost\u00e1veis reduziu o consumo de \u00e1gua em 90%.<\/p>\n\n\n\n

Anexo: 2407.pdf<\/a><\/p>\n\n\n\n

Revista Vanity Fair<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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