{"id":3061,"date":"2015-06-08T10:20:48","date_gmt":"2015-06-08T10:20:48","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:15:55","modified_gmt":"2021-07-10T22:15:55","slug":"a_floresta_amazonica_e_o_futuro_do_brasil","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/amazonia\/artigos\/a_floresta_amazonica_e_o_futuro_do_brasil.html","title":{"rendered":"A Floresta Amaz\u00f4nica e o Futuro do Brasil"},"content":{"rendered":"\n
A Floresta Amaz\u00f4nica est\u00e1 sendo derrubada de forma acelerada porque tem pouco valor na percep\u00e7\u00e3o da sociedade brasileira atual, apesar de uma parte dos formadores de opini\u00e3o afirmarem o contr\u00e1rio. Esta contradi\u00e7\u00e3o entre o discurso e a realidade s\u00f3cio-pol\u00edtico-econ\u00f4mica \u00e9 comum no mundo e ajuda a entender muito a respeito dos problemas de degrada\u00e7\u00e3o ambiental que est\u00e3o minando a sustentabilidade do empreendimento humano.<\/span><\/p>\n\n\n\n Na realidade, o \u00fanico \u201cvalor\u201d aceito pela sociedade atual \u00e9 o valor econ\u00f4mico-financeiro presente, ou seja, aquele contabilizado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do ano em curso ou do pr\u00f3ximo, pois \u00e9 esse valor que pode reduzir a pobreza de uma parcela da popula\u00e7\u00e3o, dar ao pa\u00eds o \u201cstatus\u201d de desenvolvido e, logicamente, enriquecer os respons\u00e1veis pelo desmatamento.<\/p>\n\n\n\n O cientista do Centro de Ci\u00eancia do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ant\u00f4nio Donato Nobre, foi respons\u00e1vel por elaborar o relat\u00f3rio “O Futuro Clim\u00e1tico da Amaz\u00f4nia<\/strong>“, a pedido da organiza\u00e7\u00e3o Articulaci\u00f3n Regional Amaz\u00f3nica (ARA). Os resultados do estudo foram apresentados na quinta, 30\/10\/2014, em S\u00e3o Paulo.<\/p>\n\n\n\n Para preparar o documento, Nobre analisou 200 artigos e estudos cient\u00edficos sobre o papel da Floresta Amaz\u00f4nica no sistema clim\u00e1tico, na <\/span>regula\u00e7\u00e3o das chuvas<\/strong> <\/span>e nos servi\u00e7os ambientais prestados pelo bioma para aquela e outras regi\u00f5es do Brasil. “Fiquei assombrado com as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas que j\u00e1 est\u00e3o ocorrendo”, revelou o pesquisador.<\/p>\n\n\n\n Antonio Nobre come\u00e7a o estudo mostrando alguns segredos que garantem que a floresta gere o que ele chama de “clima amigo<\/strong>“. Entre outros servi\u00e7os, as \u00e1rvores mant\u00ea<\/em>m \u00famido o ar em movimento, o que leva chuvas para as regi\u00f5es interiores do continente, mesmo distantes milhares de quil\u00f4metros do oceano. As \u00e1rvores s\u00e3o o que ele considera os <\/span>g\u00eaisers<\/em> <\/span>de madeira<\/em> <\/span>da Amaz\u00f4nia. E esta umidade \u00e9 levada para outras regi\u00f5es do Brasil e da Am\u00e9rica do Sul atrav\u00e9s dos <\/span>rios voadores<\/a>. “Os rios a\u00e9reos levam a \u00e1gua doce por art\u00e9rias suspensas”, explica.<\/p>\n\n\n\n “O Futuro Clim\u00e1tico da Amaz\u00f4nia” apresenta alguns dados impressionantes. Uma \u00e1rvore grande pode evaporar mais de 1 mil litros de \u00e1gua por dia. Estima-se que a floresta toda – 5,5 milh\u00f5es de km2 – libere no ar nada menos que 20 trilh\u00f5es de litros de \u00e1gua diariamente. Para se ter ideia da grandiosidade deste n\u00famero, o Rio Amazonas despeja no Oceano Atl\u00e2ntico algo em torno de 17 trilh\u00f5es de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n Mas com as \u00e1rvores no ch\u00e3o, esta \u00e1gua toda sumir\u00e1. O relat\u00f3rio comprova que a extens\u00e3o do <\/span>desmatamento<\/strong> <\/span>na Amaz\u00f4nia brasileira na \u00faltima d\u00e9cada equivale ao territ\u00f3rio inteiro da Costa Rica, algo em torno de 50 mil km2. Segundo Nobre, os n\u00fameros que apontam para a queda do desmatamento s\u00e3o um grande <\/span>efeito de ilusionismo<\/em>. O que deve ser levado em conta \u00e9 o acumulado e n\u00e3o a taxa anual. “Em 40 anos, at\u00e9 2013, foram desmatados a corte raso 762 mil km2 de floresta – isto \u00e9 o mesmo que tr\u00eas estados de S\u00e3o Paulo e duas Alemanhas”.<\/p>\n\n\n\n A situa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito grave. N\u00e3o s\u00f3 para a regula\u00e7\u00e3o do clima, mas tamb\u00e9m para a biodiversidade<\/strong> <\/span>da floresta que est\u00e1 sendo exterminada pelo fogo. “Estamos cremando todas nossas riquezas vivas”, lamenta o cientista. “E estamos secando as nuvens”.<\/p>\n\n\n\n A recomenda\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio \u00e9 clara: ser\u00e1 necess\u00e1rio um <\/span>esfor\u00e7o de guerra<\/strong> <\/span>para reverter este cen\u00e1rio alarmante. A publica\u00e7\u00e3o elenca cinco passos para recuperar a Floresta Amaz\u00f4nica e n\u00e3o permitir que a vegeta\u00e7\u00e3o brasileira se transforme em uma savana:<\/p>\n\n\n\n 1. Popularizar a ci\u00eancia da floresta: saber \u00e9 poder;<\/p>\n\n\n\n 2. Desmatamento zero para <\/span>anteontem<\/em>;<\/p>\n\n\n\n 3. Abolir fogo, fuma\u00e7a e fuligem;<\/p>\n\n\n\n 4. Recuperar o passivo do desmatamento e;<\/p>\n\n\n\n 5. Governantes e sociedade precisam despertar: choque de realidade.<\/p>\n\n\n\n A principal conclus\u00e3o a que chega a publica\u00e7\u00e3o \u00e9 que desmatamento zero n\u00e3o \u00e9 mais suficiente. Para Nobre, a Amaz\u00f4nia j\u00e1 mostra sinais de pane. “A \u00fanica sa\u00edda \u00e9 <\/span>replantar a floresta<\/strong>“, diz.<\/p>\n\n\n\n Os Cinco segredos desvendados:<\/strong><\/p>\n\n\n\n <\/strong>O primeiro segredo \u00e9 que a floresta mant\u00e9m \u00famido o ar em movimento, o que leva chuvas para \u00e1reas continente adentro, distantes dos oceanos. Isso se d\u00e1 pela capacidade inata das \u00e1rvores de transferir grandes volumes de \u00e1gua do solo para a atmosfera atrav\u00e9s da transpira\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O segundo segredo \u00e9 a forma\u00e7\u00e3o de chuvas abundantes em ar limpo. As \u00e1rvores emitem subst\u00e2ncias vol\u00e1teis precursoras de sementes de condensa\u00e7\u00e3o do vapor d\u2019\u00e1gua, cuja efici\u00eancia na nuclea\u00e7\u00e3o de nuvens resulta em chuvas fartas e benignas.<\/p>\n\n\n\n O terceiro segredo \u00e9 a sobreviv\u00eancia da floresta Amaz\u00f4nica a cataclismos clim\u00e1ticos e sua formid\u00e1vel compet\u00eancia em sustentar um ciclo hidrol\u00f3gico ben\u00e9fico, mesmo em condi\u00e7\u00f5es externas desfavor\u00e1veis. Segundo a nova teoria da bomba bi\u00f3tica, a transpira\u00e7\u00e3o abundante das \u00e1rvores, casada com uma condensa\u00e7\u00e3o fort\u00edssima na forma\u00e7\u00e3o das nuvens e chuvas \u2013 condensa\u00e7\u00e3o essa maior que aquela nos oceanos cont\u00edguos \u2013, leva a um rebaixamento da press\u00e3o atmosf\u00e9rica sobre a floresta, que suga o ar \u00famido sobre o oceano para dentro do continente, mantendo as chuvas em quaisquer circunst\u00e2ncias.<\/p>\n\n\n\n O quarto segredo indica a raz\u00e3o de a por\u00e7\u00e3o meridional da Am\u00e9rica do Sul, a leste dos Andes, n\u00e3o ser des\u00e9rtica, como \u00e1reas na mesma latitude, a oeste dos Andes e em outros continentes. A floresta amaz\u00f4nica n\u00e3o somente mant\u00e9m o ar \u00famido para si mesma, mas exporta rios a\u00e9reos de vapor que, transportam a \u00e1gua para as chuvas fartas que irrigam regi\u00f5es distantes no ver\u00e3o hemisf\u00e9rico.<\/p>\n\n\n\n O quinto segredo desvendado \u00e9 o motivo pelo qual a regi\u00e3o amaz\u00f4nica e oceanos pr\u00f3ximos n\u00e3o fomentam a ocorr\u00eancia de fen\u00f4menos atmosf\u00e9ricos como furac\u00f5es e outros eventos clim\u00e1ticos extremos. A atenua\u00e7\u00e3o da viol\u00eancia atmosf\u00e9rica tem explica\u00e7\u00e3o no efeito dosador, distribuidor e dissipador da energia nos ventos, exercido pelo rugoso dossel florestal, e da acelera\u00e7\u00e3o lateral de larga escala dos ventos na baixa atmosfera, promovida pela bomba bi\u00f3tica, o que impede a organiza\u00e7\u00e3o de furac\u00f5es e similares.<\/p>\n\n\n\n A condensa\u00e7\u00e3o espacialmente uniforme sobre o dossel florestal impede concentra\u00e7\u00e3o de energia dos ventos em v\u00f3rtices destrutivos, enquanto o esgotamento de umidade atmosf\u00e9rica pela remo\u00e7\u00e3o lateral de cima do oceano, priva as tempestades do seu alimento energ\u00e9tico (vapor de \u00e1gua) nas regi\u00f5es oce\u00e2nicas adjacentes a grandes florestas. Todos esses efeitos em conjunto fazem da majestosa floresta Amaz\u00f4nica a melhor e mais valiosa parceira de todas as atividades humanas que requerem chuva na medida certa, um clima ameno e prote\u00e7\u00e3o de eventos extremos.<\/p>\n\n\n\n O relat\u00f3rio continua com a descri\u00e7\u00e3o dos efeitos do desmatamento e do fogo sobre o clima: a devasta\u00e7\u00e3o da floresta oceano-verde gera um clima dramaticamente in\u00f3spito. Modelos clim\u00e1ticos anteciparam, h\u00e1 mais de 20 anos, variados efeitos danosos do desmatamento sobre o clima, j\u00e1 confirmados por observa\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Entre eles est\u00e3o a redu\u00e7\u00e3o dr\u00e1stica da transpira\u00e7\u00e3o, a modifica\u00e7\u00e3o na din\u00e2mica de nuvens e chuvas e o prolongamento da esta\u00e7\u00e3o seca. Outros efeitos n\u00e3o previstos, como o dano por fuma\u00e7a e fuligem \u00e0 din\u00e2mica de chuvas, mesmo sobre \u00e1reas de floresta n\u00e3o perturbada, tamb\u00e9m est\u00e3o sendo observados. O dano do desmatamento, assim como os danos do fogo, da fuma\u00e7a e da fuligem, ao clima, s\u00e3o candentemente evidentes nas observa\u00e7\u00f5es cientificas de campo.<\/p>\n\n\n\n As an\u00e1lises baseadas em modelos atualizados e em nova teoria f\u00edsica projetam um futuro ainda pior. Emerge como fator principal a afetar o clima a grave extens\u00e3o acumulada do desmatamento amaz\u00f4nico, at\u00e9 2013 no Brasil em quase 763.000 km2 (\u00e1rea equivalente a 184 milh\u00f5es de campos de futebol ou tr\u00eas estados de S\u00e3o Paulo). Tal superf\u00edcie precisa ainda ser somada \u00e0 fra\u00e7\u00e3o de impacto da extens\u00e3o acumulada da menos falada e menos estudada degrada\u00e7\u00e3o florestal (estimada em mais de 1,2 milh\u00e3o de km2).<\/p>\n\n\n\n O relat\u00f3rio prossegue relacionando os dois itens anteriores, floresta oceano-verde e desmatamento, no contexto temporal mais estendido: o equil\u00edbrio vegeta\u00e7\u00e3o-clima, que balan\u00e7a na beira do abismo. Modelos clim\u00e1ticos ligados interativamente a modelos de vegeta\u00e7\u00e3o exploram quais s\u00e3o as extens\u00f5es de tipos de vegeta\u00e7\u00e3o e as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas capazes de gerar est\u00e1veis equil\u00edbrios vegeta\u00e7\u00e3o-clima. Para a Amaz\u00f4nia, esses modelos projetam a possibilidade de dois pontos poss\u00edveis e alternativos de equil\u00edbrio: um que favorece a floresta (\u00famido, atual para a bacia amaz\u00f4nica e hist\u00f3rico) e outro que favorece a savana (mais seco, atual para o Cerrado, futuro para a bacia amaz\u00f4nica).<\/p>\n\n\n\n O ponto preocupante desses exerc\u00edcios de modelagem \u00e9 a indica\u00e7\u00e3o de que aproximadamente 40% de remo\u00e7\u00e3o da floresta oceano-verde poder\u00e1 deflagrar a transi\u00e7\u00e3o de larga escala para o equil\u00edbrio da savana, liquidando, com o tempo, at\u00e9 as florestas que n\u00e3o tenham sido desmatadas. O desmatamento por corte raso atual beira os 20% da cobertura original na Amaz\u00f4nia brasileira, e a degrada\u00e7\u00e3o florestal, estima-se, j\u00e1 teria perturbado a floresta remanescente em variados graus, afetando adicionalmente mais de 20% da cobertura original.<\/p>\n\n\n\n A se\u00e7\u00e3o final do relat\u00f3rio recomenda um plano de mitiga\u00e7\u00e3o baseado na revers\u00e3o radical tanto dos danos passados quanto a das expectativas de danos futuros: um esfor\u00e7o de guerra. As florestas da Amaz\u00f4nia s\u00e3o essenciais para a manuten\u00e7\u00e3o do clima, e com ele a seguran\u00e7a das gera\u00e7\u00f5es futuras. Felizmente, os avan\u00e7os nas ci\u00eancias fazem desta guerra um desafio que pode ser bem sucedido.<\/p>\n\n\n\n Apesar da dificuldade em separar precisamente os efeitos de fundo das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas globais daquelas locais e regionais, n\u00e3o resta a menor d\u00favida de que os impactos do desmatamento, da degrada\u00e7\u00e3o florestal e dos efeitos associados j\u00e1 afetam o clima pr\u00f3ximo e distante da Amaz\u00f4nia. J\u00e1 afetam em alto grau hoje em dia e prometem afetar ainda mais seriamente no futuro, a ponto de que a \u00fanica op\u00e7\u00e3o respons\u00e1vel que se coloca \u00e9 agir vigorosamente no combate \u00e0s causas.<\/p>\n\n\n\n Como primeira a\u00e7\u00e3o, imp\u00f5e-se a universaliza\u00e7\u00e3o e facilita\u00e7\u00e3o de acesso \u00e0s descobertas cient\u00edficas, que podem reduzir a press\u00e3o da principal causa do desmatamento: a ignor\u00e2ncia. Em segundo lugar, \u00e9 preciso estancar a sangria da floresta, ou seja, zerar o desmatamento, a degrada\u00e7\u00e3o florestal e o fogo j\u00e1, com todos e quaisquer recursos e meios \u00e9ticos poss\u00edveis, no interesse da vida. Ao mesmo tempo, em vista do diagn\u00f3stico de que desmatamento e degrada\u00e7\u00e3o acumulados constituem-se no mais grave fator de dano ao clima, torna-se necess\u00e1rio e inevit\u00e1vel desenvolver um amplo esfor\u00e7o para replantar e restaurar a floresta destru\u00edda. Tal esfor\u00e7o precisa ter perspectiva de m\u00e9dio e longo prazos para culminar com a regenera\u00e7\u00e3o da floresta oceano-verde original.<\/p>\n\n\n\n Diante disso, as elites governantes podem, devem e precisam tomar a dianteira na orquestra\u00e7\u00e3o da grande mobiliza\u00e7\u00e3o de pessoas, recursos e estrat\u00e9gias que possibilitem recuperar o tempo perdido. Na conclus\u00e3o, ao apontar para a urg\u00eancia de a\u00e7\u00f5es de prote\u00e7\u00e3o e restauro da grande floresta, acena com oportunidades reais na viabilidade de trilharmos um novo caminho, onde a floresta protegida e recomposta seja a principal aliada das atividades humanas, dentro e fora da Amaz\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n Anexo: 2385.pdf<\/a><\/p>\n\n\n\n www.ccst.inpe.br; A floresta amaz\u00f4nica \u00e9 essencial para manter a nossa qualidade de vida e a regula\u00e7\u00e3o do clima da Am\u00e9rica do Sul. O ponto \u00e9 comprovado e enfatizado pelo pesquisador Antonio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (INPA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no relat\u00f3rio “O Futuro Clim\u00e1tico da Amaz\u00f4nia”, resultado de mais de 200 estudos cient\u00edficos sobre a floresta e sua influ\u00eancia sobre o clima e as chuvas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1609],"tags":[662,1072,555,725],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3061"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3061"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3061\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3561,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3061\/revisions\/3561"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3061"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3061"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3061"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
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