{"id":3048,"date":"2015-06-08T11:38:54","date_gmt":"2015-06-08T11:38:54","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:15:55","modified_gmt":"2021-07-10T22:15:55","slug":"floresta_amazonica_-_povoamento","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/amazonia\/floresta_amazonica\/floresta_amazonica_-_povoamento.html","title":{"rendered":"Floresta Amaz\u00f4nica – Povoamento"},"content":{"rendered":"\n

Os habitantes da amaz\u00f4nia, desde o in\u00edcio da coloniza\u00e7\u00e3o em 1500 at\u00e9 os presentes dias, dedicaram-se a atividades extrativistas e mercantilistas, inserindo entre 1840 e 1910 o monop\u00f3lio da borracha. Todo esse processo de coloniza\u00e7\u00e3o gerou mudan\u00e7as como a redu\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o ind\u00edgena, redu\u00e7\u00e3o de algumas esp\u00e9cies de animais e plantas e outras consequ\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n

V\u00e1rios personagens surgiram da miscigena\u00e7\u00e3o de povos que trabalharam nas terras amaz\u00f4nicas como os caboclos, os ribeirinhos, os seringueiros e os balateiros, que at\u00e9 hoje residem no local.<\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s a Segunda Guerra Mundial, a Amaz\u00f4nia passou a integrar o processo de desenvolvimento nacional. A cria\u00e7\u00e3o do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia \u2013 Inpa (1952), a implanta\u00e7\u00e3o das ag\u00eancias de desenvolvimento regional como a Superintend\u00eancia de Desenvolvimento da Amaz\u00f4nia \u2013 Sudam (1966) e a Superintend\u00eancia da Zona Franca de Manaus \u2013 Suframa (1967) passaram a contribuir na execu\u00e7\u00e3o de projetos voltados para a regi\u00e3o. Destacam-se: a) o Projeto Jari; b) os projetos agropecu\u00e1rios incentivados pela Sudam; c) a coloniza\u00e7\u00e3o ao longo da Transamaz\u00f4nica e da Rodovia Cuiab\u00e1-Porto Velho; do aproveitamento hidrel\u00e9trico de Tucuru\u00ed e Balbina; e) Programa Grande Caraj\u00e1s; f) explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo na Bacia do rio Urucu.<\/p>\n\n\n\n

Uma das principais altera\u00e7\u00f5es do cen\u00e1rio amaz\u00f4nico nas \u00faltimas d\u00e9cadas do s\u00e9culo XX diz respeito \u00e0 demografia aos fatores a ela associados. Entre 1950 e 2007, a popula\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia passou de 3,8 milh\u00f5es para 23,55 milh\u00f5es de habitantes, crescimento de 516%, muito acima da m\u00e9dia nacional, que foi de 254% no mesmo per\u00edodo. Desde o ano 2000, quando o n\u00famero de habitantes atingiu 21,0 milh\u00f5es, o crescimento m\u00e9dio \u00e9 1,64% e, embora decrescente, mant\u00e9m-se 40% acima do crescimento m\u00e9dio nacional.<\/p>\n\n\n\n

A popula\u00e7\u00e3o atual corresponde a 12,83% do total nacional. Para 2010 e 2020, as proje\u00e7\u00f5es do IBGE indicam que a popula\u00e7\u00e3o ser\u00e1 de 25,84 milh\u00f5es e de 29,79 milh\u00f5es de habitantes respectivamente, e representar\u00e1, neste \u00faltimo ano, 13,6% da popula\u00e7\u00e3o total do pa\u00eds. (Quadro 3 e Gr\u00e1fico 2 e 3) A densidade demogr\u00e1fica m\u00e9dia na regi\u00e3o manteve-se relativamente baixa em 2007 \u2013 4,64 habitantes\/km\u00b2 \u2013, enquanto a do Brasil foi de 21,5 habitantes\/km\u00b2. Contudo, a popula\u00e7\u00e3o se distribui de maneira desigual. O Maranh\u00e3o \u00e9 o estado com maior densidade (18,43 hab\/km\u00b2) e alguns munic\u00edpios da por\u00e7\u00e3o oriental, como na \u00e1rea metropolitana de Bel\u00e9m, apresentam densidades superiores a 1.000 hab\/km\u00b2.<\/p>\n\n\n\n

Roraima \u00e9 o estado com menor raz\u00e3o de habitantes por superf\u00edcie (1,76 hab\/km\u00b2) e, em alguns munic\u00edpios da por\u00e7\u00e3o ocidental, a densidade demogr\u00e1fica \u00e9 menor do que 1 hab\/km\u00b2. A propor\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o morando em cidades e vilas \u00e9 de aproximadamente 70%. As taxas de crescimento da popula\u00e7\u00e3o urbana s\u00e3o positivas e as da popula\u00e7\u00e3o rural encontram-se estagnadas ou mesmo em decr\u00e9scimo, n\u00e3o obstante a exist\u00eancia de novas frentes de ocupa\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

Plano Amaz\u00f4nia Sustent\u00e1vel – MMA;
\nAmbientebrasil
\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Habitantes da Amaz\u00f4nia <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1607],"tags":[662,723,725,730],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3048"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3048"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3048\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3556,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3048\/revisions\/3556"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3048"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3048"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3048"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}