{"id":3047,"date":"2010-08-04T15:42:36","date_gmt":"2010-08-04T15:42:36","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:16:36","modified_gmt":"2021-07-10T22:16:36","slug":"floresta_amazonica_-_fauna","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/amazonia\/floresta_amazonica\/floresta_amazonica_-_fauna.html","title":{"rendered":"Floresta Amaz\u00f4nica – Fauna"},"content":{"rendered":"\n
\"qq\"\/<\/figure>\n\n\n\n

<\/span><\/div>\n\n\n\n

Fauna<\/strong>             <\/p>\n\n\n\n

A principal explica\u00e7\u00e3o para grande variedade na Amaz\u00f4nia \u00e9 a teoria do ref\u00fagio. Nos \u00faltimos 100.000 anos, o planeta sofreu v\u00e1rios per\u00edodos de glacia\u00e7\u00e3o, em que as florestas enfrentaram fases de seca ferozes. Desta forma as matas expandiram-se e depois reduziram-se. Nos per\u00edodos de seca prolongados, cada n\u00facleo de floresta ficava isolada do outro.<\/p>\n\n\n\n

Os invertebrados constituem mais de 95% das esp\u00e9cies dos animais existentes e distribuem-se entre 20 a 30 filos. Na Amaz\u00f4nia, estes animais diversificaram-se de forma explosiva, sendo a copa de \u00e1rvores das florestas tropicais e o centro da sua maior diversifica\u00e7\u00e3o. A pesar de dominar a Floresta Amaz\u00f4nica em termos de n\u00fameros de esp\u00e9cies, n\u00fameros de indiv\u00edduos e biomassa animal  e da sua import\u00e2ncia para o bom funcionamento dos ecossistemas, por meio de sua atua\u00e7\u00e3o como polinizadores, agentes de dispers\u00e3o de sementes, “guarda-costas”, de algumas plantas e agentes de controle biol\u00f3gico natural de pragas, e para o bem-estar humano, os invertebrados ainda n\u00e3o receberam prioridade na elabora\u00e7\u00e3o de projetos de conserva\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica e raramente s\u00e3o considerados como elementos importantes da biodiversidade a ser preservada. Mais de 70% das esp\u00e9cies amaz\u00f4nicas ainda n\u00e3o possuem nomes cient\u00edficos e, considerando o ritmo atual de trabalhos de levantamento e taxonomia, tal situa\u00e7\u00e3o permanecer\u00e1.
 
Ent\u00e3o os grupos animais dessas \u00e1reas isoladas passaram por processos de diferencia\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica, muitas vezes se transformando em esp\u00e9cies ou subesp\u00e9cies diferentes das originais e das que ficaram em outros ref\u00fagios.<\/p>\n\n\n\n

A riqueza da biodiversidade de animais cresce a cada dia com as novas descobertas, mas est\u00e1 amea\u00e7ada pela ca\u00e7a, pela degrada\u00e7\u00e3o e devasta\u00e7\u00e3o das florestas e de seus v\u00e1rios ecossitemas. Ainda h\u00e1 muitos animais e plantas ainda n\u00e3o catalogados. Na Amaz\u00f4nia s\u00f3 se conhece 30%  das esp\u00e9cies do reino animal.<\/p>\n\n\n\n

Um total de 163 registros de esp\u00e9cies de anf\u00edbios foi encontrado para a Amaz\u00f4nia Brasileira. Esta cifra equivale a aproximadamente 4% das 4.000 esp\u00e9cies que se pressup\u00f5em existir no mundo e 27% das 600 estimadas para o Brasil. O n\u00famero total de esp\u00e9cies de r\u00e9pteis no mundo \u00e9 estimado em 6.000, sendo 465 esp\u00e9cies identificadas no Brasil. Das 550 esp\u00e9cies de r\u00e9pteis registrados na bacia Amaz\u00f4nica 62% s\u00e3o end\u00eamicos. Existem, na Amz\u00f4nia, 14 esp\u00e9cies de tartarugas de \u00e1gua doce e duas esp\u00e9cies de tartarugas terrestres, sendo cinco end\u00eamicas e uma amea\u00e7ada. H\u00e1 ainda, tr\u00eas esp\u00e9cies de tartarugas marinhas que aninham em ilhas e praias ao longo da costa de estados da Amaz\u00f4nia, mas que n\u00e3o s\u00e3o consideradas como parte da fauna da regi\u00e3o. Quanto aos lagartos, existem pelo menos 89 esp\u00e9cies na regi\u00e3o, distribu\u00eddas em nove fam\u00edlias, das quais entre 26 e 29% ocorrem tamb\u00e9m ocorrem fora desta regi\u00e3o. A distribui\u00e7\u00e3o, a abund\u00e2ncia das popula\u00e7\u00f5es de serpentes s\u00e3o bem menos conhecidos do que dos outros grupos de r\u00e9pteis na Amaz\u00f4nia, e os estudos existentes n\u00e3o permitem tecer recomenda\u00e7\u00f5es seguras para a conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

As aves constituem um dos grupos mais bem estudados entre os vertebrados, com o n\u00famero de esp\u00e9cies estimado em 9.700 no mundo, sendo que, deste total, 1.677 est\u00e3o representadas no Brasil. Na Amaz\u00f4nia, h\u00e1 cerca de 1.000 raras, considerando as que ocorrem em apenas uma das tr\u00eas grandes divis\u00f5es da regi\u00e3o (do rio Negro ao Atl\u00e2ntico; do rio Madeira ou rio Tapaj\u00f3s at\u00e9 o Maranh\u00e3o; e o restante ocidental, incluindo rio Negro e rio Madeira ou do rio Tapaj\u00f3s \u00e0s fronteiras ocidentais do Pa\u00eds).<\/p>\n\n\n\n

O n\u00famero total de esp\u00e9cies de mam\u00edferos existentes no mundo \u00e9 estimada em 4.650, com 502 representantes no Brasil. Na Amaz\u00f4nia, s\u00e3o registradas anualmente 311 esp\u00e9cies, sendo 22 de marsupiais, 11 edentados, 124 morcegos, 57 primatas, 16 carn\u00edvoros, dois cet\u00e1ceos, cinco ungulados, um sir\u00eanio, 72 roedores e um lagomorfo.<\/p>\n\n\n\n

Esses n\u00fameros, entretanto, devem ser considerados apenas como aproximados, pois certamente ser\u00e3o modificados na medida em que revis\u00f5es taxon\u00f4micas forem realizadas e novas \u00e1reas sejam amostradas.<\/p>\n\n\n\n

Ambientebrasil <\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"