{"id":3044,"date":"2015-06-08T11:28:05","date_gmt":"2015-06-08T11:28:05","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:15:55","modified_gmt":"2021-07-10T22:15:55","slug":"floresta_amazonica_-_geologia_e_relevo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/amazonia\/floresta_amazonica\/floresta_amazonica_-_geologia_e_relevo.html","title":{"rendered":"Floresta Amaz\u00f4nica – Geologia e Relevo"},"content":{"rendered":"\n

Quanto \u00e0 geologia da Amaz\u00f4nia6, as \u00e1reas de idade muito antiga, do pr\u00e9-cambriano, perfazem cerca de 40% do seu territ\u00f3rio. Nelas s\u00e3o encontradas uma gama variada de dep\u00f3sitos minerais, a partir de suas sequencias vulcano-sedimentares e suas coberturas sedimentares: ferro, mangan\u00eas, alum\u00ednio, cobre, zinco, n\u00edquel, cromo, tit\u00e2nio, fosfato, ouro, prata, platina, pal\u00e1dio, r\u00f3dio, estanho, tungst\u00eanio, ni\u00f3bio, t\u00e2ntalo, zirc\u00f4nio, terras-raras, ur\u00e2nio e diamante.<\/p>\n\n\n\n

A Amaz\u00f4nia apresenta uma grande diversidade topogr\u00e1fica, que vai desde as maiores altitudes do pa\u00eds, em Roraima, at\u00e9 as plan\u00edcies da grande calha do rio Amazonas, como tamb\u00e9m uma grande diversidade de unidades de relevo, incluindo plan\u00edcies de inunda\u00e7\u00e3o, depress\u00f5es e bacias sedimentares.<\/p>\n\n\n\n

Em virtude das altas temperaturas e altos \u00edndices de pluviosidade, o intemperismo qu\u00edmico \u00e9 predominante na forma\u00e7\u00e3o dos solos amaz\u00f4nicos. A vulnerabilidade do solo aos processos de lixivia\u00e7\u00e3o \u00e9 alta no caso da retirada da cobertura de vegetal, visto que esta tanto o protege das perdas de nutrientes como tamb\u00e9m o enriquece com componentes de origem org\u00e2nica.<\/p>\n\n\n\n

Geologia e Relevo <\/strong>           <\/p>\n\n\n\n

Geologicamente, limita-se ao norte e ao sul com os escudos cristalinos brasileiros e das guianas, respectivamente; ao longo da borda oeste, com a Cordilheira dos Andes. Entre as fei\u00e7\u00f5es antigas existentes, encontra-se uma depress\u00e3o preenchida por uma cobertura sedimentar de car\u00e1ter fluvial e lacustre. Ao norte e ao sul da calha do m\u00e9dio e baixo rio Amazonas, os escudos cristalinos e os sedimentos terci\u00e1rios. Todas estas e outras forma\u00e7\u00f5es geol\u00f3gicas datam de milh\u00f5es de anos.
 
Ainda falando nos per\u00edodos antecessores ao nosso, quando o n\u00edvel do mar esteve baixo, o rio Amazonas, juntamente, com seus afluentes, alargou e escavou vales; quando o n\u00edvel do mar estava alto, estes vales foram aterrados com sedimentos origin\u00e1rios da regi\u00e3o andina, formando as v\u00e1rzeas.<\/p>\n\n\n\n

O relevo amaz\u00f4nico n\u00e3o apresenta altitudes acima de 200 metros, por\u00e9m, nesta regi\u00e3o (fronteira do Brasil com a Venezuela) localiza-se o ponto culminante do Pa\u00eds, o Pico da Neblina, com 3.014 metros, mais precisamente na Serra do Imeri. Baseando ainda na estrutura geol\u00f3gica acima descrita, surgem as principais unidades de relevo amaz\u00f4nicas:<\/p>\n\n\n\n

 
Plan\u00edcie de Inunda\u00e7\u00e3o (v\u00e1rzeas)<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Formadas por sedimentos recentes, pouco acima do n\u00edvel das \u00e1guas, periodicamente inundadas, e terra\u00e7os pleistoc\u00eanicos, um pouco mais antigos, formados em per\u00edodos nos quais o n\u00edvel dos rios esteve alguns metros acima do n\u00edvel atual.<\/p>\n\n\n\n

Planalto Amaz\u00f4nico<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Com altitudes m\u00e1ximas de 200m, formado por sedimentos terci\u00e1rios argilo-arenosos; a unidade geomorfol\u00f3gica intensamente compartimentada pela rede de drenagem de igarap\u00e9s e rios aut\u00f3ctones, podendo apresentar diversos n\u00edveis de terra\u00e7os e topografia bastante acidentada. <\/p>\n\n\n\n

Escudos Cristalinos<\/strong>
   
Situam-se ao norte e ao sul da bacia sedimentar, muito pediplanados e nivelados com esta, de tal modo que o contato \u00e9 apenas marcado pela zona das cachoeiras dos afluentes do rio Amazonas; altitudes caracteristicamente acima de 200m.<\/p>\n\n\n\n

Plano Amaz\u00f4nia Sustent\u00e1vel – MMA;
\nAmbiente Brasil
\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Geologia e relevo da Floresta Amaz\u00f4nica <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1607],"tags":[723,725,260,728],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3044"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3044"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3044\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3557,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3044\/revisions\/3557"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3044"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3044"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3044"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}