{"id":3019,"date":"2010-04-21T16:30:42","date_gmt":"2010-04-21T16:30:42","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:17:33","modified_gmt":"2021-07-10T22:17:33","slug":"processos_de_tratamentos_fisico-_quimicos_e_de_desinfeccao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/saneamento\/tratamento_da_agua\/processos_de_tratamentos_fisico-_quimicos_e_de_desinfeccao.html","title":{"rendered":"Processos de tratamentos f\u00edsico- qu\u00edmicos e de desinfec\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n

A cor se deve \u00e0 presen\u00e7a de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral, varia de incolor at\u00e9 o castanho intenso.<\/span><\/p>\n\n\n\n

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A etapa seguinte consiste em ligar esses ensaios \u00e0s opera\u00e7\u00f5es de flocula\u00e7\u00e3o, decanta\u00e7\u00e3o e filtra\u00e7\u00e3o. Na esta\u00e7\u00e3o de tratamento de \u00e1gua chega a \u00e1gua bruta. Em geral o primeiro produto qu\u00edmico colocado na \u00e1gua \u00e9 o coagulante, assim chamado em virtude de sua fun\u00e7\u00e3o. No Brasil comumente emprega-se o sulfato de alum\u00ednio l\u00edquido ou liquefeito com \u00e1gua. A fun\u00e7\u00e3o do sulfato de alum\u00ednio \u00e9 justamente agregar as part\u00edculas coloidais, aquele material que est\u00e1 dissolvido na \u00e1gua, ou seja, a sujeira, iniciando um processo chamado de coagula\u00e7\u00e3o-flocula\u00e7\u00e3o. <\/span><\/p>\n\n\n\n

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Na flocula\u00e7\u00e3o, em seguida, ocorre um fen\u00f4meno complexo, que consiste essencialmente em agregar em conjuntos maiores, chamados flocos, as part\u00edculas coloidais que n\u00e3o s\u00e3o capazes de se sedimentar espontaneamente. Essa agrega\u00e7\u00e3o, que diminui a cor e a turbidez da \u00e1gua, \u00e9 provocada pela atra\u00e7\u00e3o de hidr\u00f3xidos, pprovenientes dos sulfatos de alum\u00ednio e ferro II, por \u00edons cloreto e sulfatos existentes na \u00e1gua.<\/span><\/p>\n\n\n\n

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N\u00e3o h\u00e1 uma regra geral para prever o melhor floculante. O que se faz normalmente \u00e9 averiguar, por meio de ensaios de laborat\u00f3rio, se determinado floculante satisfaz \u00e0s exig\u00eancias previstas. O floculante mais largamente empregado \u00e9 o sulfato de alum\u00ednio, de aplica\u00e7\u00e3o restrita \u00e0 faixa de pH situada entre 5,5 e 8,0. Quando o pH da \u00e1gua n\u00e3o se encontra nessa faixa, costuma-se adicionar cal ou aluminato de s\u00f3dio, a fim de elevar o pH, permitindo a forma\u00e7\u00e3o dos fl\u00f3culos de hidr\u00f3xido de alum\u00ednio. O aluminato de s\u00f3dio, empregado juntamente com o sulfato de alum\u00ednio, tem faixa de aplica\u00e7\u00e3o restrita a pHs elevados, onde se salienta, em certos casos, a remo\u00e7\u00e3o do \u00edon magn\u00e9sio.<\/span><\/p>\n\n\n\n

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Removidas a cor e a turbidez, pelas opera\u00e7\u00f5es de flocula\u00e7\u00e3o, decanta\u00e7\u00e3o e filtra\u00e7\u00e3o, faz-se uma clora\u00e7\u00e3o. Nessa opera\u00e7\u00e3o, o cloro tem fun\u00e7\u00e3o bactericida e clarificante, podendo ser utilizado sob v\u00e1rias formas: cloro gasoso, hipoclorito de c\u00e1lcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de s\u00f3dio (dez por cento de cloro) e mon\u00f3xido de dicloro ou anidrido hipocloroso.<\/span><\/p>\n\n\n\n

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Assim uma Esta\u00e7\u00e3o de Tratamenmto de \u00c1gua, ETA, comporta os seguintes processos:<\/span><\/p>\n\n\n\n

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    <\/span>* remo\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias grosseiras flutuantes ou em suspens\u00e3o – grades, crivos e telas;<\/span><\/p>\n\n\n\n

    <\/span>* remo\u00e7\u00e3o de subst\u00e2ncias finas em suspens\u00e3o ou em solu\u00e7\u00e3o e de gases dissolvidos – aera\u00e7\u00e3o, sedimenta\u00e7\u00e3o e filtra\u00e7\u00e3o;<\/span><\/p>\n\n\n\n

    <\/span>* remo\u00e7\u00e3o parcial ou total de bact\u00e9rias e outros microrganismos – desinfec\u00e7\u00e3o;<\/span><\/p>\n\n\n\n

    <\/span>* corre\u00e7\u00e3o de odor e sabor – tratamentos qu\u00edmicos e leitos de contato com carv\u00e3o ativado;<\/span><\/p>\n\n\n\n

    <\/span>* corre\u00e7\u00e3o de dureza e controle da corros\u00e3o – tratamentos qu\u00edmicos;<\/span><\/p>\n\n\n\n

    <\/span>* remo\u00e7\u00e3o ou redu\u00e7\u00e3o de outras presen\u00e7as qu\u00edmicas.<\/span><\/p>\n\n\n\n

\nhttp:\/\/www.dec.ufcg.edu.br\/saneamento\/Tratam01_int.htm\n<\/div><\/figure>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O procedimento convencional come\u00e7a pelos ensaios de turbidez, cor e pH. A turbidez ou turva\u00e7\u00e3o da \u00e1gua \u00e9 ocasionada pela presen\u00e7a de argilas, mat\u00e9ria org\u00e2nica e microrganismos, mono e policelulares. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1598],"tags":[923,13,1131,371],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3019"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3019"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3019\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3832,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3019\/revisions\/3832"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3019"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3019"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3019"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}