O esgoto \u00e9 tratado nas Esta\u00e7\u00f5es de Tratamento de Efluentes e o tipo de tratamento varia de acordo com a regi\u00e3o. A \u00e1gua resultante desse tratamento pode ser reutilizada para fins n\u00e3o nobres, como, por exemplo, alguns usos industriais. Quando n\u00e3o reutilizada, \u00e9 lan\u00e7ada diretamente nos rios. No Brasil, s\u00e3o despejados diariamente nos c\u00f3rregos e rios cerca de 10 bilh\u00f5es de m3 de esgoto. Apenas 4% recebem algum tipo de tratamento.<\/p>\n\n\n\n
Fase L\u00edquida<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1. Tratamento preliminar<\/strong><\/p>\n\n\n\n O esgoto bruto atravessa grades de diversos tamanhos, que ret\u00eam os materiais presentes, como latas, papel\u00e3o, estopas e trapos. Na seq\u00fc\u00eancia, uma caixa faz a remo\u00e7\u00e3o da areia contida no esgoto.<\/p>\n\n\n\n 2. Tratamento prim\u00e1rio<\/strong><\/p>\n\n\n\n O esgoto l\u00edquido passa por um processo de decanta\u00e7\u00e3o, em que s\u00e3o separados sedimentos, gorduras e \u00f3leos. O l\u00edquido resultante do decantador prim\u00e1rio passa pelo tanque de aera\u00e7\u00e3o. Combinando-se a agita\u00e7\u00e3o do esgoto com a inje\u00e7\u00e3o de ar, desenvolve-se uma massa de microorganismos chamada “lodos ativados”. Os microorganismos alimentam-se da mat\u00e9ria org\u00e2nica e se proliferam. Em um novo processo de decanta\u00e7\u00e3o (secund\u00e1rio), \u00e9 retirado o lodo ativado e o l\u00edquido \u00e9 devolvido ao meio ambiente livre da sujeira.<\/p>\n\n\n\n Fase S\u00f3lida<\/strong><\/p>\n\n\n\n O lodo passa por um condicionamento qu\u00edmico para melhorar suas condi\u00e7\u00f5es de desidrata\u00e7\u00e3o. A \u00faltima etapa do tratamento acontece em um filtro-prensa, onde \u00e9 retirada mais umidade do lodo, que depois \u00e9 encaminhado a aterros sanit\u00e1rios ou para utiliza\u00e7\u00e3o como fertilizante na agricultura. A utiliza\u00e7\u00e3o do lodo na agricultura ainda \u00e9 muito question\u00e1vel devido a sua freq\u00fcente contamina\u00e7\u00e3o com metais pesados.<\/p>\n\n\n\n 3. Tratamento do lodo<\/strong><\/p>\n\n\n\n Essa etapa \u00e9 desenvolvida nos digestores prim\u00e1rios e secund\u00e1rios, que s\u00e3o grandes tanques fechados, onde a aus\u00eancia de oxig\u00eanio transforma o lodo em mat\u00e9ria mineralizada, com baixa carga org\u00e2nica e poucas bact\u00e9rias. Nos digestores ocorre a produ\u00e7\u00e3o de g\u00e1s. O lodo \u00e9 encaminhado para aterros sanit\u00e1rios ou para utiliza\u00e7\u00e3o como fertilizante na agricultura. <\/p>\n\n\n\n Dentre os produtos de limpeza que mais dificultam o tratamento est\u00e3o os detergentes sint\u00e9ticos n\u00e3o biodegrad\u00e1veis, fabricados a partir do benzeno e do \u00e1cido sulf\u00farico. As bact\u00e9rias n\u00e3o conseguem atac\u00e1-los e quebr\u00e1-los em por\u00e7\u00f5es menores e, assim, eles permanecem, formando as espumas brancas que podem ser observadas nos rios.<\/p>\n\n\n\n Os detergentes sint\u00e9ticos t\u00eam v\u00e1rias aplica\u00e7\u00f5es, desde o uso dom\u00e9stico nas lou\u00e7as at\u00e9 o uso industrial, passando pelo sab\u00e3o em p\u00f3, dentre outros. O detergente sint\u00e9tico n\u00e3o biodegrad\u00e1vel \u00e9 conhecido quimicamente por ABS – Alquio Benzeno Sulfanato de S\u00f3dio. O detergente biodegrad\u00e1vel \u00e9 o Alquio Sulfanato Linear.<\/p>\n\n\n\n O despejo de \u00f3leos no sistema de esgotos \u00e9 tamb\u00e9m muito impactante. Os \u00f3leos e graxas causam o entupimento da rede de esgotos; al\u00e9m de n\u00e3o serem degrad\u00e1veis (n\u00e3o podem ser dissolvidos pela \u00e1gua).<\/p>\n\n\n\n Fonte: Parte deste conte\u00fado foi baseado no livro “Como cuidar do seu meio ambiente”.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O esgoto bruto atravessa grades de diversos tamanhos, que ret\u00eam os materiais presentes, como latas, papel\u00e3o, estopas e trapos. Na seq\u00fc\u00eancia, uma caixa faz a remo\u00e7\u00e3o da areia contida no esgoto. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1599],"tags":[1131,155],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3010"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3010"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3010\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3838,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3010\/revisions\/3838"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3010"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3010"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3010"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}