{"id":2879,"date":"2010-04-29T10:13:18","date_gmt":"2010-04-29T10:13:18","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:17:17","modified_gmt":"2021-07-10T22:17:17","slug":"parque_nacional_de_catimbau","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/unidades_de_conservacao\/parques_nacionais\/parque_nacional_de_catimbau.html","title":{"rendered":"Parque Nacional de Catimbau"},"content":{"rendered":"\n
Regi\u00e3o:<\/strong> Nordeste<\/p>\n\n\n\n Estado:<\/strong> Pernambuco<\/p>\n\n\n\n Munic\u00edpio: <\/strong>Bu\u00edque, Arcoverde e Tupanatinga<\/p>\n\n\n\n Bioma: <\/strong>Caatinga<\/p>\n\n\n\n \u00c1rea:<\/strong> 62.300 ha<\/p>\n\n\n\n Cria\u00e7\u00e3o:<\/strong> Decreto 913\/12 (2002)<\/p>\n\n\n\n Unidade de Prote\u00e7\u00e3o Integral<\/strong><\/p>\n\n\n\n A regi\u00e3o do Catimbau foi considerada “\u00c1rea de Extrema Import\u00e2ncia Biol\u00f3gica” pelos grupos tem\u00e1ticos do workshop “Avalia\u00e7\u00e3o e identifica\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es priorit\u00e1rias para a conserva\u00e7\u00e3o, utiliza\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel e reparti\u00e7\u00e3o de benef\u00edcios da biodiversidade do bioma Caatinga”, realizado em Petrolina \/ PE, em dezembro de 2000. Este foi o ponto de partida para a proposi\u00e7\u00e3o de cria\u00e7\u00e3o de uma Unidade de Conserva\u00e7\u00e3o de Prote\u00e7\u00e3o Integral.<\/p>\n\n\n\n Existe registro atrav\u00e9s de pinturas rupestres e artefatos da ocupa\u00e7\u00e3o pr\u00e9-hist\u00f3rica na Serra do Catimbau pelo homem primitivo h\u00e1 pelo menos 5.000 anos.<\/p>\n\n\n\n O Parque Nacional do Catimbau possui 62.300 ha est\u00e1 inserido na bacia hidrogr\u00e1fica do rio S\u00e3o Francisco e ocupa parte dos munic\u00edpios de Bu\u00edque, Arcoverde e Tupanatinga, no Estado de Pernambuco. O acesso a partir de Arcoverde \u00e9 feito pela rodovia at\u00e9 Bu\u00edque, seguindo ent\u00e3o at\u00e9 a vila do Catimbau, principal acesso ao Parque. Atualmente a unidade \u00e9 considerada \u00e1rea n\u00facleo da Reserva da Biosfera da Caatinga.<\/p>\n\n\n\n A unidade apresenta clima tropical semi-\u00e1rido com temperatura m\u00e9dia anual de 23\u00baC e precipita\u00e7\u00e3o m\u00e9dia de 300 a 500 mm anuais<\/p>\n\n\n\n Existem grandes atra\u00e7\u00f5es no Parque do Catimbau, dentre elas podemos destacar a abund\u00e2ncia de inscri\u00e7\u00f5es rupestres e a grande beleza c\u00eanica dos pared\u00f5es de arenito e das forma\u00e7\u00f5es rochosas esculpidas pela a\u00e7\u00e3o erosiva do vento. A ocorr\u00eancia de numerosos s\u00edtios de pinturas e gravuras rupestres localizados, principalmente, nos abrigos rochosos das serras s\u00e3o realmente imperd\u00edveis. Tratam-se de pinturas realizadas em \u00e9pocas pr\u00e9-hist\u00f3ricas, que apresentam uma grande heterogeneidade gr\u00e1fica, com caracter\u00edsticas que as identificam como pertencentes \u00e0 classe de registros rupestres conhecidos como Tradi\u00e7\u00e3o Nordeste e Tradi\u00e7\u00e3o Agreste, bem como a outras classes ainda pouco definidas. Foram cadastrados, at\u00e9 o presente, 25 s\u00edtios arqueol\u00f3gicos que, no estado atual das pesquisas, representam apenas um pequeno percentual da pontencialidade da \u00e1rea em termos arqueol\u00f3gicos.<\/p>\n\n\n\n A regi\u00e3o est\u00e1 classificada no Dom\u00ednio morfol\u00f3gico de Coberturas Sedimentares do Nordeste Oriental com o predom\u00ednio da Unidade de Relevo dos Tabuleiros do Reconcavo\/ Tucano\/ Jatob\u00e1. Apresentando solos arenoquartizolos profundos. A \u00e1rea caracteriza-se pela presen\u00e7a de grandes serras aren\u00edticas, com diversas denomina\u00e7\u00f5es locais. A altitude varia entre 1000 a 600 metros.<\/p>\n\n\n\n A vegeta\u00e7\u00e3o encontrada na \u00e1rea do Catimbau \u00e9 t\u00edpica de caatinga apresentando grande diversidade de esp\u00e9cies e de estrutura. No entanto, em fun\u00e7\u00e3o das varia\u00e7\u00f5es de relevo e microclima, al\u00e9m de esp\u00e9cies t\u00edpicas da caatinga, est\u00e3o presentes na \u00e1rea esp\u00e9cies de cerrado, de campos rupestres, de mata atl\u00e2ntica e de restinga. Merece destaque a presen\u00e7a de in\u00fameros indiv\u00edduos arbustivo-arb\u00f3reos end\u00eamicos da vegeta\u00e7\u00e3o dos campos rupestres da Chapada Diamantina (Bahia e Minas Gerais) e que, extraordinariamente, ocorrem na regi\u00e3o. Destaca-se a grande abund\u00e2ncia de brom\u00e9lias e cactos.<\/p>\n\n\n\n S\u00e3o conhecidas no Catimbau mais de 150 esp\u00e9cies de aves. Dentre as esp\u00e9cies de aves identificadas na \u00e1rea proposta para o Parque Nacional do Catimbau, o pintassilgo est\u00e1 inclu\u00eddo na lista de esp\u00e9cies em extin\u00e7\u00e3o, sendo considerado end\u00eamico do Nordeste brasileiro. Outras esp\u00e9cies como a maria-macambira, e o picapauzinho s\u00e3o raras no nordeste e end\u00eamicas da caatinga. Destacam-se tamb\u00e9m a presen\u00e7a de animais end\u00eamicos, como o lagarto-das-rochas (Tropidurus semitaeniatus) e a lagartixa-de-Kluge (Lygodactylus klugei).<\/p>\n\n\n\n A popula\u00e7\u00e3o do entorno ser\u00e1 altamente beneficiada pelo controle da qualidade ambiental, pela regula\u00e7\u00e3o do processo de expans\u00e3o da fronteira agr\u00edcola, pela gera\u00e7\u00e3o de nova oportunidades diretas e indiretas de emprego e trabalho, pelo est\u00edmulo ao desenvolvimento regional de forma organizada e equilibrada.<\/p>\n\n\n\n Ibama – www.ibama.gov.br<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O Parque Nacional do Catimbau foi criado para preservar o conjunto geol\u00f3gico da Serra do Catimbau, promover o turismo ecol\u00f3gico, preservar o patrim\u00f4nio espeleol\u00f3gico e arqueol\u00f3gico preservando um dos \u00faltimos remanescentes de Caatinga ainda em excelente estado de conserva\u00e7\u00e3o. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1584],"tags":[1309,1305],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2879"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2879"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2879\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3786,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2879\/revisions\/3786"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2879"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2879"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2879"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}