{"id":2842,"date":"2009-05-04T18:05:38","date_gmt":"2009-05-04T18:05:38","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:00:27","modified_gmt":"2021-07-10T23:00:27","slug":"historico_das_areas_protegidas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/unidades_de_conservacao\/artigos_ucs\/historico_das_areas_protegidas.html","title":{"rendered":"Hist\u00f3rico das \u00c1reas Protegidas"},"content":{"rendered":"\n

Desde o in\u00edcio da civiliza\u00e7\u00e3o, os povos reconheceram a exist\u00eancia de s\u00edtios geogr\u00e1ficos com caracter\u00edsticas especiais e tomaram medidas para proteg\u00ea-los. Esses s\u00edtios estavam associados a mitos, fatos hist\u00f3ricos marcantes e \u00e0 prote\u00e7\u00e3o de fontes de \u00e1gua, ca\u00e7a, plantas medicinais e outros recursos naturais.<\/p>\n\n\n\n

O acesso e o uso dessas \u00e1reas eram controlados por tabus, normas legais e outros instrumentos de controle social.<\/p>\n\n\n\n

O conceito moderno de unidade de conserva\u00e7\u00e3o (UC) surgiu com a cria\u00e7\u00e3o do Parque Nacional de Yellowstone, nos E.U.A, em 1872. Os objetivos que levaram \u00e0 cria\u00e7\u00e3o desse Parque foram: a preserva\u00e7\u00e3o de atributos c\u00eanicos, a significa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e o potencial para atividades de lazer. A partir da cria\u00e7\u00e3o do Parque Nacional de Yellowstone houve uma racionaliza\u00e7\u00e3o no processo de coloniza\u00e7\u00e3o do oeste americano, quando, inclusive, ocorreu a cria\u00e7\u00e3o de diversas outras unidades de conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Na Europa, desenvolveu-se um outro conceito de \u00e1rea natural protegida. Ap\u00f3s mil\u00eanios de coloniza\u00e7\u00e3o humana, muito pouco restou dos ambientes originais nesse continente. No entanto, a paisagem modificada ainda apresentava importantes atributos de beleza c\u00eanica, e estava sendo amea\u00e7ada pelo crescimento urbano e pela agricultura de larga escala. Existiam poucas \u00e1reas de dom\u00ednio p\u00fablico, e o pre\u00e7o da terra tornava invi\u00e1vel a desapropria\u00e7\u00e3o para a cria\u00e7\u00e3o de unidades de conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

A alternativa adotada foi a cria\u00e7\u00e3o de mecanismos jur\u00eddicos e sociais para regular o uso das terras privadas. Um modelo que ficou conhecido na Fran\u00e7a como “Parques Naturais”. Dentre esses mecanismos destacam-se: os acordos para preservar certas pr\u00e1ticas do uso do solo, os contratos para a recupera\u00e7\u00e3o de atributos c\u00eanicos e biol\u00f3gicos e os acordos entre propriet\u00e1rios e organiza\u00e7\u00f5es civis para manter uma rede de trilhas para pedestres em \u00e1reas privadas.<\/p>\n\n\n\n

Em ambas as iniciativas pode-se perceber que a conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade, como um objetivo per se, n\u00e3o aparecia como motiva\u00e7\u00e3o para a cria\u00e7\u00e3o dessas primeiras modalidades de \u00e1rea protegida. Apenas a partir de meados do s\u00e9culo XX a conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade se tornou um objetivo expl\u00edcito das unidades de conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

No Brasil, a primeira iniciativa para a cria\u00e7\u00e3o de uma \u00e1rea protegida ocorreu em 1876, como sugest\u00e3o do Eng. Andr\u00e9 Rebou\u00e7as (inspirado na cria\u00e7\u00e3o do Parque de Yellowstone) de se criar dois parques nacionais: um em Sete Quedas e outro na Ilha do Bananal. No entanto, data de 1937 a cria\u00e7\u00e3o do primeiro parque nacional brasileiro: o Parque Nacional de Itatiaia.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: MMA<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O acesso e o uso dessas \u00e1reas eram controlados por tabus, normas legais e outros instrumentos de controle social. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1580],"tags":[1122,167],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2842"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2842"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2842\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4053,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2842\/revisions\/4053"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2842"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2842"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2842"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}