{"id":2810,"date":"2010-07-27T17:14:37","date_gmt":"2010-07-27T17:14:37","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:16:40","modified_gmt":"2021-07-10T22:16:40","slug":"problemas_ecologicos_das_grandes_areas_urbanas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/urbano\/artigos_urbano\/problemas_ecologicos_das_grandes_areas_urbanas.html","title":{"rendered":"Problemas Ecol\u00f3gicos das Grandes \u00c1reas Urbanas"},"content":{"rendered":"\n

Alguns aspectos, como a importa\u00e7\u00e3o de alimento e energia, s\u00e3o comuns a qualquer centro urbano, independentemente do seu tamanho. Outros, no entanto, acontecem de forma problem\u00e1tica somente nas grandes cidades. Entre estes \u00faltimos, temos a polui\u00e7\u00e3o do ar e o destino dos res\u00edduos s\u00f3lidos. A constru\u00e7\u00e3o desordenada em \u00e1reas de risco e as defici\u00eancias no saneamento b\u00e1sico tamb\u00e9m afetam de modo mais dr\u00e1stico as grandes cidades. <\/p>\n\n\n\n

Um aspecto importante que deriva diretamente da alta densidade populacional \u00e9 o da transmiss\u00e3o de doen\u00e7as. Antes que os humanos se tornassem sedent\u00e1rios com o advento da agricultura, as condi\u00e7\u00f5es para a transmiss\u00e3o e persist\u00eancia de doen\u00e7as virais e bacterianas eram pouco adequadas, principalmente devido ao pequeno n\u00famero de hospedeiros e seu isolamento. \u00c0 medida em que os n\u00facleos urbanos foram crescendo, os seus habitantes viraram reservat\u00f3rios das doen\u00e7as e a erradica\u00e7\u00e3o destas foi ficando mais complicada. O com\u00e9rcio e posteriormente as viagens intercontinentais propiciaram a introdu\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as contra as quais as popula\u00e7\u00f5es n\u00e3o eram imunes. Atualmente, apesar dos avan\u00e7os da medicina, caracter\u00edsticas como superpopula\u00e7\u00e3o, mudan\u00e7as ambientais e interc\u00e2mbio intenso de mercadorias s\u00e3o fatores de risco que beneficiam o espalhamento de novas doen\u00e7as ou novas formas de doen\u00e7as conhecidas, principalmente aquelas como a gripe, cujos v\u00edrus t\u00eam uma alta taxa de muta\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n

Da forma em que existem atualmente, os sistemas urbanos s\u00e3o artificiais, imaturos e ineficientes em termos energ\u00e9ticos. Precisam da importa\u00e7\u00e3o de grandes volumes de energia e alimento para a sua manuten\u00e7\u00e3o, e por isso n\u00e3o se auto-sustentam. Por outro lado, cidades t\u00eam caracteristicamente uma alta heterogeneidade espacial, o que proporciona uma alta diversidade. Embora isto pare\u00e7a um contra-senso, casos de maior diversidade em cidades do que no ambiente natural em que est\u00e3o inseridas s\u00e3o comuns.     <\/p>\n\n\n\n

Como exemplo podemos citar povoamentos estabelecidos em regi\u00f5es desertas ou \u00e1ridas, em que \u00e1gua e outros recursos s\u00e3o importados e concentrados na urbe. A manuten\u00e7\u00e3o da biodiversidade urbana \u00e9 importante n\u00e3o s\u00f3 para a pr\u00f3pria sobreviv\u00eancia do homem, mas tamb\u00e9m pelo seu valor intr\u00ednseco. Devido \u00e0 forte liga\u00e7\u00e3o dos organismos urbanos com o homem, \u00e9 necess\u00e1rio um envolvimento mais efetivo das ci\u00eancias naturais com as sociais para integrar os conceitos ecol\u00f3gicos ao processo de planejamento urbano. Para haver esta integra\u00e7\u00e3o, s\u00e3o necess\u00e1rias mais pesquisas sobre quais s\u00e3o e como se organizam os processos ecol\u00f3gicos que agem nos ecossistemas urbanos.<\/p>\n\n\n\n

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