{"id":2621,"date":"2009-04-13T16:22:30","date_gmt":"2009-04-13T16:22:30","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:01:37","modified_gmt":"2021-07-10T23:01:37","slug":"mal_da_vaca_louca","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agropecuario\/doencas_agropecuarias\/mal_da_vaca_louca.html","title":{"rendered":"Mal da Vaca Louca"},"content":{"rendered":"\n

O \u201cMal da Vaca Louca\u201d, reconhecida no meio cient\u00edfico como Encelofalopatia Espongiforme Bovina \u2013 EEB (nomenclatura em portugu\u00eas), \u00e9 uma mol\u00e9stia cr\u00f4nica degenerativa que afeta o sistema nervoso dos bovinos. \u00c9 causada por um novo tipo de agente infeccioso denominado prion, derivado de uma prote\u00edna da membrana de c\u00e9lulas nervosas que quando modificada, provoca um quadro degenerativo cr\u00f4nico e transmiss\u00edvel do sistema nervoso central (SNC) de bovinos.<\/p>\n\n\n\n

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Recentemente foi descrito que a vers\u00e3o normal da prote\u00edna celular \u00e9 abundante na superf\u00edcie dos neur\u00f4nios, desde os r\u00e9pteis aos mam\u00edferos, que tem por fun\u00e7\u00e3o o bom funcionamento do c\u00e9rebro enquanto que a vers\u00e3o modificada, o prion, causa a “doen\u00e7a da vaca louca”, devido a sua acumula\u00e7\u00e3o no tecido cerebral de bovinos, provocando uma gradual deteriora\u00e7\u00e3o. Observado ao microsc\u00f3pio, o c\u00e9rebro do animal doente apresenta les\u00f5es caracter\u00edsticas que lhe d\u00e3o o aspecto de esponja, o que explica seu nome. N\u00e3o est\u00e1 totalmente esclarecido o mecanismo pelo qual a prote\u00edna anormal produz as altera\u00e7\u00f5es patol\u00f3gicas no c\u00e9rebro dos indiv\u00edduos ou animais afetados.<\/p>\n\n\n\n

Ao contr\u00e1rio de outros agentes infecciosos como v\u00edrus e bact\u00e9rias, o Prion \u00e9 o \u00fanico agente que n\u00e3o estimula uma resposta imune detect\u00e1vel ou rea\u00e7\u00e3o inflamat\u00f3ria no hospedeiro, como tamb\u00e9m \u00e9 altamente resistente aos procedimentos convencionais de inativa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Uma das principais caracter\u00edsticas da EEB \u00e9 o per\u00edodo de incuba\u00e7\u00e3o muito longo, entre 4 \u2013 5 anos, durante o qual os animais mostram-se perfeitamente saud\u00e1veis. Ap\u00f3s o aparecimento dos sinais cl\u00ednicos, a doen\u00e7a evolui para a morte em cerca de 1 a 6 meses. Bovinos afetados por EEB apresentam nervosismo, rea\u00e7\u00e3o exagerada a est\u00edmulos externos e dificuldade de locomo\u00e7\u00e3o, principalmente nos membros p\u00e9lvicos. A EEB ainda n\u00e3o possui tratamento curativo ou preventivo, portanto \u00e9 fundamental prevenir sua ocorr\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n

A doen\u00e7a j\u00e1 foi relatada em bovinos de cerca de 20 pa\u00edses, embora acima de 90% dos casos tenha ocorrido na Gr\u00e3-Bretanha, onde foram detectados os primeiros casos em 1986, somando at\u00e9 2003 o total de 183.616 casos, principalmente em vacas leiteiras com mais de 3 anos. Contudo, dados epidemiol\u00f3gicos e revis\u00f5es de arquivos de prepara\u00e7\u00f5es histol\u00f3gicas mostram a ocorr\u00eancia de casos j\u00e1 em 1985 e alguns estudos sugerem que os primeiros casos possam ter ocorrido j\u00e1 na d\u00e9cada de 70. Em outros Pa\u00edses a doen\u00e7a foi confirmada em um n\u00famero relativamente pequeno de bovinos nativos e importados, cerca de 4.620 (Alemanha, \u00c1ustria, B\u00e9lgica, Canad\u00e1, Dinamarca, Fran\u00e7a, Gr\u00e9cia, Irlanda, Israel, It\u00e1lia, Jap\u00e3o, Liechtenstein, Luxemburgo, Pa\u00edses Baixos, Pol\u00f4nia, Portugal, Eslov\u00e1quia, Eslov\u00eania, Espanha, Finl\u00e2ndia, Rep\u00fablica Tcheca e Su\u00ed\u00e7a). Foram detectados apenas casos em bovinos importados nas Ilhas Malvinas, Oman e EUA.<\/p>\n\n\n\n

A dissemina\u00e7\u00e3o da EEB foi claramente ligada ao fornecimento de ra\u00e7\u00e3o para bovinos contendo farinha de carne e ossos de carca\u00e7as de bovinos e ovinos. Na d\u00e9cada de 70 e in\u00edcio da d\u00e9cada de 80 ocorreram altera\u00e7\u00f5es nos processos de fabrica\u00e7\u00e3o dessas ra\u00e7\u00f5es de farinha de carne e osso, cujas temperaturas utilizadas durante o processo de reciclagem de prote\u00edna animal n\u00e3o eram suficientemente altas para inativar totalmente o Prion, o que pode ter contribu\u00eddo para o aparecimento da doen\u00e7a. A ingest\u00e3o de menos que um grama de c\u00e9rebro de um animal contaminado \u00e9 suficiente para produzir a doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

V\u00e1rias medidas foram adotadas pelos pa\u00edses que tiveram casos da doen\u00e7a em seus rebanhos, principalmente pelo Reino Unido. Dentre elas destacam-se a proibi\u00e7\u00e3o do uso de farinhas prot\u00e9icas de origem animal nas ra\u00e7\u00f5es dos ruminantes; a proibi\u00e7\u00e3o da utiliza\u00e7\u00e3o de mi\u00fados (c\u00e9rebro, medula espinhal, intestino e cabe\u00e7a) oriundos de abates de bovinos, caprinos e ovinos, para fins aliment\u00edcios; incinera\u00e7\u00e3o de animais doentes e suspeitos; fechamento de fronteiras e rastreamento de animais ou carne. Mesmo assim o controle pleno da doen\u00e7a n\u00e3o foi alcan\u00e7ado.<\/p>\n\n\n\n

As implica\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas causadas pela doen\u00e7a, sobretudo a compuls\u00f3ria mudan\u00e7a de h\u00e1bito alimentar pelos consumidores, chegou a uma diminui\u00e7\u00e3o do consumo do produto em at\u00e9 50% em algumas regi\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Os preju\u00edzos comerciais em pa\u00edses onde est\u00e3o confirmados casos do mal da vaca louca envolvem n\u00e3o somente a queda no consumo interno da carne bovina, mas tamb\u00e9m o com\u00e9rcio exterior devido \u00e0s barreiras sanit\u00e1rias impostas pela OIE. Exemplificamos os problemas mais recentes ocorridos no Canad\u00e1 e Estados Unidos, servindo de alerta aos nossos produtores, que devem realizar programa de preven\u00e7\u00e3o da EEB que contemple obrigatoriamente a qualidade e origem dos alimentos fornecidos aos bovinos. Tendo em vista o risco que representa a EEB \u00e0 sa\u00fade humana, os pa\u00edses produtores e exportadores de prote\u00edna animal devem priorizar as quest\u00f5es sanit\u00e1rias, uma vez que o consumidor em qualquer parte do planeta est\u00e1 cada vez mais conscientizado e exige informa\u00e7\u00f5es sobre o controle de qualidade, proced\u00eancia e seguran\u00e7a dos alimentos de origem animal que consome. Para tanto pesquisas devem buscar alternativas que promovam o bem-estar animal, respeitem o ambiente, proporcionem aumento da produtividade e garantam a seguran\u00e7a alimentar.<\/p>\n\n\n\n

Desde o aparecimento da EEB no Reino Unido, as autoridades sanit\u00e1rias brasileiras preocuparam-se em evitar a sua introdu\u00e7\u00e3o, visando preservar o patrim\u00f4nio pecu\u00e1rio do nosso Pa\u00eds. Tal preocupa\u00e7\u00e3o expressou-se na forma de rigorosas medidas sanit\u00e1rias que envolveram, entre outras, a restri\u00e7\u00e3o \u00e0 importa\u00e7\u00e3o de animais suscept\u00edveis e seus produtos origin\u00e1rios de pa\u00edses onde a doen\u00e7a foi registrada, o rastreamento dos bovinos importados dos pa\u00edses de risco, a proibi\u00e7\u00e3o do uso de farinha de carne e ossos de ruminantes na formula\u00e7\u00e3o de ra\u00e7\u00f5es destinadas aos ruminantes, incluindo a proibi\u00e7\u00e3o do uso de cama de frango para alimenta\u00e7\u00e3o de ruminantes. Ressalta-se que o governo brasileiro n\u00e3o importou farinha de carne e osso dos pa\u00edses considerados de risco para a EEB.<\/p>\n\n\n\n

A Instru\u00e7\u00e3o Normativa Ministerial n\u00ba 8, de 13 de fevereiro de 2001 tornou obrigat\u00f3rio o rastreamento de bovinos importados e proibiu o abate e consumo da carne de bovinos importados. Caso ocorra a morte desses animais, o propriet\u00e1rio dever\u00e1 comunicar o servi\u00e7o oficial de defesa sanit\u00e1ria animal, que realizar\u00e1 os procedimentos t\u00e9cnicos recomendados e autorizar\u00e1 a destrui\u00e7\u00e3o da carca\u00e7a. Preceitua ainda a referida Instru\u00e7\u00e3o Normativa, que todo bovino procedente de pa\u00edses considerados de risco da EEB dever\u00e1, quando n\u00e3o mais destinado \u00e0 finalidade reprodutiva, ser sacrificado e destru\u00eddo, cabendo neste caso, “indeniza\u00e7\u00e3o pelo Governo Federal ao propriet\u00e1rio do animal sacrificado”, a ser paga de acordo com a avalia\u00e7\u00e3o pr\u00e9via realizada por uma Comiss\u00e3o Oficial. Como ainda n\u00e3o existem testes que detectem a EEB nos animais vivos antes de apresentarem os primeiros sintomas, o diagn\u00f3stico \u00e9 baseado no exame de tecido encef\u00e1lico ap\u00f3s a morte, por este motivo, dever\u00e1 ser colhido material e encaminhado para an\u00e1lise laboratorial.<\/p>\n\n\n\n

O sistema de vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria da EEB passou a ser realizado conjuntamente ao sistema de vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria da raiva animal, que foi estabelecido desde 1976. Desta forma, todos os animais com sintomatologia nervosa de car\u00e1ter progressivo dever\u00e3o ser submetidos ao diagn\u00f3stico diferencial para raiva, EEB e outras encefalites e encefalopatias confund\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n

A partir de 2002 foi incrementada a vigil\u00e2ncia ativa em frigor\u00edficos, tendo como popula\u00e7\u00e3o alvo dessa investiga\u00e7\u00e3o os bovinos leiteiros acima de 30 meses de idade e todos os bovinos destinados ao abate de emerg\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n

Em 2003, uma miss\u00e3o Europ\u00e9ia de especialistas em EEB avaliou o Risco Geogr\u00e1fico da EEB (GRUPO GBR) dos rebanhos brasileiros. Com base nas medidas tomadas, considerou satisfat\u00f3rias as garantias fornecidas pelo Governo Brasileiro sobre os bovinos importados, classificando o Brasil como risco 1, ou seja, “altamente improv\u00e1vel” de apresentar a ocorr\u00eancia da EEB.<\/p>\n\n\n\n

Um ponto que favoreceu esta classifica\u00e7\u00e3o foi o fato de que os sistemas de produ\u00e7\u00e3o de leite e de carne bovina utilizados no Brasil s\u00e3o quase que exclusivamente a pasto e a suplementa\u00e7\u00e3o alimentar, quando ocorre, utiliza principalmente fontes de prote\u00edna de origem vegetal, tornando o pa\u00eds naturalmente refrat\u00e1rio ao surgimento e \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o da EEB em seu territ\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n

Doen\u00e7a de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A doen\u00e7a pode ocorrer em humanos e existem fortes evid\u00eancias de que a nova variante da doen\u00e7a “Creutzfeldt-Jakob” (vCJD) resulta do consumo de produtos de bovinos infectados com EEB que, em contraste com as formas tradicionais de CJD afeta pacientes jovens.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 uma doen\u00e7a fatal do sistema nervoso central que se manifesta de v\u00e1rias formas cl\u00ednicas. Os sinais e sintomas mais frequentes s\u00e3o dem\u00eancia rapidamente progressiva associada a tremores musculares de extremidades. A DCJ \u00e9 uma doen\u00e7a muito rara, com incid\u00eancia mundial de aproximadamente 1 caso para cada 1.000.000 de pessoas.<\/p>\n\n\n\n

Os cientistas reconhecem que existe um agente transmiss\u00edvel que causa a DCJ. Todavia, a sua identifica\u00e7\u00e3o tem sido muito debatida e gerado pol\u00eamicas. Inicialmente acreditou-se que tratava-se de um v\u00edrus, entretanto, pesquisas mais recentes indicam que este agente \u00e9 muito diferente dos v\u00edrus e de outros agentes conhecidos. Uma teoria de grande aceita\u00e7\u00e3o na comunidade cient\u00edfica \u00e9 que o agente causador da DCJ n\u00e3o \u00e9 um v\u00edrus ou qualquer organismo conhecido, e sim um novo agente, recentemente descoberto, que foi chamado de “pr\u00edon”, abrevia\u00e7\u00e3o para part\u00edcula protein\u00e1cea infecciosa.<\/p>\n\n\n\n

Existem tr\u00eas formas de se contrair a doen\u00e7a: esporadicamente, se refere a todos os casos em que n\u00e3o existe uma fonte infecciosa conhecida e n\u00e3o existe evid\u00eancia da doen\u00e7a na hist\u00f3ria familiar do paciente; atrav\u00e9s de heran\u00e7a gen\u00e9tica e atrav\u00e9s de infec\u00e7\u00e3o, por meio de transmiss\u00e3o iatrog\u00eancia, ou seja, como consequ\u00eancia de um procedimento m\u00e9dico em que foram usados tecidos humanos ou instrumentos neuro-cir\u00fargicos contaminados.<\/p>\n\n\n\n

Em 1996, o governo Ingl\u00eas declarou que existiria uma poss\u00edvel conex\u00e3o entre a Encefalopatia Bovina Espongiforme – EBE, popularmente conhecida como doen\u00e7a da “vaca louca”, e o desenvolvimento de uma nova doen\u00e7a, assemelhada a DCJ. A ingest\u00e3o de carne de gado com a doen\u00e7a da vaca louca poderia ser um fator de risco para o desenvolvimento dessa nova doen\u00e7a, que est\u00e1 sendo chamada de variante da DCJ (v-DCJ).<\/p>\n\n\n\n

Infelizmente, n\u00e3o existe um teste laboratorial espec\u00edfico para detectar precocemente a infec\u00e7\u00e3o pelo pr\u00edon causador da DCJ. O diagn\u00f3stico s\u00f3 \u00e9 realizado quando a doen\u00e7a j\u00e1 exibe sintomas, como a dem\u00eancia. Nesse momento, exames do l\u00edquido c\u00e9falo-raquidiano (LCR), de resson\u00e2ncia magn\u00e9tica e de tomografia computadorizada detectam altera\u00e7\u00f5es no sistema nervoso, mas que podem ser encontradas tamb\u00e9m em outras doen\u00e7as neurol\u00f3gicas.<\/p>\n\n\n\n

O eletroencefalograma pode mostrar altera\u00e7\u00f5es observadas em est\u00e1gios avan\u00e7ados da doen\u00e7a auxiliando na confirma\u00e7\u00e3o diagn\u00f3stica. O diagn\u00f3stico definitivo \u00e9 alcan\u00e7ado por meio da detec\u00e7\u00e3o de altera\u00e7\u00f5es caracter\u00edsticas da doen\u00e7a em tecido cerebral obtido por aut\u00f3psia.<\/p>\n\n\n\n

Uma outra op\u00e7\u00e3o seria obter esse tecido por bi\u00f3psia cerebral. No entanto, por se tratar de um procedimento invasivo (abertura do cr\u00e2nio) e muito arriscado, a bi\u00f3psia cerebral para diagn\u00f3stico de DCJ n\u00e3o \u00e9 indicada.<\/p>\n\n\n\n

Infelizmente at\u00e9 o momento n\u00e3o existe nenhum tratamento efetivo para DCJ. A doen\u00e7a ainda \u00e9 fatal em todos os casos diagnosticados. Uma revis\u00e3o dos dados consolidados pelo Sistema de Informa\u00e7\u00e3o de Mortalidade (SIM) do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, indica que, no per\u00edodo de 1980 a 1999, ocorreram 105 \u00f3bitos atribu\u00eddos a DCJ. Por outro lado, n\u00e3o existem relatos sobre a ocorr\u00eancia de casos ou \u00f3bitos da forma variante da DCJ no Brasil. A inexist\u00eancia de animais com manifesta\u00e7\u00e3o da encefalopatia bovina espongiforme (doen\u00e7a da “vaca louca”) no pa\u00eds, confirma as informa\u00e7\u00f5es sobre a n\u00e3o ocorr\u00eancia de casos ou \u00f3bitos dessa forma variante na popula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

www.agenciarural.go.gov.br
\nwww.anvisa.gov.br
\nwww.biologico.sp.gov.br
\nwww.funasa.gov.br<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Ao contr\u00e1rio de outros agentes infecciosos como v\u00edrus e bact\u00e9rias, o Prion \u00e9 o \u00fanico agente que n\u00e3o estimula uma resposta imune detect\u00e1vel ou rea\u00e7\u00e3o inflamat\u00f3ria no hospedeiro, como tamb\u00e9m \u00e9 altamente resistente aos procedimentos convencionais de inativa\u00e7\u00e3o. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1556],"tags":[1253,746],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2621"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2621"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2621\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4209,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2621\/revisions\/4209"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2621"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2621"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2621"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}