{"id":2604,"date":"2014-11-26T10:39:30","date_gmt":"2014-11-26T10:39:30","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T19:16:19","modified_gmt":"2021-07-10T22:16:19","slug":"controle_do_escoamento_superficial_da_agua","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agropecuario\/conservacao_do_solo\/controle_do_escoamento_superficial_da_agua.html","title":{"rendered":"Controle do Escoamento Superficial da \u00c1gua"},"content":{"rendered":"\n
1. Terra\u00e7os:<\/strong> os terra\u00e7os s\u00e3o sulcos ou valas constru\u00eddas transversalmente \u00e0 dire\u00e7\u00e3o do maior declive, sendo constru\u00eddos basicamente para controlar a eros\u00e3o e aumentar a umidade do solo. Os objetivos dos terra\u00e7os s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n Por ser uma pr\u00e1tica que necessita de investimentos, o terraceamento deve ser usado apenas quando n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel controlar a eros\u00e3o, em n\u00edveis satisfat\u00f3rios, com a ado\u00e7\u00e3o de outras pr\u00e1ticas mais simples de conserva\u00e7\u00e3o do solo. No entanto, o terraceamento \u00e9 \u00fatil em locais onde \u00e9 comum a ocorr\u00eancia de chuvas cuja intensidade e volume superam a capacidade de armazenamento de \u00e1gua do solo e onde outras pr\u00e1ticas conservacionistas s\u00e3o insuficientes para controlar a enxurrada.<\/p>\n\n\n\n Segundo RUFINO (1989), os terra\u00e7os s\u00e3o indicados para terrenos com declividade entre 4 e 50%. Em declividade inferior a 4%, devem ser substitu\u00eddos por faixas de reten\u00e7\u00e3o, plantio em n\u00edvel, rota\u00e7\u00e3o de culturas, culturas em faixas, quando os lan\u00e7antes forem curtos. Em lan\u00e7antes longos, as \u00e1reas devem ser terraceadas a partir de 0,5% de declive.<\/p>\n\n\n\n 2. Classifica\u00e7\u00e3o dos Terra\u00e7os<\/strong><\/p>\n\n\n\n S\u00e3o diversos os crit\u00e9rios usados para a classifica\u00e7\u00e3o dos terra\u00e7os. Dentre os comumente usados est\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n a) Quanto \u00e0 funcionalidade<\/strong> (com rela\u00e7\u00e3o ao destino das \u00e1guas interceptadas):<\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7os de Absor\u00e7\u00e3o:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7os de Drenagem:<\/strong><\/p>\n\n\n\n b) Quanto ao processo de constru\u00e7\u00e3o:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Tipo canal ou terra\u00e7o de NICHOLS:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Tipo camalh\u00e3o ou terra\u00e7o de MAGNUM:<\/strong><\/p>\n\n\n\n A disponibilidade de maquinaria agr\u00edcola e a declividade do terreno s\u00e3o os fatores que determinam a op\u00e7\u00e3o do processo de constru\u00e7\u00e3o de um terra\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n c) Quanto ao tamanho da base ou largura do movimento de terra:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7o de base estreita: <\/strong>quando o movimento de terra \u00e9 de at\u00e9 3 metros de largura; incluem-se neste grupo os cord\u00f5es de contorno.<\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7o de base m\u00e9dia:<\/strong> quando a largura do movimento de terra varia de 3 a 6m.<\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7o de base larga: <\/strong>quando a largura do movimento de terra \u00e9 maior que 6m (geralmente at\u00e9 12m). A declividade do terreno, a intensidade de mecaniza\u00e7\u00e3o (culturas x sistemas de cultivo), as m\u00e1quinas e implementos dispon\u00edveis, assim como a condi\u00e7\u00e3o financeira do agricultor s\u00e3o os fatores que condicionam a escolha do tipo de terra\u00e7o quanto \u00e0 movimenta\u00e7\u00e3o de terra.<\/p>\n\n\n\n d) Quanto \u00e0 forma<\/strong><\/p>\n\n\n\n Neste caso, a declividade do terreno \u00e9 o determinante na defini\u00e7\u00e3o do tipo de terra\u00e7o a ser constru\u00eddo.<\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7o comum: <\/strong>\u00e9 uma constru\u00e7\u00e3o de terra, em n\u00edvel ou desn\u00edvel, composta de um canal e um camalh\u00e3o ou dique. Este tipo de terra\u00e7o \u00e9 usado normalmente em \u00e1reas com declividade inferior a 20%. Incluem-se nesta classifica\u00e7\u00e3o os terra\u00e7os de base estreita, m\u00e9dia, larga e algumas varia\u00e7\u00f5es, tais como terra\u00e7o embutido, murundum ou leir\u00e3o, etc.<\/p>\n\n\n\n Terra\u00e7o patamar: <\/strong>estes s\u00e3o os verdadeiros terra\u00e7os, sendo que deles se originaram os outros tipos. S\u00e3o utilizados em terrenos com declives superiores a 20% e constru\u00eddos transversalmente \u00e0 linha de maior declive.<\/p>\n\n\n\n Caracteriza\u00e7\u00e3o dos tipos de terra\u00e7os<\/strong><\/p>\n\n\n\n a) Terra\u00e7o de base estreita<\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 um terra\u00e7o de dimens\u00f5es reduzidas, ainda muito utilizado devido ao baixo custo, rapidez de constru\u00e7\u00e3o e pelo uso de implementos agr\u00edcolas leves ou at\u00e9 rudimentares. No entanto, proporciona uma perda de at\u00e9 8% de \u00e1rea cultivada; pode tornar-se foco de ervas daninhas, pragas e doen\u00e7as quando n\u00e3o tiver constante manuten\u00e7\u00e3o; apresenta maior probabilidade de ruptura que outros tipos e, normalmente, \u00e9 restrito \u00e0s \u00e1reas pequenas e muito inclinadas.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 indicado para utiliza\u00e7\u00e3o em \u00e1reas com declive de at\u00e9 20%. Para declives superiores a 15%, recomenda-se a prote\u00e7\u00e3o com vegeta\u00e7\u00e3o densa (gram\u00edneas rasteiras, cana-de-a\u00e7\u00facar, capim elefante). Pode ser constru\u00eddo pelo processo de NICHOLS como tamb\u00e9m pelo de MAGNUM. A constru\u00e7\u00e3o pode ser realizada com implementos de tra\u00e7\u00e3o mecanizada (arados e plainas), tra\u00e7\u00e3o animal (plainas e dragas em V) ou muitas vezes at\u00e9 com o emprego de p\u00e1 ou enxad\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Dimens\u00f5es para Constru\u00e7\u00e3o de Terra\u00e7os de Base Estreita<\/strong><\/p>\n\n\n\n Manuten\u00e7\u00e3o do terra\u00e7o de base estreita<\/strong><\/p>\n\n\n\n Deve ter um intenso acompanhamento, devendo-se fazer uma constante manuten\u00e7\u00e3o, principalmente ap\u00f3s as chuvas. H\u00e1 necessidade de percorrer toda a \u00e1rea para desobstru\u00e7\u00e3o dos locais onde h\u00e1 ac\u00famulo de terra e recomposi\u00e7\u00e3o das partes danificadas do camalh\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n b) Terra\u00e7o de base m\u00e9dia<\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 um terra\u00e7o de dimens\u00f5es maiores que o de base estreita, mas que ainda pode ser constru\u00eddo por maquinaria de pequeno porte (arado e draga em V). Em fun\u00e7\u00e3o de sua conforma\u00e7\u00e3o, permite o cultivo total na pequena propriedade, desde que utilizados implementos de tra\u00e7\u00e3o animal ou manuais. No caso de mecaniza\u00e7\u00e3o, permite o cultivo parcial em um dos lados do camalh\u00e3o, reduzindo deste modo o foco de in\u00e7os, pragas e doen\u00e7as.<\/p>\n\n\n\n Mesmo com o cultivo parcial, o terra\u00e7o de base m\u00e9dia ainda promove a perda de 2,5 a 3,5% de \u00e1rea cultiv\u00e1vel. \u00c9 indicado para declives entre 8 e 15% e pode ser constru\u00eddo pelo processo de NICHOLS, como tamb\u00e9m pelo de MAGNUM. O processo de constru\u00e7\u00e3o mais utilizado \u00e9 o de camalh\u00e3o (MAGNUM).<\/p>\n\n\n\n Dimens\u00f5es para Constru\u00e7\u00e3o de terra\u00e7os de base m\u00e9dia<\/strong><\/p>\n\n\n\n Manuten\u00e7\u00e3o de terra\u00e7o de base m\u00e9dia<\/strong><\/p>\n\n\n\n A manuten\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada pelo uso ordenado de lavra\u00e7\u00f5es, com o objetivo de abrir o canal e aumentar a altura do camalh\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n c) Terra\u00e7o de base larga<\/strong><\/p>\n\n\n\n O terra\u00e7o de base larga \u00e9 uma estrutura especial de conserva\u00e7\u00e3o do solo que envolve um movimento de terra significativo para forma\u00e7\u00e3o do canal e camalh\u00e3o. Sua grande vantagem \u00e9 proporcionar o cultivo total da \u00e1rea, eliminando os poss\u00edveis focos de in\u00e7os, doen\u00e7as e pragas. Outra vantagem marcante \u00e9 sua seguran\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o a poss\u00edveis rompimentos provocados pelo ac\u00famulo de enxurrada.<\/p>\n\n\n\n A limita\u00e7\u00e3o de seu uso se d\u00e1 por dois motivos principais: \u00e9 utiliz\u00e1vel somente em \u00e1reas de relevo ondulado, com desn\u00edveis n\u00e3o superiores a 12%; e \u00e9 uma obra de constru\u00e7\u00e3o mais demorada e custo mais alto que os demais terra\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n Os terra\u00e7os de base larga s\u00e3o essencialmente terra\u00e7os de camalh\u00e3o, constru\u00eddos com arados, motoniveladoras ou tratores com l\u00e2minas, cujas dimens\u00f5es s\u00e3o apresentadas a seguir:<\/p>\n\n\n\n Dimens\u00f5es para Constru\u00e7\u00e3o de Terra\u00e7os de Base Larga<\/strong><\/p>\n\n\n\n Manuten\u00e7\u00e3o do Terra\u00e7o de Base Larga<\/strong><\/p>\n\n\n\n Recomenda-se que todas as opera\u00e7\u00f5es agr\u00edcolas que envolvam o uso de maquinaria, tais como lavra\u00e7\u00e3o, subsolagem, gradagem, semeadura, colheita e principalmente a manuten\u00e7\u00e3o dos terra\u00e7os, sejam iniciadas pelos terra\u00e7os, de modo a preservar sua estrutura e disciplinar o trabalho.<\/p>\n\n\n\n Para a manuten\u00e7\u00e3o dos terra\u00e7os, pode-se optar por duas sistem\u00e1ticas b\u00e1sicas no preparo do solo: iniciar a lavra\u00e7\u00e3o em posi\u00e7\u00f5es iniciais e finais sempre diferentes, em cada per\u00edodo de preparo do solo, de modo a permitir o deslocamento ou soterramento dos sulcos de lavra\u00e7\u00e3o, mas que tamb\u00e9m pode alterar a forma dos terra\u00e7os; e alterar o uso de diferentes sistemas de lavra\u00e7\u00e3o, com formas distintas de arremates, com o objetivo de mudar a posi\u00e7\u00e3o dos sulcos de lavra.<\/p>\n\n\n\n d) Terra\u00e7o patamar<\/strong><\/p>\n\n\n\n Tamb\u00e9m conhecido pelo nome de terra\u00e7o tipo banqueta, constitui-se em um dos mais antigos m\u00e9todos mec\u00e2nicos de controle \u00e0 eros\u00e3o usados em pa\u00edses densamente povoados, onde os fatores econ\u00f4micos exigiram o cultivo de \u00e1reas demasiadamente \u00edngremes. Na verdade, o patamar n\u00e3o s\u00f3 controla a eros\u00e3o, mas tamb\u00e9m facilita as opera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 indicado para \u00e1reas com declives entre 20 e 55% e compreende um degrau ou plataforma para a implanta\u00e7\u00e3o das culturas e um talude revestido de grama. Os patamares s\u00e3o constru\u00eddos cortando a linha de maior declive, ficando sua superf\u00edcie interna inclinada em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 base ou p\u00e9. A largura do patamar pode variar de 1 a 3m, dependendo principalmente do declive, da profundidade do solo e da maquinaria (RIO GRANDE DO SUL\/Secr. da Agric., 1985).<\/p>\n\n\n\n A inclina\u00e7\u00e3o do talude varia de 1:4 a 1:2, podendo ser modificada conforme o tipo de solo e da vegeta\u00e7\u00e3o de revestimento. Para promover o escoamento da \u00e1gua ao longo do patamar, sugere-se uma declividade de 0,25 a 1% para o canal.<\/p>\n\n\n\n A constru\u00e7\u00e3o do patamar \u00e9 relativamente onerosa, sendo seu uso vantajoso em \u00e1reas valorizadas, ou ent\u00e3o em locais onde a m\u00e3o-de-obra \u00e9 abundante ou de baixo custo. Sua utiliza\u00e7\u00e3o \u00e9 econ\u00f4mica somente quando as terras s\u00e3o exploradas com culturas perenes, como frut\u00edferas e caf\u00e9.<\/p>\n\n\n\n O patamar pode apresentar algumas varia\u00e7\u00f5es de seu modelo tradicional, em fun\u00e7\u00e3o do tipo de solo, das culturas e sistemas de produ\u00e7\u00e3o de uma determinada regi\u00e3o. S\u00e3o duas as varia\u00e7\u00f5es principais do patamar:<\/p>\n\n\n\n e) Terra\u00e7o de irriga\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Difere do patamar por apresentar o degrau ou plataforma de n\u00edvel limitado por um pequeno cord\u00e3o de terra, onde \u00e9 cultivada a cultura com irriga\u00e7\u00e3o por inunda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n f) Terra\u00e7o embutido<\/strong><\/p>\n\n\n\n O terra\u00e7o embutido caracteriza-se por ser constru\u00eddo de modo que o canal tenha a forma triangular, ficando o talude que separa o canal do camalh\u00e3o praticamente na vertical. Este tipo de terra\u00e7o tem boa aceita\u00e7\u00e3o entre os agricultores de S\u00e3o Paulo, tendo em vista a sua estabilidade e a pequena \u00e1rea inutilizada no plantio. Normalmente \u00e9 constru\u00eddo com motoniveladora ou trator com l\u00e2mina.<\/p>\n\n\n\n g) Terra\u00e7o murundum ou leir\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n S\u00e3o terra\u00e7os que se caracterizam pela movimenta\u00e7\u00e3o de um grande volume de terra. Em fun\u00e7\u00e3o disso, \u00e9 constru\u00eddo somente por m\u00e1quinas pesadas e tem um custo elevado em rela\u00e7\u00e3o a outros tipos de terra\u00e7os. O murundum \u00e9 constitu\u00eddo por um camalh\u00e3o alto, em m\u00e9dia com 2 metros de altura, e um canal em forma triangular. Em fun\u00e7\u00e3o da raspagem do solo para formar o camalh\u00e3o, \u00e9 necess\u00e1rio fazer a recupera\u00e7\u00e3o da \u00e1rea raspada para que n\u00e3o haja redu\u00e7\u00e3o da produtividade das culturas.<\/p>\n\n\n\n Por ocasi\u00e3o de per\u00edodos chuvosos mais ou menos longos, em \u00e1reas mal manejadas ou com solos de drenagem lenta, o murundum pode provocar problemas de encharcamento em \u00e1reas consider\u00e1veis, uma vez que \u00e9 locado totalmente em n\u00edvel. O murundum pode ser considerado uma medida de impacto para o controle da eros\u00e3o que traz consigo a necessidade de ado\u00e7\u00e3o de outras pr\u00e1ticas de manejo e conserva\u00e7\u00e3o do solo que, devidamente utilizadas, podem promover, em um curto espa\u00e7o de tempo, a transforma\u00e7\u00e3o dos mesmos murunduns em terra\u00e7os de base larga.<\/p>\n\n\n\n h) Terra\u00e7o meia-cara invertido<\/strong><\/p>\n\n\n\n Tendo como nome t\u00e9cnico terra\u00e7o com talude posterior do dique \u00edngreme, \u00e9 um terra\u00e7o que se caracteriza pelo cultivo de culturas no canal e talude anterior do camalh\u00e3o, permanecendo \u00edngreme o talude posterior. Sugere-se que este talude seja gramado para proporcionar maior estabilidade \u00e0 estrutura. Este tipo de terra\u00e7o proporciona um m\u00ednimo de perda de \u00e1rea agricult\u00e1vel e pode ser utilizado em \u00e1reas de declive m\u00e9dio (10 – 15%).<\/p>\n\n\n\n i) Cord\u00f5es vegetados<\/strong><\/p>\n\n\n\n S\u00e3o utilizados em \u00e1reas com acentuada inclina\u00e7\u00e3o, profundidade rasa e impossibilidade de usar motomecaniza\u00e7\u00e3o pela exist\u00eancia de pedras na superf\u00edcie do solo. Estes cord\u00f5es consistem em um pequeno terra\u00e7o de base estreita, demarcado em n\u00edvel ou desn\u00edvel, com capim plantado sobre o camalh\u00e3o, o que permite diminuir em at\u00e9 80% as perdas de terra e adubo. Dentre algumas plantas utilizadas neste cord\u00e3o est\u00e3o a cana de a\u00e7\u00facar e o capim elefante.<\/p>\n\n\n\n j) Patamar de pedra e patamar vegetado<\/strong><\/p>\n\n\n\n O patamar de pedra ou vegetado \u00e9 uma pr\u00e1tica conservacionista que, \u00e0 semelhan\u00e7a do terra\u00e7o, baseia-se no princ\u00edpio do seccionamento do comprimento da rampa com a finalidade de atenuar a velocidade e o volume do escoamento superficial. Esta pr\u00e1tica \u00e9 recomendada para \u00e1reas com declives de 26 a 35% com espa\u00e7amento entre patamares de acordo com recomenda\u00e7\u00f5es da Tabela. Entre as principais vantagens desta pr\u00e1tica, destacam-se: controle da eros\u00e3o, facilidade para as opera\u00e7\u00f5es de remo\u00e7\u00e3o de pedras, aumento da efici\u00eancia das atividades de preparo, semeadura e capina, possibilidade de ado\u00e7\u00e3o da tecnologia preconizada para a cultura (insumos, espa\u00e7amento, \u201cstand\u201d).<\/p>\n\n\n\n Espa\u00e7amento Recomendado para Loca\u00e7\u00e3o de Patamares<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3. Loca\u00e7\u00e3o dos Terra\u00e7os<\/strong><\/p>\n\n\n\n Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Por ser uma pr\u00e1tica que necessita de investimentos, o terraceamento deve ser usado apenas quando n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel controlar a eros\u00e3o, em n\u00edveis satisfat\u00f3rios, com a ado\u00e7\u00e3o de outras pr\u00e1ticas mais simples de conserva\u00e7\u00e3o do solo. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1554],"tags":[121],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2604"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2604"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2604\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3617,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2604\/revisions\/3617"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2604"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2604"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2604"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}} Largura do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Largura do camalh\u00e3o (m) <\/strong><\/span><\/td> Profundidade do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Sec\u00e7\u00e3o m\u00ednima (m2) <\/strong><\/span><\/td> Movimento de terra (m) <\/strong><\/span><\/td> Autor<\/strong><\/span><\/td><\/tr> 1,5<\/span><\/td> 2,0<\/span><\/td> 0,50<\/span><\/td> 0,50<\/span><\/td> 3,0<\/span><\/td> ZENKER,1977<\/span><\/td><\/tr> 1,2 – 1,8<\/span><\/td> –<\/span><\/td> 0,4 – 0,7<\/span><\/td> 0,7<\/span><\/td> 2,0 – 3,0<\/span><\/td> AMARAL, 1978<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n Largura do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Largura do camalh\u00e3o (m) <\/strong><\/span><\/td> Profundidade do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Sec\u00e7\u00e3o m\u00ednima (m2) <\/strong><\/span><\/td> Movimento de terra (m) <\/strong><\/span><\/td> Autor <\/strong><\/span><\/td><\/tr> 0,2 – 0,3<\/span><\/td> – <\/span><\/td> 0,4-0,8 <\/span><\/td> 0,0-0,75 <\/span><\/td> 3,0-6,0 <\/span><\/td> AMARAL, 1978<\/span> <\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n Largura do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Largura do camalh\u00e3o (m) <\/strong><\/span><\/td> Profundidade do canal (m) <\/strong><\/span><\/td> Sec\u00e7\u00e3o m\u00ednima (m2) <\/strong><\/span><\/td> Movimento de terra (m) <\/strong><\/span><\/td> Autor<\/strong><\/span><\/td><\/tr> 3,0 – 4,0<\/span><\/td> –<\/span><\/td> 0,5-0,6<\/span><\/td> 0,75-1,20<\/span><\/td> 6 – 12<\/span><\/td> RIO GRANDE DO SUL, 1977<\/span><\/td><\/tr> 2,0-3,0<\/span><\/td> –<\/span><\/td> 0,5-0,9<\/span><\/td> –<\/span><\/td> 6,0 – 12,0<\/span><\/td> AMARAL, 1978<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n Declividade (do terreno %)<\/strong><\/span><\/td> Dist\u00e2ncia entre patamares<\/strong><\/span><\/td><\/tr> Textura argilosa <\/strong><\/span><\/td> Textura m\u00e9dia <\/strong><\/span><\/td><\/tr> entre 26 e 27<\/span><\/td> 11<\/span><\/td> 10<\/span><\/td><\/tr> entre 28 e 29<\/span><\/td> 10<\/span><\/td> 9<\/span><\/td><\/tr> entre 30 e 31<\/span><\/td> 9<\/span><\/td> 8<\/span><\/td><\/tr> entre 32 e 33<\/span><\/td> 8<\/span><\/td> 7<\/span><\/td><\/tr> entre 34 e 35<\/span><\/td> 7<\/span><\/td> 6<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n