{"id":2551,"date":"2009-04-06T14:14:01","date_gmt":"2009-04-06T14:14:01","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:01:50","modified_gmt":"2021-07-10T23:01:50","slug":"sistema_de_pecuaria_bovina_organica_no_pantanal","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/agropecuario\/artigo_agropecuario\/sistema_de_pecuaria_bovina_organica_no_pantanal.html","title":{"rendered":"Sistema de Pecu\u00e1ria Bovina Org\u00e2nica no Pantanal"},"content":{"rendered":"\n
O sistema de produ\u00e7\u00e3o da pecu\u00e1ria de corte org\u00e2nica baseia-se numa vis\u00e3o hol\u00edstica, que est\u00e1 inserido dentro de princ\u00edpios de agroecossistemas sustent\u00e1veis, cujo enfoque engloba dois componentes essenciais: ambiental e social. Este sistema objetiva uma produ\u00e7\u00e3o que mantenha o equil\u00edbrio ecol\u00f3gico dos agroecossistemas e com a satisfa\u00e7\u00e3o, direta, ou indireta, das necessidades humanas.<\/p>\n\n\n\n O Pantanal institu\u00eddo recentemente como \u2018Reserva da Biosfera\u2019, \u00e9 uma plan\u00edcie periodicamente inund\u00e1vel, caracterizada pela presen\u00e7a de extensas \u00e1reas de campos naturais, favorecendo a atividade pastoril, raz\u00e3o pela qual, a regi\u00e3o tem sua economia voltada principalmente para a explora\u00e7\u00e3o extensiva da pecu\u00e1ria de corte. O Pantanal \u00e9 formado por grandes propriedades privadas, cujo manejo tradicional da pecu\u00e1ria extensiva por cerca de 200 anos tem contribu\u00eddo para a conserva\u00e7\u00e3o dessa regi\u00e3o \u00fanica no mundo. V\u00e1rios criadores pantaneiros vem se associando, com o objetivo de beneficiar-se deste sistema natural de cria\u00e7\u00e3o, procurando alternativas tecnol\u00f3gicas para aumentar a produtividade animal de forma sustent\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n O manejo sustent\u00e1vel de sistemas complexos, como o Pantanal, \u00e9 extremamente dif\u00edcil e constitui o principal desafio de cientistas, t\u00e9cnicos e propriet\u00e1rios rurais. O aproveitamento de uma \u00e1rea no Pantanal n\u00e3o deve ser unilateral, sendo necess\u00e1rio entender todo o processo (intera\u00e7\u00f5es entre componentes bi\u00f3ticos e abi\u00f3ticos) e o papel de cada esp\u00e9cie no seu respectivo ecossistema. Portanto, o manejo sustent\u00e1vel deve se basear nos requerimentos das esp\u00e9cies de flora e fauna integrado com os requerimentos dos animais ex\u00f3ticos introduzidos e as necessidades do homem, levando-se em considera\u00e7\u00e3o as limita\u00e7\u00f5es do ambiente.<\/p>\n\n\n\n O Pantanal \u00e9 constitu\u00eddo por v\u00e1rias fitofisionomias (unidades de paisagem) que comp\u00f5em um conjunto de h\u00e1bitats. Dentro deste conjunto de h\u00e1bitats, existem v\u00e1rios tipos que embora de tamanho reduzido, constituem ambientes chaves para a manuten\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica do sistema, tais como cap\u00f5es (ilhas circulares de matas mais elevada que a plan\u00edcie inund\u00e1vel), cordilheiras (cord\u00f5es arenosos com altura de 1 a 3 m acima da plan\u00edcie alag\u00e1vel, coberta por vegeta\u00e7\u00e3o de cerrado, cerrad\u00e3o e mata), lagoas permanentes (ba\u00edas), corixos, vazantes, ninhais, etc. As fun\u00e7\u00f5es destes h\u00e1bitats s\u00e3o m\u00faltiplas e complexas (Junk e Silva, 1997).<\/p>\n\n\n\n Embora a produ\u00e7\u00e3o pecu\u00e1ria bovina no Pantanal esteja pr\u00f3xima a um sistema org\u00e2nico de produ\u00e7\u00e3o, para a sua certifica\u00e7\u00e3o s\u00e3o exigidos alguns crit\u00e9rios\/procedimentos b\u00e1sicos descritos na Instru\u00e7\u00e3o Normativa n\u00ba 007 e normas da certificadora respons\u00e1vel. Al\u00e9m do mais, deve atender a legisla\u00e7\u00e3o ambiental vigente Lei n\u00ba 4771, de 15 de setembro de 1965 e, de 17 de maio de 1999. Portanto, na regi\u00e3o do Pantanal, nem sempre todas as propriedades ter\u00e3o condi\u00e7\u00f5es vi\u00e1veis para a implanta\u00e7\u00e3o do sistema org\u00e2nico.<\/p>\n\n\n\n Para a implanta\u00e7\u00e3o de um sistema org\u00e2nico no Pantanal, \u00e9 importante caracterizar as propriedades em fun\u00e7\u00e3o dos diferentes tipos fitofision\u00f4micos e a ocorr\u00eancia\/intensidade de inunda\u00e7\u00e3o, pois estes s\u00e3o fatores importantes a serem considerados quando da tomada de decis\u00f5es para a conserva\u00e7\u00e3o, uso e ocupa\u00e7\u00e3o da \u00e1rea, especialmente em rela\u00e7\u00e3o a produ\u00e7\u00e3o de bovinos. As \u00e1reas devem ter capacidade para manter os animais durante o ano todo, ou seja, em condi\u00e7\u00f5es adversas de seca e cheia. Para atender este requisito \u00e9 necess\u00e1rio mapear as invernadas (Santos et al., 2000), visando conhecer os tipos de pastagens dispon\u00edveis (fitofisionomias) e a propor\u00e7\u00e3o da \u00e1rea inundada, em anos de m\u00e1xima inunda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n No caso de propriedades que podem sofrer inunda\u00e7\u00e3o em toda a \u00e1rea, e que necessitam utilizar o manejo integrado entre duas propriedades ou duas \u00e1reas distantes uma da outra (dentro do Pantanal), ambas as propriedades\/\u00e1reas utilizadas devem estar dentro dos crit\u00e9rios m\u00ednimos de produ\u00e7\u00e3o org\u00e2nica, ou seja, certificadas.<\/p>\n\n\n\n As \u00e1reas ideais devem ter como base as fitofisionomias preferidas por bovinos para pastejo que s\u00e3o campo limpo com predomin\u00e2ncia de esp\u00e9cies preferidas, tais como Axonopus purpusii, Mesosteum chaseae, entre outras e \u00e1reas baixas como bordas de ba\u00edas permanentes, ba\u00edas tempor\u00e1rias, vazantes e baixadas em geral.<\/p>\n\n\n\n A taxa de lota\u00e7\u00e3o deve ser leve a mediana (estimada em fun\u00e7\u00e3o da propor\u00e7\u00e3o de tipos fitofision\u00f4micos dispon\u00edveis), pois a press\u00e3o de pastejo \u00e9 o principal fator que influencia a condi\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica do ecossistema pastagem e o n\u00edvel de produ\u00e7\u00e3o animal. Invernadas que possuem maior propor\u00e7\u00e3o de \u00e1reas de campo limpo e \u00e1reas baixas apresentam maior capacidade de suporte, por\u00e9m, esta situa\u00e7\u00e3o depende do n\u00edvel\/distribui\u00e7\u00e3o de precipita\u00e7\u00e3o, da \u00e1rea inund\u00e1vel e tempo de inunda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n A estimativa da capacidade deve ser flex\u00edvel em fun\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es ambientais. \u00c9 recomend\u00e1vel que o sistema seja auto-sustent\u00e1vel com a utiliza\u00e7\u00e3o dos recursos dispon\u00edveis no local, sendo que, nem sempre isto ser\u00e1 poss\u00edvel. Por exemplo, no caso de inunda\u00e7\u00e3o de grande parte das \u00e1reas preferidas por bovinos e de n\u00e3o haver \u00e1reas altas que suportem a produ\u00e7\u00e3o animal, uma op\u00e7\u00e3o seria a suplementa\u00e7\u00e3o das vacas com alimentos de origem org\u00e2nica, pois dentro do sistema org\u00e2nico, os animais n\u00e3o devem passar por restri\u00e7\u00f5es alimentares. Portanto, o produtor deve trabalhar com estrat\u00e9gias de manejo, vari\u00e1veis em fun\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es ambientais.<\/p>\n\n\n\n As \u00e1reas escolhidas devem possuir fitofisionomias o mais natural poss\u00edvel, com pouca influ\u00eancia antr\u00f3pica. Evitar \u00e1reas com modifica\u00e7\u00f5es antr\u00f3picas severas como constru\u00e7\u00e3o de diques, \u00e1reas degradadas, etc. Evitar \u00e1reas com pastagens degradadas. Para isto, sugere-se usar algumas esp\u00e9cies indicadoras de degrada\u00e7\u00e3o, tais como Richardia grandiflora, Walteria communis, Stilpnopappus trichospiroides, entre outras. Nesta avalia\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m \u00e9 de extrema import\u00e2ncia considerar o n\u00edvel de cobertura do solo.<\/p>\n\n\n\n Na foto 1 pode ser visualizado algumas fitofisionomias t\u00edpicas da sub-regi\u00e3o da Nhecol\u00e2ndia, Pantanal.<\/p>\n\n\n\n Foto 1 \u2013 Vista a\u00e9rea da sub-regi\u00e3o da Nhecol\u00e2ndia durante o per\u00edodo de seca, onde 1- as \u00e1reas mais baixas como bordas de ba\u00edas, vazantes e baixadas em geral s\u00e3o usadas para forrageamento por v\u00e1rios herb\u00edvoros silvestres como veado campeiro (Ozotocerus bezoarticus leucoagaster) (Soares e Santos, 1996), capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), entre outros. Al\u00e9m do mais, estas \u00e1reas constituem num banco de prote\u00edna para os bovinos e eq\u00fcinos, pois possuem esp\u00e9cies de alta qualidade nutricional, sendo altamente preferidas por estes animais (Santos, 2001). Portanto, estas \u00e1reas devem ser preservadas; 2 – no caso de esp\u00e9cies cultivadas, estas devem ser introduzidas, preferencialmente, nas \u00e1reas de campo-cerrado, capim vermelho (Andropogon hypogynus) e tamb\u00e9m \u00e1reas pouco usadas para pastejo como \u2018caronal\u2019 (\u00e1reas com predomin\u00e2ncia do capim carona (Elyonurus muticus), \u00e1reas de campo sujo (Comastri-Filho, 1997), e outras identificadas \u2018in loco\u2019; 3 – O desmatamento de cap\u00f5es e cordilheiras (\u00e1reas pouco ou n\u00e3o alag\u00e1veis) n\u00e3o \u00e9 recomend\u00e1vel, pois destr\u00f3i h\u00e1bitats chaves, com flora e fauna espec\u00edficas, que tem a fun\u00e7\u00e3o de ref\u00fagio e s\u00edtios de nidifica\u00e7\u00e3o de numerosas esp\u00e9cies<\/p>\n\n\n\n No Pantanal, existem cerca de 656 esp\u00e9cies de aves. Em habitat de floresta, ocorrem 443 esp\u00e9cies de aves (67,5%), e o restante, em habitats de alguma forma abertos como cerrados, campos inund\u00e1veis, rios, ba\u00edas, corixos e pastagens. Um total de 286 esp\u00e9cies (43,6%) ocorrem somente em floresta (Cintra e Antas, 1996). Estudos de Tubelis e Tomas (1996) tem mostrado que a fragmenta\u00e7\u00e3o das cordilheiras tende a reduzir a diversidade e abund\u00e2ncia de esp\u00e9cies de aves de habitats florestais no Pantanal. Pelo menos 156 esp\u00e9cies de aves (23,7%) no Pantanal vivem ou dependem de alguma forma de ambientes aqu\u00e1ticos As esp\u00e9cies encontradas na plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o ou \u00e1reas \u00famidas do Pantanal certamente est\u00e3o adaptadas \u00e0s condi\u00e7\u00f5es de cheias e secas do rio Paraguai (pulsos de inunda\u00e7\u00e3o).<\/p>\n\n\n\n Assim, qualquer altera\u00e7\u00e3o antr\u00f3pica de grande magnitude, que altere esses pulsos, reduzir\u00e1 a diversidade e abund\u00e2ncia de animais, podendo extinguir muitas esp\u00e9cies ainda nem sequer catalogadas (Lourival et al., 1999).<\/p>\n\n\n\n Nas propriedades que possuem grande propor\u00e7\u00e3o de cordilheiras em todas as invernadas, pode-se aceitar o desmatamento de parte desta \u00e1rea, desde que n\u00e3o sejam \u00e1reas de reserva legal (20% da propriedade) e de preserva\u00e7\u00e3o permanente, situada ao longo dos rios ou de qualquer curso d\u2019\u00e1gua, a crit\u00e9rio de autoridade competente. Tamb\u00e9m, deve ser considerado a prote\u00e7\u00e3o de s\u00edtios ambientais importantes para a fauna j\u00e1 comentados anteriormente. Al\u00e9m do mais, estas \u00e1reas constituem recursos c\u00eanicos, importantes para o ecoturismo e possuem um banco de germoplasma forrageiro ainda pouco estudado.<\/p>\n\n\n\n No caso de certificar apenas parte (invernada) da fazenda como de produ\u00e7\u00e3o org\u00e2nica, a \u00e1rea escolhida deve ser aceirada interna e externamente para evitar queimadas\/inc\u00eandios acidentais.<\/p>\n\n\n\n As propriedades devem dispor de infra estrutura m\u00ednima, tais como vias de acesso facilitadas, meios de comunica\u00e7\u00e3o, etc., pois o transporte dos animais pode ter influ\u00eancia negativa sobre o bem estar animal e a qualidade da carne.<\/p>\n\n\n\n Na implanta\u00e7\u00e3o de qualquer sistema de produ\u00e7\u00e3o, especialmente o org\u00e2nico, ocorre a necessidade de medir o impacto sobre atributos ambientais tais como eros\u00e3o do solo, estado de conserva\u00e7\u00e3o da pastagem, diversidade de plantas e avifauna, qualidade da \u00e1gua, entre outros. Desta forma, ser\u00e1 necess\u00e1rio conhecer processos ecol\u00f3gicos chaves que possam fornecer indicadores ambientais para tomadas de decis\u00f5es e servir como base para desenvolver e interpretar sistemas de monitoramento.<\/p>\n\n\n\n Foto 2 \u2013 No Pantanal, os bovinos vivem em conjunto com os grandes herb\u00edvoros silvestres, como o veado campeiro.<\/p>\n\n\n\n Neste sistema o produtor pantaneiro deve preocupar-se com o sistema com um todo, de modo que a produtividade obtida seja economicamente vi\u00e1vel, ecologicamente saud\u00e1vel e socialmente justa.<\/p>\n\n\n\n Refer\u00eancias:<\/strong><\/p>\n\n\n\n COMASTRI FILHO, J.A. Pastagens cultivadas. In: EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecu\u00e1ria do Pantanal (Corumb\u00e1, MS). Tecnologias e informa\u00e7\u00f5es para a pecu\u00e1ria de corte no Pantanal. Corumb\u00e1: EMBRAPA-CPAP, 1997. p.21-47.<\/p>\n\n\n\n CINTRA, R.; ANTAS, P.T.Z. Distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica, hist\u00f3ria natural e conserva\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies de aves da regi\u00e3o do Pantanal no Brasil. In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 2., 1996, Corumb\u00e1. Manejo e Conserva\u00e7\u00e3o. Resumos…Bras\u00edlia-SPI, 1996, p.98-99.<\/p>\n\n\n\n JUNK, W.J.; SILVA, C.J. O conceito do pulso de inunda\u00e7\u00e3o e suas implica\u00e7\u00f5es para o Pantanal de Mato Grosso. In: In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 2., 1996, Corumb\u00e1. Manejo e Conserva\u00e7\u00e3o. Anais…Bras\u00edlia-SPI, 1999, p.17-28.<\/p>\n\n\n\n LOURIVAL, R.F.F.; SILVA, C.J.; CALHEIROS, D.F. et al. Os impactos da hidrovia Paraguai-Paran\u00e1 sobre a biodiversidade do Pantanal \u2013 uma discuss\u00e3o multidisciplinar. In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 2, 1996, Corumb\u00e1. Manejo e Conserva\u00e7\u00e3o. Anais…Bras\u00edlia-SPI, 1999, p.517-535.<\/p>\n\n\n\n SANTOS, S.A.; COSTA, C.; CRISPIM, S.M.; POTT, A.; ALVAREZ, J.M. Sele\u00e7\u00e3o das fitofisionomias da sub-regi\u00e3o da Nhecol\u00e2ndia, Pantanal, por bovinos. In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 3., 2000, Corumb\u00e1. Os desafios do novo mil\u00eanio. Resumos…Bras\u00edlia-SPI, 1996, p.443-444.<\/p>\n\n\n\n SANTOS, S.A. Caractriza\u00e7\u00e3o dos recursos forrageiros nativos da sub-regi\u00e3o da Nhecol\u00e2ndia, Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil. Botucatu, SP, 190p.Tese (Doutorado em Nutri\u00e7\u00e3o e Produ\u00e7\u00e3o Animal) \u2013 Universidade Estadual Paulista, 2000.<\/p>\n\n\n\n SOARES, A.C. da; SANTOS, S.A. Identifica\u00e7\u00e3o da composi\u00e7\u00e3o bot\u00e2nica da dieta do veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus leucoagaster) na Nhecol\u00e2ndia, Pantanal. In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 7., 1996, Corumb\u00e1. Manejo e Conserva\u00e7\u00e3o. Resumos…Bras\u00edlia-SPI, 1996, p.103.<\/p>\n\n\n\n TUBELIS, D.P.; TOMAS, W.M. Distribui\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies de aves em ambientes florestais no Pantanal: rela\u00e7\u00e3o com a \u00e1rea do habitat. In: SIMP\u00d3SIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E S\u00d3CIO-ECON\u00d4MICOS, 7., 1996, Corumb\u00e1. Manejo e Conserva\u00e7\u00e3o. Resumos. Bras\u00edlia-SPI, 1996, p.105-106.<\/p>\n\n\n\n *Sandra Aparacida Santos (sasantos@cpap.embrapa.br), Roberto Aguilar Machado Santos Silva (rsilva@cpap.embrapa.br), Jos\u00e9 An\u00edbal Comstri Filho (comastri@cpap.embrapa.br), Sandra Mara Ara\u00fajo Crispim (scrispim@cpap.embrapa.br) e Aiesca Oliveira Pellegrin (aiesca@cpap.embrapa.br) s\u00e3o pesquisadores da Embrapa Pantanal.<\/p>\n\n\n\n Por Sandra Aparecida Santos; Roberto Aguilar Machado Santos Silva; Jos\u00e9 An\u00edbal Comastri Filho; Sandra Mara Ara\u00fajo Crispim; Aiesca Oliveira Pellegrin Na implanta\u00e7\u00e3o de qualquer sistema de produ\u00e7\u00e3o, especialmente o org\u00e2nico, ocorre a necessidade de medir o impacto sobre atributos ambientais tais como eros\u00e3o do solo, estado de conserva\u00e7\u00e3o da pastagem, diversidade de plantas e avifauna, qualidade da \u00e1gua, entre outros. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":2553,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1551],"tags":[641,1210],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2551"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2551"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2551\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4251,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2551\/revisions\/4251"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2553"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2551"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2551"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2551"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}<\/figure>\n\n\n\n
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