De dentro para fora:<\/p>\n\n\n\n
- 2 camadas de polietileno.<\/li>
- 1 camada de alum\u00ednio de 0,035 mm de espessura.<\/li>
- 1 camada de polietileno.<\/li>
- 1 camada de papel\u00e3o.<\/li>
- 1 camada de polietileno.<\/li><\/ul>\n\n\n\n
Com as seguintes participa\u00e7\u00f5es:<\/p>\n\n\n\n
- Alum\u00ednio: 5%<\/li>
- Pl\u00e1stico: 20%<\/li>
- Papel\u00e3o: 75%<\/li><\/ul>\n\n\n\n
Considerando-se uma produ\u00e7\u00e3o anual em torno de 6 bilh\u00f5es de unidades, teremos as seguintes quantidades de materiais potencialmente recicl\u00e1veis, desde que fosse poss\u00edvel sua separa\u00e7\u00e3o completa:<\/p>\n\n\n\n
- Alum\u00ednio: 8.400 ton\/ano<\/li>
- Pl\u00e1stico: 33.600 ton\/ano<\/li>
- Papel\u00e3o: 168.000 ton\/ano<\/li><\/ul>\n\n\n\n
![\"q\"\/](\"midia\/imagens\/534.jpg\")
<\/figure>\n\n\n\n
<\/span><\/div>\n\n\n\nDevido \u00e0 forte ader\u00eancia entre estas camadas, torna-se imposs\u00edvel a separa\u00e7\u00e3o das mesmas de uma forma econ\u00f4mica.<\/p>\n\n\n\n
Cerca de 15% deste total \u00e9 parcialmente reciclado, recuperando-se a celulose e o polietileno contendo o alum\u00ednio, e no qual o alum\u00ednio aparece degradado na forma de impureza, ou de enchimento, configurando-se assim uma invers\u00e3o de valores econ\u00f4micos. O resto, 85% das embalagens usadas, \u00e9 enterrado como lixo.<\/p>\n\n\n\n
O alum\u00ednio consome enorme quantidade de energia el\u00e9trica para ser produzido: 14,7 MWh\/ton o que totaliza 123.480 MWh “jogados” no lixo. \u00c9 o que se chama de “eletro-lixo”.<\/p>\n\n\n\n
Motiva\u00e7\u00e3o Inicial do Projeto<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Diversos fatos motivaram a origem deste projeto, como segue:<\/p>\n\n\n\n
Benef\u00edcio para a Qualidade de Vida, Sa\u00fade e Conforto
<\/strong>
Milh\u00f5es de fam\u00edlias brasileiras de baixa renda, tem suas habita\u00e7\u00f5es cobertas com telhas de cimento-amianto, que se caracterizam por aquecer-se facilmente a altas temperaturas (60 a 70oC) sob a incid\u00eancia da luz solar, e irradiando seu calor na forma de raios infravermelhos para o interior das resid\u00eancias. A temperatura destas telhas, quando escurecidas pelo tempo, pode ser superior a 70oC, tornando o ambiente interno insuport\u00e1vel. O desconforto t\u00e9rmico \u00e9 maior ainda nas regi\u00f5es litor\u00e2neas, devido a maior temperatura e umidade relativa do ar.<\/p>\n\n\n\n![\"q\"\/](\"midia\/imagens\/533.jpg\")
<\/figure>\n\n\n\n
<\/span><\/div>\n\n\n\nTal desconforto tem graves conseq\u00fc\u00eancias para a sa\u00fade, afetando gravemente a disposi\u00e7\u00e3o para o trabalho e muito mais ainda para o estudo.<\/p>\n\n\n\n
Sabe-se tamb\u00e9m que no calor h\u00e1 um aumento da viol\u00eancia. Muito mais ainda quando dentro de casa a temperatura fica muito acima da adequada para o ser humano. Torna-se quase que imposs\u00edvel dormir de dia, para as pessoas que trabalham a noite.<\/p>\n\n\n\n
Muitas escolas s\u00e3o cobertas com estas telhas, o que torna o ambiente muito quente, e totalmente inconveniente para as crian\u00e7as, desestimulado a freq\u00fc\u00eancia e reduzindo o rendimento escolar.<\/p>\n\n\n\n
Como agravante, no inverno n\u00e3o protegem os moradores contra o frio, visto que n\u00e3o impedem a sa\u00edda do calor interno, se existente.<\/p>\n\n\n\n
As casas de telhas v\u00e3s deixam muito frio entrar pelo telhado, o que causa um desconforto perigoso para a sa\u00fade no inverno. A ado\u00e7\u00e3o de uma subcobertura de caixinhas de leite, impede este resfriamento .<\/p>\n\n\n\n
Al\u00e9m das milh\u00f5es de fam\u00edlias que habitam barracos, muitas outras habitam casas de alvenaria, porem cobertas com estas telhas.<\/p>\n\n\n\n
A raz\u00e3o b\u00e1sica para o uso das telhas de cimento-amianto, \u00e9 devido ao menor custo das mesmas, por metro quadrado, e tamb\u00e9m pelo menor uso de madeiramento de sustenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Mesmo as casas com telhas de cer\u00e2mica se aquecem demais no ver\u00e3o, e deixam muito frio entrar com os ventos, principalmente nas madrugadas de inverno. A ado\u00e7\u00e3o de uma subcobertura de caixinhas de leite, impede este resfriamento .<\/p>\n\n\n\n
Motiva\u00e7\u00e3o Adicional<\/strong><\/p>\n\n\n\n
No decorrer dos trabalhos para o desenvolvimento das mantas refletivas, descobriu-se que o material poderia tamb\u00e9m refletir o calor da luz solar incidente diretamente no mesmo, o que levou \u00e0 id\u00e9ia de se fazerem cortinas e persianas refletivas, que se comprovaram ser altamente eficientes, ap\u00f3s diversos testes e aplica\u00e7\u00f5es experimentais.<\/p>\n\n\n\n
Este efeito acontece mesmo considerando que o alum\u00ednio esteja sob duas camadas de polietileno, o que ajuda a protege-lo. O alum\u00ednio usado \u00e9 altamente brilhante, mas \u00e9 muito fr\u00e1gil devido \u00e0 sua espessura \u00e9 muito reduzida (0,035mm). O papel\u00e3o da caixinha, refor\u00e7ado pelas 4 camadas de polietileno, se torna suficientemente forte para suportar todas as aplica\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
A arquitetura errada, quando usa grandes \u00e1reas envidra\u00e7adas, ou mesmo com janelas n\u00e3o protegidas por venezianas externas, cria um grande desconforto para quem tem que trabalhar ou morar nestes recintos. O uso d<\/p>\n\n\n\n
Contato: Lu\u00eds Otto Faber Schmutzler FEM – E-mail: luisotto@uol.com.br
\nEngenheiro Civil-Industrial Mod Qu\u00edmica
\nPesquisador-Colaborador do LABIOMEC-Laborat\u00f3rio de Engenharia Biomec\u00e2nica – FEM-Faculdade de Engenharia Mec\u00e2nica – UNICAMP
\nFonte: www.fem.unicamp<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Muitas escolas s\u00e3o cobertas com estas telhas, o que torna o ambiente muito quente, e totalmente inconveniente para as crian\u00e7as, desestimulado a freq\u00fc\u00eancia e reduzindo o rendimento escolar e no inverno n\u00e3o protegem os moradores contra o frio.<\/p>\n