{"id":2407,"date":"2009-01-30T16:02:56","date_gmt":"2009-01-30T16:02:56","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:01","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:01","slug":"reciclagem_de_baterias_de_ni-cd","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/residuos\/pilhas_e_baterias\/reciclagem_de_baterias_de_ni-cd.html","title":{"rendered":"Reciclagem de baterias de Ni-Cd"},"content":{"rendered":"\n
Assim como no caso geral de pilhas e baterias, existem dois m\u00e9todos estudados para a reciclagem desse tipo de bateria um seguindo a rota pirometal\u00fargica e outro seguindo a rota hidrometal\u00fargica. At\u00e9 o momento n\u00e3o foi poss\u00edvel o desenvolvimento de um processo economicamente vi\u00e1vel utilizando a rota hidrometal\u00fargica. Assim, os processos de reciclagem atualmente empregados s\u00e3o baseados na rota pirometal\u00fargica de destila\u00e7\u00e3o do c\u00e1dmio.<\/p>\n\n\n\n
Apesar de serem constitu\u00eddas por metais pesados perigosos as baterias de Ni-Cd s\u00e3o recicl\u00e1veis. J\u00e1 existem na Europa, Jap\u00e3o e EUA ind\u00fastrias que reciclam esse tipo de bateria, a tabela 2 lista algumas dessas empresas.<\/p>\n\n\n\n
Em geral, os materiais produzidos na reciclagem dessas baterias s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n
Na Fran\u00e7a isto \u00e9 feito utilizando-se o processo SNAM\u2013SAVAM e na Su\u00e9cia utiliza-se o processo SAB-NIFE. Ambos processos fazem uso de um forno totalmente fechado, no qual o c\u00e1dmio \u00e9 destilado a uma temperatura entre 850 e 900oC conseguindo-se uma recupera\u00e7\u00e3o do c\u00e1dmio com pureza superior \u00e0 99,95 %. O n\u00edquel \u00e9 recuperado em fornos el\u00e9tricos por fus\u00e3o redu\u00e7\u00e3o. A produ\u00e7\u00e3o de \u00f3xido de c\u00e1dmio em fornos abertos \u00e9 descartada devido ao fato de se ter uma condi\u00e7\u00e3o de trabalho extremamente insalubre.<\/p>\n\n\n\n
Nos EUA a empresa INMETCO (International Metal Reclamation Company), que \u00e9 uma subsidi\u00e1ria da INCO (The International Nickel Company), \u00e9 a \u00fanica empresa que tem a permiss\u00e3o de reciclar baterias de Ni-Cd utilizando processo a alta temperatura. Este processo est\u00e1 em opera\u00e7\u00e3o desde dezembro de 1995. O processo utilizado pela INMETCO, assim como o SNAM-SAVAM e o SAB-NIFE, \u00e9 baseado na destila\u00e7\u00e3o do c\u00e1dmio. Nesse processo o n\u00edquel recuperado \u00e9 utilizado pela ind\u00fastria de a\u00e7o inoxid\u00e1vel. O c\u00e1dmio fica nos fumos misturado com zinco e chumbo, isso vai para uma outra empresa para posterior separa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
A reciclagem de baterias de Ni-Cd nem sempre se apresentou economicamente favor\u00e1vel devido \u00e0 constante flutua\u00e7\u00e3o do pre\u00e7o do c\u00e1dmio, assim ainda se estudam alternativas para a reciclagem visando melhorar os processos existentes ou ainda criar novos.<\/p>\n\n\n\n
No Brasil uma empresa chamada SUZAQUIM anuncia que det\u00e9m um processo para reciclagem de baterias de Ni-Cd, entretanto os autores deste trabalho n\u00e3o conhecem o processo empregado. Na Escola Polit\u00e9cnica os autores desenvolvem estudos h\u00e1 mais de 3 anos sobre reciclagem de pilhas e baterias usando diversas rotas. Os autores est\u00e3o apresentando uma patente propondo um processo para reciclagem de pilhas e de baterias de Ni-Cd.<\/p>\n\n\n\n
Fontes: ABINEE, Jorge Alberto Soares Ten\u00f3rio e Denise Crocce Romano Espinosa (www.cepis.ops-oms.org)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A reciclagem de baterias de Ni-Cd nem sempre se apresentou economicamente favor\u00e1vel devido \u00e0 constante flutua\u00e7\u00e3o do pre\u00e7o do c\u00e1dmio, assim ainda se estudam alternativas para a reciclagem visando melhorar os processos existentes ou ainda criar novos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1542],"tags":[823,818,44],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2407"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2407"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2407\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5379,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2407\/revisions\/5379"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2407"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2407"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2407"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}