{"id":2387,"date":"2009-01-30T10:32:34","date_gmt":"2009-01-30T10:32:34","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:07","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:07","slug":"composicao_dos_oleos_usados","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/residuos\/oleos_lubrificantes\/composicao_dos_oleos_usados.html","title":{"rendered":"Composi\u00e7\u00e3o dos \u00d3leos Usados"},"content":{"rendered":"\n
Os \u00f3leos usados cont\u00eam produtos resultantes da deteriora\u00e7\u00e3o parcial dos \u00f3leos em uso, tais como compostos oxigenados (\u00e1cidos org\u00e2nicos e cetonas), compostos arom\u00e1ticos polinucleares de viscosidade elevada, resinas e lacas. Al\u00e9m dos produtos de degrada\u00e7\u00e3o do b\u00e1sico, est\u00e3o presentes no \u00f3leo usado os aditivos que foram adicionados ao b\u00e1sico, no processo de formula\u00e7\u00e3o de lubrificantes e ainda n\u00e3o foram consumidos, metais de desgaste dos motores e das m\u00e1quinas lubrificadas (chumbo, cromo, b\u00e1rio e c\u00e1dmio) e contaminantes diversos, como \u00e1gua, combust\u00edvel n\u00e3o queimado, poeira e outras impurezas. Pode conter ainda produtos qu\u00edmicos, que, por vezes, s\u00e3o inescrupulosamente adicionados ao \u00f3leo e seus contaminantes caracter\u00edsticos.<\/p>\n\n\n\n
Os \u00f3leos usados s\u00e3o constitu\u00eddos de mol\u00e9culas inalteradas do \u00f3leo b\u00e1sico, produtos de degrada\u00e7\u00e3o do \u00f3leo b\u00e1sico; contaminantes inorg\u00e2nicos; \u00e1gua origin\u00e1ria da c\u00e2mara de combust\u00e3o (motores), ou de contamina\u00e7\u00e3o acidental; hidrocarbonetos leves (combust\u00edvel n\u00e3o queimado); part\u00edculas carbonosas formadas devido ao coqueamento dos combust\u00edveis e do pr\u00f3prio lubrificante e ainda outros contaminantes diversos.<\/p>\n\n\n\n
A origem dos \u00f3leos lubrificantes usados \u00e9 bastante diversificada e suas caracter\u00edsticas podem apresentar grandes varia\u00e7\u00f5es, e nesse ponto \u00e9 interessante que se fa\u00e7a uma distin\u00e7\u00e3o entre os \u00f3leos usados de aplica\u00e7\u00f5es industriais e os de uso automotivo e as respectivas formas poss\u00edveis de reciclagem.<\/p>\n\n\n\n
\u00d3leos usados Industriais<\/strong><\/p>\n\n\n\n Os \u00f3leos industriais possuem, em geral, um baixo n\u00edvel de aditiva\u00e7\u00e3o. Nas aplica\u00e7\u00f5es de maior consumo, como em turbinas, sistemas hidr\u00e1ulicos e engrenagens, os per\u00edodos de troca s\u00e3o definidos por limites de degrada\u00e7\u00e3o ou contamina\u00e7\u00e3o bem mais baixos do que no uso automotivo. Por outro lado, a maior variedade de contaminantes poss\u00edveis nos \u00f3leos usados industriais dificulta a coleta para a finalidade de re-refino em mistura com \u00f3leos automotivos.<\/p>\n\n\n\n Uma parte dos \u00f3leos utilizados em muitas aplica\u00e7\u00f5es industriais s\u00e3o emuls\u00f5es (\u00f3leos sol\u00faveis), nas quais existem got\u00edculas de \u00f3leo finalmente dispersas na fase aquosa. Atrav\u00e9s do uso de emulgadores, obtem-se emuls\u00f5es est\u00e1veis usadas industrialmente numa s\u00e9rie de aplica\u00e7\u00f5es, como usinagem.<\/p>\n\n\n\n As emuls\u00f5es \u00e0 base de \u00f3leo mineral em uso devem ser trocadas depois de determinados per\u00edodos, devido a uma crescente degrada\u00e7\u00e3o microbiana e contamina\u00e7\u00e3o com produtos estranhos.<\/p>\n\n\n\n \u00d3leos usados Automotivos<\/strong><\/p>\n\n\n\n Nas aplica\u00e7\u00f5es automotivas, tanto os n\u00edveis de aditiva\u00e7\u00e3o quanto os n\u00edveis de contaminantes e de degrada\u00e7\u00e3o do \u00f3leo b\u00e1sico s\u00e3o bem mais elevados do que nas aplica\u00e7\u00f5es industriais.<\/p>\n\n\n\n A maior parte do \u00f3leo usado coletado para re-refino \u00e9 proveniente do uso automotivo. Dentro desse uso est\u00e3o os \u00f3leos usados de motores \u00e0 gasolina (carros de passeio) e motores diesel (principalmente frotas). As fontes geradoras (postos de combust\u00edveis, super trocas, transportadoras, etc.) s\u00e3o numerosas e dispersas, o que, aliado ao fator das longas dist\u00e2ncias, acarreta grandes dificuldades para a coleta dos \u00f3leos lubrificantes usados. Alguns fatores contribuem para que a carga do processo de re-refino e, mais especificamente, a carga da etapa de acabamento, sejam uniformes:<\/p>\n\n\n\n Fonte: Revista Meio Ambiente Industrial, Ano VI, ed. 31, no 30 Maio\/Junho da 2001. A origem dos \u00f3leos lubrificantes usados \u00e9 bastante diversificada e suas caracter\u00edsticas podem apresentar grandes varia\u00e7\u00f5es, e nesse ponto \u00e9 interessante que se fa\u00e7a uma distin\u00e7\u00e3o entre os \u00f3leos usados de aplica\u00e7\u00f5es industriais e os de uso automotivo. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1541],"tags":[811,812,809,810],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2387"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2387"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2387\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5399,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2387\/revisions\/5399"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2387"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2387"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2387"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
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