Recentemente o Greenpeace (organiza\u00e7\u00e3o-n\u00e3o-governamental ambientalista) criticou a nova proposta para a Pol\u00edtica Nacional de Res\u00edduos S\u00f3lidos (PNRS) apresentada \u00e0 Comiss\u00e3o Especial de Res\u00edduos S\u00f3lidos da C\u00e2mara Federal pelo seu relator deputado federal Emerson Kapaz (PPS-SP). A entidade reclama, que no documento, a incinera\u00e7\u00e3o e o co-processamento em fornos de cimento s\u00e3o apresentados como as principais pol\u00edticas para a redu\u00e7\u00e3o de res\u00edduos.<\/p>\n\n\n\n
Segundo avalia\u00e7\u00e3o do Greenpeace estes m\u00e9todos s\u00e3o prejudiciais \u00e0 sa\u00fade humana, pois despejam subst\u00e2ncias t\u00f3xicas no meio ambiente, causando severos danos. Mas, um estudo da ABLP – Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Limpeza P\u00fablica, mostra que os sistemas modernos de incinera\u00e7\u00e3o de lixo s\u00e3o dotados de sistemas computadorizados de controle cont\u00ednuo das vari\u00e1veis de combust\u00e3o, tanto na c\u00e2mara prim\u00e1ria quanto na de p\u00f3s-combust\u00e3o, bem como, nas demais etapas de depura\u00e7\u00e3o de gases e gera\u00e7\u00e3o de energia.<\/p>\n\n\n\n
Para os estudiosos, o processo de incinera\u00e7\u00e3o no Brasil, ganhou o conceito de poluidor, nocivo \u00e0 sa\u00fade e prejudicial ao meio ambiente devido ao uso de equipamentos j\u00e1 obsoletos ou \u00e0 opera\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o inadequadas. \u201cSob v\u00e1rios aspectos, a incinera\u00e7\u00e3o constitui o processo mais adequado para a solu\u00e7\u00e3o ambientalmente segura e problemas de disposi\u00e7\u00e3o final de res\u00edduos.<\/p>\n\n\n\n
A entidade ambientalista alega tamb\u00e9m que em diversos pa\u00edses a incinera\u00e7\u00e3o tem sido preterida, por\u00e9m, o trabalho da ABPL, diz que em pa\u00edses como Alemanha, Jap\u00e3o, Su\u00ed\u00e7a e EUA, por exemplo, muitas plantas foram constru\u00eddas recentemente, al\u00e9m do que outras est\u00e3o em constru\u00e7\u00e3o, principalmente para a gera\u00e7\u00e3o de energia. Esta revers\u00e3o de deu principalmente nos \u00faltimos anos com o avan\u00e7o das tecnologias de depura\u00e7\u00e3o de gases e dos controles \u201con line\u201d, por computador, de todas as emiss\u00f5es gasosas e l\u00edquidas. Nestes \u00faltimos anos, a maioria das instala\u00e7\u00f5es de tratamento de gases, das principais plantas naqueles pa\u00edses foram substitu\u00eddas e hoje atendem \u00e0s exigentes normas de prote\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n
Atualmente, segundo trabalho da ABLP, o tratamento de gases \u00e9 ainda mais sofisticado, perseguindo a meta de emiss\u00e3o zero. Crescem os sistemas para a remo\u00e7\u00e3o de outros poluentes como NOx, dioxinas e furanos, al\u00e9m do aparecimento das tecnologias avan\u00e7adas de tratamento para a produ\u00e7\u00e3o de res\u00edduos finais inertes, que podem ser reciclados ou dispostos sem nenhum problema para o meio ambiente, tal como o uso do plasma t\u00e9rmico.<\/p>\n\n\n\n
V\u00e1rios processos est\u00e3o se sofisticando atualmente no pr\u00e9-tratamento do lixo, anterior \u00e0 incinera\u00e7\u00e3o, para aumentar a sua homogeneiza\u00e7\u00e3o, baixar a umidade e melhorar o poder calor\u00edfico, de tal forma a transform\u00e1-lo em um combust\u00edvel de qualidade para a m\u00e1xima gera\u00e7\u00e3o de energia. Sofisticam-se tamb\u00e9m os processos de combust\u00e3o com o aumento dos sistemas de turbilhonamento, secagem, igni\u00e7\u00e3o e controle da combust\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: Revista Gerenciamento Ambiental, Ano 4, N\u00ba 19, Mar\u00e7o \/ Abril 2002.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Entidade reclama, que no documento, a incinera\u00e7\u00e3o e o co-processamento em fornos de cimento s\u00e3o apresentados como as principais pol\u00edticas para a redu\u00e7\u00e3o de res\u00edduos <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1538],"tags":[40,39],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2342"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2342"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2342\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5409,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2342\/revisions\/5409"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2342"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2342"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2342"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}