{"id":2322,"date":"2009-01-14T14:50:29","date_gmt":"2009-01-14T14:50:29","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:34:58","modified_gmt":"2021-07-10T23:34:58","slug":"regioes_fitoecologicas_-_sistemas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/regioes_fitoecologicas\/regioes_fitoecologicas_-_sistemas.html","title":{"rendered":"Regi\u00f5es Fitoecol\u00f3gicas – Sistemas"},"content":{"rendered":"\n

Sistema Ed\u00e1fico de Primeira Ocupa\u00e7\u00e3o <\/strong><\/p>\n\n\n\n

(Forma\u00e7\u00f5es Pioneiras<\/strong>)       <\/p>\n\n\n\n

Ao longo do litoral, bem como nas plan\u00edcies fluviais e mesmo ao redor das depress\u00f5es aluviais (p\u00e2ntanos, lagunas e lagoas), h\u00e1, freq\u00fcentemente, terrenos inst\u00e1veis cobertos por uma vegeta\u00e7\u00e3o, em constante sucess\u00e3o, de ter\u00f3fitos, cript\u00f3fitos (ge\u00f3fitos e\/ou hidr\u00f3fitos), hemicript\u00f3fitos, cam\u00e9fitos e nanofaner\u00f3fitos. Trata-se de uma vegeta\u00e7\u00e3o de primeira ocupa\u00e7\u00e3o de car\u00e1ter ed\u00e1fico.<\/p>\n\n\n\n

Vegeta\u00e7\u00e3o com influ\u00eancia marinha (Restinga): <\/strong>As comunidades vegetais, que recebem influ\u00eancia direta das \u00e1guas do mar, apresentam, como g\u00eaneros caracter\u00edsticos da praia a Ramirea e Salicornia. Em \u00e1reas mais altas afetadas pelas mar\u00e9s equicionais, ocorrem as conhecidas Ipomea pes-caprae e Canavalea rosea, al\u00e9m dos g\u00eaneros Paspalum e Hydrocotyle. As duas primeiras s\u00e3o plantas escandentes e estolon\u00edferas que atingem as dunas, contribuindo para fix\u00e1-las. Nas dunas propriamente ditas, a comunidade vegetal apresenta-se dominada por nanofaner\u00f3fitos. O Schinus terebenthifolius e a Lythraea brasiliensis imprimem, a essa vegeta\u00e7\u00e3o, um car\u00e1ter lenhoso.<\/p>\n\n\n\n

Vegeta\u00e7\u00e3o com influ\u00eancia fluvio-marinha (manguezal e campos salinos):<\/strong> O manguezal \u00e9 a comunidade microfanerof\u00edtica de ambiente salobro, situada na desembocadura de rios e regatos no mar, onde, nos solos limosos, cresce uma vegeta\u00e7\u00e3o adaptada \u00e0 salinidade das \u00e1guas, com a seguinte seq\u00fc\u00eancia: Rhizophora mangle, Avicenia, cujas esp\u00e9cies variam conforme a latitude norte e sul, e a Laguncularia racemosa, que cresce nos locais mais altos.<\/p>\n\n\n\n

Vegeta\u00e7\u00e3o com influ\u00eancia fluvial (comunidades aluviais):<\/strong> Trata-se de comunidades vegetais das plan\u00edcies aluviais que refletem os efeitos das cheias dos rios nas \u00e9pocas chuvosas, ou, ent\u00e3o, das depress\u00f5es alag\u00e1veis todos os anos. Essa sucess\u00e3o natural da vegeta\u00e7\u00e3o pioneira j\u00e1 foi estudada em v\u00e1rias regi\u00f5es do Brasil, principalmente na Amaz\u00f4nia, onde existem as maiores \u00e1reas de v\u00e1rzea do Pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

Sistema de transi\u00e7\u00e3o (Tens\u00e3o Ecol\u00f3gica):<\/strong> Entre duas ou mais regi\u00f5es ecol\u00f3gicas ou tipos de vegeta\u00e7\u00e3o, existem sempre, ou pelo menos na maioria das vezes, comunidades indiferenciadas, onde as floras se interpenetram, constituindo as transi\u00e7\u00f5es flor\u00edsticas ou contatos ed\u00e1ficos.<\/p>\n\n\n\n

Ec\u00f3tono (mistura flor\u00edstica entre tipos de vegeta\u00e7\u00e3o):<\/strong> Neste caso, o contato entre tipos de vegeta\u00e7\u00e3o com estruturas fision\u00f4micas semelhantes fica muitas vezes impercept\u00edvel, e o seu mapeamento por fotointerpreta\u00e7\u00e3o \u00e9 imposs\u00edvel. Torna-se necess\u00e1rio, ent\u00e3o, o levantamento flor\u00edstico de cada regi\u00e3o ecol\u00f3gica para se poder delimitar as \u00e1reas de ec\u00f3tono.<\/p>\n\n\n\n

Encrave (\u00e1reas disjuntas que se contatam):<\/strong> No caso de mosaicos de \u00e1reas encravadas, situadas entre duas regi\u00f5es ecol\u00f3gicas, a sua delimita\u00e7\u00e3o torna-se exclusivamente cartogr\u00e1fica e sempre dependente da escala, pois em escalas maiores \u00e9 sempre poss\u00edvel separ\u00e1-las.<\/p>\n\n\n\n

Sistemas dos Ref\u00fagios Vegetacionais <\/strong><\/p>\n\n\n\n

(Rel\u00edquias) <\/strong>      <\/p>\n\n\n\n

Toda e qualquer vegeta\u00e7\u00e3o floristicamente diferente e, logicamente, fision\u00f4mico-ecol\u00f3gica tamb\u00e9m diferente do contexto geral da flora dominante na Regi\u00e3o Ecol\u00f3gica ou no tipo de vegeta\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada um ref\u00fagio ecol\u00f3gico. Este, muitas vezes, constitui uma \u201cvegeta\u00e7\u00e3o rel\u00edquia\u201d que persiste em situa\u00e7\u00f5es essencial\u00edssimas, como \u00e9 o caso de comunidades localizadas em altitudes acima de 1800 metros.<\/p>\n\n\n\n

Sistema da Vegeta\u00e7\u00e3o Disjunta<\/strong>               <\/p>\n\n\n\n

Disjun\u00e7\u00f5es vegetacionais s\u00e3o repeti\u00e7\u00f5es, em escala menor, de um outro tipo de vegeta\u00e7\u00e3o pr\u00f3ximo que se insere no contexto da Regi\u00e3o Ecol\u00f3gica dominante. Conforme a escala cartogr\u00e1fica com que se est\u00e1 trabalhando, um encrave ed\u00e1fico considerado como comunidade em transi\u00e7\u00e3o (tens\u00e3o ecol\u00f3gica) poder\u00e1 ser perfeitamente mapeado, como uma comunidade disjunta do cl\u00edmax mais pr\u00f3ximo.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Veloso et alii, 1991; IBGE, 1992<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Nas plan\u00edcies fluviais e mesmo ao redor das depress\u00f5es aluviais h\u00e1 terrenos inst\u00e1veis cobertos por uma vegeta\u00e7\u00e3o, em constante sucess\u00e3o, de ter\u00f3fitos, cript\u00f3fitos (ge\u00f3fitos e\/ou hidr\u00f3fitos), hemicript\u00f3fitos, cam\u00e9fitos e nanofaner\u00f3fitos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1532],"tags":[775,645,640,774,673],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2322"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2322"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2322\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5672,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2322\/revisions\/5672"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2322"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2322"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2322"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}