{"id":2319,"date":"2009-01-09T11:04:34","date_gmt":"2009-01-09T11:04:34","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:18","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:18","slug":"regioes_fitoecologicas_-_campinarana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/regioes_fitoecologicas\/regioes_fitoecologicas_-_campinarana.html","title":{"rendered":"Regi\u00f5es Fitoecol\u00f3gicas – Campinarana"},"content":{"rendered":"\n

Campinarana ou Campina<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Os termos Campinarana e Campina s\u00e3o sin\u00f4nimos e significam \u201cfalso campo\u201d. Inegavelmente, \u00e9 a regi\u00e3o na qual mais chove no Brasil: cerca de 4000 mm anuais bem distribu\u00eddos mensalmente, mas com chuvas torrenciais no ver\u00e3o. Estas desempenham importante papel na ocorr\u00eancia desta vegeta\u00e7\u00e3o oligotr\u00f3fica, da\u00ed o enfatizar-se a express\u00e3o vegeta\u00e7\u00e3o de influ\u00eancia pluvial. As temperaturas s\u00e3o altas, atingindo a m\u00e9dia de 25\u00b0C.<\/p>\n\n\n\n

Esta vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica das bacias do Rio Negro, Orinoco e Branco ultrapassa as fronteiras brasileiras, atingindo a Venezuela e Col\u00f4mbia, por\u00e9m em \u00e1reas bem menores do que a ocupada no Brasil, onde ocupa \u00e1reas tabulares arenosas, bastante lixiviadas pelas chuvas durante os \u00faltimos 10.000 anos. Al\u00e9m das \u00e1reas tabulares, encontram-se em grandes depress\u00f5es fechadas, suficientemente encharcadas no per\u00edodo chuvoso e com influ\u00eancia dos grandes rios que cortam a regi\u00e3o, em todas as dire\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Esta classe de forma\u00e7\u00e3o \u00e9 dividida em tr\u00eas subgrupos de forma\u00e7\u00e3o: arb\u00f3rea densa, arb\u00f3rea aberta ou arborizada e gram\u00edneo-lenhosa.<\/p>\n\n\n\n

Campinarana Florestada:<\/strong> \u00c9 um subgrupo de forma\u00e7\u00e3o que ocorre nos pediplanos tabulares, dominados por nanofaner\u00f3fitos finos e deciduais na \u00e9poca chuvosa, semelhantes a uma \u201cfloresta rip\u00e1ria\u201d. A bacia do alto Rio Negro foi o centro de dispers\u00e3o deste dom\u00ednio flor\u00edstico e os ambientes situados ao longo dos rios de \u00e1gua preta, que, segundo Sioli (1962), revelam a presen\u00e7a de \u00e1cidos h\u00famicos e material turfoso inerte em suspens\u00e3o, s\u00e3o os locais onde estes ecotipos melhor se adaptam.<\/p>\n\n\n\n

Campinarana Arborizada:<\/strong> Este grupo de forma\u00e7\u00e3o \u00e9 dominado por plantas raqu\u00edticas, mas das mesmas esp\u00e9cies que ocorrem nos interfl\u00favios tabulares da regi\u00e3o, sendo an\u00e3s em face dos terrenos capeados por Podzol Hidrom\u00f3rfico das depress\u00f5es fechadas.<\/p>\n\n\n\n

Campinarana Gram\u00edneo-lenhosa: <\/strong>Este subgrupo de forma\u00e7\u00e3o surge nas plan\u00edcies encharcadas pr\u00f3ximas aos rios e lagos da regi\u00e3o. Estas plan\u00edcies s\u00e3o capeadas por um tapete de ge\u00f3fitos e hemicript\u00f3fitos das fam\u00edlias Poaceae (gram\u00edneas) e Cyperaceae, ambas de dispers\u00e3o pantropical.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Veloso et alii, 1991; IBGE, 1992<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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