{"id":2300,"date":"2009-01-08T14:40:09","date_gmt":"2009-01-08T14:40:09","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:20","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:20","slug":"doencas_tropicais_-_febre_amarela","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/doencas_tropicais\/doencas_tropicais_-_febre_amarela.html","title":{"rendered":"Doen\u00e7as Tropicais – Febre Amarela"},"content":{"rendered":"\n
A Febre Amarela (FA) \u00e9 uma doen\u00e7a infecciosa aguda, febril, de natureza viral, encontrada em pa\u00edses da \u00c1frica e Am\u00e9ricas Central e do Sul. Caracteriza-se clinicamente por manifesta\u00e7\u00f5es de insufici\u00eancia hep\u00e1tica e renal, que pode levar \u00e0 morte, em cerca de uma semana. Existem dois tipos de Febre Amarela: a Febre Amarela Urbana (FAU) e a Silvestre (FAS).<\/p>\n\n\n\n
Agente etiol\u00f3gico<\/strong><\/p>\n\n\n\n O agente causal da Febre Amarela \u00e9 o v\u00edrus amar\u00edlico, um arbov\u00edrus pertencente ao g\u00eanero Flavivirus , fam\u00edlia Flaviviridae.<\/p>\n\n\n\n Agente transmissor<\/strong><\/p>\n\n\n\n O mosquito transmissor da febre amarela urbana \u00e9 o Aedes aegypti , o mesmo transmissor da dengue. Na febre amarela silvestre os mosquitos do g\u00eanero Haemagogus s\u00e3o os principais transmissores. No Brasil, desde a d\u00e9cada de 1949 n\u00e3o h\u00e1 transmiss\u00e3o urbana. Os casos confirmados s\u00e3o de febre amarela silvestre. Na Febre Amarela Urbana (FAU), o homem \u00e9 o \u00fanico reservat\u00f3rio hospedeiro vertebrado com import\u00e2ncia epidemiol\u00f3gica. Na Febre Amarela Silvestre (FAS), os primatas n\u00e3o humanos s\u00e3o os principais reservat\u00f3rios e hospedeiros vertebrados do v\u00edrus amar\u00edlico, sendo o homem um hospedeiro acidental. <\/p>\n\n\n\n Sintomas<\/strong><\/p>\n\n\n\n A febre amarela pode causar quadros praticamente inaparentes at\u00e9 formas graves da doen\u00e7a. Os primeiros sintomas tem in\u00edcio s\u00fabito e sintomas gerais como febre, calafrios, dores de cabe\u00e7a, dores musculares, n\u00e1useas, v\u00f4mitos e fotofobia. Ap\u00f3s este per\u00edodo a doen\u00e7a pode evoluir para a cura ou para formas mais graves. Nestas, aparece novo acesso febril, icter\u00edcia progressiva e fen\u00f4menos hemorr\u00e1gicos (sangramento nasal, bucal, cut\u00e2neo, no v\u00f4mito e nas fezes), queda da press\u00e3o arterial e prostra\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n Profilaxia<\/strong><\/p>\n\n\n\n A principal medida de controle \u00e9 a vacina\u00e7\u00e3o. Deve ser feita para todas as pessoas que se desloquem para regi\u00f5es end\u00eamicas. O refor\u00e7o deve ser dado a cada 10 anos;<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o h\u00e1 necessidade de isolamento do paciente;<\/p>\n\n\n\n O combate do Aedes aegypti (vide Dengue), atrav\u00e9s de a\u00e7\u00f5es de saneamento b\u00e1sico (controle do lixo) e de educa\u00e7\u00e3o em sa\u00fade (n\u00e3o deixar \u00e1gua parada em vasos de plantas e outros objetos que possam acumular \u00e1gua, tampar o lixo e as caixas de \u00e1gua, cobrir pneus) constituem-se medidas importantes de controle.<\/p>\n\n\n\n Regi\u00f5e End\u00eamicas<\/strong><\/p>\n\n\n\n Brasil – Acre, Amazonas, Roraima, Amap\u00e1, Par\u00e1, Minas Gerias, Maranh\u00e3o, Goi\u00e1s, Tocantins, Mato Grosso, Rond\u00f4nia e Distrito Federal.<\/p>\n\n\n\n \u00c1frica Tropical – Angola, Benin, Burkina Faso, Camar\u00f5es, Congo, Gab\u00e3o, G\u00e2mbia, Ghana, Guin\u00e9, Lib\u00e9ria, Nig\u00e9ria, Serra Leoa e Sud\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Am\u00e9ricas – Bol\u00edvia, Col\u00f4mbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Venezuela.<\/p>\n\n\n\n Fonte:Prefeitural de S\u00e3o Paulo e FUNASA http:\/\/portal.prefeitura.sp.gov.br e www.funasa.gov.br<\/em>\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"