{"id":2283,"date":"2009-01-07T14:59:05","date_gmt":"2009-01-07T14:59:05","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:27","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:27","slug":"cavernas_no_brasil_-_conservacao_das_cavernas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/cavernas_no_brasil\/cavernas_no_brasil_-_conservacao_das_cavernas.html","title":{"rendered":"Cavernas no Brasil – Conserva\u00e7\u00e3o das Cavernas"},"content":{"rendered":"\n
Conservar uma caverna \u00e9 manter suas caracter\u00edsticas pr\u00f3prias inalteradas, de modo a modificar o menos poss\u00edvel o ambiente.
Uma caverna n\u00e3o \u00e9 um simples t\u00fanel escavado entre rochas, vazio e escuro. Seu ambiente, assim como suas formas de vida e a pr\u00f3pria forma\u00e7\u00e3o dos espeleotemas est\u00e3o intimamente ligados ao meio externo que a circunda. Por isso, qualquer altera\u00e7\u00e3o na superf\u00edcie reflete diretamente no mundo subterr\u00e2neo.<\/p>\n\n\n\n
A polui\u00e7\u00e3o das \u00e1guas, por exemplo, nociva em qualquer circunst\u00e2ncia, tem efeitos muito danosos quando elas percorrem o interior de uma caverna. Um rio polu\u00eddo pode comprometer toda a manifesta\u00e7\u00e3o biol\u00f3gica. N\u00e3o \u00e9 admiss\u00edvel que dejetos industriais, minerais ou dom\u00e9sticos, sejam lan\u00e7ados em cursos de \u00e1gua que venham se tornar subterr\u00e2neos.<\/p>\n\n\n\n
O desmatamento, al\u00e9m de descaracterizar o contorno regional, poder\u00e1 tamb\u00e9m influir de maneira direta sobre a caverna, pois a destrui\u00e7\u00e3o do revestimento vegetal poder\u00e1 dar in\u00edcio a desmoronamentos e deslizamentos de terra, que ir\u00e3o de uma forma ou de outra interceptar ou desviar o leito original do rio na caverna.
Da mesma maneira, as atividades ligadas \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o direta do espa\u00e7o interior podem, se feitas de forma inadequada, descaracterizar o meio cavern\u00edcola e prejudicar o seu fr\u00e1gil equil\u00edbrio ecol\u00f3gico.<\/p>\n\n\n\n
A visita\u00e7\u00e3o ocasional, feita por turistas e religiosos, \u00e9 uma atividade que tem despertado um interesse cada vez maior.
Na verdade, as cavernas sempre tiveram lugar de destaque na imagina\u00e7\u00e3o e crendice popular. Talvez isso possa ser atribu\u00eddo aos aspectos bizarros e misteriosos das ornamenta\u00e7\u00f5es e a aus\u00eancia total de luz nos sal\u00f5es e galerias.<\/p>\n\n\n\n
No Brasil inteiro s\u00e3o ouvidas est\u00f3rias de desaparecimento de pessoas e de manifesta\u00e7\u00f5es sobrenaturais e divinas no interior de cavernas. Os pr\u00f3prios nomes dados a grande n\u00famero de cavernas demonstram esses fatos: Caverna das Fadas, Caverna do Diabo, Buraco do Inferno, Gruta Sinistra, Lapa do Bom Jesus etc.<\/p>\n\n\n\n
Existem cavernas institucionalizadas pelo uso como verdadeiros templos, locais de peregrina\u00e7\u00e3o e romaria. Na Europa, as grutas de Lourdes e de F\u00e1tima s\u00e3o talvez os melhores exemplos do caso. No Brasil, a Lapa do Bom Jesus, a Gruta dos Brej\u00f5es (BA) e a Terra-Ronca (GO) s\u00e3o polarizadoras de festas religiosas, trazendo toda uma popula\u00e7\u00e3o regional que monta ali suas barracas de sap\u00e9, celebra missas, realiza casamentos, batizados e faz promessas, deixando no local grande quantidade de devotos.<\/p>\n\n\n\n
Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Conservar uma caverna \u00e9 manter suas caracter\u00edsticas pr\u00f3prias inalteradas, de modo a modificar o menos poss\u00edvel o ambiente. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1525],"tags":[294,121,640],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2283"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2283"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2283\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5769,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2283\/revisions\/5769"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2283"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2283"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2283"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}