{"id":2272,"date":"2020-11-10T15:44:04","date_gmt":"2020-11-10T18:44:04","guid":{"rendered":""},"modified":"2020-11-15T13:42:12","modified_gmt":"2020-11-15T16:42:12","slug":"pantanal_-_clima_e_hidrografia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/biomas\/pantanal_-_clima_e_hidrografia.html","title":{"rendered":"Pantanal – Clima e Hidrografia"},"content":{"rendered":"\n
\"Paisagem
Paisagem do Pantanal.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Clima do Pantanal<\/h4>\n\n\n\n

No Pantanal, o clima \u00e9 predominantemente tropical, com duas esta\u00e7\u00f5es bem marcantes, o ver\u00e3o chuvoso e o inverno seco<\/strong>. Fator importante para o turismo local, o per\u00edodo chuvoso se estende de outubro a mar\u00e7o, enquanto que a \u00e9poca de reprodu\u00e7\u00e3o dos peixes vai de novembro a fevereiro, o que limita e restringe a atividade durante este importante ciclo para manuten\u00e7\u00e3o da vida aqu\u00e1tica.<\/p>\n\n\n\n

Localizada na por\u00e7\u00e3o centro-sul do Continente Sul-Americano, a regi\u00e3o n\u00e3o sofre influ\u00eancias oce\u00e2nicas, por\u00e9m, est\u00e1 exposta a chegada de massas frias<\/strong>, provenientes das \u00e1reas mais meridionais, com entrada r\u00e1pida pelas plan\u00edcies dos pampas e do chaco<\/strong> \u2013 no caso do territ\u00f3rio brasileiro, advindas do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso, respectivamente.<\/p>\n\n\n\n

Conhe\u00e7a nosso conte\u00fado completo sobre: Pantanal<\/a><\/strong><\/p>\n\n\n\n

A temperatura, usualmente alta, pode baixar rapidamente – ficando as m\u00ednimas pr\u00f3ximas a 0\u00baC e as m\u00e1ximas a 40\u00baC – e at\u00e9 haver ocorr\u00eancias de geadas. As m\u00e9dias anuais registradas, em torno de 25\u00baC, t\u00eam como m\u00ednima 15\u00baC e m\u00e1xima 34\u00baC. A umidade relativa do ar fica em torno de 50% no inverno e 75% no ver\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Apesar de algumas ocorr\u00eancias abruptas de temperatura, de forma geral, as temperaturas mais amenas favorecem as atividades tur\u00edsticas locais<\/strong>, como os passeios de barco que margeiam bel\u00edssimas paisagens.<\/p>\n\n\n\n

Hidrografia do Pantanal<\/h4>\n\n\n\n

Quanto a hidrografia, fator essencial para o equil\u00edbrio da fauna e flora<\/a> na regi\u00e3o, os principais rios formadores<\/strong> s\u00e3o o Cuiab\u00e1, S\u00e3o Louren\u00e7o, Piquiri, Taquari, Aquidauana, Miranda, Apa, al\u00e9m do rio Paraguai, o de maior porte da localidade.<\/p>\n\n\n\n

Formando extensas plan\u00edcies inundadas<\/strong>, todo o Pantanal faz parte da bacia hidrogr\u00e1fica do Alto Paraguai. <\/p>\n\n\n\n

Principais rios do Pantanal<\/h5>\n\n\n\n

Englobando cerca de 150.000 km\u00b2 de \u00e1rea em territ\u00f3rio brasileiro, o rio Paraguai e seus afluentes: S\u00e3o Louren\u00e7o (670 Km), Cuiab\u00e1 (650 Km) \u2013 ao norte, Miranda (490 Km), Taquari (480 Km), Coxim (280 Km), Aquidauana (565 Km) ao sul, assim como rios de menores extens\u00f5es, Nabileque, Apa e Negro, formam a trama hidrogr\u00e1fica de todo complexo pantaneiro.<\/p>\n\n\n\n

\"Mapa
Principais rios e forma\u00e7\u00f5es no Pantanal. Fonte: Researchgate, (modificado de Souza, 1998).<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Na \u00e9poca das cheias<\/strong>, em poucos dias o solo<\/a> se encharca e n\u00e3o consegue mais absorver a \u00e1gua da chuva, que passa a encher os banhados, as lagoas e transbordar os leitos mais rasos dos rios, formando cursos de localiza\u00e7\u00e3o e volume vari\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n

Devido a baixa declividade da plan\u00edcie no sentido norte-sul e leste-oeste, estima-se que as \u00e1guas que caem na cabeceira do rio Paraguai, levam at\u00e9 quatro meses para atravessar todo o Pantanal<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Esse comportamento natural de aumento peri\u00f3dico da rede h\u00eddrica<\/strong> no Pantanal, a baixa declividade da plan\u00edcie<\/strong> e a dificuldade de escoamento das \u00e1guas pelo encharcamento do solo<\/strong> s\u00e3o respons\u00e1veis por inunda\u00e7\u00f5es nas \u00e1reas mais baixas, o que confere \u00e0 regi\u00e3o um aspecto de imenso mar interior. <\/p>\n\n\n\n

Somente os terrenos mais elevados e os morros isolados sobressaem como verdadeiras ilhas com vegeta\u00e7\u00e3o, onde muitos animais se refugiam \u00e0 procura de abrigo contra a subida das \u00e1guas.<\/p>\n\n\n\n

Classifica\u00e7\u00e3o dos Pantanais<\/h4>\n\n\n\n

Devido a grande heterogeneidade da hidrografia<\/strong>, tipos de vegeta\u00e7\u00e3o<\/strong> e variadas paisagens<\/strong>, o Pantanal pode ser dividido com base nas seguintes refer\u00eancias: classifica\u00e7\u00e3o segundo o IBGE, classifica\u00e7\u00e3o segundo o Professor Jorge Ad\u00e1moli e a classifica\u00e7\u00e3o segundo o Macrozoneamento Geoambiental do Mato Grosso do Sul.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal de Uberaba-Mandior\u00e9<\/h5>\n\n\n\n

Ao sul de Porto Tr\u00eas Bocas, o Rio Paraguai recebe o Cuiab\u00e1 em sua margem esquerda, apresentando alguns bra\u00e7os na margem direita que des\u00e1guam no pr\u00f3prio rio alguns quil\u00f4metros mais ao sul. <\/p>\n\n\n\n

A Serra do Amolar<\/a> contribui para provocar essas descargas. Um amplo setor compreendido entre Porto Tr\u00eas Bocas e Ilha da Figueira, permanece inundado quase todo o ano<\/strong>, conformando uma esp\u00e9cie de n\u00edvel de base local. Contribuem, para isso, os derrames aluviais da margem esquerda do Rio Cuiab\u00e1.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal da Nhecol\u00e2ndia<\/h5>\n\n\n\n
\"Paisagem
Pantanal da Nhecol\u00e2ndia. Fonte: UFMS.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O referido Pantanal se destaca no conjunto do macroleque aluvial do Rio Taquari, caracterizado por uma extensa \u00e1rea fl\u00favio-lacustre<\/strong>, com ba\u00edas, salinas, campos limpos, bosques e savanas. Sua sedimenta\u00e7\u00e3o est\u00e1 vinculada a cursos intermitentes e defluentes do Rio Taquari quando de suas cheias. Estes apresentam um padr\u00e3o de drenagem do tipo multibasinal, com solos essencialmente arenosos e textura fina.<\/p>\n\n\n\n

A \u00e1rea apresenta um grande n\u00famero de \u00a8ba\u00edas\u00a8, com caracter\u00edsticas peculiares: muitas s\u00e3o salinas – sem vegeta\u00e7\u00e3o aqu\u00e1tica – outras de \u00e1gua doce – com vegeta\u00e7\u00e3o de aguap\u00e9. <\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o circuladas por \u00a8cordilheiras\u00a8 e a conex\u00e3o entre uma \u00a8ba\u00eda\u00a8 e outra se d\u00e1 atrav\u00e9s das \u00a8vazantes\u00a8. Muitas dessas \u00a8ba\u00edas\u00a8 t\u00eam \u00e1gua salobra, o que dificulta o desenvolvimento da vegeta\u00e7\u00e3o aqu\u00e1tica. Na \u00e1rea h\u00e1 o predom\u00ednio dos solos Podz\u00f3licos Hidrom\u00f3rficos.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal de Paiagu\u00e1s<\/h5>\n\n\n\n

Uma das maiores regi\u00f5es do Pantanal, compreende toda a por\u00e7\u00e3o NE do macroleque aluvial do Rio Taquari, no interfl\u00favio Piquiri-Taquari e na margem esquerda deste, a nordeste do Pantanal de Nhecol\u00e2ndia. Prolonga-se a oriente at\u00e9 o m\u00e9dio curso do Rio Negro, onde se distingue uma vasta faixa de espraiamentos aluviais, caracterizado como de fraca inunda\u00e7\u00e3o<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

O Paiagu\u00e1s \u00e9 similar \u00e0 Nhecol\u00e2ncia, por\u00e9m com ba\u00edas, lagoas e c\u00f3rregos menores, tornando seu visual menos variado e com presen\u00e7a de vegeta\u00e7\u00e3o de savana e cerrado<\/strong>, com bastante presen\u00e7a de campo pois as \u00e1rvores n\u00e3o chegam a se adensar em matas fechadas. Por conta disso se torna mais comum a pr\u00e1tica da agropecu\u00e1ria nas pastagens naturais<\/strong> dispostas na regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Esta \u00e1rea, segundo Sanchez (1977), corresponde a derrames aluviais antigos, com alta e m\u00e9dia densidade de canais e leitos anastomosados de escoamento tempor\u00e1rio. Para esse autor, os dep\u00f3sitos aluviais antigos s\u00e3o submetidos a processos geomorfol\u00f3gicos que implicam na lixivia\u00e7\u00e3o, transporte e sedimenta\u00e7\u00e3o de materiais superficiais<\/strong> de alguns solos em locais mais baixos. Toda essa \u00e1rea comporta solos Podz\u00f3licos Hidrom\u00f3rficos.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Negro-Aquidauana<\/h5>\n\n\n\n
\"Paisagem
Pantanal do Negro-Aquidauana. Fonte: Portal de Aquidauana.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Corresponde a uma \u00e1rea de alagamento tempor\u00e1rio. Apresenta \u00a8ba\u00edas\u00a8 dispersas e, \u00e0s vezes, concentradas. A maior parte das \u00a8ba\u00edas\u00a8 seca durante determinados per\u00edodos do ano.<\/p>\n\n\n\n

Abrigando um Pantanal de cerrado<\/strong>, bioma tamb\u00e9m presente na regi\u00e3o, apresenta campos, savanas e bosques, com altitudes mais elevadas, limita as inunda\u00e7\u00f5es, o que facilita o manejo do gado. O solo arenoso recebe as \u00e1guas calc\u00e1rias da Bodoquena.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Negro-Miranda<\/h5>\n\n\n\n

Caracterizado como \u00e1rea de forte inunda\u00e7\u00e3o<\/strong>, o referido Pantanal corresponde \u00e0 plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o do Rio Negro e de alguns afluentes de seu curso superior, que nas grandes cheias recebe, atrav\u00e9s de \u00a8corixos\u00a8- canais que ligam as \u00e1guas de ba\u00edas, lagoas e alagados com rios pr\u00f3ximos – as \u00e1guas que transbordam do Rio Aquidauana. Toda a margem esquerda do curso do Rio Negro, nesse Pantanal, est\u00e1 inserida nessa plan\u00edcie, que se constitui em uma \u00e1rea brejosa durante v\u00e1rios meses do ano. Comporta solos do tipo Vertissolo e uma estreita faixa de Areias Quartzosas Hidrom\u00f3rficas.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Baixo Taquari-Paraguai<\/h5>\n\n\n\n

O rio Taquari apresenta ampla faixa de dep\u00f3sitos aluviais que se alarga na jusante como um delta e de onde se estende para norte, delineando estreita faixa aluvial. Em todo o trecho cortado pelo rio Taquari, o referido Pantanal corresponde \u00e0 plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o desse rio e apresenta numerosos canais de cheias<\/strong>, que contribuem para a inunda\u00e7\u00e3o da \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n

A estreita faixa aluvial que margeia o rio Paraguai corresponde a espraiamentos aluviais antigos associados \u00e0 margem direita do Rio Taquari. S\u00e3o terrenos que permanecem alagados por um longo per\u00edodo do ano<\/strong>. Na estiagem, ocorrem eventualmente emers\u00e3o de ilhas <\/strong>coalescentes. Nessa \u00e9poca, os solos hidrom\u00f3rficos, Glei Pouco H\u00famicos, favorecem o desenvolvimento de gram\u00edneas.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Aquidauana-Miranda<\/h5>\n\n\n\n

Entre os Rios Paraguai e Nabileque (a ocidente) e o Rio Taboco (a oriente), o referido Pantanal limita-se a norte com o Pantanal do Negro-Miranda. A sul \u00e9 balizado pela Depress\u00e3o do Miranda e pelas Plan\u00edcies Coluviais Pr\u00e9-Pantanais.<\/p>\n\n\n\n

O setor oriental tem um alagamento peri\u00f3dico,<\/strong> pela jun\u00e7\u00e3o das \u00e1guas dos Rios Negro e Taboco, que \u00e9 aumentado pelas \u00e1guas do Aquidauana. A liga\u00e7\u00e3o entre as \u00a8ba\u00edas\u00a8, em per\u00edodo de estiagem, \u00e9 feita atrav\u00e9s da \u00e1gua de subsolo<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Na parte central e ocidental, as aluvi\u00f5es da margem direita do Rio Miranda e as aluvi\u00f5es da margem esquerda do Rio Aquidauana se expandem para a zona interposta entre eles, ocasionando, a norte, uma coalesc\u00eancia de sedimentos aluviais, carreados pelos \u00a8corixos\u00a8, em demanda do rio principal.<\/p>\n\n\n\n

Esse Pantanal \u00e9 caracterizado como \u00e1rea de transi\u00e7\u00e3o<\/strong>, porque al\u00e9m de representar um alagamento mediano, tem uma grande variedade bot\u00e2nica, correspondente a biomas diversos.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Castelo-Mangabal<\/h5>\n\n\n\n

Situado a sul do Pantanal de Paiagu\u00e1s, recebe a presente denomina\u00e7\u00e3o porque as vazantes Castelo e Mangabal cortam a \u00e1rea e vertem para o Rio Negro.<\/p>\n\n\n\n

Apresenta um grande n\u00famero de \u00a8ba\u00edas\u00a8 que t\u00eam suprimento de \u00e1gua apenas em determinados per\u00edodos do ano, o que leva a supor que muitas delas estejam associadas a ambientes de amplas vazantes<\/strong>, o que condicionaria seu regime h\u00eddrico.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Corix\u00e3o-Pi\u00fava-Viveirinho<\/h5>\n\n\n\n
\"Paisagem
Pantanal do Corix\u00e3o-Pi\u00fava-Viveirinho. Fonte: Instituto Agwa.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Na margem direita do rio, ao lado do \u00a8delta\u00a8 do Rio Taquari (Pantanal do Baixo Taquari-Paraguai), distingue-se uma \u00e1rea de mediano alagamento<\/strong>, que se amplia para sudoeste e se prolonga para norte at\u00e9 o Pantanal de Uberaba-Mandior\u00e9. Trata-se do Pantanal do Corix\u00e3o-Pi\u00fava-Viveirinho, que corresponde a espraiamentos aluviais antigos<\/strong>, atualmente recobertos por sedimentos mais recentes<\/strong> (areias, silte e argilas).<\/p>\n\n\n\n

Apresenta grande n\u00famero de canais intermitentes, com padr\u00e3o de drenagem anastomosado, ou seja, padr\u00e3o de drenagem em que o rio corre por v\u00e1rios canais e se une mais adiante com os mesmos ou com outros canais, formando um complexo e vari\u00e1vel sistema fluvial<\/strong>, com v\u00e1rias ilhas em seu percurso. <\/p>\n\n\n\n

Cont\u00e9m, ainda, um grande n\u00famero de \u00a8ba\u00edas\u00a8 que se apresentam desprovidas de \u00e1gua no per\u00edodo de estiagem. Predominam os solos Planossolos eutr\u00f3ficos, e os solos Podzol Hidrom\u00f3rficos.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal da Ba\u00eda Vermelha-Tuiui\u00fa<\/h5>\n\n\n\n

O referido Pantanal corresponde a duas \u00e1reas de espraiamentos aluviais do Rio Paraguai, as quais s\u00e3o inund\u00e1veis por drenos intermitentes e por precipita\u00e7\u00f5es locais<\/strong>. Esses espraiamentos aluviais funcionam, via de regra, como plan\u00edcie de inunda\u00e7\u00e3o atual dos sistemas Paraguai-Baia Vermelha e Paraguai-Lagoa de C\u00e1ceres.<\/p>\n\n\n\n

O setor setentrional margeia a Serra do Bonfim e apresenta solos Hidrom\u00f3rficos Glei Pouco H\u00famicos. O setor meridional, situado nos limites com o territ\u00f3rio boliviano, apresenta Vertissolos com encrave Savana\/Savana Est\u00e9pica, que registra o limite setentrional dessa forma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Apa-Amonguij\u00e1-Aquidab\u00e3<\/h5>\n\n\n\n

Corresponde aos espraiamentos aluviais marcados por fraca inunda\u00e7\u00e3o<\/strong>, vinculados \u00e0s cheias dos Rios Paraguai e Nabileque e de seus afluentes Apa, Amonguij\u00e1 e Aquidab\u00e3.<\/p>\n\n\n\n

Os derrames aluviais que ocorrem nas \u00e1reas interpostas entre os rios principais e seus afluentes, juntam-se com os derrames aluviais nas zonas das plan\u00edcies de inunda\u00e7\u00e3o t\u00edpicas dos Rios Paraguai, Nabileque e Apa. O escoamento nas referidas \u00e1reas interfluviais \u00e9 realizado atrav\u00e9s de in\u00fameros canais e leitos tempor\u00e1rios<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Rio Verde<\/h5>\n\n\n\n

Corresponde a espraiamentos aluviais de variadas dire\u00e7\u00f5es ligadas aos sistemas da Lagoa de Jacadigo-Rio Verde<\/strong>. Trata-se de uma \u00e1rea embaciada, com alagamento tempor\u00e1rio intermedi\u00e1rio. Apresenta diversos canais de entrada de \u00e1gua e carga de sedimentos e estreitamente ligados ao conjunto de morrarias vizinhas.<\/p>\n\n\n\n

As chuvas locais, as cheias do Rio Verde, o transbordamento da Lagoa de Jacadigo e a contribui\u00e7\u00e3o de \u00e1guas vindas das baixadas de algumas morrarias circundantes formam o complexo quadro de entrada de \u00e1gua que colaboram para o alagamento da \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n

Pantanal do Jacadigo-Nabileque<\/h5>\n\n\n\n
\"Paisagem
Pantanal do Jacadigo-Nabileque. Fonte: Avifauna do Pantanal de Nabileque.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

No extremo oeste do Estado, contornando o Maci\u00e7o de Urucum e as zonas pediplanadas que o envolvem, encontra-se o Pantanal do Nabileque-Jacadigo. A pequena declividade, decorrente das altimetrias inexpressivas, com cotas em torno de 85 metros, possibilita um forte encharcamento da \u00e1rea<\/strong>. Plan\u00edcies fluviais e espraiamentos aluviais dos rios Paraguai e Nabileque caracterizam a unidade.<\/p>\n\n\n\n

A partir do Forte Coimbra, em dire\u00e7\u00e3o sul, come\u00e7am a definir-se elementos fision\u00f4micos t\u00edpicos das regi\u00f5es chaquenhas, que se alternam \u00e0s esp\u00e9cies comuns do complexo pantaneiro.<\/p>\n\n\n\n

\n
Pantanal<\/a><\/blockquote>