{"id":2267,"date":"2009-01-07T11:14:31","date_gmt":"2009-01-07T11:14:31","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:28","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:28","slug":"cerrado_-_fauna","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/biomas\/cerrado_-_fauna.html","title":{"rendered":"Cerrado – Fauna"},"content":{"rendered":"\n

Nos v\u00e1rios h\u00e1bitats naturais, desde o campoaberto, o campo limpo, o campo sujo, campo cerrado com forma\u00e7\u00f5es arb\u00f3reas, o cerrad\u00e3o, o campo \u00famido, a vereda e a mata ciliar, o cerrado apresenta diversidade em esp\u00e9cies. Toda esta riqueza de ambientes, com v\u00e1rios recursos ecol\u00f3gicos, abriga comunidades de animais, com diversas esp\u00e9cies e uma grande abund\u00e2ncia de indiv\u00edduos, alguns com adapta\u00e7\u00f5es especializadas para explorar recursos espec\u00edficos de cada um desses h\u00e1bitas.<\/p>\n\n\n\n

No ambiente do Cerrado s\u00e3o conhecidas, at\u00e9 o momento, 1.575 esp\u00e9cies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 esp\u00e9cies de mam\u00edferos (pertencentes a cerca de 67 g\u00eaneros) est\u00e3o no cerrado. Apresenta tamb\u00e9m 837 esp\u00e9cies de aves; 150 de anf\u00edbios, das quais 45 s\u00e3o end\u00eamicas; 120 esp\u00e9cies de r\u00e9pteis, das quais 45 end\u00eamicas;  apenas no Distrito Federal, h\u00e1 90 esp\u00e9cies de cupins, 1.000 esp\u00e9cies de borboletas e 500 de abelhas e vespas.<\/p>\n\n\n\n

Devido \u00e0 grande a\u00e7\u00e3o antr\u00f3pica do homem e a suas atividades, o cerrado passou por grandes modifica\u00e7\u00f5es, alterando os diversos h\u00e1bitats, e conseq\u00fcentemente apresentando esp\u00e9cies amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o, como o tamandu\u00e1-bandeira, o macaco, a anta, o lobo-guar\u00e1, o pato-mergulh\u00e3o e o falc\u00e3o-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a on\u00e7a-pintada, a ariranha e a lontra.<\/p>\n\n\n\n

Degrada\u00e7\u00e3o do Cerrado
<\/strong>
At\u00e9 a d\u00e9cada de 1950, os Cerrados mantiveram-se quase inalterados. A partir da d\u00e9cada de 1960, com a interioriza\u00e7\u00e3o da capital e a abertura de uma nova rede rodovi\u00e1ria, largos ecossistemas deram lugar \u00e0 pecu\u00e1ria e \u00e0 agricultura extensiva, como a soja, arroz e ao trigo. Tais mudan\u00e7as se apoiaram, sobretudo, na implanta\u00e7\u00e3o de novas infra-estruturas vi\u00e1rias e energ\u00e9ticas, bem como na descoberta de novas voca\u00e7\u00f5es desses solos regionais, permitindo novas atividades agr\u00e1rias rent\u00e1veis, em detrimento de uma biodiversidade at\u00e9 ent\u00e3o pouco alterada.<\/p>\n\n\n\n

Durante as d\u00e9cadas de 1970 e 1980 houve um r\u00e1pido deslocamento da fronteira agr\u00edcola, com base em desmatamentos, queimadas, uso de fertilizantes qu\u00edmicos e agrot\u00f3xicos, que resultou em 67% de \u00e1reas do Cerrado “altamente modificadas”, com vo\u00e7orocas, assoreamento e envenenamento dos ecossistemas. Resta apenas 20% de \u00e1rea em estado conservado.<\/p>\n\n\n\n

A partir da d\u00e9cada de 1990, governos e diversos setores organizados da sociedade debatem como conservar o que restou do Cerrado, com a finalidade de buscar tecnologias embasadas no uso adequado dos recursos h\u00eddricos, na extra\u00e7\u00e3o de produtos vegetais nativos, nos criadouros de animais silvestres, no ecoturismo e outras iniciativas que possibilitem um modelo de desenvolvimento sustent\u00e1vel e justo.<\/p>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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