{"id":2260,"date":"2009-01-07T09:52:44","date_gmt":"2009-01-07T09:52:44","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:29","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:29","slug":"caatinga_-_vegetacao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/biomas\/caatinga_-_vegetacao.html","title":{"rendered":"Caatinga – Vegeta\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
A vegeta\u00e7\u00e3o do bioma \u00e9 extremamente diversificada, incluindo, al\u00e9m das caatingas, v\u00e1rios outros ambiente associados. S\u00e3o reconhecidos 12 tipos diferentes de Caatingas, que chamam aten\u00e7\u00e3o especial pelos exemplos fascinantes de adapta\u00e7\u00f5es aos h\u00e1bitats semi-\u00e1ridos. Tal situa\u00e7\u00e3o pode explicar, parcialmente, a grande diversidade de esp\u00e9cies vegetais, muitas das quais end\u00eamicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 esp\u00e9cies j\u00e1 foram registradas para a regi\u00e3o, sendo 380 end\u00eamicas.<\/p>\n\n\n\n
A caatinga \u00e9 um tipo de forma\u00e7\u00e3o vegetal com caracter\u00edsticas bem definidas: \u00e1rvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na esta\u00e7\u00e3o das secas (esp\u00e9cies caducif\u00f3lias), al\u00e9m de muitas cact\u00e1ceas.<\/p>\n\n\n\n
A caatinga apresenta tr\u00eas estratos: arb\u00f3reo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herb\u00e1ceo (abaixo de 2 metros). Contraditoriamente, a flora dos sert\u00f5es \u00e9 constitu\u00edda por esp\u00e9cies com longa hist\u00f3ria de adapta\u00e7\u00e3o ao calor e \u00e0 seca, \u00e9 incapaz de reestruturar-se naturalmente se m\u00e1quinas forem usadas para alterar o solo. A degrada\u00e7\u00e3o \u00e9, portanto, irrevers\u00edvel na caatinga.<\/p>\n\n\n\n
O aspecto geral da vegeta\u00e7\u00e3o, na seca, \u00e9 de uma mata espinhosa e agreste. Algumas poucas esp\u00e9cies da caatinga n\u00e3o perdem as folhas na \u00e9poca da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais t\u00edpicas desse ecossistema.<\/p>\n\n\n\n
Ao ca\u00edrem as primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e torna-se rapidamente verde e florida. Al\u00e9m de cact\u00e1ceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) e Pilocereu (xiquexique), a caatinga tamb\u00e9m apresenta muitas leguminosas (mimosa, ac\u00e1cia, emburana, etc.).<\/p>\n\n\n\n
Algumas das esp\u00e9cies mais comuns da regi\u00e3o s\u00e3o a emburana, a aroeira, o umbu, a bara\u00fana, a mani\u00e7oba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.<\/p>\n\n\n\n
No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas “ilhas de umidade” e solos f\u00e9rteis. S\u00e3o os chamados brejos, que quebram a monotonia das condi\u00e7\u00f5es f\u00edsicas e geol\u00f3gicas dos sert\u00f5es. Nessas ilhas, \u00e9 poss\u00edvel produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos tr\u00f3picos.<\/p>\n\n\n\n
As esp\u00e9cies vegetais que habitam esta \u00e1rea s\u00e3o em geral dotadas de folhas pequenas, uma adapta\u00e7\u00e3o para reduzir a transpira\u00e7\u00e3o. G\u00eaneros de plantas da fam\u00edlia das leguminosas, como Acacia e Mimosa, s\u00e3o bastante comuns. A presen\u00e7a de cact\u00e1ceas, notavelmente o cacto mandacaru (Cereus jamacaru), caracterizam a vegeta\u00e7\u00e3o de caatinga; especificamente na caatinga da regi\u00e3o de Morro do Chap\u00e9u, \u00e9 caracter\u00edstica a palmeira licuri (Syagrus coronata).<\/p>\n\n\n\n
Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A caatinga \u00e9 um tipo de forma\u00e7\u00e3o vegetal com caracter\u00edsticas bem definidas: \u00e1rvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na esta\u00e7\u00e3o das secas (esp\u00e9cies caducif\u00f3lias), al\u00e9m de muitas cact\u00e1ceas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1523],"tags":[723,724,640,673],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2260"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2260"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2260\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5779,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2260\/revisions\/5779"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2260"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2260"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2260"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}