{"id":2228,"date":"2022-01-30T15:39:30","date_gmt":"2022-01-30T18:39:30","guid":{"rendered":""},"modified":"2022-01-30T15:39:31","modified_gmt":"2022-01-30T18:39:31","slug":"fungos_-_decompositores_da_natureza","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/artigos\/fungos_-_decompositores_da_natureza.html","title":{"rendered":"Fungos &#8211; Decompositores da Natureza"},"content":{"rendered":"\n<p>Fungos s\u00e3o os principais decompositores da natureza, quebrando os produtos org\u00e2nicos e reciclando carbono, nitrog\u00eanio e outros compostos do <a href=\"https:\/\/ambientes.ambientebrasil.com.br\/agropecuario\/artigo_agropecuario\/biologia_do_solo.html\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">solo<\/a> e do ar. <\/p>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-classificacao-dos-seres-decompositores-na-natureza\">Classifica\u00e7\u00e3o dos seres decompositores na natureza<\/h4>\n\n\n\n<p>Os decompositores podem ser classificados pelos fungos, bact\u00e9rias e protozo\u00e1rios, com as seguintes caracter\u00edsticas:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>Fungos: Realizam o processo de reciclagem, por meio das hifas f\u00fangicas;<\/li><li>Protozo\u00e1rios: Ingerem part\u00edculas org\u00e2nicas nos sedimentos em decomposi\u00e7\u00e3o;<\/li><li>Bact\u00e9rias: Atrav\u00e9s do uso da energia solar, de fonte qu\u00edmica e de compostos org\u00e2nicos, s\u00e3o altamente eficientes no processo de decomposi\u00e7\u00e3o.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p>\u00c9 poss\u00edvel encontrar tamb\u00e9m os animais carniceiros, que est\u00e3o no in\u00edcio da cadeia detrit\u00edvora, por\u00e9m, desempenham tamb\u00e9m um papel importante na decomposi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"683\" src=\"https:\/\/ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920-1024x683.jpg\" alt=\"Exemplo de esp\u00e9cie de fungo, um importante decompositor da natureza.\" class=\"wp-image-5936\" srcset=\"https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920-1024x683.jpg 1024w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920-300x200.jpg 300w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920-768x512.jpg 768w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920-1536x1024.jpg 1536w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/fly-agaric-gaf6fbf2c2_1920.jpg 1920w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption>Exemplo de esp\u00e9cie de fungo, um importante decompositor da natureza.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">Qual \u00e9 a import\u00e2ncia dos fungos na cadeia alimentar?<\/h4>\n\n\n\n<p>Por sua caracter\u00edstica de reciclagem de mat\u00e9ria org\u00e2nica, os fungos auxiliam expressivamente no aporte de nutrientes \u00e0s plantas, que por sua vez conseguem proliferar e realizar suas respectivas fun\u00e7\u00f5es vitais de <a href=\"https:\/\/ambientes.ambientebrasil.com.br\/natural\/artigos\/fotossintese.html\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">fotoss\u00edntese<\/a> e biodiversidade da flora.<\/p>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">Caracter\u00edsticas gerais dos fungos<\/h4>\n\n\n\n<p>Os fungos s\u00e3o os principais decompositores da natureza, altamente adaptados para viver na mat\u00e9ria org\u00e2nica em decomposi\u00e7\u00e3o, com caracter\u00edsticas marcantes, conforme veremos a seguir:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>Alimenta\u00e7\u00e3o heterotr\u00f3fica, do tipo sapr\u00f3fita ou parasita;<\/li><li>Os fungos, em sua maioria terrestres, reproduzem-se por meio de esporos, os quais usualmente t\u00eam dispers\u00e3o pelo vento;<\/li><li>A maioria dos fungos \u00e9 sapr\u00f3bia, isto \u00e9, eles vivem na mat\u00e9ria org\u00e2nica em decomposi\u00e7\u00e3o;<\/li><li>Presen\u00e7a de filamento celulares chamados hifas, que em conjunto constitui uma esp\u00e9cie de tecido pr\u00f3prio dos fungos, o mic\u00e9lio &#8211; respons\u00e1vel por todas fun\u00e7\u00f5es vegetativas do organismo;<\/li><li>A membrana celular dos fungos \u00e9 formada na maioria dos casos, por quitina, e em outros, por celulose;<\/li><li>Fungos s\u00e3o organismos n\u00e3o fotossintetizantes que crescem rapidamente e, caracteristicamente, formam filamentos chamados hifas, as quais podem ser septadas ou asseptadas;<\/li><li>Fungos parasitas geralmente t\u00eam hifa especializada (haust\u00f3rio) por interm\u00e9dio da qual extraem carbono org\u00e2nico das c\u00e9lulas vivas de outros organismos;<\/li><li>A designa\u00e7\u00e3o de fungos engloba uma grande variedade de organismos que apresentam um talo unicelular e pluricelular, com um n\u00facleo celular, e sem clorofila;<\/li><li>A obten\u00e7\u00e3o de alimento efetua-se por absor\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s das paredes das c\u00e9lulas, onde os elementos nutritivos devem estar em forma de solu\u00e7\u00e3o. O mic\u00e9lio segrega umas enzimas especiais que atuam sobre as subst\u00e2ncias, liquefazendo-as;<\/li><li>Os fungos inferiores, em especial as leveduras, multiplicam-se por gemula\u00e7\u00e3o;<\/li><li>A multiplica\u00e7\u00e3o vegetativa a partir de partes do mic\u00e9lio, \u00e9 muito comum nestes organismos, que se reproduzem por esporos e sexuadamente;<\/li><li>Os fungos s\u00e3o um vasto grupo que compreende quase um ter\u00e7o dos organismos existentes na terra e a sua import\u00e2ncia para os ecossistemas terrestres \u00e9 muito grande;<\/li><li>Em conjunto com as bact\u00e9rias e os protozo\u00e1rios, os fungos, em especial os microsc\u00f3picos, decomp\u00f5em a mat\u00e9ria org\u00e2nica do solo contribuindo para o aumento da sua fertilidade.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\">Classifica\u00e7\u00e3o dos fungos<\/h4>\n\n\n\n<p>Os chamados fungos verdadeiros t\u00eam a categoria sistem\u00e1tica de divis\u00e3o e englobam tr\u00eas classes: arquimicetos, ficomicetos e eumicetos. Existem, no entanto, outros fungos cujas caracter\u00edsticas apresentam diverg\u00eancias, como s\u00e3o os mixomicetos.<\/p>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Mixomicetos\u00a0<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>S\u00e3o organismos cujo corpo vegetativo \u00e9 um plasm\u00f3dio, isto \u00e9, um conjunto de elementos plasm\u00e1ticos unidos e sem parede celular, que se assemelham a uma ameba de grande tamanho;<\/li><li>Durante muito tempo, os mixomicetos ocuparam uma posi\u00e7\u00e3o intermedi\u00e1ria entre o reino animal e vegetal, classificando-se h\u00e1 algum tempo entre os vegetais;<\/li><li>Alimentam-se de bact\u00e9rias, protozo\u00e1rios e algas microsc\u00f3picas, que s\u00e3o digeridos no interior de alguns vac\u00faolos, enquanto outros se encarregam de acumular os res\u00edduos e expuls\u00e1-los por meio de movimentos pulsativos;<\/li><li>O ciclo reprodutor dos mixomicetos come\u00e7a quando, em determinadas condi\u00e7\u00f5es, o plasm\u00f3dio se fixa ao solo e produz espor\u00e2ngios, contendo no interior numerosos esporos. Estes dispersam-se e, depois da germina\u00e7\u00e3o, formam uma c\u00e9lula flagelada que \u00e9 capaz de se deslocar sobre uma superf\u00edcie;<\/li><li>A c\u00e9lula perde lentamente os flagelos e converte-se numa esp\u00e9cie de ameba chamada mixameba. Mais tarde as mixamebas unem-se aos pares e d\u00e3o lugar a um ovo ou zigoto. Por \u00faltimo, v\u00e1rios zigotos desenvolvidos unem-se constituindo um novo plasm\u00f3dio.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Ascomicetos<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>S\u00e3o os fungos mais sens\u00edveis, pois quase n\u00e3o t\u00eam mic\u00e9lio e partilham v\u00e1rias caracter\u00edsticas com os mixomicetos;<\/li><li>T\u00eam uma fase ameb\u00f3ide e outra flagelada;<\/li><li>Formam plasm\u00f3dios plurinucleados que produzem esporos ciliados (zo\u00f3sporos) e gametas;<\/li><li>Vivem sobre tecidos vegetais como sapr\u00f3fitas ou parasitas, penetrando no interior das c\u00e9lulas afetadas, sendo agentes causadores de diversas doen\u00e7as em plantas cultivadas.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Ficomicetos<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>Os ficomicetos ou (conforme a etimologia do termo) fungos-algas, recebem esta \u00faltima designa\u00e7\u00e3o pela semelhan\u00e7a do seu mic\u00e9lio com o talo de algumas algas;<\/li><li>\u00a0Este mic\u00e9lio, sem membranas transversais, tem o aspecto de um tubo (tubuliforme) \u00e0s vezes ramificado, e apresenta numerosos n\u00facleos;<\/li><li>Reproduzem-se por meio de esporos flutuantes com um ou dois flagelos (zig\u00f3sporos), e sexuadamente atrav\u00e9s da uni\u00e3o de gametas, que podem ser iguais ou diferentes.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Eumicetos<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>Esta classe, a dos fungos superiores, \u00e9 a mais evolu\u00edda das tr\u00eas pois possuem um mic\u00e9lio pluricelular bem desenvolvido, dividido internamente por membranas transversais;<\/li><li>\u00a0Se reproduzem por meio de corpos frut\u00edferos, bem diferenciados do resto do mic\u00e9lio, que produzem espor\u00e2ngios de dois tipos: c\u00e9lulas grandes de forma tubular ou globosa situadas no extremo das hifas f\u00e9rteis (recebendo o nome de ascos que cont\u00eam no seu interior os asc\u00f3sporos) e c\u00e9lulas terminais das hifas, dilatadas, com quatro prolongamentos no extremo, em cada um dos quais se encontra um esporo; estas forma\u00e7\u00f5es recebem o nome de bas\u00eddio e os esporos que cont\u00eam o de basidi\u00f3sporos;<\/li><li>Os fungos com o primeiro tipo de espor\u00e2ngio, ou seja, os ascos, chamam-se ascomicetos, e os segundos basidiomicetos. Estes dois grupos t\u00eam a categoria sistem\u00e1tica de subclasse.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-image size-large\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" width=\"1024\" height=\"683\" src=\"https:\/\/ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-1024x683.jpg\" alt=\"Exemplo de esp\u00e9cie de fungo, um importante decompositor da natureza.\" class=\"wp-image-5937\" srcset=\"https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-1024x683.jpg 1024w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-300x200.jpg 300w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-768x512.jpg 768w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-1536x1024.jpg 1536w, https:\/\/cdn.ambientes.ambientebrasil.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/01\/pexels-visually-us-1643416-2048x1365.jpg 2048w\" sizes=\"(max-width: 1024px) 100vw, 1024px\" \/><figcaption> Exemplo de esp\u00e9cie de fungo, um importante decompositor da natureza. <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Ascomicetos<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>Estes fungos, envolvendo cerca de 20.000 esp\u00e9cies, possuem um mic\u00e9lio muito desenvolvido, com hifas e c\u00e9lulas de um ou v\u00e1rios n\u00facleos;<\/li><li>Nas esp\u00e9cies menos evolu\u00eddas, os ascos n\u00e3o apresentam prote\u00e7\u00e3o, enquanto as mais desenvolvidas t\u00eam uma estrutura de forma globosa ou alongada (ascocarpo) que cont\u00e9m os ascos. Estes produzem geralmente 4 ou 8 esporos (asc\u00f3sporos), muito raramente 16 ou 32;<\/li><li>Os ascos re\u00fanem-se, com frequ\u00eancia, numas estruturas chamadas him\u00eanios, que cont\u00eam as hifas est\u00e9reis;<\/li><li>Em alguns fungos deste grupo, como as trufas, os ascos encontram-se inclu\u00eddos numa massa que \u00e9, neste caso, um corpo comest\u00edvel;<\/li><li>Al\u00e9m dos asc\u00f3sporos, os ascomicetos produzem tamb\u00e9m outro tipo de esporos, os chamados con\u00eddios, que se originam em hifas especiais;<\/li><li>Os ascomicetos incluem esp\u00e9cies parasitas, sapr\u00f3fitas e simbiontes. Algumas delas causam doen\u00e7as nas plantas, se bem que, por vezes, as subst\u00e2ncias que produzem tenham aplica\u00e7\u00f5es m\u00e9dicas, como \u00e9 o caso da cravagem do centeio (<em>Claviceps purpurea<\/em>), que cont\u00e9m v\u00e1rios alcal\u00f3ides;<\/li><li>Entre os ascomicetos macrosc\u00f3picos encontram-se alguns comest\u00edveis, como as j\u00e1 mencionadas trufas, muito apreciadas pelo seu aroma, e diversas esp\u00e9cies de cogumelos do g\u00e9nero Morchella.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h5 class=\"wp-block-heading\">Basidiomicetos<\/h5>\n\n\n\n<ul><li>Compreendem cerca de 15.000 esp\u00e9cies de fungos muito evolu\u00eddos, incluindo a maioria dos conhecidos \u201c<a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/buscas?q=cogumelo\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">cogumelos<\/a>\u201d, tanto comest\u00edveis como venenosos;<\/li><li>O corpo frut\u00edfero, estroma, tem a forma de um p\u00e9 ou estirpe que sustenta um \u201cchap\u00e9u\u201d ou umbr\u00e1culo;<\/li><li>O him\u00eanio que cont\u00e9m os esporos encontra-se na parte inferior do chap\u00e9u;<\/li><li>Os esporos, geralmente em n\u00famero de quatro, ao ca\u00edrem num substrato adequado germinam e produzem um mic\u00e9lio prim\u00e1rio que ir\u00e1, por sua vez, produzir outros esporos; em seguida, estes formam um mic\u00e9lio secund\u00e1rio;<\/li><li>Os fungos deste grupo crescem em todas as regi\u00f5es de clima temperado e quente;<\/li><li>A esp\u00e9cie <em>Amanita phalloides<\/em>, com o chap\u00e9u amarelo e o p\u00e9 branco tracejado de amarelo, \u00e9 um dos cogumelos mais venenosos, sendo mortal;<\/li><li>A esp\u00e9cie <em>Amanita muscaria<\/em> tamb\u00e9m \u00e9 uma esp\u00e9cie venenosa ocorrendo nos reflorestamentos de Pinus;<\/li><li>Pertencem tamb\u00e9m aos basidiomicetos as ferrugens, que causam grandes preju\u00edzos nas culturas de cereais.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<h4 class=\"wp-block-heading\" id=\"h-qual-a-importancia-dos-fungos-para-o-ser-humano\">Qual a import\u00e2ncia dos fungos para o ser humano?<\/h4>\n\n\n\n<p>Os fungos s\u00e3o altamente vers\u00e1teis, atuando em determinadas \u00e1reas como aliados na produ\u00e7\u00e3o de <a href=\"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/buscas?q=antibi%C3%B3ticos\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">antibi\u00f3ticos<\/a>, fermenta\u00e7\u00e3o de queijos e produ\u00e7\u00e3o de cogumelos comest\u00edveis. Conforme a pesquisa de fungos avan\u00e7ou, os mesmos passaram a ser cobi\u00e7ados pelas empresas, para o controle de qualidade de produtos industrializados.<\/p>\n\n\n\n<p>Dizer que um queijo est\u00e1 embolorado n\u00e3o significa necessariamente que ele esteja estragado. Pelo contr\u00e1rio, o sabor dos queijos Roquefort, Gorgonzola e Camembert depende do trabalho dos fungos. No dois primeiros tipos, o gosto picante e o forte aroma somente s\u00e3o obtidos por meio da perfura\u00e7\u00e3o de suas massas j\u00e1 prontas, onde s\u00e3o introduzidos bolores que ali se desenvolvem com a presen\u00e7a de ar.<\/p>\n\n\n\n<p>Al\u00e9m disso, os bolores e mofos tornaram-se mais um instrumento dos cientistas nas pesquisas com medicamentos, desinfetantes, inseticidas e, mais recentemente, com anticorrosivos e simplificadores dos mecanismos de produ\u00e7\u00e3o de \u00e1lcool.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Maria Beatriz Ayello Leite<br>Reda\u00e7\u00e3o Ambientebrasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<div class=\"mh-excerpt\"><p>Fungos s\u00e3o os principais decompositores da natureza, quebrando os produtos org\u00e2nicos e reciclando os compostos do solo e do ar. <a class=\"mh-excerpt-more\" href=\"http:\/\/localhost\/natural\/artigos\/fungos_-_decompositores_da_natureza.html\" title=\"Fungos &#8211; Decompositores da Natureza\"><\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":5935,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1519],"tags":[23,1643,664,640,1644],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2228"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2228"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2228\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5938,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2228\/revisions\/5938"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/5935"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2228"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2228"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2228"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}