{"id":2209,"date":"2008-12-19T14:55:40","date_gmt":"2008-12-19T14:55:40","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:35:43","modified_gmt":"2021-07-10T23:35:43","slug":"ibge_do_papel_aos_kilobytes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/natural\/artigos\/ibge_do_papel_aos_kilobytes.html","title":{"rendered":"IBGE: do papel aos Kilobytes"},"content":{"rendered":"\n
A Cartografia, palavra de origem portuguesa, contempla e materializa ci\u00eancia, tecnologia e arte na representa\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o geogr\u00e1fico, sendo o insumo b\u00e1sico para qualquer fase de desenvolvimento s\u00f3cio- econ\u00f4mico de um pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Historicamente, se constata que intensidade das atividades cartogr\u00e1ficas encontra-se correlacionada \u00e0s fases de crescimento das atividades econ\u00f4micas de um pa\u00eds ou regi\u00e3o, observando-se, em contrapartida, que fases de estagna\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica determinam quase que uma paralisa\u00e7\u00e3o da produ\u00e7\u00e3o cartogr\u00e1fica. Por exemplo, a ci\u00eancia cartogr\u00e1fica – estudada pelos gregos dois s\u00e9culos antes de Cristo – ficou estagnada na Idade M\u00e9dia, \u00e9poca em que as ci\u00eancias foram, em muitos casos, consideradas como bruxarias. Por\u00e9m, o conhecimento da cartografia, guardado pelos \u00e1rabes, floresceu na Europa no S\u00e9culo XV, tornando-se um dos requisitos primordiais para a navega\u00e7\u00e3o e expans\u00e3o das fronteiras econ\u00f4micas da Europa em dire\u00e7\u00e3o ao Novo Mundo.<\/p>\n\n\n\n
Em termos de Brasil, a expans\u00e3o da fronteira econ\u00f4mica do litoral em dire\u00e7\u00e3o ao interior do Brasil, na primeira fase do governo Vargas – a chamada “Marcha para o Oeste” – foi em grande parte alavancada pelo projeto de identifica\u00e7\u00e3o das fronteiras internacionais implementado pelo Marechal C\u00e2ndido Rondon e pela obriga\u00e7\u00e3o, determinada em decreto presidencial, que cada um dos 1540 munic\u00edpios brasileiros elaborasse seu mapa municipal, sob pena de ter sua \u00e1rea anexada ao munic\u00edpio vizinho se tal tarefa n\u00e3o fosse cumprida. Esta obriga\u00e7\u00e3o foi motivada pela necessidade de se produzir uma base territorial de refer\u00eancia para o Recenseamento de 1940. Os dados referentes a todos os munic\u00edpios, juntamente com os mapas e as informa\u00e7\u00f5es estat\u00edsticas, municiaram o Governo na composi\u00e7\u00e3o de seus planos de ocupa\u00e7\u00e3o e expans\u00e3o econ\u00f4mica na dire\u00e7\u00e3o do interior do Brasil.<\/p>\n\n\n\n
A Funda\u00e7\u00e3o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE), \u00f3rg\u00e3o integrante do Minist\u00e9rio do Planejamento, Or\u00e7amento e Gest\u00e3o, possui, dentre outras atribui\u00e7\u00f5es legais, a de realizar o mapeamento sistem\u00e1tico do territ\u00f3rio brasileiro, gerando mapas e cartas a serem utilizados no processo de desenvolvimento do Pa\u00eds. Estes produtos, fortemente demandados por setores usu\u00e1rios – p\u00fablicos, privados, federais, estaduais e municipais – espec\u00edficos, s\u00e3o normalmente desconhecidos por outros setores da sociedade que aprenderam a associar o nome do IBGE apenas \u00e0s pesquisas estat\u00edsticas, incluindo os censos demogr\u00e1ficos. No entanto, estes mesmos produtos revestem-se de uma extrema import\u00e2ncia para o conhecimento da realidade f\u00edsica, territorial, social e econ\u00f4mica do pa\u00eds, com vistas a subsidiar as atividades de planejamento governamental.<\/p>\n\n\n\n
Neste contexto, o IBGE \u00e9 uma institui\u00e7\u00e3o integrante dos Sistemas Cartogr\u00e1fico e Estat\u00edstico Nacionais, o que o torna uma das principais fontes provedoras de informa\u00e7\u00f5es referenciadas geograficamente. As informa\u00e7\u00f5es disponibilizadas pelo IBGE \u00e0 sociedade retratam a na\u00e7\u00e3o segundo as vertentes estat\u00edstica e territorial. As estat\u00edsticas n\u00e3o ocorrem aleatoriamente no espa\u00e7o. Encontram-se necessariamente, e de forma inequ\u00edvoca, inseridas num contexto territorial e referenciadas geograficamente.<\/p>\n\n\n\n
O georreferenciamento dos diversos fen\u00f4menos s\u00f3cio-econ\u00f4micos, em termos da localiza\u00e7\u00e3o de suas ocorr\u00eancias, contribui seguramente para entendimento das raz\u00f5es que motivaram estas ocorr\u00eancias, otimizando a tomada de decis\u00e3o e canalizando de forma mais correta e consistente a aplica\u00e7\u00e3o de recursos necess\u00e1rios ao estabelecimento e moderniza\u00e7\u00e3o da infra-estrutura que suportar\u00e1 o desenvolvimento do Pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Hoje as atividades cartogr\u00e1ficas no IBGE subdividem-se em tr\u00eas principais linhas de a\u00e7\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n
Cartografia b\u00e1sica – retrata o Pa\u00eds em cartas topogr\u00e1ficas nas escalas de 1:25.000, 1:50.000, 1:100.000, 1:250.000 e 1:1.000.000. O insumo b\u00e1sico destas cartas s\u00e3o as fotografias a\u00e9reas e imagens de sat\u00e9lite de alta resolu\u00e7\u00e3o. Este mapeamento \u00e9 conhecido como “Mapeamento Sistem\u00e1tico”, estando a tarefa de execut\u00e1-lo dividida entre o IBGE e o Ex\u00e9rcito Brasileiro. Obras de infra-estrutura, tais como constru\u00e7\u00e3o de estradas e barragens, implanta\u00e7\u00e3o de linhas de transmiss\u00e3o de energia – apenas para citar alguns – se apoiam obrigatoriamente nestas cartas.<\/p>\n\n\n\n
Cartografia municipal – retrata o Pa\u00eds em mapas municipais dos atuais 5560 munic\u00edpios brasileiros. Utiliza, como insumo b\u00e1sico em sua produ\u00e7\u00e3o, a cartografia b\u00e1sica, ou seja, o mapeamento sistem\u00e1tico em escala topogr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n
A malha da divis\u00e3o dos munic\u00edpios brasileiros (malha dos pol\u00edgonos municipais) \u00e9 um sub-produto deste mapeamento, constituindo-se a base de refer\u00eancia territorial pol\u00edtico-administrativa, subsidiando a representa\u00e7\u00e3o e an\u00e1lise dos padr\u00f5es territoriais formados a partir de diversas informa\u00e7\u00f5es estat\u00edsticas. Estes mapas servem de base para a realiza\u00e7\u00e3o das opera\u00e7\u00f5es censit\u00e1rias e os levantamentos estat\u00edsticos no pa\u00eds, al\u00e9m de subsidiarem as atividades de planejamento em n\u00edvel municipal.<\/p>\n\n\n\n
Cartografia em escalas geogr\u00e1ficas – retratam o Pa\u00eds em mapas gerais, em escalas menores que 1:2.500.000, onde o espa\u00e7o territorial brasileiro \u00e9 visualizado num contexto nacional e com menos detalhes em rela\u00e7\u00e3o \u00e0queles verificados na cartografia b\u00e1sica e municipal. Entre eles, se situam o mapa pol\u00edtico oficial da federa\u00e7\u00e3o, os mapas estaduais, bem como os Atlas nacional e escolar . Estes produtos, incluindo o mapa na escala de 1:5.000.000, s\u00e3o valiosos instrumentos para o ensino fundamental e m\u00e9dio da geografia do Brasil.<\/p>\n\n\n\n
No contexto do mapeamento em escalas geogr\u00e1ficas o IBGE, ao estabelecer em 1997 parceria com a Ag\u00eancia Nacional de Energia El\u00e9trica e a CPRM, iniciou a convers\u00e3o para ambiente digital dos originais da CIM (Carta Internacional ao Milion\u00e9simo). Esta convers\u00e3o foi feita em seis meses.<\/p>\n\n\n\n
A partir de ent\u00e3o se iniciou um processo de integra\u00e7\u00e3o das 46 folhas da Carta CIM, at\u00e9 ent\u00e3o divididas em folhas parcelares. Este processo de convers\u00e3o e posterior integra\u00e7\u00e3o das bases com controle de qualidade associada a Banco de Dados, durou dois anos, vindo a gerar, a posteriori, uma consistente base de dados do territ\u00f3rio nacional, integrada na escala 1:1.000.000 a chamada Base Cartogr\u00e1fica Integrada Digital do Brasil ao Milion\u00e9simo (bCIMd).<\/p>\n\n\n\n
Tendo sido a Carta Internacional do Mundo ao Milion\u00e9simo, em meio convencional, elaborada pelo processo de compila\u00e7\u00e3o, a exist\u00eancia de documenta\u00e7\u00e3o abundante permitiu ser alcan\u00e7ado elevado padr\u00e3o t\u00e9cnico.<\/p>\n\n\n\n
Todavia, a heterogeneidade na distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica dos elementos b\u00e1sicos, concentrados nas regi\u00f5es de maior desenvolvimento socioecon\u00f4mico e praticamente inexistentes em outras, bem como a diversidade de escalas e padr\u00f5es, torna sobremaneira complexo o processo de mapeamento, tendo sido exigido planejamento e decis\u00f5es espec\u00edficas para cada uma das folhas.<\/p>\n\n\n\n
\u00c9 importante, mencionar a import\u00e2ncia do papel da Base Cartogr\u00e1fica Integrada do Brasil ao Milion\u00e9simo Digital – bCIMd, como mapeamento sistem\u00e1tico de refer\u00eancia, em n\u00edvel nacional, na elabora\u00e7\u00e3o de documentos cartogr\u00e1ficos em escalas menores como os mapas da S\u00e9rie Brasil, Atlas e outros mapeamentos, al\u00e9m de reconhecer a sua relev\u00e2ncia como insumo \u00e0 discuss\u00e3o voltada aos problemas ambientais e \u00e0 elabora\u00e7\u00e3o do Mapeamento Global, coordenado pela Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas, na escala 1:1 000 000, a ser tamb\u00e9m divulgado em formato digital e via Internet no site www.iscgm.org.<\/p>\n\n\n\n
A bCIMd serve como base de refer\u00eancia para atender a v\u00e1rias \u00e1reas de aplica\u00e7\u00e3o. A liga\u00e7\u00e3o de cada elemento a atributos armazenados em um Banco de Dados Relacional permite a execu\u00e7\u00e3o de consultas e de outros tipos de mapeamentos tem\u00e1ticos, embasados na sele\u00e7\u00e3o desses atributos (ex: rodovias sem pavimenta\u00e7\u00e3o e de tr\u00e1fego tempor\u00e1rio; \u00e1reas de preserva\u00e7\u00e3o permanente por Unidade da Federa\u00e7\u00e3o – UF).<\/p>\n\n\n\n
O lan\u00e7amento desta Primeira Vers\u00e3o da Base Cartogr\u00e1fica Integrada do Brasil ao Milion\u00e9simo Digital – bCIMd, no presente momento, representa n\u00e3o s\u00f3 um avan\u00e7o tecnol\u00f3gico, mas o coroamento do esfor\u00e7o e dedica\u00e7\u00e3o da equipe t\u00e9cnica da Coordena\u00e7\u00e3o de Cartografia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica. Sem d\u00favida ainda h\u00e1 muito por fazer, mas o desafio de vencer essa empreitada pioneira, trouxe \u00e0 equipe n\u00e3o s\u00f3 o conhecimento essencial para encarar os novos desafios que dever\u00e3o se seguir, mas o orgulho de poder disponibilizar aos usu\u00e1rios um produto de qualidade e com in\u00fameras aplica\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Importante ressaltar que esta base de dados necessita da colabora\u00e7\u00e3o em processo de parceria de contar com informa\u00e7\u00f5es geradas de institui\u00e7\u00f5es setoriais, sem as quais o produto n\u00e3o se encontrar\u00e1 pleno em sua fun\u00e7\u00e3o primordial que \u00e9 a de fornecer informa\u00e7\u00f5es georreferenciadas de m\u00e1xima qualidade, precis\u00e3o e atualizadas ao m\u00e1ximo poss\u00edvel. Neste contexto o IBGE objetiva estabelecer parcerias no sentido de agregar valor a bCIMd.<\/p>\n\n\n\n
As seguintes institui\u00e7\u00f5es ser\u00e3o contactadas para cerrarem fileiras em conjunto com o IBGE na tarefa de constituir uma base integrada onde todos alimentar\u00e3o informa\u00e7\u00f5es e ser\u00e3o em concomit\u00e2ncia usu\u00e1rios destas informa\u00e7\u00f5es: ANNEL, Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, IBAMA, ANA, Minist\u00e9rio da Defesa, Instituto de Cartografia da Aeron\u00e1utica, Diretoria de Avia\u00e7\u00e3o Civil, Diretoria de Hidrografia e Navega\u00e7\u00e3o, Minist\u00e9rio dos Transportes, DNIT, Minist\u00e9rio da Minas e Energia, CPRM, FUNAI, INCRA, PETROBRAS, ANATEL, Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Nos \u00faltimos anos, iniciou-se no IBGE um empreendimento no sentido de converter todo o mapeamento do Pa\u00eds para o ambiente digital, por conta do espantoso crescimento das geotecnologias e dos Sistemas de Informa\u00e7\u00e3o Geogr\u00e1fica.<\/p>\n\n\n\n
Estes sistemas s\u00e3o fundamentais, principalmente para as atividades nacionais de planejamento que envolvam padr\u00f5es territoriais e ambientais. Estes sistemas contemplam diversificadas \u00e1reas de interesse, ajudando aos tomadores de decis\u00e3o no desempenho de suas tarefas.<\/p>\n\n\n\n
Dentre as \u00e1reas atendidas, podem ser citadas: estudos de potabilidade das \u00e1guas, polui\u00e7\u00e3o de ba\u00edas, lagos, rios e lagoas, atividades de minera\u00e7\u00e3o, controle da devasta\u00e7\u00e3o florestal, garantia da manuten\u00e7\u00e3o de \u00e1reas de prote\u00e7\u00e3o ambiental e terras ind\u00edgenas, a\u00e7\u00f5es relacionadas \u00e0 seguran\u00e7a institucional do Pa\u00eds, planos de expans\u00e3o da telefonia e energia el\u00e9trica, monitoramento das rodovias e ferrovias, planejamento para expans\u00e3o das fontes de gera\u00e7\u00e3o de energia, disponibiliza\u00e7\u00e3o de imagens de sat\u00e9lite, etc.<\/p>\n\n\n\n
Apesar deste empreendimento ser um enorme passo para a modernidade, o n\u00edvel de desatualiza\u00e7\u00e3o dos mapas existentes aliado \u00e0 falta de investimentos no setor, comprometem as a\u00e7\u00f5es de crescimento econ\u00f4mico que se buscam.<\/p>\n\n\n\n
Desta forma, as prioridades sinalizadas para o Plano Plurianual, traduzidas em investimentos na \u00e1rea de cartografia, ser\u00e3o fundamentais para gerar a infra-estrutura necess\u00e1ria \u00e0s pr\u00f3ximas a\u00e7\u00f5es do Governo no sentido do desenvolvimento do Pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Cl\u00e1udio Jo\u00e3o Barreto dos Santos – Engenheiro Cart\u00f3grafo, Msc – Coordena\u00e7\u00e3o de Cartografia – Diretoria de Geoci\u00eancias – IBGE A Cartografia, palavra de origem portuguesa, contempla e materializa ci\u00eancia, tecnologia e arte na representa\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o geogr\u00e1fico, sendo o insumo b\u00e1sico para qualquer fase de desenvolvimento s\u00f3cio- econ\u00f4mico de um pa\u00eds. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1519],"tags":[23,248,640],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2209"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2209"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2209\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5823,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2209\/revisions\/5823"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2209"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2209"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2209"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\nColaboraram no texto: Teresa Cristina Veiga, Analista de Geoprocessamento da Coordena\u00e7\u00e3o de Cartografia – Diretoria de Geoci\u00eancias <\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"