{"id":2171,"date":"2009-01-20T16:14:19","date_gmt":"2009-01-20T16:14:19","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:58","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:58","slug":"perguntas_frequentes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/mudancas_climaticas\/perguntas_frequentes\/perguntas_frequentes.html","title":{"rendered":"Perguntas Freq\u00fcentes"},"content":{"rendered":"\n

1 – O que \u00e9 o Protocolo de Quioto?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\u00c9 um acordo internacional patrocinado pela ONU, firmado em 1997 por 59 pa\u00edses, na cidade de Quioto, no Jap\u00e3o. O protocolo inscreve-se no \u00e2mbito da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima, tendo por objetivo reduzir as emiss\u00f5es de gases de efeito estufa (GEEs) em na\u00e7\u00f5es industrializadas \u2013 por meio de metas que correspondem, em m\u00e9dia, \u00e0 redu\u00e7\u00e3o de 5% sobre o montante emitido pelo pa\u00eds em 1990 \u2013 e estabelecer modelo de desenvolvimento limpo para os pa\u00edses emergentes. A \u00edntegra do texto do Protocolo est\u00e1 dispon\u00edvel aqui<\/p>\n\n\n\n

2 – O que \u00e9 efeito estufa?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Fen\u00f4meno causado pelo ac\u00famulo de certos gases na atmosfera, conhecidos popularmente como gases de efeito estufa (GEEs), que provocam reten\u00e7\u00e3o do calor e aquecimento da superf\u00edcie da terra. No \u00e2mbito do Protocolo de Quioto, os seguintes GEEs s\u00e3o regulados: di\u00f3xido de carbono (CO2), metano (CH4), \u00f3xido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorcarbonos (PFCs) e hexafluoreto de enxofre (SF6). O aumento da concentra\u00e7\u00e3o desses gases na atmosfera tem sido resultante da a\u00e7\u00e3o do homem, especialmente pelas seguintes atividades: queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis e biomassa (CO2 e N2O); decomposi\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria org\u00e2nica (CH4); atividades industriais, refrigera\u00e7\u00e3o, uso de propulsores, espumas expandidas e solventes (HFCs, PFCs e SF6); e uso de fertilizantes (N2O).<\/p>\n\n\n\n

3 – O que \u00e9 a Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Tratado assinado em 1992, no Rio de Janeiro, por ocasi\u00e3o da Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO- 92), que tem como objetivo a estabiliza\u00e7\u00e3o das concentra\u00e7\u00f5es de GEEs na atmosfera, de forma a impedir interfer\u00eancia antr\u00f3pica (produzida pelo homem) perigosa no sistema clim\u00e1tico. A conven\u00e7\u00e3o estabelece \u201cresponsabilidades comuns, por\u00e9m diferenciadas\u201d aos pa\u00edses participantes (partes). Vem da\u00ed o tratamento diferente dado ao Anexo B (documento integrante do Protocolo de Quioto que lista os pa\u00edses desenvolvidos aos quais foram atribu\u00eddas metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es) e aos emergentes. A \u00edntegra do texto da Conven\u00e7\u00e3o pode ser vista no endere\u00e7o eletr\u00f4nico www.mct.gov.br\/clima\/convencao\/texto.htm<\/p>\n\n\n\n

4 – O que \u00e9 COP?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Confer\u00eancia das Partes (ou seja, dos pa\u00edses signat\u00e1rios da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro). Representa o \u00f3rg\u00e3o supremo da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima, cabendo-lhe estabelecer as regras para implementar a Conven\u00e7\u00e3o. A COP re\u00fane-se, anualmente, desde 1995, em um dos pa\u00edses participantes. A de n\u00famero 3 (1997) resultou no Protocolo de Quioto. A COP n\u00b0 11 ser\u00e1 realizada em Montreal, no Canad\u00e1, de 28 de novembro a 9 de dezembro de 2005.<\/p>\n\n\n\n

5 – Quando o Protocolo de Quioto entrou em vigor?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Em 16 de fevereiro de 2005, 90 dias ap\u00f3s a R\u00fassia formalizar sua ades\u00e3o. Com a ratifica\u00e7\u00e3o russa, foi poss\u00edvel cumprir os requisitos para a entrada em vigor do Protocolo, ou seja, a ratifica\u00e7\u00e3o deste por 55 na\u00e7\u00f5es-partes que respondem por pelo menos 55% das emiss\u00f5es globais. Quando isso ocorreu, o Protocolo contava com a ades\u00e3o de 141 pa\u00edses, correspondendo a 61,6% das emiss\u00f5es globais.<\/p>\n\n\n\n

6 – Quando os pa\u00edses devem comprovar o cumprimento de suas metas?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Os pa\u00edses desenvolvidos (listados no Anexo B do Protocolo de Quioto) devem cumprir suas metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es \u2013 em m\u00e9dia 5% em rela\u00e7\u00e3o aos n\u00edveis de 1990 \u2013 no decorrer do chamado primeiro per\u00edodo de compromisso, que corresponde aos anos de 2008 a 2012. Para o segundo per\u00edodo, isto \u00e9, ap\u00f3s 2012, ainda n\u00e3o foram definidas as metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

7 – O que s\u00e3o mecanismos de flexibiliza\u00e7\u00e3o do Protocolo?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

S\u00e3o arranjos t\u00e9cnico-operacionais regulamentados pelo Protocolo de Quioto, para utiliza\u00e7\u00e3o por parte de empresas ou pa\u00edses, que oferecem facilidades para que as partes (pa\u00edses) inclu\u00eddas no Anexo B possam atingir limites e metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es. Tais instrumentos tamb\u00e9m t\u00eam o prop\u00f3sito de incentivar os pa\u00edses emergentes a alcan\u00e7ar um modelo adequado de desenvolvimento sustentado. H\u00e1 tr\u00eas mecanismos de flexibiliza\u00e7\u00e3o previstos: Com\u00e9rcio de Emiss\u00f5es (realizado entre pa\u00edses listados no Anexo B, de maneira que um pa\u00eds, que tenha diminu\u00eddo suas emiss\u00f5es abaixo de sua meta, transfira o excesso de suas redu\u00e7\u00f5es para outro pa\u00eds que n\u00e3o tenha alcan\u00e7ado tal condi\u00e7\u00e3o); Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; e Implementa\u00e7\u00e3o Conjunta \u2013 implanta\u00e7\u00e3o de projetos de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de GEEs em pa\u00edses que apresentam metas no \u00e2mbito do Protocolo. Apenas o MDL se aplica ao Brasil.<\/p>\n\n\n\n

8 – O que \u00e9 o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A id\u00e9ia subjacente ao MDL pode ser resumida na constata\u00e7\u00e3o de que a redu\u00e7\u00e3o de uma unidade de GEEs, emitida ou \u201cseq\u00fcestrada\u201d da atmosfera voluntariamente por uma empresa situada em um pa\u00eds em desenvolvimento, poder\u00e1 ser negociada no mercado mundial com os pa\u00edses industrializados (ou empresas neles situadas) que precisam desses \u201ccr\u00e9ditos\u201d para cumprir suas metas junto ao Protocolo de Quioto. Assim, com esse mecanismo de flexibiliza\u00e7\u00e3o, torna-se poss\u00edvel reduzir as emiss\u00f5es globais de GEEs e, ao mesmo tempo, abre-se importante alternativa para o desenvolvimento sustentado dos pa\u00edses emergentes.<\/p>\n\n\n\n

9 – Quais s\u00e3o as etapas de implanta\u00e7\u00e3o de um projeto de MDL?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Um projeto de MDL deve percorrer as seguintes etapas para ser reconhecido no Protocolo de Quioto e gerar cr\u00e9ditos, isto \u00e9, redu\u00e7\u00e3o certificada de emiss\u00f5es: \u2013 o proponente do projeto (uma empresa) deve elaborar o Documento de Concep\u00e7\u00e3o do Projeto (DCP) (veja o item 10); <\/p>\n\n\n\n

\u2013 a Entidade Operacional Designada deve validar a metodologia utilizada no DCP (veja o item 14); <\/p>\n\n\n\n

\u2013 a Autoridade Nacional Designada deve aprovar o projeto proposto (veja o item 15); <\/p>\n\n\n\n

\u2013 o projeto deve ser, em seguida, registrado no Conselho Executivo do MDL (veja o item 13); <\/p>\n\n\n\n

\u2013 o proponente do projeto deve desempenhar a atividade de monitoramento (veja o item 18); <\/p>\n\n\n\n

\u2013 a Entidade Operacional Designada realiza a verifica\u00e7\u00e3o e a certifica\u00e7\u00e3o da redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es resultante do projeto; <\/p>\n\n\n\n

\u2013 o Conselho Executivo do MDL emite a redu\u00e7\u00e3o certificada de emiss\u00e3o (RCE).<\/p>\n\n\n\n

10 – O que \u00e9 o Documento de Concep\u00e7\u00e3o do Projeto (DCP)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Documento elaborado pelo proponente (empresa) que cont\u00e9m as seguintes informa\u00e7\u00f5es: descri\u00e7\u00e3o geral do projeto; metodologia de linha de base a ser utilizada (veja o item 11); prazo do projeto; metodologia e plano de monitoramento; estimativa de emiss\u00f5es de gases de efeito estufa; impactos ambientais do projeto; coment\u00e1rios dos participantes envolvidos; informa\u00e7\u00f5es sobre fontes de financiamento p\u00fablico de partes do Anexo I (pa\u00edses desenvolvidos listados na Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima) para o projeto. Os formul\u00e1rios para elabora\u00e7\u00e3o do DCP encontram-se dispon\u00edveis no endere\u00e7o eletr\u00f4nico www.mct.gov.br\/clima\/quioto\/pdf\/CDM_PDDver02_port.pdf<\/p>\n\n\n\n

11 – O que \u00e9 a linha de base do projeto de MDL?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A linha de base \u2013 ou cen\u00e1rio de refer\u00eancia \u2013 do projeto de MDL \u00e9 o n\u00edvel atual e a evolu\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de GEEs que ocorreriam caso o projeto n\u00e3o fosse implantado. Esse cen\u00e1rio ser\u00e1 utilizado para o c\u00e1lculo da redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es (cr\u00e9ditos) a serem gerados pelo projeto. A linha de base fundamenta-se em metodologia pr\u00e9-aprovada pelo Painel de Metodologia do MDL (grupo formado por cientistas de diversos pa\u00edses que objetiva dar suporte t\u00e9cnico ao Conselho Executivo, analisar e propor recomenda\u00e7\u00f5es sobre novas metodologias de linha de base e de monitoramento encaminhadas ao Conselho para aprova\u00e7\u00e3o no \u00e2mbito do MDL). A lista atualizada das metodologias aprovadas encontra-se no endere\u00e7o eletr\u00f4nico http:\/\/cdm.unfccc.int\/methodologies\/PAmethodologies\/approved.html<\/p>\n\n\n\n

12 – Um projeto de MDL tem prazo de dura\u00e7\u00e3o determinado?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Sim. Na elabora\u00e7\u00e3o do Documento de Concep\u00e7\u00e3o do Projeto, o proponente deve indicar o per\u00edodo de obten\u00e7\u00e3o de cr\u00e9ditos previstos pelo projeto, dentre as seguintes alternativas:<\/p>\n\n\n\n

\u2013 no caso de projetos de florestamento e reflorestamento, m\u00e1ximo de 20 anos \u2013 que podem ser renovados at\u00e9 duas vezes \u2013 ou m\u00e1ximo de 30 anos sem possibilidade de renova\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n

\u2013 para os projetos de MDL enquadrados em outros setores de atividades, per\u00edodo m\u00e1ximo de sete anos \u2013 que podem ser renovados at\u00e9 duas ve-zes \u2013 ou per\u00edodo m\u00e1ximo de dez anos sem op\u00e7\u00e3o de renova\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

13 – O que \u00e9 Conselho Executivo do MDL?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\u00d3rg\u00e3o da Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas que supervisiona o funcionamento do MDL. O Conselho Executivo, formado por membros representantes dos pa\u00edses integrantes do Protocolo, credencia as Entidades Operacionais Designadas e emite os certificados para os projetos que cumprem todas as etapas previstas no MDL.<\/p>\n\n\n\n

14 – O que \u00e9 Entidade Operacional Designada (EOD)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Entidade qualificada pela Confer\u00eancia das Partes, por recomenda\u00e7\u00e3o do Conselho Executivo do MDL, para validar projetos de MDL propostos ou verificar e certificar redu\u00e7\u00f5es de GEEs resultantes do projeto. Para atuar no Brasil, a EOD deve, adicionalmente, ser reconhecida pela Autoridade Nacional Designada e estar plenamente estabelecida no Pa\u00eds. A lista atualizada das EODs credenciadas pelo Conselho Executivo pode ser obtida no endere\u00e7o eletr\u00f4nico http:\/\/cdm.unfccc.int\/DOE\/list<\/p>\n\n\n\n

15 – O que \u00e9 Autoridade Nacional Designada (AND) do mecanismo de desenvolvimento limpo?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Entidade governamental de um pa\u00eds por este formalmente indicada para revisar e conferir a aprova\u00e7\u00e3o nacional dos projetos propostos em seu territ\u00f3rio, no \u00e2mbito do MDL. Essa aprova\u00e7\u00e3o constitui um dos requisitos para que o projeto seja encaminhado ao Conselho Executivo do MDL. No Brasil, a AND \u00e9 a Comiss\u00e3o Interministerial de Mudan\u00e7as Globais do Clima, constitu\u00edda por representantes dos seguintes minist\u00e9rios: Ci\u00eancia e Tecnologia (coordenador da Comiss\u00e3o); Rela\u00e7\u00f5es Exteriores; Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento; Transportes; Minas e Energia; Planejamento, Or\u00e7amento e Gest\u00e3o; Meio Ambiente; Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior; Cidades; Fazenda; e Casa Civil da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica.<\/p>\n\n\n\n

16 – Como encaminhar projetos \u00e0 AND?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A AND somente recebe para avalia\u00e7\u00e3o projetos que tenham sido previamente validados por uma EOD reconhecida no Pa\u00eds. As regras de encaminhamento est\u00e3o definidas na Resolu\u00e7\u00e3o n\u00b0 1, de 11 de setembro de 2003, da Comiss\u00e3o Interministerial de Mudan\u00e7as Globais do Clima. Esse instrumento normativo encontra-se dispon\u00edvel no endere\u00e7o eletr\u00f4nico www.mct.gov.br\/clima\/cigmc\/pdf\/Resolucao01p.pdf. A rela\u00e7\u00e3o atualizada de projetos aprovados pela AND est\u00e1 em http:\/\/www.mct.gov.br\/clima\/cigmc\/projaprov.htm<\/p>\n\n\n\n

17 – O que significa o registro do projeto no Conselho Executivo?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O registro representa a aceita\u00e7\u00e3o ou o reconhecimento formal de um projeto, por parte do Conselho Executivo, como projeto de MDL. A lista atualizada dos projetos registrados pelo Conselho Executivo pode ser acessada em http:\/\/cdm.unfccc.int\/Projects\/registered.html<\/p>\n\n\n\n

18 – O que \u00e9 a atividade de monitoramento?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Atividade de coleta de informa\u00e7\u00f5es sobre o projeto, desempenhada por seu proponente durante a execu\u00e7\u00e3o do empreendimento, que objetiva mensurar as emiss\u00f5es antr\u00f3picas de gases de efeito estufa do projeto. A consist\u00eancia dos dados contidos no relat\u00f3rio de monitoramento deve ser verificada e certificada por uma entidade independente (Entidade Operacional Designada), para ser encaminhada ao Conselho Executivo, permitindo que as RCEs correspondentes possam ser emitidas.<\/p>\n\n\n\n

19 – O que \u00e9 o mercado de carbono?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Termo popular utilizado para denominar os sistemas de negocia\u00e7\u00e3o de unidades de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es de GEEs. No \u00e2mbito do Protocolo de Quioto, h\u00e1 dois tipos de mercado de carbono: mercado de cr\u00e9ditos gerados por projetos de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es (projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e projetos de Implementa\u00e7\u00e3o Conjunta) e mercado de permiss\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

20 – O que \u00e9 o mercado de permiss\u00f5es?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Sistema de negocia\u00e7\u00e3o mais apropriado aos pa\u00edses do Anexo B, pois se relaciona \u00e0 fixa\u00e7\u00e3o de limites sobre o total de emiss\u00f5es de GEEs dentro de determinada \u00e1rea geogr\u00e1fica. Por exemplo, o governo de um pa\u00eds do Anexo B estabelece limites m\u00e1ximos de emiss\u00f5es permitidas para os diversos setores industriais desse pa\u00eds. Nesse contexto, as empresas t\u00eam permiss\u00e3o de negociar suas eventuais sobras com outras companhias necessitadas dessas permiss\u00f5es para o cumprimento de suas metas. O primeiro modelo desse sistema a entrar em vigor no mundo \u00e9 o europeu, inaugurado em 1\u00b0 de janeiro de 2005, seguindo as proposi\u00e7\u00f5es do Protocolo de Quioto.<\/p>\n\n\n\n

21 – O que \u00e9 o mercado de Redu\u00e7\u00e3o Certificada de Emiss\u00e3o (RCE)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Mercado gerado pelas transa\u00e7\u00f5es de compra e venda de RCE, que poder\u00e1 ser adquirida, inclusive, por empresas, situadas em pa\u00edses do Anexo B, com o objetivo de abater suas metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es. A RCE \u00e9 uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL (ONU), em decorr\u00eancia da atividade de um projeto de MDL. Representa a remo\u00e7\u00e3o ou a n\u00e3o-emiss\u00e3o de uma tonelada m\u00e9trica equivalente de di\u00f3xido de carbono pelo empreendimento.<\/p>\n\n\n\n

22 – O que \u00e9 o Mercado Brasileiro de Redu\u00e7\u00e3o de Emiss\u00f5es (MBRE)?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Corresponde ao conjunto de institui\u00e7\u00f5es, regulamenta\u00e7\u00f5es, sistemas de registro de projetos e centro de negocia\u00e7\u00e3o em processo de implementa\u00e7\u00e3o no Brasil, pela BM&F\/BVRJ, em conv\u00eanio com o Minist\u00e9rio do Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior (MDIC), visando estimular o desenvolvimento de projetos de MDL e viabilizar neg\u00f3cios no mercado ambiental de forma organizada e transparente. A BM&F fornece aos participantes desse mercado um banco de projetos de MDL . Em breve, colocar\u00e1 \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o destes um ambiente organizado para a negocia\u00e7\u00e3o de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

23 – O que \u00e9 o banco de projetos BM&F?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Sistema eletr\u00f4nico para registro de informa\u00e7\u00f5es relacionadas a projetos de MDL que j\u00e1 tenham sido validados por uma EOD ou que ainda estejam em fase de estrutura\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, investidores qualificados \u2013 e pr\u00e9-cadastrados pela Bolsa \u2013 poder\u00e3o divulgar suas inten\u00e7\u00f5es em adquirir no mercado cr\u00e9ditos a serem gerados por projetos de MDL. O Banco de Projetos est\u00e1 dispon\u00edvel nos sites da BM&F (www.bmf.com.br\/carbono) e da BVRJ (www.bvrj.com.br\/carbono).<\/p>\n\n\n\n

24 – Quais os procedimentos para registrar um projeto no banco de projetos BM&F?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O proponente dever\u00e1 cadastrar-se no sistema da Bolsa via internet e, ap\u00f3s a aprova\u00e7\u00e3o de seu cadastro, preencher e submeter formul\u00e1rio eletr\u00f4nico para registro de projetos a ser oferecido nos sites da BM&F e BVRJ. No caso de projetos validados nos termos do Protocolo de Quioto, dever\u00e1 ser submetido, com o referido formul\u00e1rio, o respectivo Documento de Concep\u00e7\u00e3o do Projeto e o Relat\u00f3rio de Valida\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

25 – Qual investidor poder\u00e1 divulgar suas inten\u00e7\u00f5es de compra no banco de projetos BM&F?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Entidades governamentais, entidades multilaterais, ONGs e empresas, al\u00e9m de outras categorias de investidores a serem especificadas pela BM&F, poder\u00e3o divulgar no Banco de Projetos suas inten\u00e7\u00f5es de compra de RCE nos mercados a termo e de op\u00e7\u00f5es, mediante cadastramento e envio de formul\u00e1rio eletr\u00f4nico oferecido no site da BM&F\/BVRJ para essa finalidade.<\/p>\n\n\n\n

26 – Como ser\u00e1 realizada a negocia\u00e7\u00e3o da Redu\u00e7\u00e3o Certificada de Emiss\u00e3o (RCE) na BM&F\/BVRJ?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Na primeira etapa, a RCE ser\u00e1 negociada na BM&F\/BVRJ, nos mercados a termo e de op\u00e7\u00f5es, por meio do registro eletr\u00f4nico de contratos de compra e venda de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

27 – Quais s\u00e3o os requisitos para a negocia\u00e7\u00e3o da RCE no mercado a termo da BM&F?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

As negocia\u00e7\u00f5es dever\u00e3o atender aos princ\u00edpios da transpar\u00eancia e pr\u00e1ticas eq\u00fcitativas de mercado. Os demais detalhes ser\u00e3o oportunamente divulgados ao p\u00fablico, por meio do Regulamento de Opera\u00e7\u00f5es desse mercado, no site da Bolsa at\u00e9 o in\u00edcio de 2006.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Bolsa de Mercadorias & Futuros – Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Perguntas Freq\u00fcentes <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1514],"tags":[498,74,783],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2171"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2171"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2171\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5573,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2171\/revisions\/5573"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2171"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2171"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2171"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}