{"id":2166,"date":"2009-01-20T15:10:19","date_gmt":"2009-01-20T17:10:19","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:59","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:59","slug":"mudancas_climaticas_evolucao_dos_debates","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/mudancas_climaticas\/evolucao_do_debates\/mudancas_climaticas_evolucao_dos_debates.html","title":{"rendered":"Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas: evolu\u00e7\u00e3o dos debates"},"content":{"rendered":"\n

1988 <\/strong>– Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial (WMO) e Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) criam o Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC) para melhorar o entendimento cient\u00edfico sobre o tema atrav\u00e9s da coopera\u00e7\u00e3o dos pa\u00edses membros da ONU.<\/p>\n\n\n\n

1990<\/strong> – Sob recomenda\u00e7\u00e3o do IPCC, a Assembl\u00e9ia Geral da ONU inicia as negocia\u00e7\u00f5es para a ado\u00e7\u00e3o da Conven\u00e7\u00e3o sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

1992<\/strong> –  A Conven\u00e7\u00e3o Quadro das Na\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas (UNFCCC) \u00e9 adotada em 9 de maio, em Nova York. O Brasil \u00e9 o primeiro pa\u00eds a assinar a Conven\u00e7\u00e3o, em 4 de junho, durante a Confer\u00eancia Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent\u00e1vel (Eco – 92), no Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

1994<\/strong> – A Conven\u00e7\u00e3o \u00e9 ratificada pelo Brasil em 28 de fevereiro e entra em vigor em 21 de mar\u00e7o. A UNFCCC reconheceu as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas como um problema ambiental real e global; assumiu a interfer\u00eancia humana nas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas e a necessidade de coopera\u00e7\u00e3o internacional na solu\u00e7\u00e3o da emiss\u00e3o de gases que contribuem com o efeito estufa num n\u00edvel em que a a\u00e7\u00e3o humana n\u00e3o afete o clima ou que as mudan\u00e7as ocorram lentamente, al\u00e9m de assegurar que a produ\u00e7\u00e3o de alimentos e que o desenvolvimento econ\u00f4mico sejam sustent\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

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1995<\/strong> – No dia 7 de abril, em Berlim (Alemanha), acontece a primeira reuni\u00e3o anual dos representantes dos pa\u00edses signat\u00e1rios da UNFCCC. O encontro \u00e9 denominado Confer\u00eancia das Partes (COP). Na COP – 1 \u00e9 proposta a constitui\u00e7\u00e3o de um protocolo e decis\u00f5es sobre o acompanhamento das obriga\u00e7\u00f5es da Conven\u00e7\u00e3o, batizado em 97 de Protocolo de Kyoto.<\/p>\n\n\n\n

1996<\/strong> – Entre os dias 8 e 19 de julho  acontece a COP – 2, em Genebra (Su\u00ed\u00e7a). Neste encontro, por meio da Declara\u00e7\u00e3o de Genebra, \u00e9 firmada a cria\u00e7\u00e3o de obriga\u00e7\u00f5es legais com metas de redu\u00e7\u00e3o na emiss\u00e3o de gases que aumentam o efeito estufa.<\/p>\n\n\n\n

1997<\/strong> –  A COP – 3, no dia 11 de dezembro, em Kyoto (Jap\u00e3o), d\u00e1 continuidade \u00e0s negocia\u00e7\u00f5es da confer\u00eancia anterior e culmina com a ado\u00e7\u00e3o do Protocolo de Kyoto, estabelecendo metas de redu\u00e7\u00e3o de gases de efeito estufa para os principais pa\u00edses emissores, chamados pa\u00edses do anexo I. Para entrar em vigor, o Protocolo de Kyoto precisa ser ratificado por pelo menos 50 Estados Partes da Conven\u00e7\u00e3o, incluindo os pa\u00edses do anexo I que, em 1990, contabilizaram pelo menos 55% das emiss\u00f5es totais de CO2. O Protocolo tamb\u00e9m traz a op\u00e7\u00e3o dos pa\u00edses do Anexo I compensarem suas emiss\u00f5es atrav\u00e9s do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), considerando como medida de redu\u00e7\u00e3o projetos s\u00f3cio\/ambientais sustent\u00e1veis implementados nos pa\u00edses em desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n

1998<\/strong> – O Protocolo de Kyoto \u00e9 aberto \u00e0  assinatura em 16 de mar\u00e7o, em Nova Iorque, e a COP – 4 acontece em Buenos Aires, direcionando os trabalhos para implementar e ratificar o Protocolo de Kyoto.<\/p>\n\n\n\n

1999<\/strong> – De 22 de outubro a 5 de novembro \u00e9 realizada a COP – 5 em Bonn (Alemanha), dando continuidade aos trabalhos iniciados em Buenos Aires.<\/p>\n\n\n\n

2000<\/strong> – Na COP – 6, de 13  a 24 de novembro, em Haia (Pa\u00edses Baixos), as negocia\u00e7\u00f5es s\u00e3o suspensas pela falta de acordo entre a Uni\u00e3o Europ\u00e9ia e os Estados Unidos em rela\u00e7\u00e3o aos sumidouros e \u00e0s atividades de mudan\u00e7a do uso da terra. No Brasil, um Decreto Presidencial cria o F\u00f3rum Brasileiro de Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

2001<\/strong> – As discuss\u00f5es s\u00e3o retomadas na COP – 6 1\/2, em 27 de junho, em Bonn (Alemanha), j\u00e1 sem contar com os Estados Unidos, que se retira sob a alega\u00e7\u00e3o de que os custos para a redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es seriam muito elevados para a economia norte-americana. Os Estados Unidos contestam tamb\u00e9m a aus\u00eancia de metas de redu\u00e7\u00e3o para os pa\u00edses do Sul, em especial a China, \u00cdndia e o Brasil. Vale lembrar que os Estados Unidos s\u00e3o respons\u00e1veis por cerca de 25% das emiss\u00f5es globais de gases de efeito estufa conforme os registros de 1990 utilizados como par\u00e2metro. No mesmo ano, entre 29 de outubro e 10 de novembro, em Marrakesh (Marrocos), acontece a COP – 7.<\/p>\n\n\n\n

2002<\/strong> – A C\u00fapula Mundial sobre Desenvolvimento Sustent\u00e1vel (Rio+10) acontece entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, em Johanesburg, \u00c1frica do Sul. As negocia\u00e7\u00f5es internacionais n\u00e3o t\u00eam grandes avan\u00e7os. Mas inicia a discuss\u00e3o sobre o estabelecimento de metas de uso de fontes renov\u00e1veis na matriz energ\u00e9tica dos pa\u00edses. Entre os dias 23 de outubro e 1\u00b0 de novembro acontece a COP – 8, em Nova Deli, na \u00cdndia.<\/p>\n\n\n\n

2003<\/strong> – A confer\u00eancia Mundial sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas realizada em Moscou entre 29 de setembro e 3 de outubro teve como objetivo a ratifica\u00e7\u00e3o do Protocolo de Kyoto pela R\u00fassia. Diante da inseguran\u00e7ca econ\u00f4mica dos russos, o Presidente Vladimir Putin n\u00e3o ratificou o Protocolo e adiou sua decis\u00e3o para o segundo semestre de 2004. O governo russo tamb\u00e9m refor\u00e7ou as incertezas cient\u00edficas sobre a exist\u00eancia do aquecimento global, seguindo o discurso do governo americano, o que \u00e9 inconceb\u00edvel j\u00e1 que muitos estudos cient\u00edficos concordam que o aquecimento global est\u00e1 em curso e que se d\u00e1 por raz\u00f5es antropog\u00eanicas<\/p>\n\n\n\n

2004<\/strong> \u2013 Em 30 de setembro a R\u00fassia ratifica sua ades\u00e3o ao Protocolo de Quioto. A R\u00fassia, terceiro maior emissor (cerca de 17% do total global), era o \u00fanico pa\u00eds capaz de fazer o protocolo entrar em vigor. Na COP10 delegados de cerca e 150 governos marcaram o relan\u00e7amento das negocia\u00e7\u00f5es sobre a mudan\u00e7a clim\u00e1tica, com o novo impulso imprimido pela ratifica\u00e7\u00e3o russa ao protocolo de Kyoto.<\/p>\n\n\n\n

\nhttp:\/\/www.geomundo.com.br\/editorial_00113.htm\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n

2005<\/strong> \u2013 Em 16 de fevereiro entra em vigor o Protocolo de Kioto.<\/p>\n\n\n\n

A COP11 foi marcada por um pacto estabelecido entre Uni\u00e3o Europ\u00e9ia, Canad\u00e1 e pa\u00edses em desenvolvimento (G77), o pacto ainda tem de se tornar oficial com a aceita\u00e7\u00e3o formal de todas as partes e concentra-se na ado\u00e7\u00e3o de oficinas de trabalho para definir passos contra o efeito estufa e as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

\nhttp:\/\/rondoniadigital.com.br\/ler_noticia.asp?IDNews=1592\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n
\nhttp:\/\/ecofalante.terra.com.br\/sub\/noticias.php?set=946\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n

Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"