{"id":2145,"date":"2009-01-20T15:21:19","date_gmt":"2009-01-20T15:21:19","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:33:58","modified_gmt":"2021-07-10T23:33:58","slug":"diagnostico_da_sustentabilidade_socioambiental_e_economica_nas_atividades_de_projetos_candidatos_ao_mdl","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/mudancas_climaticas\/evolucao_do_debates\/diagnostico_da_sustentabilidade_socioambiental_e_economica_nas_atividades_de_projetos_candidatos_ao_mdl.html","title":{"rendered":"Diagn\u00f3stico da Sustentabilidade Socioambiental e Econ\u00f4mica nas Atividades de Projetos candidatos ao MDL."},"content":{"rendered":"\n

RESUMO<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) \u00e9 um dos mecanismos propostos pelo o Protocolo de Quioto de forma a auxiliar os pa\u00edses do Anexo I a atingirem suas metas de redu\u00e7\u00e3o de gases de efeito estufa. Este trabalho prop\u00f5e a  realiza\u00e7\u00e3o de diagn\u00f3stico de sustentabilidade socioambiental por meio da ferramenta MADSA\u00ae, cujo objetivo \u00e9 estabelecer e mensurar indicadores sociais e ambientais para avaliar os projetos de MDL. Segundo crit\u00e9rios do Protocolo de Quioto, os projetos de MDL t\u00eam que atender \u00e0s necessidades dos pa\u00edses em desenvolvimento e n\u00e3o apenas as metas de redu\u00e7\u00e3o dos pa\u00edses desenvolvidos. A metodologia da MADSA\u00ae permite definir uma linha de base social e ambiental para os projetos, e ainda, disponibiliza informa\u00e7\u00f5es para qualquer p\u00fablico interessado, desde acionistas at\u00e9 comunidade local; gera maior confiabilidade dos investidores, acionistas e clientes, pois pontua o desempenho, possibilitando o diagn\u00f3stico e a compara\u00e7\u00e3o entre as diversas etapas do projeto; contribui para o processo de melhoria cont\u00ednua por meio da participa\u00e7\u00e3o dos grupos de interesse no diagn\u00f3stico. Esta proposta tem como desafio, al\u00e9m de constituir um m\u00e9todo de avalia\u00e7\u00e3o e um instrumento de gest\u00e3o, ser refer\u00eancia como modelo de avalia\u00e7\u00e3o de desempenho socioambiental sustent\u00e1vel aplicado a projetos candidatos ao MDL.<\/p>\n\n\n\n

ABSTRACT<\/strong><\/p>\n\n\n\n

The Clean Development Mechanism (CDM) contributes to sustainability and to sustainable development in those countries where CDM projects are developed and helps the countries from Annex I to achieve their reduction targets to Greenhouse Gases. This paper presents a proposal of a social and environmental sustainability diagnosis making use of a tool called Social and Environmental Evaluation Matrix – MADSA\u00ae. Its purpose is to establish and measure appropriate sustainable indicators to evaluate projects to ensure development benefits of CDM projects in host countries in consistency with Annex I countries developmental goals. MADSA\u00ae methodology allows a definition of a social and environmental baseline to MDL projects, and provides information to any interested group of people, from stockholders to local community; showing its results. It allows a greater clients\u2019, stockholders\u2019 and investor\u2019s trust as it measures the development so it makes possible the diagnosis and the comparison between all phases of the project. It also contributes to a continuous improvement through the participation of benefit groups in the diagnosis. Besides being an evaluation method and a management tool, this proposal looks for being a reference as an indicator pattern that evaluates the sustainable social and environmental development of CDM projects.<\/p>\n\n\n\n

INTRODU\u00c7\u00c3O<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Em junho de 1992, durante a Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como “C\u00fapula da Terra” e realizada no Rio de Janeiro, foi negociada e assinada por 175 pa\u00edses mais a Uni\u00e3o Europ\u00e9ia a Conven\u00e7\u00e3o-Quadro das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima, desde ent\u00e3o denominada Conven\u00e7\u00e3o do Clima. Reconhecendo a mudan\u00e7a do clima como “uma preocupa\u00e7\u00e3o comum da humanidade”, os governos que a assinaram tornaram-se partes da Conven\u00e7\u00e3o, propondo-se a elaborar uma estrat\u00e9gia global “para proteger o sistema clim\u00e1tico para gera\u00e7\u00f5es presentes e futuras” (BNDES, 1999).<\/p>\n\n\n\n

Na Confer\u00eancia das Partes de 1997, a Conven\u00e7\u00e3o decidiu introduzir metas para a redu\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa e\/ou CO2 aos pa\u00edses industrializados, por meio do Protocolo de Quioto. Al\u00e9m de medidas internas, o Protocolo oferece medidas adicionais para atingir as metas de redu\u00e7\u00e3o, por meio de mecanismos de flexibiliza\u00e7\u00e3o: Execu\u00e7\u00e3o Conjunta (Joint Implementation – JI), Com\u00e9rcio de Emiss\u00f5es (Emissions Trade – ET) e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (Clean Development Mechanism – CDM) (Re-Focus, 2003).<\/p>\n\n\n\n

O Brasil teve uma importante contribui\u00e7\u00e3o na defini\u00e7\u00e3o e estabelecimento do MDL, que consiste no \u00fanico mecanismo de flexibiliza\u00e7\u00e3o que permite um pa\u00eds no Anexo I financiar projetos em pa\u00edses em desenvolvimento como forma de cumprir parte de seus compromissos. O MDL tem por objetivo a mitiga\u00e7\u00e3o de gases de efeito estufa em pa\u00edses em desenvolvimento, na forma de sumidouros, investimentos em tecnologias mais limpas, efici\u00eancia energ\u00e9tica e fontes alternativas de energia (BNDES,1999).<\/p>\n\n\n\n

Os projetos desenvolvidos a partir do MDL s\u00e3o capazes de gerar Redu\u00e7\u00f5es Certificadas de Emiss\u00f5es (Certified Emission Reductions \u2013 CERs). Os CERs resultantes de projetos nos pa\u00edses em desenvolvimento, como o Brasil, podem ser adquiridos pelos pa\u00edses industrializados ou empresas desses pa\u00edses de forma a atingirem suas metas de redu\u00e7\u00e3o. O protocolo de Quioto define dois pap\u00e9is para o MDL: al\u00e9m de auxiliar os pa\u00edses do Anexo I a atingirem suas metas de redu\u00e7\u00e3o, contribui para o desenvolvimento sustent\u00e1vel nos pa\u00edses em desenvolvimento onde s\u00e3o realizados os projetos (FGV, 2002; Re-focus, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Um dos requisitos para os projetos candidatos ao MDL \u00e9 que eles \u201catinjam os objetivos de desenvolvimento sustent\u00e1vel definidos pelo pa\u00eds no qual as atividades de projeto forem implementadas\u201d (Lopes, 2002). Uma medida adequada de desenvolvimento sustent\u00e1vel e\/ou sustentabilidade deve ser hol\u00edstica, de modo a abranger um largo espectro de valores agregados aos projetos, incluindo fatores econ\u00f4micos, ambientais, biol\u00f3gicos e f\u00edsicos (Mendoza & Prabhub, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Para a elabora\u00e7\u00e3o de um Diagn\u00f3stico Socioambiental e Econ\u00f4mico prop\u00f5e-se a aplica\u00e7\u00e3o da ferramenta MADSA\u00ae – Matriz para Avalia\u00e7\u00e3o de Desempenho Socioambiental, de forma a estabelecer indicadores sociais e ambientais para avaliar as atividades dos projetos de MDL, segundo crit\u00e9rios que atendam aos objetivos de sustentabilidade socioambiental. Esta ferramenta ser\u00e1 aplicada tanto para estabelecer a linha de base socioambiental dos projetos de MDL como para avaliar o desempenho socioambiental antes, durante e ap\u00f3s a sua execu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Considerando importante avaliar, al\u00e9m da efetividade das a\u00e7\u00f5es representadas pelos \u201cFatores Cr\u00edticos\u201d para o sucesso, o reflexo dessas a\u00e7\u00f5es na comunidade onde \u00e9 desenvolvido um projeto candidato ao MDL, a MADSA\u00ae contempla em sua metodologia o \u00cdndice de Desempenho Socioambiental e Econ\u00f4mico \u2013 IDSA, que considera vari\u00e1veis qualitativas como a percep\u00e7\u00e3o em sua formula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Indicadores de Sustentabilidade Socioambiental<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Os indicadores podem ser vistos como vari\u00e1veis utilizadas para medir a situa\u00e7\u00e3o ou condi\u00e7\u00e3o de um sistema ou processo. Neste contexto, os indicadores ser\u00e3o utilizados como medidas para avaliar a sustentabilidade socioambiental de projetos candidatos ao MDL, pois s\u00e3o capazes de descrever a situa\u00e7\u00e3o de um ecossistema ou mesmo atuarem como vari\u00e1veis de controle que possam por sua vez influenciar a situa\u00e7\u00e3o do sistema (Mendoza & Prabhub, 2003).<\/p>\n\n\n\n

Segundo o estudo desenvolvido por Ziliotto (2003), existe uma lacuna de m\u00e9todos de aplica\u00e7\u00e3o de indicadores sustent\u00e1veis que incluam as esferas ambiental e social, n\u00e3o sendo identificado um m\u00e9todo que estabele\u00e7a, ao mesmo tempo, indicadores e um conceito num\u00e9rico para visualiza\u00e7\u00e3o ou defini\u00e7\u00e3o de um ranking de sustentabilidade, que permita a gera\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es mitigat\u00f3rias com a mensura\u00e7\u00e3o de ganhos ao longo do tempo e at\u00e9 o estabelecimento de correla\u00e7\u00e3o com investimentos em cada \u00e1rea verific\u00e1vel de atua\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

O Departamento de Desenvolvimento Internacional (DIFD, 2000) afirma que os pilares do desenvolvimento sustent\u00e1vel s\u00e3o tr\u00eas: crescimento econ\u00f4mico, desenvolvimento social e prote\u00e7\u00e3o ambiental. Como cada pilar \u00e9 ligado integralmente aos demais, pretende-se neste trabalho utilizar uma abordagem equilibrada que integre todos os tr\u00eas componentes, de forma a permitir a busca eficaz do desenvolvimento socioambiental sustent\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

A avalia\u00e7\u00e3o proposta consiste em uma an\u00e1lise multi-crit\u00e9rio para avaliar situa\u00e7\u00f5es complexas, com interfer\u00eancias de m\u00faltiplas dimens\u00f5es sendo muitas delas de conte\u00fado qualitativo. A metodologia da MADSA\u00ae baseia-se em um processo de avalia\u00e7\u00e3o que considera a percep\u00e7\u00e3o dos grupos envolvidos, aqui \u201cGrupos Avaliados\u201d, a ser agregada em um \u00edndice denominado IDSA.<\/p>\n\n\n\n

Outras metodologias consideram a percep\u00e7\u00e3o dos atores envolvidos com a realidade, como a do Carbono Social, que considera \u201cfundamental conhecer as aspira\u00e7\u00f5es locais, avaliar o n\u00edvel de interfer\u00eancia das pol\u00edticas, institui\u00e7\u00f5es e processos, verificar a estrat\u00e9gia de sobreviv\u00eancia usada pela comunidade, definir os resultados a serem alcan\u00e7ados e contextualizar as vulnerabilidades \u00e0s quais essa comunidade est\u00e1 sujeita, para que se possam identificar as contribui\u00e7\u00f5es espec\u00edficas do Projeto CDM naquelas comunidades, sejam elas de cunho positivo ou negativo\u201d (Rezende, 2003).<\/p>\n\n\n\n

As percep\u00e7\u00f5es dos grupos avaliados s\u00e3o coletadas de acordo com um m\u00e9todo de pesquisa consistente e passam pela avalia\u00e7\u00e3o dos pesquisadores treinados para filtrar as percep\u00e7\u00f5es dentro de um contexto, de forma a minimizar o problema de se tomar uma percep\u00e7\u00e3o enviesada de um ator envolvido como sendo a pr\u00f3pria realidade. Isso \u00e9 feito com base nas \u201cIdentidades\u201d de cada F.C. e nas observa\u00e7\u00f5es e justificativas dos conceitos atribu\u00eddos nas entrevistas individuais.<\/p>\n\n\n\n

As avalia\u00e7\u00f5es dos atores envolvidos no projeto podem ser muitas vezes diferentes e at\u00e9 conflitantes; desta forma, a avalia\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada por grupo avaliado, permitindo a compara\u00e7\u00e3o dos diferentes ideais, expectativas e percep\u00e7\u00f5es dentro de um projeto de forma transparente e participativa.<\/p>\n\n\n\n

MATRIZ DE AVALIA\u00c7\u00c3O DE DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A MADSA\u00ae – Matriz para Avalia\u00e7\u00e3o de Desempenho Socioambiental \u00e9 oriunda da adapta\u00e7\u00e3o do conceito do BSC – Balanced Scorecard e busca a integra\u00e7\u00e3o de quest\u00f5es ambientais, sociais e estrat\u00e9gicas. Foi concebida para fornecer indicadores sustent\u00e1veis para gest\u00e3o de projetos, buscando resultados que possibilitem a melhoria cont\u00ednua na gest\u00e3o com responsabilidade social.<\/p>\n\n\n\n

A partir do modelo apresentado na Oil Spill Conference (Haynes, 2001), que revelou crit\u00e9rios de avalia\u00e7\u00e3o em face de emerg\u00eancias ambientais aplicando o modelo para a Marinha Norte Americana, foram realizadas adapta\u00e7\u00f5es em sua forma, buscando atender a crit\u00e9rios de avalia\u00e7\u00e3o dos projetos de MDL.<\/p>\n\n\n\n

A Matriz \u00e9 subdividida em 09 (nove) colunas, ilustrada esquematicamente na Figura 1. A primeira refere-se ao Grupo Avaliado – G.A. e tem como objetivo identificar com maior rapidez, dentro de um cen\u00e1rio espec\u00edfico, as partes interessadas, definindo o foco inicial do diagn\u00f3stico em conformidade com os crit\u00e9rios ou indicadores adotados na avalia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

FIGURA 1 \u2013 ESTRUTURA ESQUEM\u00c1TICA DA MADSA\u00ae<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n

<\/span><\/div>\n\n\n\n

A segunda coluna refere-se \u00e0 \u00c1rea Verificada – A.V. e tem como objetivo identificar a \u00e1rea exata a ser verificada dentro de cada Grupo Avaliado definido na fase de customiza\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae e a partir de crit\u00e9rios individuais do projeto candidato ao MDL.<\/p>\n\n\n\n

A terceira coluna refere-se aos \u201cFatores Cr\u00edticos \u2013 F.C.\u201d para o sucesso, atribu\u00eddos a cada uma das \u00c1reas Verificadas e Grupos Avaliados. Os F.C.s s\u00e3o indicadores vinculados aos crit\u00e9rios previstos pelo projeto de MDL ou outro referencial te\u00f3rico. S\u00e3o considerados de extrema import\u00e2ncia e at\u00e9 vitais para mensurar o desempenho socioambiental do projeto, porque \u00e9 por meio destes que ser\u00e3o avaliados e pontuados todas as a\u00e7\u00f5es e processos relevantes para o sucesso da atividade. Cada Fator Cr\u00edtico \u00e9 definido com sua \u201cIdentidade\u201d, que especifica o foco deste indicador, justifica a sua escolha e indica as vari\u00e1veis a serem consideradas no c\u00e1lculo de investimentos.<\/p>\n\n\n\n

A quarta coluna corresponde \u00e0 \u201cA\u00e7\u00e3o\u201d proposta pelo projeto. A a\u00e7\u00e3o relacionada a um Fator Cr\u00edtico dever\u00e1 estar prevista no planejamento do projeto, assim como pol\u00edticas socioambientais, planos de sustentabilidade, normas e legisla\u00e7\u00e3o em vigor.<\/p>\n\n\n\n

A quinta coluna indica o \u201cPeso\u201d, que \u00e9 o grau de import\u00e2ncia de cada Fator Cr\u00edtico dentro da \u00c1rea Verificada. O Peso \u00e9 definido durante a customiza\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae para o projeto candidato ao MDL, e \u00e9 utilizado no c\u00e1lculo da S\u00edntese Ponderada que atribui os Conceitos \u00e0s \u00c1reas Verificadas e aos Grupos Avaliados.<\/p>\n\n\n\n

A sexta coluna corresponde ao \u201cConceito\u201d atribu\u00eddo a cada F.C. por meio de um m\u00e9todo estat\u00edstico denominado \u201cMODA\u201d, que corresponde a medida das respostas mais freq\u00fcentes. Por se tratar de conceitos discretos, categ\u00f3ricos (excelente, bom, regular…), n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel a utiliza\u00e7\u00e3o da m\u00e9dia aritm\u00e9tica como medida de posi\u00e7\u00e3o central.<\/p>\n\n\n\n

Os Conceitos variam em uma escala de zero a cinco, incluindo o conceito N.A. (N\u00e3o Avaliado), e s\u00e3o diferenciados por cores, como mostra a Figura 2. Cada nota refere-se a um desempenho, partindo do nulo (cor cinza, conceito = 0), p\u00e9ssimo (cor vermelha, conceito = 1), ruim (cor laranja, conceito = 2), regular (cor amarela, conceito = 3), bom (cor verde, conceito = 4) e excelente (cor violeta, conceito = 5). No caso de aus\u00eancia ou insufici\u00eancia de informa\u00e7\u00f5es que possibilitem avaliar um ou mais fatores cr\u00edticos, adota-se o crit\u00e9rio N\u00e3o Avaliado \u2013 N.A., utilizando a cor azul para identific\u00e1-lo, n\u00e3o sendo computados na pontua\u00e7\u00e3o os Fatores Cr\u00edticos entendidos e definidos como n\u00e3o avaliados ou n\u00e3o aplic\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

A s\u00e9tima coluna traz o \u201cHistograma de Percep\u00e7\u00e3o\u201d para cada F.C., que permite visualizar a distribui\u00e7\u00e3o dos conceitos atribu\u00eddos a partir da percep\u00e7\u00e3o dos Grupos Avaliados quanto aos Fatores Cr\u00edticos, obtida em entrevistas individuais.<\/p>\n\n\n\n

A oitava coluna representa os \u201cInvestimentos\u201d ou invers\u00f5es, em Reais ou outra unidade monet\u00e1ria, aplicados a cada Fator Cr\u00edtico e determinados de acordo com a identidade do F.C..<\/p>\n\n\n\n

A nona coluna traz o \u201cIDSAfc – \u00cdndice de Desempenho Socioambiental e Econ\u00f4mico por F.C.\u201d. O IDSA fc varia entre 0,00 e 1,00 e mede o desempenho dos Grupos Avaliados para um determinado Fator Cr\u00edtico, com base na Percep\u00e7\u00e3o e Investimentos.  O IDSAfc foi originado a partir do IDSA \u2013 \u00cdndice de Desempenho Socioambiental e Econ\u00f4mico, utilizado para mensurar o desempenho de um G.A. por completo, utilizando como vari\u00e1veis Conceito (Percep\u00e7\u00e3o), Investimentos e N\u00famero de Benefici\u00e1rios atribu\u00eddos a todos os F.C.s em todas as A.V.s, al\u00e9m de informa\u00e7\u00f5es de duas outras vari\u00e1veis de import\u00e2ncia estrat\u00e9gica dentro do projeto<\/p>\n\n\n\n

Metodologia de Pontua\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O m\u00e9todo de pontua\u00e7\u00e3o adota uma escala para valora\u00e7\u00e3o de cada Fator Cr\u00edtico, conforme ilustra a Figura 2. Os Conceitos variam em uma escala de zero a cinco, incluindo o conceito N.A. (N\u00e3o Avaliado), e s\u00e3o diferenciados por cores. Cada nota refere-se a um desempenho, partindo do nulo (cor cinza, conceito = 0), p\u00e9ssimo (cor vermelha, conceito = 1), ruim (cor laranja, conceito = 2), regular (cor amarela, conceito = 3), bom (cor verde, conceito = 4) e excelente (cor violeta, conceito = 5). No caso de aus\u00eancia ou insufici\u00eancia de informa\u00e7\u00f5es que possibilitem avaliar um ou mais fatores cr\u00edticos, adota-se o crit\u00e9rio N\u00e3o Avaliado \u2013 N.A., utilizando a cor azul para identific\u00e1-lo, n\u00e3o sendo computados na pontua\u00e7\u00e3o os Fatores Cr\u00edticos entendidos e definidos como n\u00e3o avaliados ou n\u00e3o aplic\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

A atribui\u00e7\u00e3o dos conceitos \u00e9 feita com base em entrevistas individuais nos diferentes Grupos Avaliados, considerando duas abordagens distintas: a primeira para os grupos que det\u00eam as informa\u00e7\u00f5es sobre o planejamento, execu\u00e7\u00e3o e resultado das a\u00e7\u00f5es, e a segunda para os grupos que possuem apenas o conhecimento dos resultados das a\u00e7\u00f5es e n\u00e3o de seu planejamento.<\/p>\n\n\n\n

FIGURA 2 \u2013 QUADRO DE REFER\u00caNCIA DE PONTUA\u00c7\u00c3O<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n

<\/span><\/div>\n\n\n\n

A primeira abordagem utiliza um m\u00e9todo de avalia\u00e7\u00e3o traduzido por elementos-chave. Os elementos-chave s\u00e3o compostos por quatro quest\u00f5es b\u00e1sicas que devem ser formuladas para cada um dos F.C.s que est\u00e1 sendo avaliado. Estas quest\u00f5es foram determinadas a partir de crit\u00e9rios originais da MADSA\u00ae e recomenda\u00e7\u00f5es da norma ISO 9001 (ABNT, 2000). Os elementos-chave e suas respectivas perguntas s\u00e3o apresentados na Tabela 1.<\/p>\n\n\n\n

A segunda abordagem utiliza question\u00e1rios compostos por quest\u00f5es dicot\u00f4micas (sim\/n\u00e3o), do tipo ordinal (5-Excelente; 4-Bom; 3-Regular, 2-Ruim, 1-P\u00e9ssimo, 0-Nulo, NA-N\u00e3o Avaliado) e abertas (informais).<\/p>\n\n\n\n

TABELA 1 \u2013 CRIT\u00c9RIOS POR ELEMENTO-CHAVE \u2013 E.C.<\/p>\n\n\n\n

 Elementos-chave<\/strong><\/td>Perguntas<\/strong><\/td><\/tr>
 Objetivo<\/td> O processo est\u00e1 claramente identificado e apropriadamente definido?<\/td><\/tr>
 Organizacional<\/td> As responsabilidades est\u00e3o formalmente atribu\u00eddas?<\/td><\/tr>
 Recursos<\/td> Existem recursos (materiais e humanos) suficientes para atender aos objetivos?<\/td><\/tr>
 Mobiliza\u00e7\u00e3o<\/td> Os procedimentos est\u00e3o implementados e mantidos? O processo \u00e9 eficaz em alcan\u00e7ar os resultados esperados?  <\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n

Por tratar-se de an\u00e1lises envolvendo dados de tipo ordinal, \u00e9 necess\u00e1ria a utiliza\u00e7\u00e3o de testes estat\u00edsticos n\u00e3o-param\u00e9tricos. Apenas visando esclarecer alguns conceitos utilizados na presente descri\u00e7\u00e3o resumida da metodologia empregada, a escala ordinal representa dados do tipo categ\u00f3rico ou representando categorias, postos ou classes diferentes, onde a rela\u00e7\u00e3o entre as categorias tem um significado importante. Por exemplo, a rela\u00e7\u00e3o 1-P\u00e9ssimo; 2-Ruim; 3-Regular; 4-Bom; 5-Excelente \u00e9 uma escala ordinal. Entretanto, quaisquer opera\u00e7\u00f5es como c\u00e1lculo da m\u00e9dia aritm\u00e9tica, desvio padr\u00e3o, vari\u00e2ncia etc. n\u00e3o podem ser utilizadas, uma vez que os intervalos existentes entre estas categorias nada dizem com respeito \u00e0 informa\u00e7\u00e3o desejada. Como exemplo, a m\u00e9dia entre 5-Excelente e 1-P\u00e9ssimo seria, se fosse equivocadamente utilizada a m\u00e9dia aritm\u00e9tica, o valor obtido seria 3-Regular. Este valor pode induzir ao erro de pensar que est\u00e1 tudo razoavelmente bem acomodado na pesquisa em quest\u00e3o, o que n\u00e3o \u00e9 verdade.<\/p>\n\n\n\n

A moda \u00e9 definida como sendo o(s) valor(es) da(s) classe(s) que apresenta(m) a(s) m\u00e1xima(s) freq\u00fc\u00eancia(s) em um conjunto de valores. \u00c9 uma medida de posi\u00e7\u00e3o, pois indica a regi\u00e3o de m\u00e1xima freq\u00fc\u00eancia. Segundo KOEHLER (1999), a moda \u00e9 o valor mais freq\u00fcente de um conjunto de valores ou o ponto m\u00e9dio do intervalo de classe mais freq\u00fcente quando esses valores estiverem agrupados em uma tabela de freq\u00fc\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n

A moda em s\u00edntese reflete a op\u00e7\u00e3o mais freq\u00fcente, ou seja, a escolha mais comum entre os atores avaliados. As eventuais situa\u00e7\u00f5es de empate de duas ou mais modas, ou seja, duas ou mais classes com notas diferentes e id\u00eanticas freq\u00fc\u00eancias de respostas observadas, s\u00e3o tratadas, seguindo o crit\u00e9rio conservador, considerando como valor para a moda a menor das notas empatadas.<\/p>\n\n\n\n

Quando as quest\u00f5es obt\u00eam por resposta o valor N.A. (N\u00e3o Avaliado), as mesmas s\u00e3o desconsideradas. Isto \u00e9, se o entrevistado n\u00e3o teve oportunidade de avaliar determinado item do question\u00e1rio, qualquer resposta dele seria suspeita de estar, por exemplo, \u201cfalando por boca de outros\u201d. Este crit\u00e9rio de excluir as respostas n\u00e3o avaliadas \u00e9 comumente empregado na an\u00e1lise de question\u00e1rios da \u00e1rea das ci\u00eancias sociais e do comportamento humano, envolvendo pessoas, as quais geralmente n\u00e3o gostam de deixar nada sem resposta.<\/p>\n\n\n\n

Na apresenta\u00e7\u00e3o dos resultados, ap\u00f3s cada uma das matrizes encontram-se as observa\u00e7\u00f5es (percep\u00e7\u00f5es positivas) e as justificativas (percep\u00e7\u00f5es negativas) obtidas durante as entrevistas individuais, ou seja, as notas atribu\u00eddas s\u00e3o condizentes com estas observa\u00e7\u00f5es e\/ou justificativas.<\/p>\n\n\n\n

\u00cdndice de Desempenho Socioambiental e Econ\u00f4mico<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O \u00cdndice de Desempenho Socioambiental e Econ\u00f4mico \u2013 IDSA foi criado com o objetivo de relacionar os ganhos obtidos aos investimentos empregados nas a\u00e7\u00f5es representadas pelos Fatores Cr\u00edticos na avalia\u00e7\u00e3o. O IDSA \u00e9 customizado de acordo com o estudo de caso, baseado em conceitos de economia e gest\u00e3o para excel\u00eancia do desempenho. <\/p>\n\n\n\n

O \u00edndice oscila entre 0,00 e 1,00, onde quanto maior o \u00edndice melhor o desempenho socioambiental do grupo avaliado, e \u00e9 categorizado conforme ilustrado na Figura 3.<\/p>\n\n\n\n

FIGURA 3 \u2013 ESCALA DO IDSA<\/p>\n\n\n\n

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Sua vari\u00e1vel principal \u00e9 a Percep\u00e7\u00e3o, ou Efetividade do desempenho mensurado por Fator Cr\u00edtico (Indicador), expressa pelas notas das percep\u00e7\u00f5es atribu\u00eddas. As percep\u00e7\u00f5es s\u00e3o obtidas a partir de entrevistas individuais, conforme metodologia de pontua\u00e7\u00e3o, definidas a partir de um procedimento de amostragem. O resultado das entrevistas pode ser visualizado no Histograma de Percep\u00e7\u00e3o, e sintetizado pelo IDSA.<\/p>\n\n\n\n

O \u00edndice 1,0 absoluto significa que todas as percep\u00e7\u00f5es foram 100% positivas e houve racionalidade na aplica\u00e7\u00e3o dos investimentos. J\u00e1 o \u00edndice 0,0 absoluto significa exatamente o contr\u00e1rio, ou seja, as percep\u00e7\u00f5es foram todas 0 e os investimentos foram mal aplicados. O IDSA igual a 0,7 \u00e9 um limiar da satisfa\u00e7\u00e3o, ou seja, se ele estiver abaixo desse valor o grupo avaliado tem seu desempenho comprometido de alguma forma. Esse \u00e9 o n\u00edvel m\u00ednimo desej\u00e1vel do IDSA a ser atingido.<\/p>\n\n\n\n

AVALIA\u00c7\u00c3O DA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE PROJETOS CANDIDATOS AO MDL<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A customiza\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae e escolha dos fatores cr\u00edticos para este estudo foram baseadas no trabalho: Crit\u00e9rios de Elegibilidade e Indicadores de Sustentabilidade para Avalia\u00e7\u00e3o de Projetos que Contribuam para a Mitiga\u00e7\u00e3o das Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas e para a Promo\u00e7\u00e3o do Desenvolvimento Sustent\u00e1vel\u201d (Novaes et al, 2002).  As matrizes resultantes ser\u00e3o apresentadas na seq\u00fc\u00eancia sob a forma das Figuras 4, 5 e 6, onde G.A. \u00e9 o Grupo Avaliado e  A.V. \u00e9 a \u00c1rea Verificada.<\/p>\n\n\n\n

FIGURA 4 \u2013 EXEMPLO DE MATRIZ PARA A \u00c1REA VERIFICADA ECONOMIA<\/p>\n\n\n\n

\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n

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FIGURA 5 \u2013 EXEMPLO DE MATRIZ PARA A \u00c1REA VERIFICADA MEIO AMBIENTE<\/p>\n\n\n\n

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FIGURA 6 \u2013 EXEMPLO DE MATRIZ PARA A \u00c1REA VERIFICADA SOCIAL<\/p>\n\n\n\n

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A cada um dos Fatores Cr\u00edticos de cada \u00c1rea Verificada e respectivo Grupo Avaliado s\u00e3o atribu\u00eddos conceitos segundo a metodologia de pontua\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae apresentada anteriormente. Caso algum fator cr\u00edtico n\u00e3o tenha alcan\u00e7ado um bom conceito, este ser\u00e1 justificado, servindo como subs\u00eddio para a\u00e7\u00f5es de melhoria (plano de a\u00e7\u00e3o).<\/p>\n\n\n\n

A compila\u00e7\u00e3o de um \u00edndice de desempenho socioambiental, o IDSA, permite comparar os resultados percebidos ou internalizados na comunidade alvo e correlacionado com os investimentos (invers\u00f5es) realizados em cada a\u00e7\u00e3o, tornando-se um importante par\u00e2metro m\u00e9trico regulando e orientando os projetos candidatos ao MDL antes, durante e ap\u00f3s a sua implementa\u00e7\u00e3o, e servindo tamb\u00e9m de modelo para novos projetos a serem implementados.<\/p>\n\n\n\n

CONSIDERA\u00c7\u00d5ES FINAIS<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m de auxiliar os pa\u00edses desenvolvidos a atingirem suas metas de redu\u00e7\u00e3o dos Gases Causadores do Efeito Estufa, o MDL prev\u00ea que os projetos contemplem o desenvolvimento sustent\u00e1vel do pa\u00eds hospedeiro. Por\u00e9m, o mercado de carbono d\u00e1 ind\u00edcio que o MDL, em longo prazo, dever\u00e1 ser financiado por demandas comerciais, na medida em que os governos repassem os compromissos de redu\u00e7\u00e3o \u00e0s ind\u00fastrias, que dever\u00e3o procurar formas mais baratas de atingir sua meta. Nessa perspectiva, a maior parte dos recursos do MDL deve ser direcionada a projetos industriais de grande escala nos pa\u00edses em desenvolvimento que n\u00e3o dever\u00e3o beneficiar as popula\u00e7\u00f5es menos favorecidas. Por este motivo, \u00e9 fundamental que exista uma linha de base socioambiental nos projetos candidatos ao MDL, evitando assim, que o mecanismo se torne um mero neg\u00f3cio lucrativo.<\/p>\n\n\n\n

Por isso, o objetivo geral do Diagn\u00f3stico Socioambiental e Econ\u00f4mico \u00e9 estabelecer a linha de base socioambiental para os projetos candidatos ao MDL no Pa\u00eds, al\u00e9m de avaliar a sustentabilidade socioambiental e econ\u00f4mica destes projetos antes, durante e ap\u00f3s a sua execu\u00e7\u00e3o. Isso \u00e9 poss\u00edvel a partir da mensura\u00e7\u00e3o dos ganhos e resultados obtidos por meio das a\u00e7\u00f5es e investimentos realizados, com uma metodologia de avalia\u00e7\u00e3o consistente que possibilita a compara\u00e7\u00e3o dos resultados obtidos nas diferentes etapas de um projeto. A metodologia permite, ainda, mensurar os erros e acertos dos projetos, garantindo a replicabilidade dos trabalhos bem-sucedidos e o aperfei\u00e7oamento dos projetos que n\u00e3o atingiram seus objetos de promo\u00e7\u00e3o do desenvolvimento sustent\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

A aplica\u00e7\u00e3o da MADSA\u00ae na realiza\u00e7\u00e3o de diagn\u00f3sticos de sustentabilidade tem sido muito satisfat\u00f3ria, pois al\u00e9m de mensurar a\u00e7\u00f5es a partir de padr\u00f5es pr\u00e9-estabelecidos (legisla\u00e7\u00e3o, normas, pol\u00edticas, etc.), permite conceituar o desempenho a partir da percep\u00e7\u00e3o das pessoas envolvidas direta ou indiretamente nas a\u00e7\u00f5es avaliadas. Esta conceitua\u00e7\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel, por meio do IDSA, um \u00edndice inovador que introduz vari\u00e1veis qualitativas na avalia\u00e7\u00e3o de sustentabilidade socioambiental e econ\u00f4mica. O IDSA poder\u00e1 ter sua aplica\u00e7\u00e3o ampliada servindo de refer\u00eancia para o GRI, DOW Jones, IBASE e Balan\u00e7o Social.<\/p>\n\n\n\n

Com a utiliza\u00e7\u00e3o da ferramenta MADSA\u00ae \u00e9 poss\u00edvel trazer a subjetividade e intangibilidade da quest\u00e3o de sustentabilidade de forma simples e pr\u00e1tica para a objetividade e tangibilidade e ainda:<\/p>\n\n\n\n

Disponibiliza informa\u00e7\u00f5es para qualquer p\u00fablico interessado, desde acionistas at\u00e9 comunidade local, com a disponibiliza\u00e7\u00e3o dos resultados;<\/p>\n\n\n\n

Gera maior confiabilidade dos investidores, acionistas e clientes, pois pontua o desempenho do projeto, possibilitando o diagn\u00f3stico e a compara\u00e7\u00e3o entre as diversas etapas do projeto;<\/p>\n\n\n\n

Contribui para o processo de melhoria cont\u00ednua, identificando os pontos fortes e sugerindo os pontos a serem melhorados, por meio da participa\u00e7\u00e3o dos grupos de interesse no diagn\u00f3stico de projetos;<\/p>\n\n\n\n

O envolvimento da comunidade e dos demais grupos avaliados \u00e9 a \u00fanica maneira de se obter sucesso em um projeto de longo prazo, analisando a realidade e orientando iniciativas de desenvolvimento sustent\u00e1vel associado \u00e0s quest\u00f5es de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

BIBLIOGRAFIA<\/strong><\/p>\n\n\n\n

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Marco Aur\u00e9lio Busch Ziliotto
\nAlessandra Tathiana Villa
\nG\u00e9ssica Elen
\nCarlos Roberto Sanquetta<\/em>\n<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) \u00e9 um dos mecanismos propostos pelo o Protocolo de Quioto de forma a auxiliar os pa\u00edses do a atingirem suas metas de redu\u00e7\u00e3o de gases de efeito estufa. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":2146,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1510],"tags":[23,786,74,88],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2145"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2145"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2145\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":5577,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2145\/revisions\/5577"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2146"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2145"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2145"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2145"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}