{"id":2062,"date":"2009-03-13T16:15:41","date_gmt":"2009-03-13T16:15:41","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:14:19","modified_gmt":"2021-07-10T23:14:19","slug":"trabalhos_de_recuperacao_de_areas_degradadas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/gestao\/areas_degradadas\/trabalhos_de_recuperacao_de_areas_degradadas.html","title":{"rendered":"Trabalhos de Recupera\u00e7\u00e3o de \u00c1reas Degradadas"},"content":{"rendered":"\n
Altera\u00e7\u00f5es nas caracter\u00edsticas qu\u00edmicas do solo de uma \u00e1rea degradada em recupera\u00e7\u00e3o (MELO, 1994) <\/strong><\/p>\n\n\n\n O trabalho experimental foi realizado em tr\u00eas ciclos de plantio em \u00e1reas de empr\u00e9stimo de solo da ITAIPU BINACIONAL, no munic\u00edpio de Foz do Igua\u00e7u, Pr. Nestas \u00e1reas foi retirada toda vegeta\u00e7\u00e3o e a camada superficial do solo, originalmente classificado como um Latossolo Roxo de textura argilosa (LR). Com objetivo de recuperar o solo com vistas a posterior reintrodu\u00e7\u00e3o da flora regional, reintegrar a \u00e1rea \u00e0 paisagem dominante da regi\u00e3o e promover o controle dos processos de degrada\u00e7\u00e3o, foi avaliada a aduba\u00e7\u00e3o verde com esp\u00e9cies forrageiras de inverno e ver\u00e3o em associa\u00e7\u00e3o com n\u00edveis de aduba\u00e7\u00e3o qu\u00edmica (NPK) sobre as caracter\u00edsticas qu\u00edmicas do solo. Concluiu-se que as esp\u00e9cies forrageiras associadas \u00e0 aduba\u00e7\u00e3o qu\u00edmica promovem efeitos positivos na melhoria das caracter\u00edsticas qu\u00edmicas e f\u00edsicas do solo, e que, aplicadas medidas de manejo com tecnologia racional, \u00e9 poss\u00edvel a recupera\u00e7\u00e3o destas \u00e1reas drasticamente \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o produtiva e econ\u00f4mica. <\/p>\n\n\n\n Reflorestamento, com esp\u00e9cies nativas, de \u00e1reas degradadas e em recupera\u00e7\u00e3o da ITAIPU BINACIONAL, no munic\u00edpio de Foz do Igua\u00e7u, PR (KELLER, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n O presente trabalho teve como objetivo recuperar \u00e1reas degradadas por meio da implanta\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies florestais nativas, propiciando recupera\u00e7\u00e3o e prote\u00e7\u00e3o do solo, al\u00e9m da recomposi\u00e7\u00e3o da paisagem. Ap\u00f3s o preparo do solo (gradagem, calcarea\u00e7\u00e3o, aduba\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e org\u00e2nica), foram introduzidas aveia-preta (Avena strigosa) e tremo\u00e7o (Lupinussp) para fazer cobertura do solo e futura incorpora\u00e7\u00e3o ao mesmo. Foram utilizadas 16 esp\u00e9cies arb\u00f3reas nativas: a\u00e7oita-cavalo, angico-guarucaia, angico-vermelho, aroeira-preta, aroeira-vermelha, figueira, canaf\u00edstula, guajuvira, ip\u00ea-branco, ip\u00ea-roxo, ing\u00e1-gra\u00fado, louro-pardo, rabo-de-bugio, sapuv\u00e3o, tarum\u00e3, timburi, sendo plantadas 150 mudas de cada esp\u00e9cie, com espa\u00e7amento 3 x 2 m, numa \u00e1rea de 2 hectares. <\/p>\n\n\n\n Arboriza\u00e7\u00e3o de rodovias<\/strong><\/p>\n\n\n\n A implanta\u00e7\u00e3o de bosques de ess\u00eancias nativas na Rodovia SP-255, num trecho de aproximadamente 18 km, no munic\u00edpio de Avar\u00e9 \u2013 SP, foi desenvolvido pelo Instituto Florestal de S\u00e3o Paulo e o DER \u2013 Departamento de Estradas e Rodagem. O projeto visa n\u00e3o apenas a conserva\u00e7\u00e3o e o embelezamento paisag\u00edstico das faixas de dom\u00ednio, mas, sobretudo, a conscientiza\u00e7\u00e3o de escolas de 1\u00b0 e 2\u00b0 graus acerca da import\u00e2ncia de se preservar o meio ambiente. A partir dos resultados obtidos, chegou-se \u00e0s seguintes conclus\u00f5es: a) o envolvimento volunt\u00e1rio de propriet\u00e1rios adjacentes \u00e0s faixas de dom\u00ednio \u00e9 fundamental ao sucesso do projeto; b) o plantio de mudas por escolares em data especial (semana do meio ambiente e dia da \u00e1rvore) complementa o programa de educa\u00e7\u00e3o ambiental; c) os bosques devem constituir, num futuro pr\u00f3ximo, em banco de sementes para viveiristas e eventuais interessados; d) as esp\u00e9cies mais promissoras s\u00e3o: guapuruvu, paineira, pau-formigas, pau-ferro, cambar\u00e1, canaf\u00edstula, bracatinga e tipuana (AOKI, 1994).<\/p>\n\n\n\n Recupera\u00e7\u00e3o de uma \u00e1rea ocupada por vo\u00e7oroca, atrav\u00e9s de reflorestamento misto (DAVIDE et alii, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n Este trabalho foi desenvolvido na regi\u00e3o de Lavras\/MG e teve como objetivo a elimina\u00e7\u00e3o de uma vo\u00e7oroca de 0,5 ha e sua revegeta\u00e7\u00e3o com esp\u00e9cies arb\u00f3reas e ex\u00f3ticas. O terreno foi reafei\u00e7oado, terraceado, subsolado e sulcado. O espa\u00e7amento foi de 3,0 x 1,5 m em sistema de quinc\u00f4nio, com aduba\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e org\u00e2nica. As esp\u00e9cies foram plantadas nas seguintes propor\u00e7\u00f5es: trema (50%); ac\u00e1cia-mangium, bracatinga, capinxingui, gravitinga, c\u00e1ssia-verrugosa, cinamomo, paineira e louro-pardo (40%), ip\u00ea-roxo, ma\u00e7aranduba, \u00f3leo-copa\u00edba, ip\u00ea-amarelo, \u00f3leo-b\u00e1lsamo, e peroba-rosa (10%). A \u00e1rea apresenta-se totalmente coberta, sem sinais de eros\u00e3o, mostrando que a metodologia aplicada foi eficiente para este caso. <\/p>\n\n\n\n Sistema de plantio adensado para a recomposi\u00e7\u00e3o de \u00e1reas degradadas: nota pr\u00e9via (Reis et alii, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n No Estado do Rio de Janeiro, um dos maiores problemas na recupera\u00e7\u00e3o de \u00e1reas degradadas tem sido a ocorr\u00eancia de inc\u00eandios provocados pela presen\u00e7a de esp\u00e9cies invasoras de r\u00e1pido crescimento que queimam no per\u00edodo seco, o que exige maiores gastos com manuten\u00e7\u00e3o. Neste projeto foi empregado o sistema de plantio adensado de mudas de esp\u00e9cies arb\u00f3reas (3 plantas\/m\u00b2) para promover a r\u00e1pida cobertura do solo e inibi\u00e7\u00e3o do aparecimento de esp\u00e9cies invasoras. As esp\u00e9cies empregadas foram divididas em 2 grupos ecol\u00f3gicos: pioneiras (70%) e n\u00e3o pioneiras (30%).<\/p>\n\n\n\n Aplica\u00e7\u00e3o de geoprocessamento para escolha de \u00e1reas potenciais para reflorestamento: por\u00e7\u00e3o norte do Parque Estadual da Pedra Branca \u2013 um exemplo pr\u00e1tico (Costa et alii, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n O presente estudo \u00e9 uma proposta metodol\u00f3gica para sele\u00e7\u00e3o de \u00e1reas potenciais para reflorestamento, levando-se em conta o conjunto de vari\u00e1veis geogr\u00e1ficas (b\u00e1sicas, naturais e antr\u00f3picas) e a sua an\u00e1lise integrada atrav\u00e9s de um tipo de Sistema de Informa\u00e7\u00e3o Geogr\u00e1fica – SIG – desenvolvido e aprimorado por Xavier da Silva (1992). Tomou-se como \u00e1rea piloto a vertente norte do Parque Estadual da Pedra branca, localizado no Rio de Janeiro, considerada a por\u00e7\u00e3o mais desmatada e degradada de toda sua extens\u00e3o. A aplicabilidade de uma metodologia de geoprocessamento, neste tipo de estudo, veio propiciar um maior rigor e ordena\u00e7\u00e3o na escolha das \u00e1reas potenciais, tomando como referenciais situa\u00e7\u00f5es ambientais e intera\u00e7\u00f5es de vari\u00e1veis. Da mesma forma, forneceu subs\u00eddios anal\u00edticos \u00e0 escolha adequada de t\u00e9cnicas de reflorestamento e esp\u00e9cimes a serem reintroduzidas nesta unidade de conserva\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n Enriquecimento de florestas secund\u00e1rias afetadas por polui\u00e7\u00e3o em Cubat\u00e3o \u2013 SP (MENDON\u00c7A et alii, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n Este trabalho teve por objetivo estabelecer uma metodologia para promover o aumento da biodiversidade de florestas secund\u00e1rias e verificar se as condi\u00e7\u00f5es ambientais (qualidade do ar, solo e microclima) existentes na encosta da Serra do Mar, em Cubat\u00e3o (SP) permitem o restabelecimento de esp\u00e9cies arb\u00f3reas pertencentes ao est\u00e1gio mais avan\u00e7ado de sucess\u00e3o da Mata Atl\u00e2ntica. Foram selecionadas 35 esp\u00e9cies secund\u00e1rias, representativas desta forma\u00e7\u00e3o vegetal. Estas plantas foram introduzidas no sub-bosque de capoeiras com idades aproximadas de 15 anos e altura m\u00ednima do dossel de 5 metros. Ap\u00f3s um ano de plantio, verificou-se uma taxa de mortalidade de 8%.<\/p>\n\n\n\n Trabalho de recupera\u00e7\u00e3o em \u00e1reas de empr\u00e9stimo da ITAIPU BINACIONAL (ZELAZOWSKI, 1992)<\/strong><\/p>\n\n\n\n Os estudos de viabilidade do projeto hidrel\u00e9trico, assim como dos aspectos ambientais, foram iniciados em 1973 pelos consultores do Cons\u00f3rcio \u00cdtalo-Americano IECO-ELC, atrav\u00e9s de um relat\u00f3rio especial. Baseado neste relat\u00f3rio, foi elaborado o Plano B\u00e1sico de Conserva\u00e7\u00e3o de Meio Ambiente \u2013 IB, em 1975, para a \u00e1rea afetada pelo reservat\u00f3rio. Em 1982, foi aprovado o Plano Diretor da \u00c1rea do Reservat\u00f3rio, com 21 projetos visando \u00e0 atenua\u00e7\u00e3o dos efeitos ambientais negativos, que substituiu o Plano B\u00e1sico (ZELAZOWSKI, 1992).<\/p>\n\n\n\n Objetivos do Programa Florestal <\/strong><\/p>\n\n\n\n Como informa o Invent\u00e1rio Florestal, a margem brasileira encontrava-se com pouca cobertura de florestas nativas. Assim o projeto previu a necessidade de se criar uma Faixa de Prote\u00e7\u00e3o; com 1395 km na margem esquerda, com \u00e1rea de 28.000 ha, e na margem direita com 1.524 km e 3.537,65 ha; foram criados ainda os Ref\u00fagios Biol\u00f3gicos que somam nas duas margens 32.616 ha, que, al\u00e9m dos benef\u00edcios sociais, tem os seguintes objetivos:<\/p>\n\n\n\n Etapas da Implanta\u00e7\u00e3o do Programa de Reflorestamento<\/strong><\/p>\n\n\n\n De 1979 a 1982, foi implantada a Cortina Florestal para demarcar a \u00c1rea da Faixa de Prote\u00e7\u00e3o. Neste programa foram plantadas 1 milh\u00e3o de mudas florestais ao longo dos 1.400 km, com 49 esp\u00e9cies, em grupos de 5 mudas espa\u00e7adas em 8 metros (ITCF\/PRODOPAR). Em 1983, foi iniciado o reflorestamento consorciado atrav\u00e9s dos agricultores lindeiros \u00e0s \u00e1reas da ITAIPU BINACIONAL. As mudas produzidas, na maior parte, com esp\u00e9cies nativas, s\u00e3o provenientes de sementes coletadas na regi\u00e3o. Por sua disposi\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica, a Faixa de Prote\u00e7\u00e3o do Reservat\u00f3rio sofre a\u00e7\u00f5es depredadoras, que por suas caracter\u00edsticas s\u00e3o de dif\u00edcil controle.<\/p>\n\n\n\n Exemplo de metodologia de revegetaliza\u00e7\u00e3o adotada pela barragem do \u201cPetit Saut\u201d (LIGNIER, 1994)<\/strong><\/p>\n\n\n\n A organiza\u00e7\u00e3o hidrel\u00e9trica do PETIT SAUT est\u00e1 situada sobre o rio SINNAMY no departamento da GUYANA FRANCESA a 50 km de Kourou e aproximadamente a 100 km de Cayenne.<\/p>\n\n\n\n A cria\u00e7\u00e3o desta barragem no cora\u00e7\u00e3o do ” pequeno Brasil franc\u00eas ” necessitou de numerosos aterros para poder criar estradas de acesso e represas, estas num meio muito acidentado. As largas \u00e1reas tratadas e os taludes que resultaram dessas organiza\u00e7\u00f5es alertaram rapidamente o respons\u00e1vel da obra das suas sensibilidades \u00e0 eros\u00e3o. As a\u00e7\u00f5es de recupera\u00e7\u00e3o na Barragem foram divididas em tr\u00eas etapas:<\/p>\n\n\n\n 1. Estudo e preconiza\u00e7\u00f5es para a revegetaliza\u00e7\u00e3o dos solos<\/p>\n\n\n\n 2. Realiza\u00e7\u00e3o da obra<\/p>\n\n\n\n 3. Acompanhamento e avalia\u00e7\u00e3o da obra<\/p>\n\n\n\n Revegeta\u00e7\u00e3o do entorno da represa de abastecimento de \u00e1gua do munic\u00edpio de Iracem\u00e1polis\/SP (RODRIGUESI et alii, 1992)<\/strong><\/p>\n\n\n\n Como o objetivo principal da revegeta\u00e7\u00e3o das \u00e1reas desapropriadas pela prefeitura local era impedir o assoreamento da represa de abastecimento e como se identificou que a origem desses sedimentos era principalmente das \u00e1reas de entorno da represa, decidiu-se priorizar a revegeta\u00e7\u00e3o das \u00e1reas marginais aos reservat\u00f3rios da microbacia, para, numa segunda etapa, revegetar a faixa de 30 metros nas margens dos cursos d\u2019\u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n A \u00e1rea vegetada era usada historicamente para o plantio de cana-de-a\u00e7\u00facar. Adotou-se como pr\u00e1tica do preparo do solo duas gradea\u00e7\u00f5es pesadas, que impediram a rebrota da cana.<\/p>\n\n\n\n Devido \u00e0 declividade do terreno, previamente ao plantio, foi constru\u00eddo um terra\u00e7o de 50 metros de contorno da represa, nas dimens\u00f5es que se aproximam da sec\u00e7\u00e3o de 1 metro quadrado, com largura de canal de 4 metros e profundidade de 0,5 m. O terra\u00e7o foi constru\u00eddo com desn\u00edvel de 2% no sentido da barragem para o c\u00f3rrego que abastece a represa. A fun\u00e7\u00e3o do terra\u00e7o era captar qualquer excesso de \u00e1gua e conduzi-lo para o c\u00f3rrego. O pequeno desn\u00edvel do terra\u00e7o tinha fun\u00e7\u00e3o de promover a infiltra\u00e7\u00e3o durante o carreamento do excedente da \u00e1gua para o c\u00f3rrego.<\/p>\n\n\n\n As esp\u00e9cies foram escolhidas baseadas nas caracter\u00edsticas flor\u00edsticas de forma\u00e7\u00f5es florestais remanescentes dentro da pr\u00f3pria microbacia e tamb\u00e9m de outras microbacias, mas com caracter\u00edsticas ambientais semelhantes \u00e0quelas da \u00e1rea a ser revegetada. Al\u00e9m dessas esp\u00e9cies, foram introduzidas algumas esp\u00e9cies frut\u00edferas nativas, com intuito de colaborar para a recupera\u00e7\u00e3o da fauna, e algumas esp\u00e9cies ex\u00f3ticas agressivas que foram usadas na faixa mais externa da \u00e1rea reconstitu\u00edda, paralelamente \u00e0 cultura canavieira, para atuar como faixa tamp\u00e3o, amenizando o impacto das pr\u00e1ticas agr\u00edcolas sobre a \u00e1rea revegetada.<\/p>\n\n\n\n A esp\u00e9cies escolhidas foram combinadas em m\u00f3dulos de plantio, baseados nos conceitos de sucess\u00e3o secund\u00e1ria. Cada m\u00f3dulo continha 9 indiv\u00edduos no espa\u00e7amento 4x4m. Cada m\u00f3dulo de plantio apresentava esp\u00e9cies de todos os grupos sucessionais, numa rela\u00e7\u00e3o de 6 pioneiras e\/ou secund\u00e1rias iniciais para 1 cl\u00edmax ou 3 pioneiras e\/ou secund\u00e1rias iniciais para uma secund\u00e1ria tardia.<\/p>\n\n\n\n As covas foram abertas com uma broca perfuratriz, acoplada a tomada de for\u00e7a de um trator, nas dimens\u00f5es de 60 x 60 x 100 cm. O espelhamento lateral da cova causado por este processo foi quebrado com cavadeira manual no momento do plantio.<\/p>\n\n\n\n A terra retirada das covas recebeu 300 gramas de calc\u00e1reo dolom\u00edtico e 100 gramas de bagacinho de cana. Essa mistura (terra + calc\u00e1reo + bagacinho) foi novamente jogada na cova e trinta dias depois foi feito o plantio das mudas abrindo-se uma coveta com cavadeira manual no centro da cova. Todas as ripas foram estaqueadas logo ap\u00f3s o plantio.<\/p>\n\n\n\n Como o espa\u00e7amento utilizado foi de 4 x 4 m, foi poss\u00edvel fazer o controle de plantas invasoras nas entrelinhas usando uma ro\u00e7adeira acoplada a um trator. Nos dois primeiros anos, as mudas receberam uma aduba\u00e7\u00e3o de cobertura, na propor\u00e7\u00e3o de 50 gramas de sulfato de am\u00f4nia por cova\/ano. Nesse per\u00edodo, foi feito o coroamento manual das mudas, sem retirar a mat\u00e9ria seca, para manuten\u00e7\u00e3o da umidade e controle de infesta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"