Pinus taeda<\/em>, a quebra de dorm\u00eancia mais utilizada no Pa\u00eds \u00e9 a estratifica\u00e7\u00e3o, mantendo as sementes sempre \u00famidas, \u00e0 temperatura de 2 a 5o, por cerca de 60 dias.<\/p>\n\n\n\n2. \u00c9poca de Semeadura<\/p>\n\n\n\n
O plantio \u00e9 realizado principalmente no per\u00edodo das chuvas, para atingir altos \u00edndices de sobreviv\u00eancia. Outros fatores importantes a serem considerados na \u00e9poca do plantio s\u00e3o a rota\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies no viveiro e a resist\u00eancia das esp\u00e9cies.<\/p>\n\n\n\n
3. Profundidade de Semeadura<\/p>\n\n\n\n
A semeadura n\u00e3o deve ser superficial, pois as sementes recebem intenso calor do sol, n\u00e3o absorvendo umidade em quantidade adequada \u00e0 germina\u00e7\u00e3o. Tamb\u00e9m n\u00e3o deve ser profunda, pelo fato de que o peso do substrato constitui um fator f\u00edsico inibidor da emerg\u00eancia de pl\u00e2ntulas.<\/p>\n\n\n\n
A profundidade ideal dever\u00e1 variar com as dimens\u00f5es e o vigor das sementes. Geralmente a profundidade n\u00e3o dever\u00e1 ultrapassar de duas a tr\u00eas vezes a espessura da semente.<\/p>\n\n\n\n
4. Cobertura de Canteiros<\/p>\n\n\n\n
Conceitua-se como cobertura uma camada de material que deve ser leve, at\u00f3xica, higrosc\u00f3pica e que recubra, em espessura adequada, a superf\u00edcie dos canteiros. Visa conservar a umidade necess\u00e1ria, proporcionando emerg\u00eancia mais homog\u00eanea; proteger as sementes de chuvas, fortes regas e oscila\u00e7\u00f5es de temperatura na superf\u00edcie do canteiro ap\u00f3s a semeadura.<\/p>\n\n\n\n
A cobertura dos canteiros tamb\u00e9m protege as ra\u00edzes novas e mais finas das pl\u00e2ntulas logo ap\u00f3s a emerg\u00eancia. Os materiais mais utilizados para cobertura de canteiros s\u00e3o: casca de arroz, ac\u00edcula seca picada, vermiculita, sepilho, areia, serragem, etc. Podem ser utilizados, por per\u00edodos curtos e controlados, pl\u00e1sticos e aniagem que aumentam a temperatura na superf\u00edcie dos canteiros, estimulando a germina\u00e7\u00e3o das sementes.<\/p>\n\n\n\n
5. Abrigo de Canteiros<\/p>\n\n\n\n
Entende-se por abrigo uma prote\u00e7\u00e3o colocada a uma altura vari\u00e1vel, usualmente at\u00e9 50 cm, sobre a superf\u00edcie de canteiros. A finalidade da prote\u00e7\u00e3o \u00e9 estimular a percentagem de emerg\u00eancia, atuando contra baixas temperaturas, no inverno, e tamb\u00e9m protegendo contra forte insola\u00e7\u00e3o e intemp\u00e9ries com granizo e chuvas fortes no ver\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Podem ser utilizados ripados de taquara e folhas de palmeira, sendo mais usual a tela de poliolefina (sombrite), que apresenta diferentes percentagens de sombreamento. Para esp\u00e9cies como o palmito (Euterpe edulis), \u00e9 muito utilizado o sombrite de 50%; para o jacarand\u00e1 da Bahia (Dalbergia nigra), \u00e9 recomendado sombreamento entre 30 ou 50%; para a cupi\u00faba (Goupia glabra), \u00e9 recomendado o sombreamento de 30%.<\/p>\n\n\n\nA irriga\u00e7\u00e3o \u00e9 primordial na produ\u00e7\u00e3o de mudas, por\u00e9m deve-se atentar aos hor\u00e1rios e quantidade.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nIrriga\u00e7\u00e3o<\/h5>\n\n\n\n Para as sementeiras ou canteiros em germina\u00e7\u00e3o, as regas devem ser frequentes at\u00e9 as mudas atingirem uma altura aproximada de cinco cent\u00edmetros (folhas formadas), sendo os melhores hor\u00e1rios pela manh\u00e3 ou no per\u00edodo final da tarde. <\/p>\n\n\n\n
A irriga\u00e7\u00e3o no in\u00edcio das manh\u00e3s \u00e9 recomend\u00e1vel em \u00e9pocas e em locais frios, para desmanchar o gelo formado por geadas. Regas ao final do dia contribuem para que o substrato permane\u00e7a \u00famido por mais tempo, de modo que o potencial h\u00eddrico das mudas mantenha-se com valores mais altos durante as noites.<\/p>\n\n\n\n
\u00c9 recomendado que ap\u00f3s a emerg\u00eancia ter alcan\u00e7ado seu \u00e1pice, o regime de regas deva ser alterado, substituindo-se gradativamente a irriga\u00e7\u00e3o freq\u00fcente e leve por outro regime de maiores intensidades e dura\u00e7\u00e3o de rega. Substratos com teores elevados de areia requerem maior freq\u00fc\u00eancia que os de menores teores.<\/p>\n\n\n\n
Deve-se tomar cuidado com o excesso da irriga\u00e7\u00e3o, pois isto poder\u00e1 acarretar as seguintes consequ\u00eancias:<\/p>\n\n\n\n
Diminui\u00e7\u00e3o da circula\u00e7\u00e3o de ar no substrato.<\/li> Lixivia\u00e7\u00e3o das subst\u00e2ncias nutritivas.<\/li> Aumento da sensibilidade das mudas ao ataque de fungos.<\/li><\/ul>\n\n\n\nOs trabalhos de irriga\u00e7\u00e3o poder\u00e3o ser feitos com a utiliza\u00e7\u00e3o de mangueiras, regadores ou aspersores, dependendo das condi\u00e7\u00f5es de cada viveiro.<\/p>\n\n\n\n
Repicagem<\/h5>\n\n\n\n A repicagem \u00e9 o transplante de uma pl\u00e2ntula de um local para outro no mesmo viveiro. Comumente, aproveita-se a oportunidade para refugar as pl\u00e2ntulas que apresentam algum tipo de deforma\u00e7\u00e3o ou baixo vigor. <\/p>\n\n\n\n
Esta opera\u00e7\u00e3o \u00e9 executada manualmente no Brasil, de um recipiente onde h\u00e1 duas pl\u00e2ntulas para outro recipiente onde nenhuma semente germinou. N\u00e3o h\u00e1 tradi\u00e7\u00e3o no pa\u00eds, do uso desta opera\u00e7\u00e3o em viveiro de mudas de raiz nua.<\/p>\n\n\n\n
A repicagem n\u00e3o deve ser efetuada ao sol e deve seguir os seguintes procedimentos:<\/p>\n\n\n\n
Ap\u00f3s o umedecimento da sementeira, retira-se a muda com o aux\u00edlio de um l\u00e2mina, evitando ocasionar danos ao sistema radicular.<\/li> Enquanto n\u00e3o ocorre o transplante para a embalagem, as mudas devem ficar em recipiente com \u00e1gua e \u00e0 sombra.<\/li> Com o tarugo c\u00f4nico, o trabalhador do viveiro realiza movimentos circulares, ap\u00f3s introduzi-lo no substrato que preenche a embalagem, formando um orif\u00edcio para acomodar a muda.<\/li> Se necess\u00e1rio, as ra\u00edzes devem ser podadas para reduzir o volume radicular, facilitando a acomoda\u00e7\u00e3o da muda no recipiente. poder\u00e1 ser utilizada uma l\u00e2mina afiada ou uma tesoura.<\/li> Coloca-se a muda no orif\u00edcio do recipiente com substrato, cuidando-se para evitar a forma\u00e7\u00e3o de bolsa de ar.<\/li><\/ul>\n\n\n\nQuais doen\u00e7as podem ocorrer na produ\u00e7\u00e3o de mudas em viveiros?<\/h4>\n\n\n\n As doen\u00e7as em viveiros est\u00e3o associadas principalmente a quatro fatores: \u00e1gua, sombreamento, substrato e material propagativo. Devido \u00e0s suas caracter\u00edsticas, o viveiro re\u00fane condi\u00e7\u00f5es de umidade, sombreamento e proximidade das mudas que favorecem a instala\u00e7\u00e3o, o desenvolvimento e a dissemina\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as f\u00fangicas.<\/p>\n\n\n\n
Para o controle de doen\u00e7as, podem ser utilizadas as seguintes medidas:<\/p>\n\n\n\n