aduba\u00e7\u00e3o verde<\/a> (no caso de viveiros em raiz nua)<\/li><\/ul>\n\n\n\nA distribui\u00e7\u00e3o dos canteiros, caminhos, constru\u00e7\u00f5es e principalmente o acesso devem visar a melhor circula\u00e7\u00e3o e utiliza\u00e7\u00e3o da estrutura dos viveiros florestais, assim como a \u00e1rea ideal para a produ\u00e7\u00e3o propriamente dita das mudas, verificando a exposi\u00e7\u00e3o solar, vento e inclina\u00e7\u00e3o do terreno.<\/p>\n\n\n\nExemplo de produ\u00e7\u00e3o de mudas em um viveiro florestal.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nLuz solar<\/h5>\n\n\n\nDeve-se levar em considera\u00e7\u00e3o a necessidade de luz solar, evitando na loca\u00e7\u00e3o do viveiro uma \u00e1rea inconveniente. <\/li> O viveiro deve ser instalado em local totalmente ensolarado. <\/li> Se houver necessidade de sombra, podem ser utilizados sombrites, que reduzem a exposi\u00e7\u00e3o a luz solar. <\/li> Em alguns casos, o sombreamento \u00e9 necess\u00e1rio em certos per\u00edodos. As esp\u00e9cies umbr\u00f3filas exigem prote\u00e7\u00e3o contra a luz solar. <\/li> Os raios solares concorrem para a rustifica\u00e7\u00e3o dos tecidos, tornando as mudas mais robustas e resistentes.<\/li><\/ul>\n\n\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0 exposi\u00e7\u00e3o solar, deve-se colocar o comprimento dos canteiros voltado para a face norte, acompanhando-os ao longo de sua extens\u00e3o. Contudo, tal medida para loca\u00e7\u00e3o dos canteiros deve ser tomada, apenas se for poss\u00edvel, pois existem outros crit\u00e9rios priorit\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n
Topografia<\/h5>\n\n\n\nO terreno do viveiro florestal dever\u00e1 apresentar-se aplainado, recomendando-se um leve declive, favorecendo o escoamento da \u00e1gua, mas sem que provoque danos por eros\u00e3o.<\/li> Para \u00e1reas com elevada declividade, a alternativa mais plaus\u00edvel \u00e9 a confec\u00e7\u00e3o de patamares para a loca\u00e7\u00e3o de canteiros. Os patamares devem ser levemente inclinados e devem ter dispostas ao longo de sua extremidade manilhas em forma de \u201cU\u201d , a fim de impedir o escoamento de \u00e1gua de chuvas fortes pelo talude, provocando eros\u00e3o. Al\u00e9m disto, \u00e9 aconselh\u00e1vel seu revestimento com gram\u00edneas rasteiras.<\/li> A camada superficial removida deve ser reservada para aproveitamento na produ\u00e7\u00e3o de mudas. Este substrato \u00e9 mais f\u00e9rtil, mas pode apresentar o inconveniente de conter sementes de ervas. <\/li><\/ul>\n\n\n\nDrenagem<\/h5>\n\n\n\nAtrav\u00e9s da drenagem, provoca-se a infiltra\u00e7\u00e3o da umidade gravitacional e a retirada de \u00e1gua por meio de valetas que funcionam como drenos. <\/li> Sua localiza\u00e7\u00e3o mais usual \u00e9 ao longo das estradas que circundam os blocos de canteiros. <\/li><\/ul>\n\n\n\nOs tipos de canaliza\u00e7\u00f5es pass\u00edveis de uso s\u00e3o a vala cega (vala com pedras irregulares para a \u00e1gua passar entre as pedras e permite o tr\u00e2nsito por cima da vala), vala revestida (vala com revestimento de cimento, tijolo ou outros materiais) e vala comum (vala aberta ao longo do terreno, podendo ter vegeta\u00e7\u00e3o ou n\u00e3o).<\/p>\n\n\n\n
As dimens\u00f5es das valetas variam conforme a necessidade de drenagem a\u00e9rea. As paredes s\u00e3o inclinadas, na valeta aberta, para evitar seu desmoronamento. <\/p>\n\n\n\n
Se a \u00e1rea for plana, a altura deve variar, com a profundidade maior para o lado externo, conduzindo a \u00e1gua para fora do viveiro. Sendo a \u00e1rea levemente inclinada, a profundidade da valeta pode ser uniforme.<\/p>\n\n\n\n
Quebra-vento<\/h5>\n\n\n\nS\u00e3o “cortinas” que t\u00eam por finalidade a prote\u00e7\u00e3o das mudas contra a a\u00e7\u00e3o prejudicial dos ventos. Devem, contudo, permitir que haja circula\u00e7\u00e3o de ar. <\/li> S\u00e3o constitu\u00eddas por esp\u00e9cies que se adaptem \u00e0s condi\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas do s\u00edtio. Usualmente as esp\u00e9cies utilizadas s\u00e3o as mesmas que est\u00e3o em produ\u00e7\u00e3o no viveiro. <\/li> O recomendado \u00e9 que sejam utilizadas esp\u00e9cies adequadas, distribu\u00eddas em diferentes estratos, apresentando as seguintes caracter\u00edsticas: alta flexibilidade, folhagem perene, crescimento r\u00e1pido, copa bem formada e ra\u00edzes bem profundas.<\/li><\/ul>\n\n\n\n\u00c9 importante salientar que as \u00e1rvores que comp\u00f5em os quebra-ventos n\u00e3o devem projetar suas sombras sobre o canteiro. <\/p>\n\n\n\n
Para tanto, devem ser, em dist\u00e2ncia conveniente, afastadas dos viveiros florestais. As ra\u00edzes das \u00e1rvores n\u00e3o devem fazer concorr\u00eancia com o sistema radicial das mudas em produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Para otimiza\u00e7\u00e3o dos efeitos favor\u00e1veis, alguns crit\u00e9rios b\u00e1sicos devem ser observados:<\/p>\n\n\n\n
A altura deve ser a m\u00e1xima poss\u00edvel, uma vez que a \u00e1rea a ser protegida depende da altura da barreira.<\/li> A altura deve ser homog\u00eanea, em toda sua extens\u00e3o do quebra vento.<\/li> As esp\u00e9cies que constituem o quebra-vento devem ser adaptadas \u00e0s condi\u00e7\u00f5es do s\u00edtio.<\/li> A permeabilidade deve ser m\u00e9dia, n\u00e3o impedindo totalmente a circula\u00e7\u00e3o do vento.<\/li> N\u00e3o devem existir falhas ao longo da barreira formada pelo quebra vento, para evitar o afunilamento da corrente de ar.<\/li> A disposi\u00e7\u00e3o do quebra vento deve ser perpendicular \u00e0 dire\u00e7\u00e3o dominante do vento.<\/li><\/ul>\n\n\n\nA administra\u00e7\u00e3o dos viveiros florestais e controle dos insumos s\u00e3o essenciais para um adequado e duradouro funcionamento da atividade.<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nAdministra\u00e7\u00e3o e Controle<\/h5>\n\n\n\n Para um melhor desempenho do viveiro, deve-se adotar alguns procedimentos administrativos, sendo os mais importantes:<\/p>\n\n\n\n