{"id":1959,"date":"2009-04-02T13:02:55","date_gmt":"2009-04-02T13:02:55","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:02:03","modified_gmt":"2021-07-10T23:02:03","slug":"silvicultura_do_pinus_iii_-_vespa_da_madeira_sirex_noctilio","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/silvicultura\/silvicultura_do_pinus_iii_-_vespa_da_madeira_sirex_noctilio.html","title":{"rendered":"Silvicultura do Pinus III – Vespa da Madeira (Sirex noctilio)"},"content":{"rendered":"\n
A Praga da Vespa da Madeira em Reflorestamento de Pinus sp.<\/strong><\/p>\n\n\n\n Atualmente, h\u00e1 cerca de seis milh\u00f5es de hectares de planta\u00e7\u00f5es florestais no Brasil, dos quais dois milh\u00f5es com diferentes esp\u00e9cies do g\u00eanero Pinus. As esp\u00e9cies de Pinus, na Am\u00e9rica do Sul, permaneceram por muito tempo isentas de pragas e doen\u00e7as. Entretanto, a partir dos anos 80, v\u00e1rias esp\u00e9cies de insetos e fungos foram introduzidas no Continente, provocando s\u00e9rios danos a reflorestamentos implantados com essas esp\u00e9cies.<\/p>\n\n\n\n Assim, v\u00e1rias pragas amea\u00e7am a viabilidade futura dos plantios de Pinus e tamb\u00e9m a diversidade arb\u00f3rea como um componente de programas de reflorestamentos sul americanos. Entre elas est\u00e1 a vespa da madeira, Sirex noctilio: ordem Hymenoptera, sub-ordem Symphyta, fam\u00edlia Siricidae, subfam\u00edlia Siricinae, g\u00eanero Sirex Linnaeus, 1761. Este inseto est\u00e1 associado a um fungo, Amylostereum areolatum, o qual \u00e9 t\u00f3xico para certas esp\u00e9cies de Pinus.<\/p>\n\n\n\n Inseto nativo da Europa Central, Oriente Pr\u00f3ximo e norte da \u00c1frica, o Sirex noctilio, nos locais de origem, s\u00e3o consideradas como praga secund\u00e1ria em troncos de Pinus. Entretanto, quando introduzida na Nova Zel\u00e2ndia, Tasm\u00e2nia e Austr\u00e1lia, causou danos em grandes \u00e1reas reflorestadas, notadamente nos plantios de Pinus n\u00e3o desbastados e superestocados (mais de 1.600 a 1.700 plantas\/ha), com idade entre 15 a 20 anos, conseq\u00fc\u00eancia de um manejo inadequado ou pela falta de mercado para a madeira no in\u00edcio do s\u00e9culo. Assim, foram iniciados na Nova Zel\u00e2ndia e Austr\u00e1lia os programas de controle biol\u00f3gico da praga, desenvolvendo – se estudos sobre sele\u00e7\u00e3o de hospedeiros ou g\u00eaneros espec\u00edficos de parasit\u00f3ides da \u00e1rea de origem da vespa-da-madeira.<\/p>\n\n\n\n Na Am\u00e9rica do Sul, a Sirex noctilio foi registrado pela primeira vez, em 1980, no Uruguai, e em 1988 foi constatada no sul do Brasil. Durante o primeiro encontro de Grupo de Trabalho Permanente em Sanidade Vegetal, ocorrido em 1992, no Brasil, os pa\u00edses do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile e Uruguai), identificaram S. noctilio como praga que oferecia amea\u00e7a \u00e0s planta\u00e7\u00f5es de Pinus na Am\u00e9rica Latina.<\/p>\n\n\n\n A praga inicialmente constatada em povoamentos de Pinus taeda no Rio Grande do Sul j\u00e1 em 1989 foi observada em Santa Catarina, e em 1994 foi diagnosticada no Paran\u00e1. Atualmente, a S. noctilio est\u00e1 presente em aproximadamente 250.000 hectares de Pinus spp., em cerca de 60 munic\u00edpios dos tr\u00eas estados do Sul do Brasil. No Paran\u00e1, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento \u2013 (SEAB, 07\/00), editou o mapeamento dos munic\u00edpios com a incid\u00eancia da vespa da madeira.<\/p>\n\n\n\n Estima-se que as perdas causadas pela praga atinjam U$ 5 milh\u00f5es\/ano na sua \u00e1rea de distribui\u00e7\u00e3o nos estados do RS, SC e PR.<\/p>\n\n\n\n Biologia e Ecologia do Sirex noctilio<\/strong><\/p>\n\n\n\n A maioria dos insetos adultos emerge, no Brasil, de novembro a abril, com picos de emerg\u00eancia nos meses de novembro e dezembro. Os machos come\u00e7am emergir antes das f\u00eameas. A propor\u00e7\u00e3o entre machos e f\u00eameas \u00e9 de 1,5 macho para 1,0 f\u00eamea.<\/p>\n\n\n\n Ap\u00f3s o per\u00edodo inicial de v\u00f4o, as f\u00eameas perfuram o tronco das \u00e1rvores com seu ovipositor e colocam seus ovos no alburno. Em cada local de oviposi\u00e7\u00e3o, esses insetos podem perfurar at\u00e9 4 (quatro) galerias. As f\u00eameas maiores colocam de 300 a 500 ovos, em aproximadamente 10 dias. No Brasil, foi observado que o n\u00famero m\u00e9dio de ovos nos ov\u00e1rios das f\u00eameas dissecadas varia de 20 a 430, com m\u00e9dia de 226 ovos. Durante as posturas, as f\u00eameas introduzem esporos (artrosporos) de um fungo simbionte, Amylostereum areolatum, e uma secre\u00e7\u00e3o mucosa fitot\u00f3xica, que s\u00e3o os causadores da toxicidade e da conseq\u00fcente morte das plantas. O fungo, que serve de fonte de nutrientes para as larvas da praga, \u00e9 respons\u00e1vel pela morte da \u00e1rvore e pela podrid\u00e3o na madeira.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, a qualidade da madeira \u00e9 afetada pela atividade das larvas que constroem galerias, pela penetra\u00e7\u00e3o de agentes secund\u00e1rios que danificam a madeira, limitando seu uso ou tornando-a impr\u00f3pria para o mercado. Ap\u00f3s a morte da \u00e1rvore, a madeira \u00e9 degradada rapidamente e sua utiliza\u00e7\u00e3o deve ser feita no m\u00e1ximo seis meses ap\u00f3s ter sido atacada.<\/p>\n\n\n\n Os plantios mais suscept\u00edveis ao ataque de S. noctilio geralmente t\u00eam entre 10 e 25 anos de idade e est\u00e3o sob estresse. Povoamentos sem desbastes s\u00e3o mais suscept\u00edveis ao ataque do inseto do que os desbastados.<\/p>\n\n\n\n Os sintomas de ataque come\u00e7am a aparecer logo ap\u00f3s os picos populacionais do inseto (novembro e dezembro), sendo mais vis\u00edveis ap\u00f3s a revoada, a partir do m\u00eas de mar\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n As caracter\u00edsticas externas mais vis\u00edveis que denotam a presen\u00e7a de S. noctilio s\u00e3o: progressivo amarelecimento da copa que depois se torna marrom avermelhada, esmorecimento da folhagem, perda das ac\u00edculas, respingos de resina na casca (em fun\u00e7\u00e3o da perfura\u00e7\u00e3o para oviposi\u00e7\u00e3o) e orif\u00edcios de emerg\u00eancia de adultos. Os sintomas internos s\u00e3o: manchas marrons ao longo do c\u00e2mbio, devido ao fungo, e galerias feitas por larvas.<\/p>\n\n\n\n Programa Nacional de Controle \u00e0 Vespa da Madeira (PNCVM)<\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 inevit\u00e1vel a dissemina\u00e7\u00e3o dessa praga por todas as \u00e1reas com Pinus no Brasil, visto que a praga pode dispersar-se naturalmente entre 30 e 50 km por ano, o que requer medidas urgentes e eficazes para controlar, monitorar e retardar sua dispers\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n A necessidade urgente de controle do inseto fez com que entidades particulares e representativas ligadas ao setor madeireiro, bem como \u00f3rg\u00e3os p\u00fablicos sens\u00edveis ao problema, criassem em junho de 1989 o Fundo Nacional de Controle \u00e0 Vespa da madeira – FUNCEMA e o Programa Nacional de Controle \u00e0 Vespa da Madeira – PNCVM. O FUNCEMA, entidade civil sem fins lucrativos, congregando aproximadamente 100 empresas do setor madeireiro dos tr\u00eas estados do Sul do Brasil, tem como principal objetivo o aporte de recursos para o desenvolvimento do \u201cPrograma Nacional de Controle da Vespa da Madeira\u201d. O Programa tem a incumb\u00eancia de proporcionar est\u00edmulo imediato \u00e0s atividades de pesquisa, em conv\u00eanio com a Embrapa Florestas, para gera\u00e7\u00e3o e adapta\u00e7\u00e3o de tecnologias, visando o monitoramento e o controle da praga.<\/p>\n\n\n\n Controle Biol\u00f3gico de Sirex noctilio<\/strong><\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancias bem sucedidas onde a praga foi introduzida demonstram que o controle biol\u00f3gico associado a medidas de preven\u00e7\u00e3o \u00e9 o m\u00e9todo mais eficaz e econ\u00f4mico para o combate de Sirex, principalmente por tratar-se de uma praga ex\u00f3tica, introduzida sem o seu complexo de inimigos naturais. Para a implanta\u00e7\u00e3o de um programa semelhante, no Brasil, foram introduzidos o nemat\u00f3ide Deladenus siricidicola e os parasit\u00f3ides Ibalia leucospoides, Rhyssa persuasoria e Megarhyssa nortoni, visando proporcionar uma maior estabilidade da praga com o seu ecossistema.<\/p>\n\n\n\n O nemat\u00f3ide Deladenus siricidicola age por esteriliza\u00e7\u00e3o das f\u00eameas do Sirex noctilio. Apresenta dois ciclos de vida: um de vida livre, alimentando-se do mesmo fungo simbionte da vespa da madeira e outro de vida parasit\u00e1ria, dentro de larvas, pupas e adultos de S. noctilio. Pelo fato de apresentar o ciclo de vida livre alimentando-se do fungo Amylostereum areolatum, pode facilmente ser criado em laborat\u00f3rio e liberado em campo, atrav\u00e9s de sua aplica\u00e7\u00e3o em \u00e1rvores atacadas por S. noctilio, podendo atingir n\u00edveis de parasitismo pr\u00f3ximos a 100%.<\/p>\n\n\n\n AIbalia leucospoides \u00e9 um endoparasit\u00f3ide de ovos e larvas da vespa da madeira dentro da \u00e1rvore enquanto que a Rhyssa persuasoria e a Megarhyssa nortoni, pelo fato de apresentarem um longo ovipositor, atacam larvas da vespa em est\u00e1gios mais avan\u00e7ados de desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n Quanto \u00e0 dispers\u00e3o destes parasit\u00f3ides, a Ibalia leucospoides pode dispersar-se rapidamente a longas dist\u00e2ncia (at\u00e9 80 km) e, quando atinge \u00e1reas novas, reproduze-se intensamente. Foi observado tamb\u00e9m que a I. leucospoides \u00e9 mais eficiente em locais secos. Rhyssa spp. e Megarhyssa spp. podem se dispersar por todas as \u00e1reas infestadas por Sirex, de 7 a 18 km, respectivamente, do ponto de libera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O complexo de parasit\u00f3ides (Ibalia + Rhyssinae) pode eliminar at\u00e9 70% da popula\u00e7\u00e3o de S. noctilio em determinados locais (Nutall 1989). Entretanto, observou-se que, usualmente, n\u00e3o atingem mais do que 40% da popula\u00e7\u00e3o, percentual este insuficiente para evitar que os ataques da vespa da madeira atinjam n\u00edveis elevados, mas que s\u00e3o importantes para manter o equil\u00edbrio ecossistema\/praga.<\/p>\n\n\n\n Medidas de Preven\u00e7\u00e3o e Controle<\/strong><\/p>\n\n\n\n Medidas de Preven\u00e7\u00e3o e Controle atrav\u00e9s de opera\u00e7\u00f5es silviculturais<\/p>\n\n\n\n Trabalho dos Volunt\u00e1rios – Rio Igua\u00e7u – Paran\u00e1Desbaste<\/strong>: um manejo florestal adequado, consorciado com medidas preventivas evitam o alastramento da praga.<\/p>\n\n\n\n Sanidade florestal<\/strong>: restos de desbastes devem ser eliminados ou queimados para que n\u00e3o sirvam de criadouro da praga.<\/p>\n\n\n\n Tratamento quarent\u00e1rio<\/strong>: secar toda madeira de Pinus, por 48 horas (m\u00ednimo) a uma temperatura de 60\u00baC. As toras que n\u00e3o tenham sido secas em estufa, n\u00e3o devem sair da regi\u00e3o infectada.<\/p>\n\n\n\n Instala\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores-armadilha<\/strong>: procedimento simples. Em quatro grupos de cinco \u00e1rvores (cada 100 ha) \u00e9 aplicado o herbicida Dicamba, a fim de se detectar pontos estrat\u00e9gicos e probabilidades de ataques.<\/p>\n\n\n\n Inocula\u00e7\u00e3o de nemat\u00f3ides<\/strong>: o nemat\u00f3ide (Deladenus siricidicola), esteriliza as f\u00eameas da vespa controlando em m\u00e9dia 70% da popula\u00e7\u00e3o da praga.<\/p>\n\n\n\n Parasit\u00f3ides:Ibalia leucospoides, Megarhyssa nortoni e Rhissa persuasoria; esp\u00e9cies que matam as larvas da vespa-da-madeira.<\/p>\n\n\n\n Medidas de monitoramento instala\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores-armadilha <\/strong><\/p>\n\n\n\n A utiliza\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores-armadilha, atrav\u00e9s do estressamento das \u00e1rvores, \u00e9 uma t\u00e9cnica muito eficiente e utilizada principalmente para detectar a presen\u00e7a de Sirex sp em n\u00edveis populacionais baixos proporcionar pontos para a libera\u00e7\u00e3o de inimigos naturais. Al\u00e9m disso, a detec\u00e7\u00e3o nos est\u00e1gios iniciais e de coloniza\u00e7\u00e3o de Sirex noctilio permite o conhecimento da necessidade de realizarem-se desbastes antes que a praga atinja n\u00edveis de dano.<\/p>\n\n\n\n A manuten\u00e7\u00e3o de um sistema de \u00e1rvores-armadilha pode aumentar significativamente a efic\u00e1cia do controle biol\u00f3gico da vespa da madeira. A Embrapa Florestas recomenda:<\/p>\n\n\n\n A instala\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores-armadilha deve se dar em grupos de cinco \u00e1rvores, de prefer\u00eancia com DAP entre 10 e 20 cm, variando a dist\u00e2ncia entre grupos, de acordo com o local onde a praga se encontra, tais como:<\/p>\n\n\n\n Os grupos de \u00e1rvores-armadilha dever\u00e3o ser revisados entre janeiro e maio, para verificar-se a presen\u00e7a do ataque do inseto.<\/p>\n\n\n\n Assim que a Sirex noctilio for detectada na regi\u00e3o, o n\u00famero de grupos de \u00e1rvores-armadilha deve ser aumentado e estes devem ser instalados em planta\u00e7\u00f5es suscept\u00edveis, pr\u00f3ximas as serrarias, nas principais rotas de transporte de madeira e nas bordas de dispers\u00e3o natural da praga. Tamb\u00e9m recomenda-se que, nas \u00e1reas infestadas, realize-se a amostragem seq\u00fcencial, como forma de efetivar um monitoramento mais detalhado.<\/p>\n\n\n\n Uma vez detectada a praga, nas \u00e1rvores atacadas deve ser aplicado o nemat\u00f3ide Deladenus siricidicola. Ap\u00f3s o estabelecimento dos agentes de controle biol\u00f3gico na regi\u00e3o e do decl\u00ednio da popula\u00e7\u00e3o de S. noctilio, os grupos de \u00e1rvores-armadilha devem ser instalados para monitorar a presen\u00e7a da praga e de seus inimigos naturais. (Resolu\u00e7\u00e3o 0215\/96 \u2013 SEAB)<\/p>\n\n\n\n Medidas de controle biol\u00f3gico<\/strong><\/p>\n\n\n\n Ap\u00f3s a detec\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores atacadas, \u00e9 necess\u00e1rio o in\u00edcio do processo de controle biol\u00f3gico pela aplica\u00e7\u00e3o do nemat\u00f3ide Deladenus siricidicola. A Embrapa Florestas, atrav\u00e9s do laborat\u00f3rio de Entomologia, tem mantido a cria\u00e7\u00e3o massal deste inimigo natural, assim como sua distribui\u00e7\u00e3o para inocula\u00e7\u00e3o no campo.<\/p>\n\n\n\n Algumas caracter\u00edsticas desse processo:<\/p>\n\n\n\n A\u00e7\u00f5es Preventivas de Longo Prazo<\/strong><\/p>\n\n\n\n As \u00e1rvores resistentes a S. noctilio s\u00e3o aquelas que se mant\u00eam – se sem danos, apresentando crescimento vigoroso em bons s\u00edtios e talh\u00f5es bem manejados. Um controle mais efetivo de pragas pode ser obtido, a longo prazo, pela aplica\u00e7\u00e3o de pr\u00e1ticas silviculturais, criando razo\u00e1vel resist\u00eancia floresta-inseto. Assim, as perdas devidas a insetos podem ser reduzidas.<\/p>\n\n\n\n Medidas Quarenten\u00e1rias e Recomenda\u00e7\u00f5es<\/strong><\/p>\n\n\n\n ASirex noctilio pode dispersar-se naturalmente de 30 a 50 km por ano. Contudo, o transporte de madeira das \u00e1reas atacadas para \u00e1reas onde ainda n\u00e3o tenha sido detectada a sua presen\u00e7a aumenta a probabilidade de dispers\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 prov\u00e1vel que a S. noctilio foi introduzido no Brasil, vindo do Uruguai. Em fun\u00e7\u00e3o disso, a fiscaliza\u00e7\u00e3o das \u00e1reas afetadas e a proibi\u00e7\u00e3o do transporte de madeira de \u00e1reas atacadas para outras s\u00e3o fundamentais para impedir o r\u00e1pido avan\u00e7o da praga.<\/p>\n\n\n\n S. noctilio \u00e9 essencialmente uma praga oportunista. Portanto, a preven\u00e7\u00e3o contra danos, \u00e9 um problema de manejo, que pode ser aliviado pela vigil\u00e2ncia dos plantios e pela aplica\u00e7\u00e3o de tratos silviculturais adequados.<\/p>\n\n\n\n Como tratamento curativo, al\u00e9m da realiza\u00e7\u00e3o de desbastes fitossanit\u00e1rios, \u00e9 fundamental a utiliza\u00e7\u00e3o de agentes de controle biol\u00f3gico.<\/p>\n\n\n\n Mapeamento da \u00c1rea do Estado do Paran\u00e1, atacada pela Vespa da Madeira<\/strong>\n<\/strong><\/p>\n\n\n\n