{"id":1958,"date":"2009-04-02T11:51:53","date_gmt":"2009-04-02T11:51:53","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:02:03","modified_gmt":"2021-07-10T23:02:03","slug":"silvicultura_do_pinus_ii_-_pragas_e_doencas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/silvicultura\/silvicultura_do_pinus_ii_-_pragas_e_doencas.html","title":{"rendered":"Silvicultura do Pinus II – Pragas e Doen\u00e7as"},"content":{"rendered":"\n

Pragas e Doen\u00e7as<\/strong><\/p>\n\n\n\n

 <\/strong>Doen\u00e7a <\/strong><\/span><\/td> Caracter\u00edsticas <\/strong><\/span><\/td> A\u00e7\u00e3o na Planta <\/strong><\/span><\/td> Controle <\/strong><\/span><\/td><\/tr>
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Tombamentod ou damping off<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

    \n
  • Rhizothoctonia solani
    <\/span><\/li>\n
  • Fusarium monoliforme
    <\/span><\/li>\n
  • Fusarium centricosum
    <\/span><\/li>\n
  • Pythium debaryanum<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
\n
    \n
  • Ocorre nas seguintes condi\u00e7\u00f5es:
    <\/span><\/li>\n
  • Elevada umidade, irriga\u00e7\u00e3o e chuvas freq\u00fcentes
    <\/span><\/li>\n
  • Em solos com m\u00e1 drenagem 
    <\/span><\/li>\n
  • Elevada densidade de mudas
    <\/span><\/li>\n
  • Aduba\u00e7\u00e3o nitrogenada em excesso<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Les\u00e3o f\u00fangica na base da mida
    <\/span><\/li>\n
  • Na pr\u00e9-emerg\u00eancia parte das sementes n\u00e3o germinam
    <\/span><\/li>\n
  • Anelamento do colo das mudas
    <\/span><\/li>\n
  • Quedas das hastes<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
\n
    \n
  • Usar preventivo de fungicidas no primeiro m\u00eas de produ\u00e7\u00e3o de mudas.
    <\/span><\/li>\n
  • Evitar umidade excessiva no substrato.
    <\/span><\/li>\n
  • Promover arejamento satisfat\u00f3rio das muds por meio de espa\u00e7amento adequado.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
\n

Asfixia de mudas<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

    \n
  • Telephora terrestris
    <\/span><\/li>\n
  • Telephora caryophyllea
    <\/span><\/li>\n
  • Telephora fimbriata<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Excessivo enovelamento de ra\u00edzes.
    <\/span><\/li>\n
  • Exaust\u00e3o dos nutrientes do substrato 
    <\/span><\/li>\n
  • Irriga\u00e7\u00e3o insuficiente das plantas
    <\/span><\/li>\n
  • Interrup\u00e7\u00e3o do fluxo de \u00e1gua e saia minerais.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
\n
    \n
  • As mudas t\u00eam-se mostrado amarelecidas e at\u00e9 mortas.
    <\/span><\/li>\n
  • Notam-se basidio carpos marrons de escuros a negros, t\u00edpicos do fungo basidiomiceto do g\u00eanero telephora, firmemente aderidos ou envolvendo as por\u00e7\u00f5es basais dos seus caules.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Aplicar a de calda bordaleza.
    <\/span><\/li>\n
  • Aumentar o espa\u00e7amento.
    <\/span><\/li>\n
  • Promover a ventila\u00e7\u00e3o.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
\n

Seca das pontas<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

    \n
  • Sphaeropsis sapinea<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • A notoriedade de S. Spinea como pat\u00f3geno de Pinus spp. deve-se, sobretudo, aos surtos de secas das pontas em planta\u00e7\u00f5es de Pinus spp., previamente denificadas por chuvas de pedra durante ver\u00f5es chuvosos. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Anelamento de hastes de mudas
    <\/span><\/li>\n
  • Apodreimento de ra\u00edzes de \u00e1rvores adultas.
    <\/span><\/li>\n
  • Cancros nas diversas alturas do fuste, sendo a penetra\u00e7\u00e3o do fungo atrav\u00e9s das feridas da desrama artificial, azulamento da madeira.
    <\/span><\/li>\n
  • Seca das pontas dos galhos ou haste principal. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Proceder as desramas dos povoamentos, proporcionando melhor arejamento.
    <\/span><\/li>\n
  • Remover os \u00f3rg\u00e3os desramados para evitar que se transformem em futuras fontes de in\u00edcula de S.Spinea.
    <\/span><\/li>\n
  • Evitar o estabelecimento de planta\u00e7\u00f5es de Pinus spp., em \u00e1reas castigadas por chuvas de pedra ou por outras adversidades clim\u00e1ticas que afetem a esp\u00e9cie plantada.
    <\/span><\/li>\n
  • Evitar o estresses fisiol\u00f3gicos. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
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 Queima de ac\u00edculas<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

    \n
  • Cylindrocladium pteridis<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Ataca mudas enviveiradas e plantas no campo at\u00e9 quatro anos de idade.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Ac\u00edculas com les\u00f5es de colora\u00e7\u00e3o amarelo-amarronzada, medindo de 2 a 5 mm de comprimento causando mais tarde o sei anelamento.
    <\/span><\/li>\n
  • Posteriormente, as ac\u00edculas tornam-se marrons pardas e caem. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Controlar com fungicidas.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
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Queima de Ac\u00edcula ou Queima de Dotistroma <\/span><\/p>\n

Fungo: dothistroma septospora<\/span><\/p>\n<\/td>

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    \n
  • Doen\u00e7a atrelada \u00e0 Pinus radiata, esp\u00e9cie que mostrou-se n\u00e3o adapt\u00e1vel ao Brasil.
    <\/span><\/li>\n
  • \u00c9 considerada doen\u00e7a modelo na Patologia Florestal em vistas dos estudos na sub-\u00e1rea de epidemologia e controle qu\u00edmico em campo.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Manifesta-se em plantas em campo depois das 6-8 meses, e \u00e9 severa at\u00e9 os 10 anos de idade.
    <\/span><\/li>\n
  • A doenla come\u00e7a nas ac\u00edculas basais do tronco e progride, de modo ascendentes, na copa.
    <\/span><\/li>\n
  • O principal dano \u00e9 a perda de incremento das \u00e1rvore atacadas que est\u00e1 relacionada com a intensidade de doen\u00e7a refletida pela percentagem de copa queimada ou desfolhada.
    <\/span><\/li>\n
  • A partir de 80% de folhagem afetada, a planta tem paraliza\u00e7\u00e3o de crescimento ou morre.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Utilizar esp\u00e9cies resistentes \u00e0 doen\u00e7a.
    <\/span><\/li>\n
  • Controlar com fungicidas c\u00fapricos.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
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 Amareliose<\/span><\/p>\n

Fungo: Armillaria mellea<\/span><\/p>\n<\/td>

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    \n
  • Geralmete ocorre na primeira rota\u00e7\u00e3o, em planta\u00e7\u00f5es de pinus estabelecidas em \u00e1reas onde havia floresta natural ou reflorestamento com esp\u00e9cies florestais folhosas com reconhecida capacidade multiplicadora de in\u00f3culo do pat\u00f2geno em rego\u00f5es \u00famidas, com temperatura moderada.
    <\/span><\/li>\n
  • A doen\u00e7a pode ser transmitida de  uma \u00e1rvores para outra atrav\u00e9s do contato radicular. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Apodrecimento de ra\u00edzes de por\u00e7\u00f5es basais do tronco, levndo h\u00e1 maioria das vezes \u00e0 morte.
    <\/span><\/li>\n
  • As \u00e1rvores inicialmente exibem crescimento vagaroso, tonrma-se amarelecidas e apresentam exsuda\u00e7\u00e3o de resina na base do tronco e nas ra\u00edzes.
    <\/span><\/li>\n
  • Queda acumulada de ac\u00edculas, secamento de terminais de galhos e finalmente morte. <\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Limpar a \u00e1rea de ser rec\u00e9m desmatada e arada para o plantio de pinus, recolhendo-se os rstos de ra\u00edzes, tocos, troncos e galhos da vegeta\u00e7\u00e3o anteiror, apodrecidos ou n\u00e3o e queim\u00e1-los ou destinados \u00e0 carboniza\u00e7\u00e3o.
    <\/span><\/li>\n
  • Abrir trincheiras ou valas, isolando \u00e1rvores atacadas para que a doen\u00e7a n\u00e3o atinja as \u00e1rvores vizinhas pelo contado das ra\u00edzes.
    <\/span><\/li>\n
  • Evitar o plantio de esp\u00e9cies sucept\u00f3veis \u00e0 doen\u00e7a.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
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 Podrid\u00e3o de Ra\u00edzes<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

Cylundrocladium clavatum<\/span><\/p>\n<\/td>

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    \n
  • A doen\u00e7a geralmente ocorre a partir de 1 ano de idade.
    <\/span><\/li>\n
  • A mortalidade ocorre tanto em plantas esparsas ou em reboleiras.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Geralmente a doen\u00e7a \u00e9 observada a partir de um ano de idade no campo.
    <\/span><\/li>\n
  • No in\u00edcio ocorre amarelecimento de toda copoa, com rapizes j\u00e1 mortas devido \u00e0 presen\u00e7ade resina cirstalizada em suas superf\u00edcies.
    <\/span><\/li>\n
  • A copa fica marrom-ferrug\u00ednea, devido \u00e0 mortalidade de ac\u00edculas.
    <\/span><\/li>\n
  • Morte da planta.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Abrir trincheiras ou valas, isolando \u00e1rvores atacadas para que a doen\u00e7a n\u00e3o atinja as \u00e1rvores vizinhas pelo contato das ra\u00edzes.
    <\/span><\/li>\n
  • Evitar o plantio de esp\u00e9cies sucept\u00edveis \u00e0 doen\u00e7a.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td><\/tr>
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Manchas de Ac\u00edculas <\/span><\/p>\n

Fungo: Davisomycella sp.
Lophodermiums sp<\/span><\/p>\n<\/td>

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    \n
  • Sia ocorr\u00eancia se d\u00e1 por todo o Brasil, mas n\u00e3o causam grandes danos.
    <\/span><\/li>\n
  • As manchas causadas despertam muito a aten\u00e7\u00e3o do observador.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
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    \n
  • Inicialmente manchas amareladas, diminutas, que se expandem, envolvendo todo o di\u00e2metro da ac\u00edcula.
    <\/span><\/li>\n
  • Posteriormente a mancha necrosa-se e fica com cor marrom avermelhada, sendo que, a partir do ponto necrosado, a ac\u00edcula morre.
    <\/span><\/li>\n
  • Dos primeiros sintomas \u00e0 morte, demora-se cerca de um ano.<\/span><\/li>\n<\/ul>\n<\/td>
\n