{"id":1956,"date":"2009-04-01T16:10:15","date_gmt":"2009-04-01T16:10:15","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:02:06","modified_gmt":"2021-07-10T23:02:06","slug":"silvicultura_do_eucalipto_ii_-_pragas_e_doencas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/silvicultura\/silvicultura_do_eucalipto_ii_-_pragas_e_doencas.html","title":{"rendered":"Silvicultura do Eucalipto II – Pragas e Doen\u00e7as"},"content":{"rendered":"\n

Pragas e Doen\u00e7as<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Principais doen\u00e7as abi\u00f3ticas do Eucalipto<\/strong><\/p>\n\n\n\n

 Ainda como doen\u00e7as abi\u00f3ticas pode-se citar:<\/p>\n\n\n\n

D\u00e9ficit h\u00eddrico em eucalipto<\/strong><\/p>\n\n\n\n

 A falta de \u00e1gua acarreta dist\u00farbios fisiol\u00f3gicos no eucalipto, em viveiros a falta de irriga\u00e7\u00e3o pode levar as mudas \u00e0 murcha permanente.<\/p>\n\n\n\n

Sintomas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Em eucaliptos de 0,5 a 1,5 anos, h\u00e1 seca dos ponteiros, de galhos, e da haste principal; a necrose \u00e9 em forma de V invertido em folhas ainda fixas; folhas com sintomas de defici\u00eancia mineral (clorose marrom p\u00e1lida); necroses irregulares (trips); cancros pequenos; fendas e rugosidade na haste principal.<\/p>\n\n\n\n

Eucalitptos com mais de 1,5 anos, s\u00e3o pouco afetados pelo d\u00e9ficit h\u00eddrico, com exce\u00e7\u00e3o do Eucalyptus grandis.<\/p>\n\n\n\n

Em eucaliptos com mais de 4 anos, n\u00e3o se apresentam sintomas externos.<\/p>\n\n\n\n

Solos encharc\u00e1veis<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Devido \u00e0 reten\u00e7\u00e3o de \u00e1gua ou ao levantamento do len\u00e7ol fre\u00e1tico, ocorre a defici\u00eancia de oxig\u00eanio para as ra\u00edzes e microorganismos, elevando a concentra\u00e7\u00e3o de g\u00e1s carb\u00f4nico.<\/p>\n\n\n\n

Sintomas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Plantas raqu\u00edticas que morrem prematuras.<\/p>\n\n\n\n

Ocorre a seca dos ponteiros em galhos e na haste principal em \u00e1rvores tolerantes.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 o lan\u00e7amento de folhas anormais em \u00e1rvores adultas e v\u00e1rios sintomas de defici\u00eancia de minerais.<\/p>\n\n\n\n

Excesso de folhas nos talh\u00f5es, principalmente ap\u00f3s o primeiro corte.<\/p>\n\n\n\n

Seca de ponteiros do eucalipto<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Ocorre em regi\u00f5es encharcadas, e onde a drenagem \u00e9 insatisfat\u00f3ria ou onde o len\u00e7ol fre\u00e1tico \u00e9 muito alto.<\/p>\n\n\n\n

Sintomas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Les\u00f5es na extremidade da haste principal e dos pontos de inser\u00e7\u00e3o dos seus galhos e ramos; tais les\u00f5es podem causar anelamento e cancro. Esta doen\u00e7a \u00e9 caracterizada pela inser\u00e7\u00e3o dos galhos com a haste principal, e pela inser\u00e7\u00e3o dos ramos e pec\u00edolos.<\/p>\n\n\n\n

Causas<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Devido \u00e0 ocorr\u00eancia de um dist\u00farbio fisiol\u00f3gico nas \u00e1rvores de eucalipto, aparecem como consequ\u00eancia a inser\u00e7\u00e3o dos galhos com a haste principal, e a inser\u00e7\u00e3o dos ramos e pec\u00edolos, predispondo as \u00e1rvores ao ataque de fungos parasitas facultativos.<\/p>\n\n\n\n

Controle<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Plantio de proced\u00eancias ou clones de eucalipto tolerantes \u00e0 doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

Principais doen\u00e7as abi\u00f3ticas do Eucalipto<\/strong><\/p>\n\n\n\n

 Doen\u00e7a<\/strong><\/span><\/td> Caracter\u00edsticas <\/strong><\/span><\/td> A\u00e7\u00e3o <\/strong><\/span><\/td> Controle <\/strong><\/span><\/td><\/tr>
\n

Tombamento de mudas (dampong off)<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

Cylindrocladium scoparium<\/span><\/p>\n

Rhizoctomia solani<\/span><\/p>\n

Pythirium sp.<\/span><\/p>\n

Fusarium sp.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Ocorrem em locais que apresentam as caracter\u00edsticas:<\/span><\/p>\n

Elevada umidade de solo e do ar decorrentes de irriga\u00e7\u00e3o e chuvas muito freq\u00fcentes.<\/span><\/p>\n

Viveiros instalados em \u00e1rea combrada e solos de m\u00e1 drenagem.<\/span><\/p>\n

Elevada densidade de mudas por \u00e1rea.<\/span><\/p>\n

Aduba\u00e7\u00f5es org\u00e2nicas ou nitrogenadas em excesso.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Na pr\u00e9 emerg\u00eancia parte das sementes que n\u00e3o germinam.<\/span><\/p>\n

Anelamento do coleto.<\/span><\/p>\n

Les\u00e3o escura nas hastes.<\/span><\/p>\n

Queda das hastes.<\/span><\/p>\n

Anelamento das hastes, com as mudas murchando, morrendo e secando em p\u00e9.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

T\u00e9cnicas especiais de produ\u00e7\u00e3o demudas e por meios qu\u00edmicos.<\/span><\/p>\n

Produ\u00e7\u00e3o em tubetes deve receber prioridade em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 semeadura direta em sacos pl\u00e1sticos.<\/span><\/p>\n

Fumiga\u00e7\u00e3o do substrato com Brometo de metila.<\/span><\/p>\n

Em semeadura direta, recomendam-se desbstes na fase em que as mudas tem de 4 a 7 cm de altura.<\/span><\/p>\n

Efetuar vistorias 2 vezes por semana (base e haste).<\/span><\/p>\n<\/td><\/tr>

\n

 Podrid\u00e3o de estacas<\/span><\/p>\n

Fungo: <\/span><\/p>\n

Cylindrocladium sp.<\/span><\/p>\n

Rhizoctonia sp.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Ocorre em locais que apresentam:<\/span><\/p>\n

Elevada temperatura.<\/span><\/p>\n

Umidade excessiva.<\/span><\/p>\n

Material vegetal debilitado. <\/span><\/p>\n<\/td>

Les\u00e3o escuta que se alastra da base para o \u00e1pice da estaca. <\/span><\/td>Fumiga\u00e7\u00e3o do substrato com brometo de metila, suspens\u00e3o dos recipientes para evitar contamina\u00e7\u00e3o vinda do ch\u00e3o. <\/span><\/td><\/tr>
\n

 Oidium<\/span><\/p>\n

Fung:<\/span><\/p>\n

Oidium sp.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Ocorrem freq\u00fcentemente em \u00e1poca de estiagem.<\/span><\/p>\n

Geralmente ataca em viveiros e em casa de vegeta\u00e7\u00e3o, mas n\u00e3o costuma causar muita preocupa\u00e7\u00e3o. <\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Manchas isoladas ou em toda planta, com apar\u00eamcia de talco.<\/span><\/p>\n

Folhas com vis\u00edvel encanoamento.<\/span><\/p>\n

Estrangulamento e deforma\u00e7\u00e3o dos limbos mais novos.<\/span><\/p>\n

Morte dos rebentos foliares.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Pulceriza\u00e7\u00f5es quinzenais de 35 gramas de Benomil\/100 litros de \u00e1gua ou semanais de 250gramas de enxofre molh\u00e1vel\/100 litros de \u00e1gua.<\/span><\/p>\n

No campo, as medidaas de controle s\u00e3o dispensadas, uma vez que s\u00f3 s\u00e3o atacadas as folhas jovens de E. Citriodora.<\/span><\/p>\n<\/td><\/tr>

\n

 Ferrugem de eucalipto<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

Puccinia psidii<\/span><\/p>\n<\/td>

Ocorrem em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. <\/span><\/td>\n

 Min\u00fasculas pontua\u00e7\u00f5es verde claras ou vermelho amareladas, com posterior desenvolvimento de ur\u00e9dias, seguidas de colora\u00e7\u00e3o amarelo-gema-de-ovo.<\/span><\/p>\n

Raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severiade brota\u00e7\u00f5es novas ap\u00f3s o corte raso.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Evitas plantios de esp\u00e9cies suscet\u00edveis \u00e0 doen\u00e7a.<\/span><\/p>\n

Pulveriza\u00e7\u00f5es semanais com fungicidas.<\/span><\/p>\n

Sele\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies, proced\u00eancias de clones ausentes de doen\u00e7a e que precicemente atiginssem o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida.<\/span><\/p>\n<\/td><\/tr>

\n

 Cancro<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

Cryphonectria cubebsis<\/span><\/p>\n<\/td>

 Geralmente ocorre em regi\u00f5es com temperatura maior que 23<\/span>o<\/span><\/sup>C e precipita\u00e7\u00e3o anual maior ou igual a 1.200 mm, sendo uma doen\u00e7a t\u00edpica de regi\u00f5es tropicais. <\/span><\/td>\n

Mortes espor\u00e1dicas e les\u00f5es basais em plantas jovens.<\/span><\/p>\n

As plantas respondem \u00e0 doen\u00e7a formando uma nova casca, resistente, abaixo da infectada (sapatas). A casca se desgarra do tronco sob a forma de tiras.<\/span><\/p>\n

Cancro t\u00edpico, que se caracteriza por uma les\u00e3o margeada por calos, resultando em les\u00e3o profunda, matando o c\u00e2mbio. <\/span><\/p>\n

Quebra das \u00e1rvores pelo vento \u00e0 altura das les\u00f5es.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

 Na resist\u00eancia interproced\u00eancia, o reflorestamento deve ser feito com proced\u00eancias moderadamente ou altamente resistentes. Na resist\u00eancia intraproced\u00eancia, s\u00e3o feitas planta\u00e7\u00f5es adultas pesadamente infectadas de modo natural.<\/span><\/p>\n

Recomenda-se a utiliza\u00e7\u00e3o do maior n\u00famero de clones poss\u00edveis nas planta\u00e7\u00f5es clonais, evitando estreitas demasiadamente a base gen\u00e9tica.<\/span><\/p>\n<\/td><\/tr>

\n

 Fungo: <\/span><\/p>\n

Corticum salmonicolor<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

 Ocorre em ambientes com precipita\u00e7\u00e3o anual de 1200 a 1500 mm.<\/span><\/p>\n

Araca plantas fisiologicamente debilitadas e que se encontram inadaptadas ecologicamente.<\/span><\/p>\n<\/td>

\n

Forma\u00e7ao de um denso mic\u00e9lio cor-de-rosa, que representa a sintomatologia t\u00edpica da doen\u00e7a.<\/span><\/p>\n

Os \u00f3rg\u00e3os atacados se ressecam e perdem a sintomatologia caracter\u00edstica da doen\u00e7a, resultando em \u00e1reas necorsadas, escuras e com calos. <\/span><\/p>\n<\/td>

\n

 Calda bordaleza.<\/span><\/p>\n

Utiliza\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies resistentes \u00e0 doen\u00e7a E. Deglupta e E. torrealiana<\/span><\/p>\n<\/td><\/tr>

\n

Estromas negros<\/span><\/p>\n

Fungo:<\/span><\/p>\n

Hypoxylon mummularium<\/span><\/p>\n

Hypoxylon stygium<\/span><\/p>\n<\/td>

Interferem negativamente na qualidade da celulose produzida, isenta de sujeira, pois os constituintes qu\u00edmicos do processo Kraft n\u00e3o conseguem dissolver os est\u00f4matos negros.<\/span><\/td>\u00c9 caracterizado pela presen\u00e7a de estromas negors em crostas irregularmente el\u00edticas, de marrons a negras, superf\u00edcies rugosas.<\/span><\/td>Ap\u00f3s o abate das \u00e1rvores, consumir a mat\u00e9ria-prima o mais r\u00e1pido. o local de estocagem dever\u00e1 ser bem drenado, limpo e capinado, e a estocagem, no m\u00e1ximo de 2 meses. Manejar o p\u00e1tio de forma que se utilize a madeira com no m\u00e1ximo 3 meses de estocagem. Limpar o p\u00e1to de forma a diminuir a quantidade de in\u00f3culos iniciais de fungo.<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n

Outra doen\u00e7a bi\u00f3tica do eucalipto \u00e9 a mancha da folha, a qual apresenta as seguintes caracter\u00edsticas conforme o fungo que a ataca:<\/p>\n\n\n\n

Culindrocladium sp. e Coniella fragarie: inicialmente apresentam col\u00f4nias esverdeadas e, posteriormente, azuladas. Ocorrem em clima tropical em \u00e9pocas chuvosas, atacando principalmente as esp\u00e9cies E. dunnii, E. grandis, E. Saligna. Provoca perdas da fotoss\u00edntese (local transparente).<\/p>\n\n\n\n

Phaeoseptoria eucalypti: inicialmente ocorrem manchas marrom arroxeadadas agrupadadas por todo limbo; posteriormente salpiques negros pela folha, at\u00e9 que esta fique completamente necrosada. O controle \u00e9 realizado com pulveriza\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas com Mancozeb.<\/p>\n\n\n\n

Aulographina eucalypti: ocorrem manchas de marrons a pretas circularescori\u00e1ceas, pontua\u00e7\u00f5es negras e calosidade. Ocorre em regi\u00f5es quentes, atacando principalmente as esp\u00e9cies E. saligna, E. globulus, E. viminalis. N\u00e3o h\u00e1 controle.<\/p>\n\n\n\n

Altenaria tenuissima: inicialmente manchas marrons avermelhadas e irregularmente circulares, contornadas por halo marrom vermelho, no centro amarelo claro, ocorrendo de 1 a 20 manchas por folha. Ocorre em regi\u00f5es quentes, atacando principalmente as esp\u00e9cies E. alba, E. grandis, E. globulus. O controle \u00e9 realizado atrav\u00e9s de adequado suprimento de macro e micronutrientes e pulveriza\u00e7\u00e3o com Mancozeb.<\/p>\n\n\n\n

Trimmatostroma excentricum: manchas marrons escuras, cori\u00e1ceas e v\u00e1rias por folha. Em E. Citriodora.<\/p>\n\n\n\n

Micosphaerella sp: manchas marrons claras, cori\u00e1ceas e salpicadas de negro, no viveiro e em campo, irregularmente circulares. E. grandis, E. camadulensis.<\/p>\n\n\n\n

Cercospora sp: ocorre em mudas passadas, maduras, manchas retangulares e irregulares. E. grandis, E. dunnii.<\/p>\n\n\n\n

Exig\u00eancias e Toler\u00e2ncia das Esp\u00e9cies mais recomendadas para plantios nos estados do Paran\u00e1 e de Santa Catarina<\/strong><\/p>\n\n\n\n

 Fatores<\/strong><\/span><\/td> E.dunnii<\/strong><\/span><\/td> E.viminalis<\/strong><\/span><\/td> E.grandis<\/strong><\/span><\/td> E.saligna<\/strong><\/span><\/td><\/tr>
 Solos<\/span><\/td> \u00damidos e f\u00e9rteis<\/span><\/td> \u00damidos, bem drenados<\/span><\/td> Profundos e bem drenados<\/span><\/td> F\u00e9rteis, \u00famidos mas bem drenados.<\/span><\/td><\/tr>
 Geadas<\/span><\/td> Tolerante, suscept\u00edvel a geadas tardis.<\/span><\/td> Tolerante<\/span><\/td> M\u00e9dia toler\u00e2ncia a geadas severas<\/span><\/td> M\u00e9dia toler\u00e2ncia a geadas severas.<\/span><\/td><\/tr>
 Defici\u00eancia h\u00eddrica<\/span><\/td> Baixa toler\u00e2ncia<\/span><\/td> Baixa toler\u00e2ncia<\/span><\/td> Baixa toler\u00e2ncia <\/span><\/td> Baixa toler\u00e2ncia<\/span><\/td><\/tr>
 Capacidade de rebrota<\/span><\/td> Boa<\/span><\/td> Boa<\/span><\/td> Reduzida ante defici\u00eancia h\u00eddrica<\/span><\/td> Alta<\/span><\/td><\/tr>
 Crescimento <\/span><\/td> Bom<\/span><\/td> Bom<\/span><\/td> Supera as demais esp\u00e9cies<\/span><\/td> Bom<\/span><\/td><\/tr>
 Locais recomendados<\/span><\/td> Altitude entre 500 metros at\u00e9 1000 metros<\/span><\/td> Altitudes entre 650 e 1100m<\/span><\/td> Partes superiores do terreno<\/span><\/td> Partes superiores do terreno<\/span><\/td><\/tr>
 Proced\u00eancias indicadas*<\/span><\/td>\n

 Tel\u00eamaco Borba -PR<\/span><\/p>\n

 Canela – RS<\/span><\/p>\n<\/td>

 Canela – RS<\/span><\/td> Tel\u00eamaco Borba – PR<\/span><\/td> Tel\u00eamaco Borba – PR<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n

*para plantios no centro sul do Paran\u00e1 e Planalto Catarinense.<\/p>\n\n\n\n

Considera\u00e7\u00f5es sobre o Cultivo dos Eucaliptos nos estados do Paran\u00e1 e de Santa Catarina <\/strong><\/p>\n\n\n\n

No sul do Brasil, o cultivo do eucalipto enfrenta problemas com o inverno e as geadas severas. O uso de material gen\u00e9tico adequado \u00e9 fundamental, priorizando esp\u00e9cies e proced\u00eancias, que, entre outras caracter\u00edsticas desej\u00e1veis, sejam tolerantes ao frio e com boa capacidade de rebrota, o que possibilita a regenera\u00e7\u00e3o dos talh\u00f5es na eventualidade de ocorr\u00eancia de geadas severas.<\/p>\n\n\n\n

Para a regi\u00e3o centro sul do Estado do Paran\u00e1 e em Santa Catarina (regi\u00e3o do planalto catarinense), segundo o Zoneamento Ecol\u00f3gico para Plantios Florestais, as esp\u00e9cies recomendadas s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n

 Observa\u00e7\u00f5es <\/strong><\/span><\/td> Esp\u00e9cie <\/strong><\/span><\/td> Usos<\/strong><\/span><\/td><\/tr>
 Mais recomendadas para regi\u00f5es com invernos rigorosos <\/span><\/td> E. viminalis <\/span><\/td> Madeira para serraria, lamina\u00e7\u00e3o,constru\u00e7\u00f5es, caixotaria, escoras.<\/span><\/td><\/tr>
 <\/span><\/td> E. dunnii<\/span><\/td> Madeira para serraria e lamina\u00e7\u00e3o, papel (mais restrito; estudos mais apurados em andamento).<\/span><\/td><\/tr>
 Recomenda\u00e7\u00e3o de cuidados extras em regi\u00f5es de invernos severos<\/span><\/td> E.saligna<\/span><\/td> Madeira para lamina\u00e7\u00e3o, m\u00f3veis, estruturas, caixotarias, papel e celulose.<\/span><\/td><\/tr>
 <\/span><\/td> E.grandis <\/span><\/td> Madeira para constru\u00e7\u00f5es, lamina\u00e7\u00e3o e serraria. Principal fonte de mat\u00e9ria-prima para celulose e papel em S\u00e3o Paulo.<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n

Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"