{"id":1955,"date":"2009-04-01T13:59:59","date_gmt":"2009-04-01T13:59:59","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:02:06","modified_gmt":"2021-07-10T23:02:06","slug":"silvicultura_do_eucalipto_eucalyptus_spp","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/silvicultura\/silvicultura_do_eucalipto_eucalyptus_spp.html","title":{"rendered":"Silvicultura do Eucalipto (Eucalyptus spp.)"},"content":{"rendered":"\n
O eucalipto \u00e9 uma planta origin\u00e1ria da Austr\u00e1lia, onde existem mais de 600 esp\u00e9cies. A partir do in\u00edcio deste s\u00e9culo, o eucalipto teve seu plantio intensificado no Brasil, sendo usado durante algum tempo nas ferrovias, como dormentes e lenha para as maria-fuma\u00e7as e mais tarde como poste para eletrifica\u00e7\u00e3o das linhas.<\/p>\n\n\n\n
No final dos anos 20, as sider\u00fargicas mineiras come\u00e7aram a aproveitar a madeira do eucalipto, tranformando-o em carv\u00e3o vegetal utilizado no processo de fabrica\u00e7\u00e3o de ferro-gusa. A partir da\u00ed, novas aplica\u00e7\u00f5es foram desenvolvidas. Hoje encontra-se muito disseminado, desde o n\u00edvel do mar at\u00e9 2.000 metros de altitude, em solos extremamente pobres, em solos ricos, secos e alagados.<\/p>\n\n\n\n
Atualmente, do eucalipto, tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se \u00f3leos essenciais empregados em produtos de limpeza e aliment\u00edcios, em perfumes e at\u00e9 em rem\u00e9dios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, t\u00e1buas para embalagens e m\u00f3veis. Sua fibra \u00e9 utilizada como mat\u00e9ria-prima para a fabrica\u00e7\u00e3o de papel e celulose.<\/p>\n\n\n\n
Produ\u00e7\u00e3o de Mudas<\/strong><\/p>\n\n\n\n A produ\u00e7\u00e3o de mudas pode ser de duas maneiras: sexuada (com o uso de sementes) ou assexuada (por propaga\u00e7\u00e3o vegetativa).<\/p>\n\n\n\n Quando sexuada, deve-se considerar a disponibilidade de semente e de recipiente. A semente pode ser obtida de \u00e1rvores existentes na regi\u00e3o ou compradas em locais especializados e os recipientes devem ser sacos pl\u00e1sticos, apropriados ou comuns, previamente furados. Para a implanta\u00e7\u00e3o de reflorestamento de eucalipto, \u00e9 muito importante a escolha da esp\u00e9cie que se adapte ao local e aos objetivos pretendidos, como por exemplo:<\/p>\n\n\n\n Para lenha e carv\u00e3o<\/strong>: esp\u00e9cies que d\u00eaem grande quantidade de lenha em prazo curto (E. grandis, E. urophylla, E. torilliana)<\/p>\n\n\n\n Para papel e celulose<\/strong>: esp\u00e9cies que apresentem cerne branco e macio (E grandis, E saligna, E urophylla)<\/p>\n\n\n\n Para postes, moir\u00f5es, dormentes e estacas<\/strong>: esp\u00e9cies com cerne duro (para resistir ao tempo), (E citriodora, E robusta, E globulus)<\/p>\n\n\n\n Para serrarias<\/strong>: esp\u00e9cies de madeira firme, em que n\u00e3o ocorram rachaduras (E dunnii, E viminalis, E grandis)<\/p>\n\n\n\n Plantio<\/strong><\/p>\n\n\n\n \u00c9 necess\u00e1ria a ado\u00e7\u00e3o de um conjunto de medidas silviculturais, como, por exemplo, a \u00e9poca do plantio (primavera ou in\u00edcio do ver\u00e3o, conforme a esp\u00e9cie), preparo do solo, aduba\u00e7\u00e3o (fertiliza\u00e7\u00e3o mineral em doses apropriadas) e tratos culturais destinados a favorecer o crescimento inicial das plantas em campo.<\/p>\n\n\n\n Tomando-se como exemplo o preparo para fins de cultivo de eucalipto, este tem apresentado uma ampla evolu\u00e7\u00e3o nos \u00faltimos anos, passando desde o preparo mais esmerado at\u00e9 o cultivo m\u00ednimo, muito difundido e utilizado atualmente no setor florestal. Logicamente que, quando se generaliza o uso do equipamento ou o grau de mecaniza\u00e7\u00e3o sem se levar em conta todas as vari\u00e1veis e peculiaridades de cada solo, clima e topografia, a probabilidade de disp\u00eandio de dinheiro sem necessidade e a degrada\u00e7\u00e3o do solo s\u00e3o praticamente inevit\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n As esp\u00e9cies de Eucalyptus s\u00e3o altamente sens\u00edveis \u00e0 competi\u00e7\u00e3o de ervas daninhas (at\u00e9 aproximadamente de 1 a 1 ano e meio) e tamb\u00e9m ao ataques de formigas (normalmente n\u00e3o suportam 3 ataques consecutivos).<\/p>\n\n\n\n Preparo do terreno<\/strong><\/p>\n\n\n\n O preparo do terreno est\u00e1 relacionado com as caracter\u00edsticas da \u00e1rea onde ser\u00e1 realizado o plantio. O preparo do solo para o plantio deve ser feito de maneira a propiciar maior disponibilidade de \u00e1gua para a cultura, visto que o regime h\u00eddrico do solo \u00e9 um fator essencial para o crescimento da maioria das esp\u00e9cies de eucalipo.<\/p>\n\n\n\n Geralmente as opera\u00e7\u00f5es s\u00e3o realizadas na seguinte ordem:<\/p>\n\n\n\n As t\u00e9cnicas de cultivo m\u00ednimo e plantio consorciado t\u00eam sido adotadas por muitas empresas a fim de diminuir os danos ambientais.<\/p>\n\n\n\n Espa\u00e7amento<\/strong><\/p>\n\n\n\n Visando a produ\u00e7\u00e3o de madeira para lamina\u00e7\u00e3o, serraria e fina para papel e celulose, geralmente s\u00e3o utilizados os espa\u00e7amentos de 3,0 x 2,5 (1.333 \u00e1rvores\/ha) ou 3,0 x 2,0 (1.666 \u00e1rvores\/ha).<\/p>\n\n\n\n Com o advento dos plantios clonais, as empresas de celulose passaram a adotar espa\u00e7amentos mais largos (como o de 3 m x 3 m), que suprem o maior espa\u00e7o aos gen\u00f3tipos id\u00eanticos.<\/p>\n\n\n\n Na mecaniza\u00e7\u00e3o e nas atividades de colheita, o aumento do espa\u00e7amento torna-se uma necessidade visando condi\u00e7\u00f5es mais adequadas \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de indiv\u00edduos com maiores dimens\u00f5es, que levam a uma maior produtividade dos equipamentos.<\/p>\n\n\n\n M\u00e9todos de Plantio<\/strong><\/p>\n\n\n\n O plantio pode ser realizado atrav\u00e9s de dois m\u00e9todos:<\/p>\n\n\n\n Tratos Culturais<\/strong><\/p>\n\n\n\n Limpeza<\/strong><\/p>\n\n\n\n A limpeza \u00e9 realizada at\u00e9 que as plantas atinjam um porte suficiente para dominar a vegeta\u00e7\u00e3o invasora e geralmente s\u00e3o feitas atrav\u00e9s de tr\u00eas m\u00e9todos principais:<\/p>\n\n\n\n Combate \u00e0s formigas<\/strong><\/p>\n\n\n\n A preven\u00e7\u00e3o ao ataque das formigas cortadeiras deve ser realizada constantemente, atrav\u00e9s da vigil\u00e2ncia e do combate na fase de preparo do solo, na qual a localiza\u00e7\u00e3o e o pr\u00f3prio combate s\u00e3o facilitados.<\/p>\n\n\n\n As esp\u00e9cies mais comuns na regi\u00e3o Sul s\u00e3o as dos g\u00eaneros Atta e Acromyrmex, geralmente combatidas com iscas granuladas distribu\u00eddas nos caminhos e olheiros.<\/p>\n\n\n\n Replantio<\/strong><\/p>\n\n\n\n O replantio dever\u00e1 ser realizado num per\u00edodo de 30 dias ap\u00f3s o plantio, quando a sobreviv\u00eancia deste \u00e9 inferior a 90%.<\/p>\n\n\n\n Tratos Silviculturais<\/strong><\/p>\n\n\n\n Poda ou Desrama<\/strong><\/p>\n\n\n\n Esta opera\u00e7\u00e3o visa melhorar a qualidade da madeira pela obten\u00e7\u00e3o de toras desprovidas de n\u00f3s. O controle do crescimento dos galhos, bem como sua elimina\u00e7\u00e3o, \u00e9 uma pr\u00e1tica aplicada \u00e0s principais esp\u00e9cies de madeira. Os n\u00f3s de galhos vivos causam menores preju\u00edzos que os deixados por galhos mortos. Estes constituem s\u00e9rios defeitos na madeira serrada.<\/p>\n\n\n\n Ocasionalmente, as \u00e1rvores tamb\u00e9m s\u00e3o podadas para prevenir a ocorr\u00eancia de inc\u00eandios florestais e para favorecer acesso aos povoamentos, durante as opera\u00e7\u00f5es de desbastes, invent\u00e1rio e combate \u00e0 formiga.<\/p>\n\n\n\n S\u00e3o dois os tipos de desrama:<\/p>\n\n\n\n Desbaste<\/strong><\/p>\n\n\n\n Os desbastes s\u00e3o cortes parciais realizados em povoamentos imaturos, com o objetivo de estimular o crescimento das \u00e1rvores remanescentes e aumentar a produ\u00e7\u00e3o da madeira utiliz\u00e1vel. Nesta opera\u00e7\u00e3o, removem-se as \u00e1rvores excedentes, para que se possa concentrar o potencial produtivo do povoamento num n\u00famero limitado de \u00e1rvores selecionadas.<\/p>\n\n\n\n Para determinar a interven\u00e7\u00e3o, \u00e9 preciso conhecer-se o incremento m\u00e9dio anual e corrente da floresta. Quando o incremento do ano passar a ser menor que o m\u00e9dio at\u00e9 a idade correspondente \u00e0 ultima medi\u00e7\u00e3o, tendendo portanto a baixar a m\u00e9dia geral da produ\u00e7\u00e3o da floresta, este seria o ano para a sua interven\u00e7\u00e3o. Esta an\u00e1lise \u00e9 poss\u00edvel mediante a realiza\u00e7\u00e3o de invent\u00e1rios cont\u00ednuos.<\/p>\n\n\n\n Nos desbastes, as vantagens em consequ\u00eancia da competi\u00e7\u00e3o devem ser, pelo menos em parte, preservadas. Assim, num programa de desbaste, para rota\u00e7\u00f5es relativamente longas, o n\u00famero de \u00e1rvores deve ser reduzido gradativamente, por\u00e9m a uma taxa substancialmente mais r\u00e1pida do que seria em condi\u00e7\u00f5es naturais.<\/p>\n\n\n\n A sele\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores a serem desbastadas \u00e9 caracterizada da seguinte forma:<\/p>\n\n\n\n O principal efeito favor\u00e1vel do desbaste \u00e9 estimular o crescimento em di\u00e2metro das \u00e1rvores remanescentes.<\/p>\n\n\n\n A varia\u00e7\u00e3o no di\u00e2metro das \u00e1rvores induzidas pelos desbastes \u00e9 muito ampla. Desbastes leves podem n\u00e3o causar efeito algum sobre o crescimento, embora seja poss\u00edvel, em raz\u00e3o dos desbastes pesados, conseguir uma produ\u00e7\u00e3o constitu\u00edda de \u00e1rvores com o dobro do di\u00e2metro que, durante o mesmo tempo, elas teriam sem desbastes.<\/p>\n\n\n\n Os desbastes tamb\u00e9m tendem a desacelerar a desrama natural e a estimular o crescimento dos galhos. A \u00fanica vantagem disso \u00e9 que os galhos permanecem vivos por mais tempo e, desse modo, reduz-se o n\u00famero de n\u00f3s soltos na madeira.<\/p>\n\n\n\n M\u00e9todos de desbaste<\/strong><\/p>\n\n\n\n Explora\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Idade de corte<\/strong><\/p>\n\n\n\n A condu\u00e7\u00e3o dos talh\u00f5es de eucalipto geralmente \u00e9 realizada para corte aos 7, 14, e 21 anos. S\u00e3o 3 ciclos de corte para uma mesma muda original. De acordo com a regi\u00e3o e o tipo de solo, o ciclo de corte poder\u00e1 ser menor (a cada 5 ou 6 anos). Tudo est\u00e1 ligado ao objetivo da planta\u00e7\u00e3o de eucalipto (lenha, carv\u00e3o, celulose, mour\u00f5es, poste, madeira de constru\u00e7\u00e3o ou serraria).<\/p>\n\n\n\n Limpeza da \u00e1rea para corte<\/strong><\/p>\n\n\n\n Quando o povoamento de eucalipto de um talh\u00e3o atinge a idade para o primeiro corte, deve-se efetuar a limpeza do local. A elimina\u00e7\u00e3o do mato ralo e da capoeira existentes na \u00e1rea do eucalipto facilita os trabalhos de corte e retirada de madeira. Depois da limpeza da \u00e1rea, mas antes de se efetuar o corte das \u00e1rvores, deve-se proceder uma vistoria para controle das formigas, pois estas s\u00e3o muito danosas e impedem a rebrota das cepas de eucalipto.<\/p>\n\n\n\n Capacidade de rebrota das cepas de eucalipto<\/strong><\/p>\n\n\n\n A rebrota do eucalipto \u00e9 vari\u00e1vel conforme a esp\u00e9cie. As esp\u00e9cies E. saligna, E. urophylla, E. citriodora apresentam boa rebrota; j\u00e1 as esp\u00e9cies E. grandis e E. pilularis apresentam m\u00e1 brota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n \u00c9poca de corte<\/strong><\/p>\n\n\n\n A capacidade de rebrota das cepas de eucalipto varia conforme a \u00e9poca. Geralmente a sobreviv\u00eancia dos brotos \u00e9 maior quando se cortam as \u00e1rvores na \u00e9poca chuvosa (primavera).<\/p>\n\n\n\n Altura de Corte<\/strong><\/p>\n\n\n\n A altura de corte em rela\u00e7\u00e3o ao terreno define a percentagem de sobreviv\u00eancia das brota\u00e7\u00f5es. Deve-se cortar bem pr\u00f3ximo do solo, deixando-se o m\u00ednimo de madeira na cepa da \u00e1rvore. O corte dever\u00e1 ser chanfrado ou em bisel. As esp\u00e9cies com boa brota\u00e7\u00e3o devem ser cortadas a uma altura m\u00e9dia de 5 cm acima do solo. As esp\u00e9cies com baixa capacidade de rebrota dever\u00e3o ser cortadas a uma altura de 10 a 15 cm da superf\u00edcie do solo. Poder\u00e1 ser feito a machado ou com motosserra.<\/p>\n\n\n\n Di\u00e2metro das cepas<\/strong><\/p>\n\n\n\n O vigor das brota\u00e7\u00f5es do eucalipto est\u00e1 ligado com o di\u00e2metro das cepas. O n\u00famero de brotos aumenta a medida que o di\u00e2metro das cepas aumenta.<\/p>\n\n\n\n Manejo da Brota\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Limpeza das Cepas <\/strong><\/p>\n\n\n\n Consiste em limpar-se ao redor das cepas de eucalipto, retirando-se a galhada, folhas, cascas, evitando o abafamento da brota\u00e7\u00e3o. Deve-se evitar que a madeira cortada seja empilhada sobre as cepas. A entrada de caminh\u00e3o para retirada da madeira pode prejudicar as brota\u00e7\u00f5es. N\u00e3o deve ser utilizado o fogo para limpeza da \u00e1rea, pois este \u00e9 inimigo das brota\u00e7\u00f5es do eucalipto.<\/p>\n\n\n\n Gradagens<\/strong><\/p>\n\n\n\n O eucalipto \u00e9 exigente em solo bem preparado. Por isso, nas \u00e1reas de eucalipto em brota\u00e7\u00e3o devem ser realizadas gradagens entre as ruas de cepas. O uso da grade de discos elimina as ervas daninhas e poda as ra\u00edzes das cepas, aumentando-lhes o vigor.<\/p>\n\n\n\n Desbrota das cepas<\/strong><\/p>\n\n\n\n Quando os brotos apresentarem de 2,5 a 3 m de altura, ou seja, ap\u00f3s 10 a 12 meses do corte das \u00e1rvores, efetua-se a desbrota.<\/p>\n\n\n\n Isso deve ser feito no per\u00edodo quente e chuvoso, para garantir o crescimento da brota\u00e7\u00e3o. Conforme o tamanho da cepa, deixa-se a seguinte quantidade de brotos:<\/p>\n\n\n\n Aduba\u00e7\u00e3o para brota\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n Na v\u00e9spera do corte das \u00e1rvores, aplica-se de 100 a 150 gramas de fertilizantes por cepa, da f\u00f3rmula 10:30:10. A aplica\u00e7\u00e3o \u00e9 feita nas entrelinhas do eucalipto, em sulco ou a lan\u00e7o. As cepas tem melhor brota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Interplantio<\/strong><\/p>\n\n\n\n Consiste no plantio de mudas ao lado do tronco de eucalipto que n\u00e3o tenha brota\u00e7\u00e3o. Por isso, de 2 a 3 meses ap\u00f3s o corte das \u00e1vores, efetua-se um levantamento das cepas n\u00e3o brotadas. Identifica-se os locais para o plantio.<\/p>\n\n\n\n Plantam-se mudas bem desenvolvidas com 6 a 8 meses de idade, especialmente produzidas no viveiro. Deve-se abrir covas bem grandes, durante a esta\u00e7\u00e3o chuvosa, ao lado das cepas mortas. O ideal \u00e9 efetuar aduba\u00e7\u00e3o de cova, a base de 150 gramas da f\u00f3rmula 10:30:10.<\/p>\n\n\n\n Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Doe<\/strong><\/span>n\u00e7as<\/strong><\/span><\/td> Causa<\/strong><\/span><\/td> A\u00e7\u00e3o na planta<\/strong><\/span><\/td> Controle<\/strong><\/span><\/td><\/tr> Escaldadura do Caule<\/span><\/td> A insola\u00e7\u00e3o do per\u00edodo da tarde incide na areia e atinge, por reflex\u00e3o, por\u00e7\u00f5es basais no tronco, danificando as \u00e1rvores pelo efeito provocado por temperaturas excessivamente elevadas.<\/span><\/td> A maioria das \u00e1rvores afetadas permanece viva e reage a essas les\u00f5es por calejamento, formando cancros t\u00edpicos. A \u00e1rea danificada \u00e9 invadida por parasitas frcos que aumentam a les\u00e3o.<\/span><\/td> Recobrir o solo ao redor do tronco com a vegeta\u00e7\u00e3o capinada; ou recomenda-se nestas \u00e1reas esp\u00e9cies que possuam casca espessa.<\/span><\/td><\/tr> Geada<\/span><\/td> Frio intenso com ocorr\u00eancia de geadas.<\/span><\/td> Queima da folhagem do ter\u00e7a bsal, ou ter\u00e7o basal-intermedi\u00e1rio ou de toda a copa.<\/span><\/td> Recomenda-se em \u00e1reas de ocorr\u00eancia de geada o plantio de esp\u00e9cies resistentes.<\/span><\/td><\/tr> Afogamentos do coleto<\/span><\/td> Plantios e tratos culturais mal conduzidos, ou enxurradas.<\/span><\/td> Aterramento de parte do caule das mudas ou plantas jovens. Em plantas tolerantes, ocorre hipertrofiamento na por\u00e7\u00e3o do caule aterrada e produ\u00e7\u00e3o de novas ra\u00edzes; em plantas intolerantes, as ra\u00edzes iniciais v\u00e3o morrendo, as plantas ficam debilitadas e h\u00e1 o aparecimento de les\u00f5es necr\u00f3ticas causadas por pet\u00f3genos fracos (Fusarium sp e Cylyndrocladium)<\/span><\/td> Plantios e tratos culturais bem feitos em \u00e1reas sujeitas a enxurradas; contru\u00e7\u00e3o de terra\u00e7os para conten\u00e7\u00e3o da \u00e1gua.<\/span><\/td><\/tr> Fitoxidade em mudas<\/span><\/td> Em viveiros e casas de vegeta\u00e7\u00e3o, a aplica\u00e7\u00e3o de adubos, denfensivos, acaricidas e inseticidas.<\/span><\/td> Necroses oi manchas amareladas e esbranqui\u00e7adas nas superf\u00edcies dos limbos.<\/span><\/td> Controle na aplica\u00e7\u00e3o de inseticidas, herbicidas, etc.<\/span><\/td><\/tr> Fogo<\/span><\/td> Temperaturas elevadas.<\/span><\/td> Tecidos da casca e c\u00e2mbio s\u00e3o mortos ou calcinados. Podem ocorrer cancros t\u00edpicos quando acontece a calcina\u00e7\u00e3o. Nas \u00e1rvores que n\u00e3o morrem, ocorrem a redu\u00e7\u00e3o no ritmo de crescimento.<\/span><\/td> Controle de inc\u00eandios florestais.<\/span><\/td><\/tr> Gomose<\/span><\/td> Resposta a uma agrss\u00e3o mac\u00eanica (estangulamento por cip\u00f3, dano por insetos, geada, fogo, seca e ventos, fatores edafoclim\u00e1ticos adversos).<\/span><\/td> Por trincas ocasionadas ou inchamento no tronco, h\u00e1 o escorrimento anormal de uma subst\u00e2ncia marrom.<\/span><\/td> O seu controle depende de uma prote\u00e7\u00e3o a agress\u00f5es mec\u00e2nicas.<\/span><\/td><\/tr> Pau-preto (gomose mais intesa)<\/span><\/td> Rea\u00e7\u00e3o da planta a fatores adversos do ambiente.<\/span><\/td> Gomose generalizada, colora\u00e7\u00e3o perta da superf\u00edcie da casca de \u00e1rvores adultas, resultante da exsuda\u00e7\u00e3o de goma de va\u00b4rios pontos do tronco. N\u00e3o causam a morte.<\/span><\/td> Evitado como plantio de plantas resistentes a fatores adversos.<\/span><\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>\n\n\n\n