{"id":1884,"date":"2009-03-26T15:01:38","date_gmt":"2009-03-26T15:01:38","guid":{"rendered":""},"modified":"2021-07-10T20:13:19","modified_gmt":"2021-07-10T23:13:19","slug":"os_animais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/florestal\/programas_e_projetos\/os_animais.html","title":{"rendered":"Os Animais"},"content":{"rendered":"\n
\"q\"\/<\/figure>\n\n\n\n
<\/div>\n\n\n\n

Quando os pinh\u00f5es amadurecem, a fartura de alimento altera toda a vida na mata, pois s\u00e3o muitos os animais que se alimentam desta semente, entre os quais podemos citar: ouri\u00e7os, pacas, esquilos, gralhas, ratos, entre outros. Cada um destes animais deixa alguns vest\u00edgios que s\u00e3o peculiares para a diferencia\u00e7\u00e3o entre eles. A gralha-azul, por exemplo, que utiliza a arauc\u00e1ria para fazer seu ninho, esconde seu alimento no oco dessas \u00e1rvores. J\u00e1 o macaco bugio e o ouri\u00e7o s\u00e3o dotados de uma curiosa habilidade: s\u00e3o capazes de debulhar cuidadosamente as pinhas que guardam os pinh\u00f5es. O que sobra \u00e9 aproveitado por besouros, formigas e uma infinidade de insetos.(http:\/\/sites.uol.com.br\/mpcatell\/outros\/fruto.html)<\/p>\n\n\n\n

Segundo MULLER(1), o ouri\u00e7o, fam\u00edlia Erethizontidae, G\u00eanero Coendu, pega o pinh\u00e3o com as duas patas dianteiras e come\u00e7a a danificar o pinh\u00e3o no sentido longitudinal. O sinal de roedura nos pinh\u00f5es \u00e9 quase impercept\u00edvel, estando aqui a principal diferen\u00e7a entre os outros roedores observados. O ouri\u00e7o se alimenta do pinh\u00e3o por partes, e quando consegue retirar o endosperma inteiro, abandona a casca e devora o endosperma. A principal caracter\u00edstica para identifica\u00e7\u00e3o dos pinh\u00f5es danificados por ouri\u00e7os \u00e9 uma abertura longitudinal, por onde \u00e1 retirado o endosperma.<\/p>\n\n\n\n

O mesmo pesquisador afirmar que as pacas, fam\u00edlia Cuniculidae, Esp\u00e9cie Agouti paca L., estra\u00e7alham o pinh\u00e3o, dificultando a distin\u00e7\u00e3o dos outros danos. O estra\u00e7alhamento da casca do pinh\u00e3o \u00e9 uma caracter\u00edstica que pode ser determinante para se chegar a tal animal. As pacas atacam o pinh\u00e3o apoiando-se sobre o mesmo, segurando-o entre suas patas dianteiras, alimentando-se por partes.<\/p>\n\n\n\n

Outro animal que se alimenta do pinh\u00e3o, segundo MULLER (1), \u00e9 o esquilo, Fam\u00edlia Sciuridae, Esp\u00e9cie Sciurus ingrami (Thomas), roe totalmente a parte abaxial dos pinh\u00f5es, danificando ainda um pouco da casca para a retirada do endosperma e devora-lo inteiramente. Atacam os pinh\u00f5es na pinha, na pr\u00f3pria \u00e1rvore, mas tamb\u00e9m descem para o solo para depois devor\u00e1-los. Este ataque \u00e9 muito f\u00e1cil de ser identificado pela caracter\u00edstica marcante da aus\u00eancia da parte abaxial dos pinh\u00f5es encontrados como res\u00edduos.<\/p>\n\n\n\n

MULLER(1) percebeu em suas as observa\u00e7\u00f5es que as gralhas, Fam\u00edlia Corvidae, Esp\u00e9cie Cyanocorax coeruleus e Gralha do Mato \u2013 Fam\u00edlia Corvidae, Esp\u00e9cie Cyanocorax chrysops, seguram o pinh\u00e3o com os p\u00e9s e d\u00e3o poderosas bicadas at\u00e9 conseguirem abrir um orif\u00edcio por onde v\u00e3o retirar o endosperma aos peda\u00e7os. Foi observado que a Gralha-Azul t\u00eam o h\u00e1bito de se alimentar dos mesmos, longe do local de coleta. Foi observado tamb\u00e9m, que as gralhas t\u00eam prefer\u00eancia por locais altos da floresta, e sempre que poss\u00edvel, retiram os pinh\u00f5es ainda da pinha. Muitas vezes ocorre que no momento em que a gralha bica a pinha para retirar o pinh\u00e3o, a mesma se desprende e acaba caindo no solo. As gralhas dificilmente descem at\u00e9 o ch\u00e3o para apanhar os pinh\u00f5es, por\u00e9m, quando j\u00e1 est\u00e3o se alimentando de um pinh\u00e3o e o mesmo cai no solo, elas descem para busc\u00e1-lo. Esse fato \u00e9 poss\u00edvel, gra\u00e7as a excelente vis\u00e3o que elas possuem, onde mirram o alvo e chegam com precis\u00e3o at\u00e9 ele.<\/p>\n\n\n\n

Os ratos (G\u00eanero Rattus e outros n\u00e3o identificados) e camundongos atacam os pinh\u00f5es por partes e na regi\u00e3o axial dos mesmos, na regi\u00e3o inserida na pinha. Geralmente n\u00e3o acabam de consumi-lo e j\u00e1 o abandonam para come\u00e7ar a devorar outro. Al\u00e9m do sinal da roedura pode se notar tamb\u00e9m o ataque no sentido longitudinal dos mesmos. Observou-se tamb\u00e9m, que ao encontrar algum pinh\u00e3o, eles o levam para algum esconderijo para depois iniciar a preda\u00e7\u00e3o propriamente dita. <\/p>\n\n\n\n

Reda\u00e7\u00e3o Ambiente Brasil<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Outro animal que se alimenta do pinh\u00e3o \u00e9 o esquilo, roe totalmente a parte abaxial dos pinh\u00f5es, danificando ainda um pouco da casca para a retirada do endosperma e devora-lo inteiramente. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":1885,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1477],"tags":[1020,1165,383],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1884"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1884"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1884\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4362,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1884\/revisions\/4362"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1885"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1884"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1884"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1884"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}